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Com as visitas técnicas foi possível observar a existência Onde ̇ é a vazão mássica de combustível e é a
de equipamentos para o monitoramento e controle de potência elétrica do gerador.
A composição do sistema montado conta com dois outros fabricantes) para coleta e pré-processamento dos
medidores de vazão, modelo LSF45, dois termômetros sinais – SCD-Md.
resistivos PT-100 e um controlador PHI-ID da TechMeter
para conversão de sinais elétricos em medidas de vazão. A primeira arquitetura pesquisada, SCC-Mi, trabalha
Para a avaliação das grandezas elétricas foi utilizado o processando todas as informações em um único módulo
medidor SAGA 4500, modelo 1382-4B da Landys +Gryr e central. Nela os sinais são aquisitados, com exceção
o reigstro em software do mesmo fabricante. Os dados do daqueles referentes aos da análise de vibrações, pelo módulo
SAGA 4500 foram utilizados com os dados de vazão para o central. Além disso, utiliza-se uma rede local para gerenciar
cálculo do consumo específico e do rendimento da UDG. o fluxo de informação dos diversos dispositivos.
O rendimento do sistema foi calculado utilizando-se os É importante ressaltar o papel de três dispositivos nessa
valores das potências elétricas , das vazões mássicas ̇ , arquitetura, conforme a Figura 1 com D1, D2 e D3:
e o poder calorífico inferior PCI (kJ/kg) para cada mistura Dispositivo D1 – Módulo Computacional: esse
de combustível, com o uso da equação (2) [3 – 5]. dispositivo deve ser capaz de receber os sinais pré-
processados, e executar todos os algoritmos de
(2) monitoramento térmico da UDG. Para isso, esse
̇
dispositivo deve embarcar um sistema operacional
Os parâmetros de emissões de gases foram obtidos com o compatível com diversos periféricos e softwares como,
equipamento OPTIMA 7 da CONFOR que opera nos limites por exemplo, LabviewRM, máquina virtual JavaRM,
de 100 a 1100 °C de sua sonda termopar. compilador JavaRM, entre outros;
Com a utilização do OPTIMA 7 foi possível a aquisição Dispositivo D2 – Módulo de conversão AD: esse
dos seguintes gases no pleno de exaustão: oxigênio (O2), dispositivo deve ser usado para pré-processar os sinais
monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), advindos dos sensores, tendo, no mínimo, 25 canais de
Óxido nitroso (NO), Dióxido de nitrogênio (NO2), além da entrada. Nesse caso, a proposta é utilizar o que se tem
temperatura dos gases, da temperatura diferencial, da consolidado no contexto industrial, ou seja, poderia ser
temperatura do ar de combustão e da pressão diferencial. utilizado um mini programador lógico controlável – PLC
Esses dados foram comparados com os dados do fabricante com número suficiente de cartões de entrada analógica
do motor e com as normas de controle ambiental em para a quantidade de informação que se deseja coletar;
posterior análise. Dispositivo D3 – Módulo de rede: esse dispositivo deve
A análise de vibrações foram realizadas com o ser utilizado para se configurar uma rede local interna ao
posicionamento de 8 (oito) acelerômetros com bases sistema, com o objetivo de gerenciar o fluxo de
magnéticas AC102-1A nas partes não móveis (bloco do informações obtidas.
motor e carcaça do alternador) [9], utilização de um monitor
e analisador de vibrações NK880, além de software para Vale ressaltar que a aquisição da variável vibração deve
análise de dados SDAV e cabos para ICP o que viabilizou, ser feito por meio de um módulo de aquisição e
dessa forma, a medição dos níveis típicos e o espectro de processamento separado, chamado de NK880, ou seja, é
vibração em frequência natural do equipamento quando em considerado que tal variável está disponível adequadamente
operação no regime nominal. para o processamento pelo módulo computacional (D1).
A proposta dessa arquitetura é aliar a robustez de
dispositivos consolidados no meio industrial (PLC, bornes
III. MÓDULOS PARA AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE
relés, entre outros), com um sistema de processamento mais
DADOS
potente.
