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Moxabustão

Aplicação de Moxa, ilustração de origem japonesa


De história milenar, originária do norte da China, moxabustão - 灸 - jiŭ (pinyin) significa, literalmente, "longo tempo de
aplicação do fogo", uma espécie de acupuntura térmica, feita pela combustão da erva Artemisia sinensis e Artemisia vulgaris. É
uma técnica terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa. Baseia-se nos mesmos princípios e conhecimento dos meridianos de
energia trabalhados na acupuntura, sendo amplamente utilizada nos sistemas de medicina tradicional da China, Japão, Coréia,
Vietnam, Tibete, e Mongólia. Acredita-se que seja anterior à acupuntura. A moxabustão trata e previne doenças através da
aplicação de calor em pontos e/ou certos regiões do corpo humano.

Artemísia Sinesis e Vulgaris


A palavra "moxa" vem do Japonês mogusa (艾) (ou não é pronunciado com força). Yomogi (蓬) é outra palavra que
designa esta técnica no Japão. Em chinês é utilizado o mesmo ideograma (艾), que em chinês se pronuncia ài. Também é utilizado
o têrmo àiróng (艾絨), que significa "veludo de ài". O ideograma chinês para moxabustão compõe metade da palavra chinesa
zhēnjiǔ, ou japonesa "shinkyu" (針灸), que é geralmente traduzida como "acupuntura" no ocidente. As folhas da Artemísia são
lavadas, secadas, trituradas e peneiradas, até transformarem-se em uma massa uniforme, semelhante a uma lã vegetal - a moxa.
Após preparada, a moxa pode ser moldada de diversas formas para sua utilização: as mais usuais são bastão e cone. A combustão
da Artemísia tem a propriedade de aquecer profundamente. A aplicação do calor produzido pela moxa nos pontos ou meridianos de
acupuntura, remove bloqueios de energia que obstruem o seu fluxo pelos meridianos, eliminando a umidade e o frio que promovem
disfunções no organismo. O efeito do calor ou radiação infravermelha se soma a energia yang do corpo potencializando esse
aspecto (yang) da energia (chi) podendo inclusive ser conduzido até o seu extremo ou seja a transformação no aspecto oposto da
energia (yin). O calor de um dia quente pode ser amenizado com chícara de chá. Na patologia chinesa as doenças reumáticas são
classificadas como doenças do frio, da tristeza e da umidade. O frio patogênico tem características Yin e consome o Qi (Chi) Yang.
Predomina no inverno assim como as doenças do frio. Pode ser causado por contração e estagnação ou por exposição ao frio após
transpirar, ou seer apanhado pelo vento e chuva. A depleção do Yang pode ser percebida por membros frios; palidez, diarréia com
fragmentos de alimentos não digeridos nas fezes; urína límpida e abundante. A Umidade predomina no final do verão, época de
chuvas, torna-se susceptível aos seus efeitos patogênicos com o uso de roupas molhadas e/ou residência em locais úmidos, ou
mesmo contatos frequentes (ocupacionais) com a água. Se caracteriza por indolência e estagnação além de sintomas como
tontura, cansaço, opressão no peito e epigástrio, náusea, vômitos, viscosidade e sabor adocicados na bôca. Doenças de pele,
abcessos, úlceras gotosas, leucorréia de fluxo abundante são manifestações de seu poder patogênico. Como foi dito, pode se
combinar com o frio ou calor. No ocidente os efeitos da temperatura no corpo humano forma bastante estudados durante o final do
século XIX e início do século XX consolidando-se no que é conhecido como hidroterapia ou termalismo. Atualmente o tratamento
com aplicação de calor é administrado (geralmente com lâmpadas infra vermelhas) por fisioterapeutas, embora ainda se utilize
saunas de vapor e banhos quentes. O Ofurô apesar de amplamente utilizado no Japão não integra o elenco das práticas médicas
tradicionais da Ásia. Apesar da concepção de saúde-doença e tratamento da moxabustuão e acupuntura serem essencialmente
semelhantes, não se aplica a moxabustão em todos os pontos de acupuntura. Kikuchi, em sua prática e seu livro sobre o tema,
selecionou 78 pontos (tsubo em japonês)com indicação clínica e resultados empíricos de eficácia. Do ponto de vista ocidental, os
efeitos da aplicação de calor são as alterações no comportamento metabólico/celular (elevação), circulatório (vaso-dilatação), na
função nervosa (relaxamento muscular e sedação) Observe-se que do ponto de vista da fisiologia chinesa a energia yang
corresponde à tonificação (aumento da taxa metabólica) e a diminuição da rigidez e espasmo favorecem ao movimento e atividade.
Aplicação simultânea de Moxa e Acupuntura Aceso, o bastão funciona como um charuto que deve ser aproximado do ponto ao qual
se deseja acrescentar energia. O calor do bastão de moxa pode ser conduzido através da agulha de acupuntura, por aproximação
da pele, ou mesmo queimando a erva diretamente sobre pele (neste caso pode causar pequenas marcas de queimadura).
A técnica pode ser utilizada sozinha ou associada às práticas de acupuntura tradicional e ventosaterapia.
Kikuchi, Tomio. Moxabustão, filosofia da medicina oriental, tratamento aplicado. SP, Musso publicações, 1982
Livro dos 4 Institutos – Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing; Escola de Medicina Tradicional Chinesa de
Shanghai; Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Nanjig; Academia de Medicina Tradicional Chinesa. Fundamentos essenciais
da acupuntura chinesa. SP, Ed. Ícone, 1995
Mao-Liang, Qiu (Org). Acupuntura chinesa e moxabustão. SP, roca, 2001

MOXABUSTÃO
Wu Kwang
A Moxabustão é a técnica de aquecimento dos pontos de Acupuntura. Na China, não existe de forma isolada a palavra
Acupuntura. Sempre se falam em "Agulha e Moxa", simbolizando que nos pontos são utilizados não somente a agulha, mas
qualquer estímulo físico ou químico. O aquecimento dos pontos fornece calor e energia para o corpo. Por isso, a moxabustão é
indicada para as doenças provocadas pelo frio
e pela umidade (muito usada em países frios e no inverno), e para situações com deficiência de energia
(convalescentes, doenças crônicas, pessoas fracas e pacientes idosos). Dizem até que todos os pacientes idosos devem receber
primeiro a moxabustão algumas sessões para que as agulhas possam produzir seus efeitos. Ou ampliando tal conceito, todas as
pessoas devem aprender a fazer moxa em alguns pontos chaves para recarregar as energias do corpo e prevenir as doenças.
Alguns acupunturistas, como Sawada e Manaka no Japaão, acreditam que a moxa pode ser utilizada tal como agulha, assim,
colocam até mais de cem grãozinhos de moxa nos pontos, substituindo as agulhas. O calor realmente produz vasodilatação, efeito
anti-inflamatório e anlgésico. Os banhos e pedilúvios quentes relaxam o corpo e a mente. As compressas quentes são úteis para
amenizar as dores crônicas e as contraturas musculares. Entretanto, a aplicação do calor em áreas extensas do corpo a longo
prazo traz efeitos colaterais como enfraquecimento e má circulação sanguínea. Os terapeutas orientais aplicam as moxas nos
pontos de Acupuntura permitindo uma atuação mais precisa e eficiente, sem tais efeitos colaterais. Hoje, afirma -se que a
moxabustão funciona porque atua diretamente sobre pontos de Acupuntura, portanto, é mais eficiente do que a aplicação difusa das
lâmpadas infravermelhas ou das compressas quentes. Além disso, a moxabustão aplicada à agulha é até mais eficiente pois o calor
é levado diretamente até a profundidade dos tecidos. Desde os tempos antigos, a moxabustão é feita através da queima de uma
erva medicinal chamada Artemísia. Esta planta é mais utilizada talvez pelos seus efeitos químicos ou talvez pelo espectro
infravermelho mais eficaz. As folhas de Artemísia são secadas no sol e na sombra. Os pecíolos e as nervuras são retiradas
deixando apenas os limbos. Estes são triturados até adquirir a consistência de lã (podem usar um equipamento doméstico chamado
liquificador!). Estas massas lanosas são chamadas de moxa. Hoje, devido às dificuldades para a obtenção da moxa, pelo custo ou
pelo cheiro (similar à maconha ?), tenta-se aquecer os pontos com instrumentos adaptados (lâmpada halógena, resistência elétrica,
secador de cabelo, forno de Bier, vela de aeromodelo, paninhos dobrados aquecidos por ferro de passar roupa, toalhas aquecidas
em vapor nas panelas elétricas de arroz, broca aquecida no fogo) ou por reações químicas. Tais expedientes realmente funcionam,
mas acredito que a queima da Artemísia tenha algum efeito energético extra.
Na Acupuntura, fazem com a moxa massas do tamanho de grão de arroz, de feijão ou de soja. A moxa pode ser
queimada diretamente sobre a pele, na modalidade chamada de moxabustão direta, ou para evitar queimaduras, põem camada de
ar, cebola, alho ou gengibre entre a moxa e a pele, chamada de moxabustão indireta. Utilizam também o aquecimento através d a
aproximação de bastões de moxa ou através das agulhas de Acupuntura que levam o calor diretamente até os pontos. As moxas
do tamanho de grão de arroz podem ser aplicadas diretamente sobre a pele, as moxas maiores somente devem utilizadas de forma
indireta. Para utilização por pessoas não profissionais, é mais conveniente utilizar os bastões, aproximando e afastando de 3 a 7
vezes sobre os pontos. Cada vez durando em torno de alguns segundos. O bastão deve ficar numa distância de 1,5 a 2cm. A
distância ideal é aquela onde o ponto é aquecido lentamente, numa intensidade confortável, assim o calor pode penetrar
profundamente. Por isso não deve aproximar demais o bastão pois o calor se torna insuportável rapidamente, nem ficar longe
demais, porque demorará muito em aquecer os pontos. Na dúvida, coloque seu dedo sobre a pele do doente, perto do ponto de
Acupuntura, como sensor de calor. Todas as pessoas devem aprender a fazer moxabustão pelo menos para os casos de
traumatismos (entorses, contusões, contraturas, distensões), para dores reumáticas crônicas, para resfriados e para aumentar a
energia do corpo. Para traumatismos e dores, em geral é suficiente aplicar bastão de moxa na região ou nos pontos dolorosos. Para
resfriados, aplicar nos pontos IG4 e VB20. Para aumentar a energia do corpo e prevenir doenças, aplicar em E36, IG4 e VC4.
Lembre-se de uma frase muito citada pelos acupunturistas: "Quando a agulha não funciona, tenta-se a moxabustão, e se esta
falhar, utiliza -se a ventosa!".

COMO FAZER UM BASTÃO DE MOXA?


Os bastões de moxa são fabricados com uma mistura de ervas medicinais (predominando a Artemísia) e papel especial.
Devido ao elevado custo dos bastões importados na década de 80, a gente indicava a seguinte receita econômica e simples: Pó de
carvão 1 parte Farinha de trigo 1 parte Moxa 2 partes Acrescentar um pouco de água e misturar tudo até virar uma pasta
homogênea. Separa então certa quantidade da pasta, modela em forma cilíndrica e deixa -a em repouso para secar. Caso quiser
dar mais consistência à pasta, pode acrescentar um pouco de Dextrosol (glicose).

MOXABUSTÃO DIRETA Com cicatriz:


Este método está quase extinto devido a óbvias razões. Consta do uso da moxa diretamente na pele; contudo continua
sendo muito usado pelos japoneses.

Sem cicatriz:
Utilização do bastão de moxa ou cigarro de Artemísia. Mantenha o cigarro próximo da pele, sobre o ponto indicado,
tendo cuidado para não causar queimaduras. Repita o tratamento dia sim e dia não.

MOXABUSTÃO INDIRETA
Com Gengibre: Corte um pedaço de gengibre de cerca de 3 a 5 mm e fure -o em 5 pontos, como o cinco de um dado.
Coloque o cone de moxa sobre a rodela de gengibre e, em seguida, sobre o ponto que se quer tratar. Acenda o cone usando um
fósforo. Quando o paciente começar a sentir ardência, retire a rodela de cima da pele e mantenha-a suspensa (presa pela mão)
sobre o mesmo ponto até que a sensação de aquecimento suavize. Recoloque então o gengibre sobre o ponto. Repita o processo
até que o ponto fique bastante vermelho, quente e úmido. Usamos de 5 a 7 cones em cada tratamento, que pode ser repetido em
dias alternados. Este método é mais indicado para vômitos, diarréias, artrites e também pode ser usado para quaisquer outras
doenças que respondam bem ao método de moxabustão.

Com Alho:
O procedimento é o mesmo que o método com o gengibre, só que em vez dele, usamos o Alho. é contra - indicado em
pacientes com febre. É usado principalmente nos casos de Tuberculose Pulmonar e Linfática e no primeiro estágio dos abscessos.

Com Sal:
Encha o umbigo com s al até o nível da pele. Coloque o cone de moxa sobre o sal e acenda-o. Usado em casos de
emergência, coma, vômitos, apoplexia do tipo flácido, diarréias, fraqueza, energia baixa etc. Com uma palheta ou colherinha
controle o aquecimento do ponto para não queimar o paciente.
OBS: Onde estiver no texto uso de cone pode-se substituir pelo cigarro de Artemísia na proporção de 3min de aplicação
para cada cone indicado.
NÃO ESQUEÇA:
a) Antes de começar o tratamento: Deite o paciente confortavelmente, evitando que ele se mexa e venha a se queimar.
b) Na moxabustão com alho e gengibre: Tomar cuidado para não deixar aquecer muito, propiciando o aparecimento de
queimaduras profundas no paciente. Caso essas apareçam, elas deverão ser cuidadas como queimadura comum.
c) Não aplicar moxa em áreas próximas aos órgãos dos sentidos (rosto, ponta dos dedos etc.) ou membranas mucosas.
d) Não se aplica moxa em pacientes em estados febris. e) Tenha sempre à mão um cinzeiro.
f) Cuidado para não queimar divãs, tapetes ou lixeiras!

INDICAÇÕES ESPECÍFICAS PARA USO DA MOXA


- Enfermidades crônicas, que debilitam o organismo
- Doenças degenerativas
- Pessoas idosas
- Crianças e debilitados de uma maneira geral
- Desportistas e atletas (para melhorar rendimento)
- Como preventivo das doenças e manutenção da saúde
- Em todas as circunstâncias em que eventualmente a agulha não possa ser usada.