Para concretizar a ferramenta de monitoramento Entretanto, existem diversas dificuldades a serem
SISMMUDE foi necessária a realização de pesquisas as superadas, principalmente relacionadas ao módulo D2, tais
quais indicaram a arquitetura do sistema que melhor se como: Programação de drivers de interface entre os
enquadra no projeto. Dentre as arquiteturas pesquisadas, três softwares dedicados dos fabricantes industriais e o módulo
ganharam papel de destaque e foram analisadas, o que computacional (interface entre D2 e D1); Dependência de
possibilitou a seleção daquela mais qualificada. fabricantes industriais, no que tange: software, manutenção,
reposição de componentes entre outros (módulo D2);
C. Arquiteturas do Sistema de Aquisição e Processamento Compatibilização de variáveis com natureza diferentes:
de Dados pode gerar dificuldade na solução de possíveis problemas de
As arquiteturas analisadas foram: calibração dos equipamentos, aquisição e pré-processamento
Sistema computacional centralizado, utilizando módulos (módulo D2); Elevado custo dos dispositivos industriais:
industriais para coleta e pré-processamento dos sinais – aquisição de PLC, cartões analógicos, softwares dedicados,
SCC-Mi; entre outros (módulo D2).
Sistema computacional centralizado, utilizando módulos A possível perda de um desses dispositivos pode acarretar
da empresa National Instruments para coleta e pré- a parada do sistema de monitoramento, pois esta
processamento dos sinais – SCC-Mni; configuração centralizada gera uma dependência mútua
Sistema computacional descentralizado, utilizando entre os módulos.
módulos diversos (National Instruments, industriais e de
Figura 1. Arquitetura para Sistema de Computação Centralizado com módulos industriais para coleta e pré-processamento dos sinais – SCC-Mi.
A segunda arquitetura pesquisada, SCC-Mni, é muito danificação do sistema de monitoramento) com a redução de
semelhante à anterior, apresenta alguns pontos de vantagem, custos, manutenções, dependências de fabricantes, etc.
principalmente no que tange a não dependência de A terceira proposta de arquitetura, SCD-Md, é
fabricantes industriais específicos. apresentada na Figura 2. Nessa estrutura rompe-se em
Entretanto, as arquiteturas centralizadas sempre se definitivo com o modelo centralizado, assumindo-se que
enquadram no dilema que relaciona a fragilidade do sistema cada variável a ser monitorada é pré-processada por um
(por se atrelar os módulos e o fato de que a possível perda sistema independente de módulos.
de um destes pode acarretar na parada ou até mesmo,
Figura 2. Arquitetura para Sistema de Computação Descentralizado com módulos diversos fabricantes para a coleta e pré-processamento dos
sinais – SCC-Md.
Conforme mostrado na Figura 2, percebe-se a RaspBerry Pi modelo B versão 2 (RPi-2B): modelo
descentralização e a modularidade no processo de lançado em 2015, com melhorias no processador,
monitoramento é a solução mais viável e barata. Neste caso memória RAM e, aumento de terminais GPIO, em
cada variável terá um módulo específico para aquisição. comparação ao antecessor, modelo B+. Esse é um dos
Esta arquitetura apresenta diversas vantagens, dentre as modelos mais atuais disponibilizados comercialmente
quais podem ser citadas: Facilidade do processo de pela RaspBerry Pi Foundation e parceiros comerciais.
calibração do módulo: para cada módulo será estabelecido
um procedimento de calibração, de acordo com a variável a Um ponto importante a ressaltar são os terminais GPIO
ser medida pelo mesmo, o que reduz a possibilidade de erros (General Purpose Input/Output) destas plataformas. Os
grosseiros, facilitando, também, a manutenção; redução da terminais definidos como GPIO podem ser atribuídos como
influência de variáveis interferentes: as grandezas físicas são entrada ou saída de informação, sendo responsabilidade do
traduzidas para sinais elétricos. programador indicar o sentido do fluxo de dados no
Os agrupamentos de sinais com informação semelhante software. As placas da versão 1 (RPi-1A+ e RPi-1B+)
são, em geral, mais compatíveis do que agrupamentos de possuem 26 terminais GPIO, enquanto que o modelo RPi-
sinais características elétricas, ou seja, nível de tensão, 2B possui 40.