CONTRAINDICAÇÕES
- Durante equinócio de primavera e outono
- Nas mudanças de estações
- Durante fortes manifestações meteorológicas
- Durante um ataque de ira ou histeria
- Nos embriagados
- Em alguns pontos durante gestação (o meridiano do BP, os pontos abaixo do umbigo, os pontos IG4, BP6, B60-67,
E12-36, F3-11)
- Moxabustão fora dos pontos
- Durante febre
- Nas intoxicações
- Nos inchaços
- Sobre vasos sanguíneos
- No rosto e sobre as mamas (questão estética)
- No crânio de crianças pequenas

MAIOR RISCO DE PROVOCAR QUEIMADURA


- Em indivíduos com áreas hipossensíveis (seqüelas neurológicas, pé diabético, cicatrizes, idosos...)
- Em pacientes muito In (pouco reativos)
- Em crianças
- Em idosos (principalmente nos pés)
- Em diabéticos (principalmente nos pés)

INDICAÇÕES ESPECIAIS
Desenvolvimento de crianças - moxa pequena em VG12 cada 10 dias. Adolescentes - moxa média em B12 e B43 cada
10 dias.
Mulheres - moxa média em BP6 e BP10 2-3 vezes por mês.
Prevenção para o ano inteiro (em regiões frias) - moxa grande em VC12 e E36 durante os 30 dias mais quentes de
verão.
Meia -idade - moxa grande em IG11 e E36 cada 10 dias.
Fortalecer o Rim - moxa grande em B23, VC4 e R7, a cada 10 dias.
Energia e Sangue - moxa grande em B17, VC6, VC12, VB39, BP10 e ponto especial para anemia (3 polegadas acima do
cóccix) cada 10 dias

MOXABUSTÃO EM PEDIATRIA
Bom desenvolvimento e equilíbrio do SNA: VG12 - moxa cada 10 dias
Infecções das vias aéreas superiores: B12 e B43 - moxa cada 10 dias

MOXABUSTÃO NA 3ª IDADE
Conservar a Saúde: IG11 e E36 - moxa cada 10 dias
Fortalecer o Rim: B23, R7 e VC4 - moxa cada 10 dias
Tonificar Qi: VC12, VC6
Tonificar Sangue: B17, VC12; e para mulher, + BP10
Anemia: + VB39 e Ponto da Anemia (3 cun acima do cóccix) Osteoporose: R3, B23, B11
MÉTODOS OBJETIVOS DE DIAGNÓSTICO EM
ACUPUNTURA
DR. WU TOU KWANG
Uma das maiores críticas contra a Acupuntura, formuladas pelos colegas, é esta terapia estar baseada em princípios
obscuros e empíricos da Medicina Oriental, existentes há 5.000 anos, faltando as pesquisas modernas cheias de estatísticas
demonstrativas. Eu não aceito tal acusação porque julgo que para criticar algum assunto, a pessoa deveria antes estudá-lo de
forma adequada discutindo com os especialistas da área, e não, como acontece até o momento, gerar críticas baseadas em
preconceitos. Na Acupuntura, existem muitos métodos objetivos de diagnóstico e de tratamento, e existem muitas pesquisas
científicas conduzidas pelas melhores universidades do mundo. Basta procurar no Index Medicus! Quero expor neste artigo
diversos métodos objetivos de diagnóstico e de tratamento descobertos desde o advento da eletrônica, com trabalhos científicos e
estatísticos publicados desde os anos 50, e atualmente, utilizam instrumentos baseados em microprocessadores. Vou
denominá-los de Técnicas de Regulação Bioenergética (TRB). As TRB constituem uma ciência em rápida e plena expansão no
mundo, devem suas origens às tradicionais artes da Acupuntura e da Homeopatia. A Medicina Oficial tem suas raízes nas teorias
ultrapassadas da Física de Newton e da Química Atômica, a TRB somente se explica através da Mecânica Quântica e da Química
Nuclear. A TRB estuda os fenômenos bioenergéticos do corpo, tais como temperatura, resistência elétrica ou capacitância da pele,
campos biológicos, tolerância térmica etc., que são controlados pelo Sistema Nervoso Autônomo. Tais fenômenos podem ser
medidos antes ou depois de estímulos provocadores de stress. Os estímulos podem ser mecânicos, percutórios, palpatórios,
elétricos, acupunturais, térmicos ou medicinais. A leitura após o stress demonstra a capacidade do organismo responder e
adaptar-se às tensões do ambiente, e permite tirar conclusões como:
1. A distribuição global de energia;
2. A capacidade de regulação energética do corpo;
3. O comportamento energético de regiões e órgãos do corpo.
Existem estudos de TRB em diversos países, todas surgiram na década de 50 com o advento e popularização da
eletrônica. Todas as TRB estão ligadas direta ou indiretamente à Acupuntura, pois consideram os pontos como acesso para leituras
e estímulos exógenos.

AKABANE
No Japão descobriram as técnicas de Akabane e de Ryodoraku, atualmente muito difundidas no Ocidente. Ambas
trabalham com meridianos, regra mãe e filho, pontos associados etc., embora modernizados. A técnica de Akabane surgiu em
1950, analisa a tolerância térmica ou a impedância elétrica dos pontos Ting, e compara as diferenças de leitura entre os pontos do
lado direito e os do lado esquerdo. O meridiano mais desequilibrado é aquele que apresenta a maior diferença e deverá ser
corrigido. O equilíbrio energético e os tratamentos complementares são realizados através de agulhas longas ou de agulhas
intradérmicas, seguindo a teoria do balanceamento energético.

RYODORAKU
Em 1950, o médico Yoshio Nakatani descobriu a existência de pontos eletropermeáveis formando conjuntos lineares
pelo corpo. Ele denominou-os de Ryodoraku (ryodo = eletropermeável, raku = trajeto). Em 1951, apresentou sua teoria no
departamento de fisiologia da Universidade de Kyoto. Após anos de pesquisa, concluiu em 1957 sua tese de Ph. D.:
"Eletropermeabilidade da pele e Ryodoraku". Fundou em 1960 a Sociedade Ryodoraku do Sistema Nervoso Autônomo que em
poucos anos chegou a 10.000 membros, de diversas nacionalidades. Após extensas pesquisas expermentais e clínicas, com
muitas análises estatísticas, chegaram à conclusão de que existe um ponto em cada meridiano cuja impedância corresponde à
média aritmética de todos os pontos daquele meridiano. E assim, a leitura dos desequilíbrios do paciente é realizada rapidamente,
colocada em gráfico, calculada a média aritmética dos 24 meridianos, traçados os limites da normalidade e diagnosticados os
meridianos com alterações simpáticas ou parassimpáticas. A correção é realizada através de agulha mais estímulos elétrico. Os
pontos do tratamento sintomático de cada doença foram estabelecidos através das pesquisas clínicas. Há estudos inclusive sobre
acompanhamento de microcancer gástrico. Hoje, existem Neurometers interligados a microcomputadores e impressoras,
simplificando o trabalho dos acupunturistas.

TRB OCIDENTAIS
Entretanto, as grandes revelações da TRB vieram da Europa, iniciadas pelos trabalhos do Dr. Reinhold Voll que
trabalhou pacientemente durante muitos anos para estabelecer a relação dos pontos de acupuntura com regiôes ou órgãos do
corpo. A TRB são linhas de pesquisa baseadas na análise eletrônica de pontos de acupuntura, no diagnóstico das disfunções, nos
estudos de medicamentos homeopáticos, e nos resultados terapêuticos.
Os seguintes nomes e siglas são encontrados na literatura internacional sobre TRB:
1. E.A.V. ou E.A.P. - Eletroacupuntura de Voll
2. B.F.D. - Diagnóstico Funcional Bioelétrico de Schmidt
3. VEGATEST - Técnica simplificada e atualizada do BFD para diagnóstico e terapia com preparações homeopáticas
4. Bioresonance Therapy - Captação, filtragem e terapia com as ondas eletromagnéticas patológicas
5. I.D.G. - Dermografia de impulso
6. E.E.A. - Energy Emission Analysis de Peter Mandel, através da Kirliangrafia
7. S.E.G. - Eletrograma segmentar
8. Acu-tesmatic - Baseado nos trabalhos de Kief
9. Neo-bioelectronic - Diagnóstico e terapia, de E. Schramm
As TRB são capazes de registrar as desordens funcionais ou também chamadas de energéticas, presentes na fase
pré-clínica das doenças. A Medicina Oficial está limitada às fases morfológicas, com as lesões anatomopatológicas já instaladas.A
demarcação entre a fase das desordens funcionais e a fase das lesões celulares é apenas didática, é difícil precisar a passagem de
uma para a outra.