frequência, entre outras, muito díspares. O nível lógico de tensão nos terminais é definido como:
De fato, a compatibilização reduz a influência de Nível lógico alto: superior a 1,7 V até 3,3 V;
capacitâncias e indutâncias parasitas, geradas, em grande Nível lógico baixo: inferior a 1,7 V até 0 V.
parte, pela mescla de sinais elétricos díspares; aumento na
confiabilidade: o sistema pode ser programado para alertar a Porém, as plataformas RPi também possuem o nível de
supervisão central da perda de algum módulo de tensão de 5 V, para compatibilidade com outras plataformas
monitoramento, seja por algum surto elétrico ou outro e/ou periféricos. A capacidade de fornecimento de corrente
fortuito, e, mesmo assim, continuar o monitoramento das em cada terminal é baixa, em torno de 5 mA.
outras grandezas; redução de custos: a modularização Sabe-se que o modelo RPi-1B+ é totalmente compatível
conduz a uma redução de custos, pois uma possível perda ou com o modelo RPi2B, ou seja, softwares, bibliotecas,
troca de algum módulo representa um custo menor do que periféricos de expansão entre outros, desenvolvidos para o
no caso de um sistema centralizado. primeiro modelo podem ser utilizados no segundo. Esse fato
Por fim, tendo os prós e contras de cada arquitetura em é importante uma vez que o modelo RPi-1B+ está
mãos, aquela mais indicada foi a SCD-Md, por se enquadrar consolidado em diversas aplicações e contextos.
mais nos requisitos operacionais e por ser de baixo custo. Desde a primeira versão da plataforma, diversas outras
foram apresentadas pela Texas Instruments, dentre as quais
se destaca:
D. Plataformas Computacionais
BeagleBone xM (BBxM): modelo lançado em 2010,
Foram analisadas duas plataformas computacionais, as que, em relação ao modelo anterior, incorporou
quais usariam como quesito processamento de grande melhorias no processador, mais terminais de GPIO,
quantidade de dados. Estas foram: USB, conexão de vídeo S-video e DVI-D, entre outras.
RaspBerry Pi, da RaspBerry PI Foundation, que surgiu Além disso, incluiu funcionalidades específicas, tais
no mercado com intuito educacional; como: interface de câmera, e interface Ethernet;
BeagleBone, da Texas Instruments, desenvolvida como BeagleBone (BB): modelo lançado em 2011, com
uma forma de testar a aplicabilidade de um processador enfoque maior na interface de controle e comando.
de imagem de código aberto OMAP3530. Nessa plataforma foram incluídas: oito saídas de sinais
PWM, sete canais de conversão ADC, saída para quatro
A despeito da proposta inicial, a plataforma RaspBerry PI temporizadores, e grande quantidade de protocolos de
se mostrou adequada para uso em diversos cenários, pois comunicação serial;
apresenta razoável poder computacional e baixo custo. BeagleBone Black (BBB): modelo lançado em 2013,
Existem diversos modelos disponíveis comercialmente, incorporando melhorias sugeridas na versão anterior
dentre os quais podem ser citados: (BeagleBone). Nesta placa foi mantida a interface de
RaspBerry Pi modelo A+ versão1 (RPi-1A+): modelo comunicação serial, aumentou-se a velocidade de
lançado em 2014, sucessor do primeiro modelo lançado processamento e a memória RAM. Além disso, foi
pela RaspBerry em 2012, modelo A, apresentou incluído um conector padrão na placa para saída de
melhorias no consumo de energia e mudança da conexão vídeo, mini-HDMI, para saída no formato DVI-D.