ELETROACUPUNTURA DE VOLL
A EAV começou em 1953 com as pesquisas do Dr. Reinhold Voll. Ele era grande conhecedor da Acupuntura Tradicional,
porém, achava necessário algum método objetivo de diagnóstico para confirmar a pulsologia e facilitar seu aprendizado. Com o
auxílio do engenheiro Fritz Werner, montaram o aparelho K+F diatherapuncteur com válvulas termoiônicas. Utilizou tal instrumento
durante 15 anos. Depois disso, construíram o EAV Dermatron com transistores, um aparelho mais leve e prático. Os aparelhos EAV
não são simples medidores da resistência elétrica de pontos de acupuntura. Na verdade, os pontos são carregados com uma
corrente elétrica contínua de 8-10 microamperes e 1 volt. Tal carga, por ser muito pequena, não chega a alterar o estado bioelétrico
do paciente. Os órgãos e os meridianos reagem contra tal carga para que não perturbe o funcionamento do corpo. Os aparelhos
EAV medem esta reação, e por isso, avaliam o estado funcional do paciente. A medição é realizada por um microamperímetro
numa escala de 1 a 100, o valor 50 indica pontos normais; acima de 50 ocorrem hiperfunções e inflamações; abaixo de 50
registram-se as hipofunções e degenerações. Voll, como médico de formação ocidental, pesquisou durante muitos anos visando
correlacionar os pontos de acupuntura com os achados anatomopatológicos e laboratoriais, de modo a obter um diagnóstico
médico ocidental. Ele partia da seguinte hipótese: se os chineses denominaram um meridiano de Coração, deve haver realmente
ligações entre seus pontos e o órgão; e que talvez cada ponto indique o estado patológico e funcional de uma parte desse órgão.
Assim, as medições eletrônicas desses pontos talvez possam auxiliar o dignóstico. Voll e seus colaboradores mediram mais de
100.000 vezes, e em 1980, havia mais de 500 pontos pesquisados, dos quais 200 eram pontos desconhecidos pela Acupuntura
Tradicional. Pela análise de alguns dos 500 pontos, permite estabelecer um diagnóstico das condições fisiopatológicas do paciente.
Existe apenas um órgão onde Voll falhou em encontrar um ponto de medição, o cérebro. Além dos 12 meridianos principais da
Acupuntura Tradicional, Voll descobriu 8 meridianos degenerativos (linfático, nervo, alergia, parênquima, articulações, conjuntivo,
pele e gordura). Ele considera os meridianos principais ligados ao sistema Iang, responsável pelo anabolismo e manutenção da
vida. Os meridianos degenerativos estão relacionados ao sistema In, catabolismo e consumo de energia. Para um sucesso
terapêutico, devem ser tratados não somente os meridianos principais, mas também bloquear os degenerativos. Com os aparelhos
EAV, podemos realizar um diagnóstico preciso do paciente e tratá-lo eletronicamente. Entretanto, a maior contribuição de Voll à
Medicina Moderna é a descoberta dos testes de medicamentos e hipersensibilidades. Isso foi casual. Em 1954, Voll estava
realizando uma demonstração para alguns amigos, diagnosticou prostatite crônica de um colega médico, receitou-lhe Echinaceae
4x. Tal amigo respondeu que por acaso, tinha tal medicamento no armário e foi buscá-lo. Quando ele chegou com o remédio na
mão, Voll mediu novamente o ponto da próstata (B65) e para sua surpresa, a leitura de 90 baixou para 64. Pediu-lhe então para
largar o remédio e obteve novamente o valor de 90; voltando a segurar o frasco, reaparecia a leitura de 64; portanto, tal fenômeno
era reprodutível. Ficaram entusiasmados, passaram a brincar com cardiotônicos e reproduziram o mesmo fenômeno. Então,
começaram a pesquisar as dosagens do remédio homeopático Echinaceae 4x, pois o valor 64 no ponto da próstata ainda não era
ideal, começaram a testarquantidades crescentes do remédio e concluíram que 10 gotas ajustavam a leitura para 50, qualquer dose
acima ou abaixo alterava a leitura. O mesmo acontecia com o cardiotônico onde um tablete era o ideal, um tablete e meio ou dois
alteravam a leitura. A conclusão de tudo isso era óbvia, como tais remédios não foram ingeridos, apenas colocados mão do
paciente, alguma radiação deve emanar dos remédios e atravessar o vidro, e conforme a Física Moderna, tal radiação é de
natureza eletromagnética. O EAV permite indicar não somente remédios homeopáticos ou alopáticos, mas também diagnosticar
alergias, alimentos, químicos, cancerinismo, radiações geopáticas e até perturbações psicológicas ou hereditárias. A correção dos
desequilíbrios pode ser realizada através de estímulos elétricos com monitorização imediata, de modo a não haver estímulos
excessivos ou insuficientes. A seleção dos pontos a serem tratados pode ser estabelecida através do raciocínio da Medicina Oficial
do ocidente ou então através das regras da Acupuntura Tradicional. Por outro lado, a correção pode ser realizada também através
da dieta, de medicamentos fitoterápicos, homeopáticos ou alopáticos. Tudo isso monitorizado pelo EAV. Os aparelhos EAV
permitem diagnósticos precisos. Segundo So Ouenn: "Se não houver erros diagnósticos, não haverá tratamentos errados."

B. F. D. e VEGATEST
Um organismo vivo tende a compensar os desequilíbrios energéticos, e por isso, no estado de repouso, a medição dos
pontos de acupuntura pode não revelar a gravidade das lesões. Assim, nas técnicas tipo BFD e sua derivada, a VEGATEST,
provoca-se um stress após a 1ª leitura de repouso. Devido ao stress, o organismo desencadeia os processos compensatórios, que
podem ser detectados durante um curto período. Nesse instante, realiza-se a 2ª leitura que apresenta melhor boa correlação com
os achados morfológicos.
O BFD, planejado pelo Dr. Schmidt, difere do EAV em alguns aspectos:
1) Valor normal de 40, correspondendo a 4 microA.
2) Leitura realizada nos pontos Ting.
3) Aplicação constante de stress.
4) Comparar as leituras antes e depois do stress.
Em 1978, o Dr. H. W. Schimmel, após 8 anos de experiência em BFD, resolveu montar um aparelho mais sensível e
adequado para os testes de medicamentos, além de simplificar e ampliar o diagnóstico. Ele julgava muito trabalhoso o diagnóstico e
tratamento com DFB, queria alguma técnica mais simples que possa responder a uma série de dúvidas diagnósticas, e que não
necessite conhecer Acupuntura. Surgiu assim o VEGATEST. A técnica foi facilitada, utiliza apenas 1 ponto de acupuntura para
fazer as leituras; diagnostica através de ampolas contendo órgãos ou tecidos em D4; utiliza filtros e amplificadores homeopáticos;
serve para indicar tudo, até mesmo distúrbios psicogênicos ou geopáticos.

TERAPIA POR BIORESSONÂNCIA


Em 1977, Dr. Hans Brugemann, Dr. Franz Morell e o engenheiro eletrônico Erich Rasche começaram os estudos de
novos aparelhos TRB. Suas técnicas são chamadas genericamente como BIORESONANCE THERAPY. Montaram 3 aparelhos: a
MORA Terapia, o INDUMED e o MORA Color (MORA = Morell + Rasche). Na MORA Terapia, as ondas eletromagnéticas
provenientes dos pontos de acupuntura pela leitura EAV são captadas, filtradas, analisadas, e as ondas fisiológicas são separadas
das patológicas (irregulares e desarmônicas). As ondas fisiológicas são amplificadas e enviadas ao paciente para aumentar a
saúde. As ondas patológicas são invertidas de polaridade e re-injetadas no paciente para neutralizar seus efeitos prejudiciais. Tais
ondas patológicas podem também ser captadas do sangue, urina e outras secreções do paciente. A aplicação das ondas
terapêuticas no paciente pode ser realizada através de pontos de acupuntura, ou através de uma mistura de álcool de cereal e
água, tomada como medicamento homeopático ou auto-nosódio. As ondas eletromagnéticas terapêuticas podem ser transformadas
em oscilações magnéticas e concentradas através do INDUMED, e aplicadas em pontos de acupuntura. Em 1981, Morell e Rasche
começaram os estudos sobre as aplicações da cromoterapia acoplada ao diagnóstico EAV. O resultado final é o aparelho MORA
Color. Através da análise da leitura dos pontos de acupuntura, combinam-se 6 graduações filtradas das cores vermelho, alaranjado,
amarelo, verde, azul e violeta, a combinação é amplificada e passada ao ponto de acupuntura desequilibrada. A escolha das cores
pode ser baseada na teoria dos 5 Elementos ou nos resultados das pesquisas clínicas. Consegue-se assim uma aplicação precisa
e exata, com o máximo de efeito em poucos segundos. Com a separação do grupo em 1987, Dr. Brugemann passou a fabricar tais
aparelhos com os nomes BICOM e MULTICOM.

DISCUSSÃO
As TRB evoluíram paralelamente à difusão da Acupuntura no Ocidente e ao desenvolvimento da eletrônica, e alcançam
popularidade cada vez maior, apesar das críticas de adeptos dos métodos tradicionais. Até mesmo na China, as TRB estão sendo
pesquisadas. Na minha opinião, as teorias e os métodos tradicionais de diagnóstico e tratamento sempre continuarão válidos, e
NADA SUBSTITUI O RACIOCÍNIO E A DECISÃO DO TERAPEUTA. Entretanto, não é por isso que devemos recusar os avanços
tecnológicos. Os modernos aparelhos de diagnóstico e de tratamento são muito úteis para confirmar as teorias e métodos
tradicionais da Medicina Oriental, e sem dúvida alguma, contribuem muito para nós entendermos melhor a Acupuntura, aumentar a
precisão diagnóstica, para divulgar a nossa especialidade entre os colegas médicos e introduzi-la nas escolas médicas.

OS PRINCIPAIS PONTOS DA EAV


Tal como os pontos dos 5 Elementos, os principais pontos da EAV estão localizados nas mãos e nos pés. Além dos 12
meridianos principais, Voll descobriu os meridianos das degenerações. Na lista abaixo, coloquei os meridianos na ordem, desde o
polegar ao dedo mínimo, desde o hálux ao 5º pododáctilo. Quero chamar atenção para o meridiano do Baço-Pâncreas que foi
separado, sendo Pâncreas no lado direito e Baço no lado esquerdo. Experimentem a correspondência dos pontos com as
estruturas orgânicas, apliquem tais relações em seus raciocínios clínicos e nas aplicações de Acupuntura, terão grandes surpresas.
Abreviaturas:
Ly=Linfático DN=Degen. Nervosa A=Alergia
DP=Degen. Parênquima Pa=Pâncreas
Ba=Baço Ar=Articulações Pe=Pele
DC=Degen. Conjuntivo DG=Degen. Gordurosa

Pontos Ting:
Ly 1 tonsila palatina Pa 1 metab. protéico
P 11 alvéolos pulmonares Ba 1 polpa bca-focos cefál
IG 1 transverso D, sigmóide F 1 vv. centrais
DN 1 medula lombo-sacral Ar 1 MMII, quadril
CS 9 artérias E 45 piloro, corpo E
A 1 abdome,pelve,MMII DC 1 abdome, pelve
DP1 – abdome, pelve PE1/2 inf. corpo
TA1 – gônadas, adrenais DG1 - abdome
C 9 pulmonar, aórtica VB 44 colédoco, hepático
ID 1 íleo terminal,íleo R 1 pelve renal
B 67 bexiga

Os Principais Pontos dos Meridianos:


Ly 1 tonsila palatina P 11 alvéolos pulmonares
Ly 1.1 ouvido
Ly 1.2 PMC Waldeyer P 10c PMC
Ly 1a tonsila tubária P 10b bronquíolos
Ly 2 mandíbula, focos dentários P 10a pleura
Ly 3 seios paranasais P 10 brônquios
Ly 4 linfonodos pulmonares P 9 traquéia
Ly 5 coração
Ly 6 MMSS
IG 1 cólon transverso, sigmóide DN 1 medula lombo-sacral
IG1b PMC
IG1a Peritônio DN1a SNC, SNP
IG2 ângulo hepático ascendente DN1b meninges
IG3 ascendente, ângulo esplênico DN2 med.cerv.dorsal
IG4 ceco, transverso E DN3 tronco, cérebro
IG 4aD apêndice, linfonodos íleo-cecais
IG 4aE linfonodos do mesocólon
CS 9 artérias A 1 abdome,pelve, MMII
CS 8b cisterna do quilo A 1b PMC
CS 8a ducto torácico acessório, ducto torácico
A 1ª esclerose vascular
CS8 veias A 2 tórax, pescoço, MMSS
CS7 aa.coronárias A3 cabeça
DP 1 abdome, pelve TA 1 gônadas, adrenais
DP 1a PMC degeneração orgânica TA 1b PMC
DP1b peritônio TA1a funções horm.pâncreas
TA 2 tiróide, paratir.,timo
DP1c pleura TA3 hipófise, pineal
DP2 tórax, pescoço
DP3 cabeça
C 9 válv. pulm., aórtica ID 1 íleo terminal, íleo
C 8a pericárdio ID PMC
C 8 tricúspide,mitral ID 1a peritônio
C 7 sistema de condução ID 2 duod. inf. horiz., jejuno
C 6 músculo cardíaco ÿ ID 3 duodeno descendente, ângulo duodeno-jejunal
ID 4 duod. sup. horiz., ascendente.
Pa 1ÿ metabolismo protéico Ba 1 polpa bca-focos cefál.
Pa PMC Ba PMC
Pa 1a peritônio Ba1a peritônio
Pa2 metab. nucleoproteínas Ba 2 polpa branca-abdome, pelve
Pa 3ÿ metab. carbohidratosÿ Ba 3 polpa vermelha
Pa 4 metab. gorduras Ba 4 SRE
F 1 vv. centrais Ar 1 MMII, quadril
F1a peritônio Ar1a articulações
F2 sistema lobular Ar2 MMSS, ombro
F 2a ductos interlobulares Ar 3 ATM, atlanto-axial
F 3 perivascular e periportal
E 45 piloro, corpo E DC 1 abdome, pelve
E44b PMC DC1a corpo
E44a peritônio DC1b mucosas
E44 antro, fundo DC2 tórax, pescoço
E43a canal D, E DC3 cabeça
E43 corpo D, cárdia
Pe 1 1/2 inf. corpo DG 1 abdome,pelve,MMII
Pe1a cicatrizes DG 1a corpo
PE ½ infe.corpo DG2 tórax, MMSS
Pe3 cabeça DG 3 cabeça
VB44 colédoco, hepático R 1 pelve renal
VB 43aD peritônio R 1.1 rim e ureter
VB 43 cístico, hepático D R 1.2 peritônio
VB 42 VB, hepático E R 1a ureter abdominal
VB 41 ductos biliares D, E R 2 trans. medular-calicial
B 67 bexiga R 2a medular-túbulos retos
B66a peritônio R3 glomérulos, túbulos contorcidos
B 65 uretra, pênis, próst., vesic., vagina, útero, trompa
B 64 deferente, epidídimo, Bartholin, trompa-ampola e óstio abdominal

Outros Pontos Interessantes:


TA 17 ouvido médio VB 1 olho - posterior
TA 19 meninges VB4 tálamo
TA20 hipotálamo VB11 centro mesencefálico do ritmo do sono
TA21 olho - anterior
TA23 maxilar-articulação VB12 neurohipófise
B 2 seios frontais E 2 mandíbula-articulação
B8 pineal E3a tonsilas linguais
B9 ponte E5 seios maxilares
B 10 medula oblonga E 8 molares inferiores
E 8ª gl. submandibulares

VENTOSAS
Existem muito poucos textos a respeito de Ventosaterapia. Muitos a consideram uma técnica traumatizante. Assim,
poucos a praticam e consequentemente, há poucos textos, há pouco ensino e divulgação, e há muito empirismo e tradição. Isto vira
um ciclo vicioso que tende a encerrar a aplicação das ventosas. Aqui coletei uma série de relatos para que possam entender esta
maravilhosa técnica. Dizem alguns bons acupunturistas: "Onde as agulhas não funcionam, deve aplicar moxabustão, e caso ainda
não se obtêm bons resultados, coloque ventosas!"