do cartão SD para micro-SD e, aumento no número de
GPIO. Entretanto, esse modelo não apresenta a rede Alguns pontos foram determinantes na escolha e ressaltá-
Ethernet embarcado; los se faz necessário: A quantidade expressiva de terminais
RaspBerry Pi modelo B+ versão 1 (RPi-1B+): modelo GPIO apresentada pelos modelos BeagleBone. No caso dos
também lançado em 2014, como a opção mais avançada modelos BB e BBB, em que ambos possuem 66 terminais
da plataforma RaspBerry Pi. Incorporou diversas GPIO, todos os terminais GPIB podem ser utilizados para
melhorias em relação ao modelo B, dentre as quais:
interrupção, limitado ao máximo de oito terminais
aumento no número de portas USB, mudança da
simultâneos operando com interrupção; a quantidade de
conexão do cartão SD para mini-SD e, aumento no
conexões de interface serial apresentados pelos modelos
número de terminais GPIO;
BeagleBone, o que possibilita uma maior conexão de outros Tais condições impostas levaram à seleção de duas
dispositivos; o conversor AD dos modelos BB e BBB requer tecnologias: termopares e termorresistências (RTD –
sinais dentro da faixa de 0 a 1,8 V. Resistence Temperature Detectior).
Esse requisito gera a necessidade de um pré- Sendo os termopares transdutores simples e amplamente
processamento eletrônico dos sinais oriundos dos sensores, utilizados para medição de temperatura em diversos
de forma a condicioná-los nessa faixa. Apesar de parecer contextos, destacam-se suas principais vantagens:
uma vantagem, o uso desse conversor AD requer a Elevado range de temperatura;
elaborações de outros circuitos eletrônicos, a disponibilidade Elevada robustez a choques mecânicos e vibração;
de sinais PWM, para uso em controle de atuadores. Rápida resposta dinâmica: é possível detectar mudança
No caso deste P&D, a princípio, não haveria necessidade na temperatura em centésimos de milissegundos;
de sinais PWM, uma vez que a intenção é, também, o Não é influenciado pelo auto aquecimento: diferente de
monitoramento térmico; a saída de vídeo da plataforma outros transdutores que necessitam de fonte de energia
BeagleBone não apresenta conector próprio na placa, ou para funcionamento.
seja, tem-se acesso apenas aos terminais, sendo, portanto,
Para justificar a escolha da solução apresentada nesse
necessário construir uma ligação entre os terminais e
P&D é importante ressaltar que o sistema de monitoramento
plugues padrões.
e diagnóstico necessita coletar quinze sinais de temperatura,
A exceção é para o caso da BBxM, que apresenta um
ao mesmo tempo, com sensores alocados em diversos
conector mini-HDMI para a saída de vídeo no formato DVI- pontos da UDG.
D. Entretanto, conforme recomenda o manual, para saída Com os devidos cálculos e considerações de projeto,
funcionar é necessário um conversor HDMI para DVI-D. optou-se pela escolha do sensor de temperatura termopar
A presença in circuit de conversores AD, a quantidade de tipo K, com o circuito integrado ADS1118 para medição,
terminais GPIO e o processamento de dados (processador conversão AD e transmissão serial.
ARM Córtex 8) realizado mais rapidamente em relação à
plataforma RPi-2B (processador ARM Córtex 7), poderiam
ser um atrativo para a escolha da BeagleBone. Entretanto, o F. Termopar de Aquisição do SAPS-MT
uso dos conversores AD requer, conforme mencionado, Durante as pesquisas dos tipos de motores, onde o sistema
circuitos para condicionamento do sinal. Além disso, a falta de monitoramento possa ser utilizado, foi verificado que nas
de conectores in circuit para saída de vídeo, saída de áudio, janelas de inspeção os materiais usados são o aço carbono e
e a escassez de conectores USB (apenas 1), se configuram o alumínio. Assim sendo, existe a necessidade de se usar
desvantagens maiores que as possíveis vantagens. uma base magnética para a conexão do termopar com o
O modelo sugerido, portanto, é o Raspberry Pi 2 modelo motor bloco do motor que usam janelas em aço carbono.
B, designado neste P&D por RPi-2B, que possui um Para a aquisição da temperatura em diversos pontos de
processador ARM (Advanced RISC Machine) Cortex A7 um motor, como por exemplo, nas janelas de inspeção do
(ARMv7), de 900 MHz, 1,0 GB de RAM (Random Access bloco do motor, foi desenvolvido pela equipe deste P&D um
Memory), GPU (Graphics Processing Unit) integrado ao termopar do tipo K com base magnética e uma haste de
processador, e diversos meios de conexão com periféricos. prolongamento, com o termopar completamente isolado,
conforme mostrado na figura 3.