1. VENTOSATERAPIA
Texto do Dr. Eu Won Lee corrigido parcialmente por Wu Tou Kwang
A ventosa usada no Oriente, desde a antiguidade, tem como base a troca gasosa, visando limpar o sangue pela pele (a
ventosa tem a me sma fisiologia da troca gasosa do pulmão). A limpeza do sangue pela respiração é o método mais simples,
básico e comum dos seres vivos, porém, continua até hoje, não podendo esquecer que dentro de coisa simples e comum existe a
grande verdade, a humanidade está viva desde a antiguidade, graças a esta troca gasosa pela respiração, limpando o sangue
venoso, o pH 7,2 a 7,3 passa para pH 7,3 a 7,5 do sangue arterial. É assim que se mantém a vida. Se não houvesse este
mecanismo, não haveria uma forma material capaz de curar a doença, nem tão pouco a intervenção cirúrgica teria sucesso. Este
mecanismo respiratório se realiza instintivamente, desde o nascimento até a morte. Se parar esta respiração, imediatamente faltará
O2 no sangue, aumentará a acidez, diminuirá o pH arterial, podendo levar ao óbito. é num princípio tão lógico, que possibilita
entender que a limpeza do sangue através da respiração é o melhor meio que leva à cura espontânea. Na respiração, há uma troca
de gases: na inspiração, a quantidade de O2 é 20,9% e na expiração é 16%, portanto, mais ou menor 4% de O2 retirado do ar é
absorvido pelo organismo. Por outro lado, a quantidade de CO2 na inspiração é de 0,03% e na expiração de 4%. Este fato mostra
que através da respiração, expulsa o CO2 do sangue e distribui o O2, elevando o pH, mesmo que esta diferença seja mínima. Se
não houvesse esse mecanismo, não seria possível a vida, portanto a respiração é a primeira condição para que se mantenha a
vida. Por isso mesmo que parece ser tão banal, na realidade é o maior motivo para se manter a vida. A realização desta troca
depende da diferença da pressão gasosa nos alvéolos pulmonares. O ar tem a característica de se locomover de pressão mais alta
para pressão mais baixa. O mesmo acontece com líquidos que se deslocam do nível mais alto para o nível mais baixo. O ar
também muda de lugar, de pressão mais alta para mais baixa, quando a diferença é pouca, o movimento do ar se traduz por uma
brisa, e quando é grande, pode se transformar em furacão. A troca de gases n o alvéolo pulmonar segue igual mecanismo. O
sangue venoso, com mais CO2 e pouco O2, chega à membrana alvéolo -capilar. Neste local, o CO2 venoso apresenta
concentração e pressão mais alta em relação ao CO2 do ar. Então, o CO2 venoso atravessa a membrana alvéolo -capilar, sai pelos
alvéolos e brônquios para o exterior. Simultanemanete, o O2 venoso tem pressão menor do que a pressão de O2 alveolar. Então, o
O2 do ar passa do alvéolo para dentro do capilar pulmonar, sendo levado pelo sangue arterial para todo o corpo. Assim se procede
no pulmão a troca de CO2 do sangue pelo O2 do ar, em última análise, ocorre uma limpeza do sangue. Seguindo este mesmo
princípio, desde os tempos antigos usa-se a ventosa, baseando-se no fato de ocorrer a troca gasosa ao nível da pele, eliminando o
gás do corpo e promovendo a limpeza do sangue.

PRINCÍPIOS DA DEPURAÇÃO DO SANGUE


A superfície da pele, em pessoas normais, em média tem 1,6 m2. A sua constituição é muito complexa, dividido em
epiderme, derme e hipoderme, é o maior aparelho do corpo humano. A pele é considerada um aparelho de respiração, como o
pulmão, mas não absorve grande quantidade de O2, pois se destina mais para a eliminação de células envelhecidas, ou então de
suor ou gases que intoxicam. Estas funções são exercidas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas. As glândulas sudoríparas são
constituídas de células exócrinas. As pequenas glândulas sudoríparas existem em torno de 200.000, e conseguem eliminar toxinas
gasosas através do suor, com pH em torno de 4,5 a 6,5. Tamb ém dissipa o gás como se fosse eliminação do CO2 do pulmão. A
pulga e o pernilongo naturalmente procuram a pele humana porque cheiram o gás eliminado por estas pequenas glândulas
sudoríparas, do mesmo modo que os animais reconhecem o cheiro do homem. O animal que fica na direção do vento, consegue
cheirar este gás que sai das glândulas sudoríparas, avisando a existência do homem. A pele, que tem este mecanismo, é recoberta
de 1.000 "bar" de pressão isométrica. Aplicando o vácuo numa parte da pele, tirando este 1.000 bar, anula -se esta força de
pressão. Com a baixa pressão ao nível da pele, como consequência, catabólitos, toxinas e gases da pele naturalmente são
eliminados para fora. Este mecanismo é exatamente igual àquele da troca gasosa ao nível do alvéolo pulmonar, por diferença das
pressões. Este é o mecanismo fundamental para a limpeza do sangue pela ventosa. Como o pulmão, é um mecanismo muito
simples, mas muito grandioso. O corpo, quanto maior a sua pressão negativa, maior a diferença de pressão entre a epiderme e a
derme, dando oportunidade a maior eliminação de gases e toxinas da pele. Aparelhos antigos para dar pressão negativa
propiciavam vácuo através da queima de álcool ou papel. Com este método, embora se consegue até certo ponto a pressão
negativa, a limpeza do sangue é pouca. Através do aparelho de ventosa se consegue regular a quantidade de pressão negativa no
corpo de acordo com o estado do mesmo e da doença. A ventosa não só elimina os gases, mas também através dos pontos nos
meridianos de Acupuntura, consegue eliminar as escórias do interior do corpo; por isso há uma limpeza maior do que a da
pulmonar, regulando a quantidade de vácuo. A antiga medicina grega hipocrática tinha como objetivo principal a cura da doença,
observando bem o doente nos seus hábitos e no meio em que vive, procurando restituir a força para a cura própria, de modo
natural. A Medicina Oriental também procurou a causa da doença no interior do corpo, isto é, "MIL DOENÇAS, UM SÓ VENENO",
portanto se diferencia da Medicina M oderna Industrial, que procura diversas causas fora do organismo. Na China antiga,
considerava-se que estas mil doenças eram causadas pela sujeira da água e do alimento, portanto sangue coagulado do corpo que
é toda a causa da doença.

2. TRATAMENTO NEGATIVO
Texto do Dr. Jong Suk Yum e modificado por Wu Tou Kwang
A ventosa foi uma das técnicas usadas por Hipócrates. Ainda hoje, nos templos da Grécia, há uma inscrição de uma
faquinha com um pequeno copo como símbolos da medicina; e existem vestígios deste desenho nas cavernas do homem pré
-histórico. Entre as fotografias históricas de Napoleão Bonaparte, há uma em que ele aparecia com o olhar sério, colocando a mão
esquerda no peito. A altiva postura do conquistador nos dá a impressão de que ele está pensando em algum plano de guerra, mas
a verade é que o grande general sofria de enfermidade de estômago. Para suportar a dor, colocava a mão no peito. Quando ele
tinha fortes dores, mandava seu médico fazer massagens com pano molhado de água quente e ventosas. Atualmente a ventosa
ainda é muito utilizada em hospitais da China e Rússia. No Japão é indicado principalmente para tratar doenças crônicas. O corpo
humano, desde o nascimento, vive constantemente sob a influência de alta pressão e da gravidade. Este método consiste em,
através do vácuo da ventosa, diminuir a pressão atmosférica sobre a pele, e até criando uma pressão negativa, ativa o movimento
das células. O método que recomendo não retira sangue. Dá apenas impactos de pressões negativas, vagarosamente, acelerando
a circulação sanguínea, fortalecendo a respiração da pele, bem como realizando a limpeza do sangue, principalmente das veias. O
método não apresenta efeito colateral, é agradável e dá sensação de bem- estar. Sem sombra de dúvida, melhora o estado de
saúde de qualquer enfermo crônico. O "Tratamento Negativo" está baseado no mecanismo da limpeza sanguínea. Consiste em
trazer as células doentes do sangue, do interior do corpo para a superfície, através de fortes absorções. Este método recupera as
célula s doentes. Com o vácuo e a absorção na superfície do corpo, que abrem os vasos capilares e os poros, as toxinas são
retiradas, ocorrem troca de gases, oxigenação do sangue, e a circulação sanguínea é ativada. As características do "Tratamento
Negativo" são:
1) Mantém pH do sangue numa faixa de acidez ligeira, entre 7,2 a 7,5, aumentando a vida média dos glóbulos vermelhos
2) Limpa glóbulos vermelhos degenerados
3) Aumenta nível de cálcio do sangue
4) Fortalecimento dos vasos
5) Ativa secreção hormonal
6) Acelera digestão
7) Elimina dor
8) Abaixa febre
9) Combate tosse
10) Trata intoxicação por substâncias químicas, remédios e gases
11) Elimina toxinas
12) Acalma nervosismo
13) Bom para doenças de Rim e de Fígado
14) Controla hipertensão e arteriosclerose
15) Combate alergia
16) Fácil de aplicar

3. O DIAGNÓSTICO PELA VENTOSA


Traduzido e resumido de textos japoneses por Wu Tou Kwang
A situação do paciente e a existência da doença podem ser estabelecidas com base na reação da pele perante o vácuo
das ventosas. Após a aplicação das ventosas nas costas, no meridiano da Bexiga, observam-se manchas roxas em algumas
zonas, enquanto em outras a coloração da pele continua normal, apesar de ambas as regiões terem sido submetidas às mesmas
pressões negativas. A coloração varia de laranja fraco ao azul escuro. Quanto mais saudável for a pessoa, mais fraca a coloração.
Quanto mais intoxicado e doente, mais forte a tonalidade, levando mais tempo para desaparecer. Verificando a localização das
manchas roxas, é possível diagnosticar os órgãos com estagnação de sangue. Assim chega-se às causas verdadeiras das
doenças. Geralmente, após um mês de aplicação contínua no mesmo local, o fenômeno da coloração desaparece. Quando isto
ocorre, é bom sinal. Indica que a cura está se processando. As pessoas que fazem este tratamento pela primeira vez costumam-se
surpreender com o aparecimento desta coloração. Devem ser esclarecidas. As manchas são provas de que as toxinas já estão
sendo eliminadas, e o corpo em breve estará saudável. Às veze s, quando a coloração é muito forte, a urina fica densa com cheiro
forte. Isto ocorre devido à eliminação das toxinas pela urina. Tão logo o corpo adquire saúde, a cor da urina voltará ao estado
normal. No caso em que a doença seja muito grave, além do aparecimento das manchas roxas, aparecem também bolhas. Tal fato
só ocorre porque a pessoa está realmente muito doente. Mas, quando o estado de saúde começa a melhorar, as bolhas
desaparecem. Tenho acompanhado diversos casos com estas reações em pacientes com tuberculose, AVC, asma e câncer de
fígado, tendo boa evolução, comprovando a eficácia do método.

TRATAMENTO GERAL PELO VÁCUO


O tratamento geral consiste em aplicar as ventosas por todo o corpo, para expulsar as toxinas através da pressão
negativa da ventosa, purificando o sangue e ativando a circulação. Aumenta a recuperação tecidual e acaba com as doenças.A
força de sucção, o número de ventosas e a duração do vácuo devem ser adaptadas às condições de saúde e à resistência física do
paciente. Recomenda-s e moderação nos primeiros dias. A duração pode variar de 30s até 3 minutos. Em cada local, aplica-se a
ventosa de 2 a 8 vezes. A sequência se inicia pela região posterior do tórax, depois na parte posterior dos membros inferiores,
então na parte ântero -externa dos membros inferiores, e finaliza na região abdominal. A cada vez, colocam-se ventosas em áreas
distintas daquelas aplicadas na sessão anterior, para não sobrecarregar os mesmos locais e para limpar novos tecidos. O
tratamento geral deve ser encarado como terapia básica para as doenças crônicas. Deve ser associado ao tratamento específico
dos órgãos.

4. VENTOSAS SEGUNDO MTC


Academia da Medicina Tradicional Chinesa de Pequim
As ventosas podem ser aplicadas através de recipientes de vidro ou de bambu. Colocam-se nas áreas do corpo com
sintomas ou em pontos de Acupuntura. Indicam-se para tratar Estagnação de Sangue em casos como reumatismo, traumas,
paralisia facial, asma etc. São contra -indicadas para febre, convulsões, doenças de pele, alergias, edema, distúrbios hemorrágicos,
abdome de grávidas etc. Não é adequado devido à dificuldade para manter o vácuo nas articulações, nas regiões com muito pelos
e nas áreas com pele flácida (abdome etc.) Caso for provocar o vácuo com fogo, deve tomar cuidado para não queimar o paciente.
Ao retirar as ventosas, deve pressionar a pele num setor junto à borda do copo para permitir a entrada do ar e assim anular a
pressão negativa do vácuo.

5. VENTOSAS NO MUNDO
A Ventosaterapia foi aplicada durante séculos em vários países. Acredita-se que tenha sido abandonada após chegar a
tirania da Medicina Ocidental Governamental, felizmente, as tradições seculares não são facilmente erradicadas por algumas
dezenas de anos de domínio da indústria farmacêutica. Em 1.982, surpreendentemente, descobriram na Finlândia que ainda há
profissionais de ventosa atuando até mesmo nos centros urbanos, apesar de todas as dificuldades existentes contra o ensino e a
divulgação de suas técnicas. A Ventosaterapia era conhecida em locais como China, Índia, Egito e região Mediterrânea. Hipócrates,
no 4º século a.C., e Celsus, no 1º século d.C., acreditaram na eficácia das ventosas. Na Idade Média, e até o início do século XX,
as ventosas eram aplicadas em toda a Europa. Havia os aplicadores de ventosa nos Hospitais Universitários de Londres e na
família real inglesa. O primeiro médico sueco, Benedictus Olai, no século XVI, escreveu instruções a respeito. Nos livros de
medicina da Finlândia até 1907 ainda havia descrição da técnica. As ventosas foram caindo em desuso pelo advento da indústria
farmacêutica e hospitalar.