Tabela III. Limites Principais de operação de uma UDG para a UTE Goiânia II.
Faixa de Valor
Valor Valor de Valor de Valor de
Parâmetro Unidade Operação de
Mínimo Atenção Atenção Parada
Normal Alerta
Temperatura do óleo lubrificante °C 70 < 75 75 – 99 > 100 > 106 > 115
Temperatura da água de refrigeração °C 70 < 75 75 – 90 > 91 > 96 > 105
Temperatura do bloco do motor (até oito pontos) °C 80 < 85 85 – 110 > 110 > 111 > 120
Temperatura dos gases de escape °C 480 < 500 500 – 650 > 640 > 650 > 680
Temperatura de operação do turbocompressor °C 480 < 490 490 – 600 > 605 > 610 > 620
Temperatura de admissão do ar °C 25 < 25 25 – 50 > 55 > 59 > 65
Temperatura do combustível na alimentação °C 35 < 40 35 – 55 > 65 > 70 > 75
Temperatura do combustível no retorno ao tanque °C 70 < 75 75 – 90 > 95 > 100 > 105
Consumo específico para motor de pequeno porte l/kWh 0,290 < 0,295 0,295 – 0,350 > 0,350 > 0,355 > 0,360
Consumo específico para motor de médio porte l/kWh 0,260 < 0,265 0,265 – 0,300 > 0,305 > 0,310 > 0,315
Consumo específico para motor de grande porte l/kWh 0,240 < 0,245 0,245 – 0,270 > 0,275 > 0,280 > 0,290
O SISMMUDE deverá ter como parâmetro de avaliação módulo SAPS-ME, além da placa do módulo de vazão.
os valores mostrados na tabela III, onde a partir do banco de Todas as placas serão comandadas por mais duas placas
dados deve-se comparar o funcionamento normal das RaspBerry PI, onde será instalado o software SISMMUDE.
condições operacionais das UDGs em análise através de um
teste de comissionamento.
Para cada grandeza a ser analisada foram programados os
alertas com as seguintes características: valores mínimos;
valores de atenção; faixa de operação normal; valores de
alerta; valores de atenção e valores de corte ou de parada
(neste caso, o SISMMUDE atuará, quando possível, no
sistema de proteção da UDG retirando-a de operação).
Durante o pós-processamento para cada grandeza serão
criados gráficos de acompanhamento, com correção dos
valores, de forma que seja possível comparar os resultados
com motores similares em operação.
Conforme mencionado anteriormente este P&D está na
sua fase final e, dentre os resultados, tem-se os
procedimentos de integração dos diversos componentes
projetados durante os estudos do projeto.
A figura 12 mostra um esquema de montagem da maleta
principal do sistema de monitoramento com a topologia
Figura 12. Posição dos componentes internos da maleta de monitoramento
escolhida, ou seja, com as placas RaspBerry PI, do modulo de motores diesel montada.
SAPS-MT (oito placas) e a placa de parâmetros elétricos, do
Na figura 12 ainda é possível observar o teclado com Os próximos passos são a realização de testes de
mousepet e o monitor tolthscreen usados para interação com comissionamento, no mesmo motor diesel do Labmotor,
os usuários. com o uso da maleta do sistema de monitoramento, a fim de
A figura 13 mostra uma visão geral da maleta do sistema comparar os resultados e ajustar e/ou calibrar as grandezas
de monitoramento já montada. para identificação das condições de operação das UDGs.
Em seguida serão realizados testes em UTEs em
operação, a fim de formar um banco de dados de ocorrências
e de anomalias.
Ao final dessa tarefa serão criados os padrões de
diagnósticos a serem usado nos relatórios e elaboração do
relatório final do P&D.
O uso do sistema de monitoramento em UTEs com
grande numero de UDGs poderá reduzir significativamente
os custo de operação e de manutenção das usinas, pois um
único sistema poderá ser programado para o diagnóstico
periódico e várias UDGs em operação, além de servir para a
realização dos testes de comissionamento de UDGs, após a
realização de revisões gerais.