5.1 Finlândia
Há praticantes nos centros urbanos e rurais. O aprendizado tem ocorrido através da transmissão oral e do ensino
prático. As ventosas são aplicadas após sessões de sauna e massagem. Aplicam-se copos de vidro ou cornos de animais.
Usam-se ventosas com sangria para retirar o sangue estragado. Colocam as ventosas nas áreas sintomáticas (algumas coincidem
com pontos de Acupuntura como VG20, VG14, VB20, IG4, TA5, B54, VB34 etc.) Evitam aplicar em áreas com saliências ósseas e
veias superficiais. Consideram a Ventosaterapia indicada para tratar dores, doenças da pele e hipertensão. Não a consideram
válida para doenças internas. Dr. Jaakko Nyysti, em 1907, citava uma área entre polegar e indicador para febre e problemas da
cabeça (IG4), uma área junto ao canto externo do olho (VB1) para perturbações oculares. Relatava também as seguintes
observações quanto ao aspecto do sangue recolhido no copo na aplicação da ventosa com sangria:
Sangue vermelho com pouco soro indica boa saúde;
Sangue escuro com muito soro indica distúrbio hídrico ou doenças febris; Soro amarelado indica doença hepática;
Sangue esverdeado indica doença cardíaca; Sangue espumoso indica doença pulmonar.

5.2 Outros Países


Os russos e poloneses utilizam ventosas secas (sem sangria). Os russos consideram as ventosas eficazes para
infecções respiratórias. Os chineses trabalham com ventosas secas, ou úmidas com pouca sangria. Indicam as ventosas para
várias doenças internas com Estagnação de Sangue.

Use of Moxabustion on heat diseases.


By
Sharon Weizenbaum
www.whitepinehealingarts.com

Usually when a practitioner of Chinese medicine


considers the treatmentmethods for a patient with clear
deficiency of Yin, we think of methods to cool and enrich.
If we are using herbal medicine we think of using herbs
that are sweet, sour, cool and generally greasy. When we
consider acupuncture techniques we often come up with
points such as Spleen 6, Kidney 6, Kidney 3. We are taught
to avoid using moxa or hot or herbs because in a hot or dry
illness we don’t want to add more heat. When we think of
Yin and Yang in terms of quantity, these ways thinking of
treating make a lot of sense. If Yin is deficient then
there is a relative excess of Yang that we call Empty Heat.
Clearly we need to augment the amount of Yin to offset this
relative excess of Yang. Adding more Yang would obviously
be ridiculous when we think of Yin and Yang in this
fashion. This is illustrated in the diagram below.

Unfortunately the processes of life are not this


simple. Fortunately, they are also not so complicated that
we can’t understand and work with them.
Evenmore fortunately, when we do see the deeper
layers of the relationship between Yin and Yang,
our practice of Chinese medicine can become clearer and more
effective.
In this article, I hope to illustrate a single aspect
of the mutually dependent and generative nature of Yin and
Yang- especially how physiological Yin depends on
the activating power of Yang to be generated–
through the examples of three cases from my clinical
experience.

The first time I used the technique I am illustrating


was with a patient who came to me after radiation treatment
for breast cancer. She was a thin, almost emaciated woman
with dry skin and hair whose tongue was very short, peeled
and red. These signs alone were enough for me to determine
that her Yin was deeply damaged yet the diagnosis
was further supported by the appearance of red dry spots on
her skin and chronic insomnia. My patient’s main
complaint was left side shoulder pain following
radiation therapy. I observed that her left pectoral to
scapular area was still red and the skin was stiff and dry.
She felt her shoulder
to be hot and stiff with limited mobility.
I had been studying and thinking about Yin Yang
theory and based on this and an intuition of what might
help, I decided to use direct okyu moxa
on shiunko ointment on the area.
My method for point selection was based on palpation.
With the pad of my right ring finger I pressed very
lightly onto her skin in the area of her radiation burn.
I looked for spots that felt especially
stiff or nodulated. When I found one, I put a
small spot of Shiunko ointment on the it.
I found a total of about 15 points for one treatment.
I then proceed to burn rice grain sized okyu moxa on top of
the shiunko spots. 1 I used the right amount of shiunko so
that she could feel a tiny prick when the moxa burned down
to her skin but not so little that it became a sting. I
kept doing the moxa until a small redness appeared around
each point. Some points took to longer to flush than
others. After three treatments her shoulder pain was gone
and the tissue around her shoulder was much softer.

Before going into my use of this technique in two


other circumstances, I’ll give a sense of what my thought
process was in using direct moxa on what was ostensibly a
burn.

1
For more information about okyu go to……
Li Dong-Yuan expresses the role of Yang in generating the
Jin Ye fluids when he wrote “ Food and drink enter the
Stomach, Yang Qi moves upward, fluids (jin ye) and qi enter
the Heart and pour into the Lungs, filling out the skin and
dispersing through the Hundred Vessels”2

Zhou Xue-Hai writes “Chao Jing-Chu says: ‘although


jin- fluids are categorized as yin, they still cannot
separate from yang qi’. The Nei Jing mentions that
[that which] steams the skin, fills the body, and moistens
the hair [and skin] like the saturation from foggy mist, is
called qi. The saturation from the foggy mist which makes
everything
wet, is this not the jin-fluids in the midst of qi?”3

What is being expressed here is that physiological Yin is


transformed Yin. Yin is transformed into a physiological
form through the warming action of Yang. In order for Yin
to be generated and spread it must be infused with Yang.
Physiological Yin on the surface of the body is Jin and is
like a steam or misty fog. In order for it to float to the
surface and spread it must have Yang within it. In nature
we see clouds or steam and we can see clearly that it is
Yang sunlight causing moisture to rise from the earth’s
water. In the same way it is the fire under the cooking
pot that causes steam to rise in a kitchen. It is the same
in our bodies.

In relation to herbal medicine we can look at the writings


of Zhang Jing-Yue on the properties of Shu Di Huang that make
it perfect for enriching Yin:

(Will add some quotes here regarding the Yang with Yin
nature of Shu Di Huang)

My thought then for doing direct moxa in a Yin deficiency


with heat condition is based on this understanding. I
don’t think the application of moisturizers would help to
soften my patient’s hardened skin as effectively as the

2
Li Dong Yuan from FF
3
Zhou Xue-hai from FF
moxa. In fact she had tried this to no avail. By burning
the moxa, I began a small steaming
process on themost hardened spots.
The moxa opened up and activated the Yin that
had been congealed in
the burning process of the radiation.
The Yin was not only
deficient but also congealed by the heat of the radiation.
The moxa loosened
it up and lightened it.

Another patient came to me years after she had had


extensive radiation for throat cancer 5 years previously.
Her neck on the right was scarred and very stiff and still
inflamed feeling at times. In addition, she had lost most
of her ability to produce saliva. Her tongue was also
short, red and peeled. I brought out my shiunko and golden
moxa and began, during each treatment, to burn little rice
grain size moxa on 7-9 places on her neck and throat each
treatment. To our delight, her neck loosened up and her
ability to produce saliva returned. This took several
months of treatment but her condition was quite chronic at
the time we had started. With this patient I also regularly
burned moxa on the head of the needle or chineskyu style4 on
points on the conception vessel below her umbilicus.
For her, the Yin deficiency had damaged her blood, leaving
her with scanty dry menstrual blood. Over time this helped
to create rich red menstruations. It was the same thinking
that led me to employ moxa in this way. A year after we
began at 37 she is now awaitingthe birth of her first
child.

Recently a patient came in for post shingles pain on her


inner right wrist. The shingles had come on about a year
after she completed her
second round of radiation
for breast cancer. It is quite common for shingles to come
on after radiation. She also noticed that she could not
see any small veins beneath the surface of her skin under
her right clavicle on the pectoral muscles.
On the left it was easy
to see the normal veins.
She did not connect the residual pain with the
disappearance of the blood vessels but
it seemed connected to
me. I hypothesized that
the radiation had burned her vessels and capillaries.
This had made the flesh
around her right pectorals
tight and dry

4
place reference for chynestkyu here
with poor blood circulation. Again, I did small sized okyu
moxa on shiunko on her right pectoral in the manner
described above as well as on her upper right scapula area.
After one treatment her wrist pain was 70% improved. W e
have just scheduled her third treatment and she is feeling
very little pain.

When we think of the idea that Yin and Yang are mutually
generate each other we may not know how to bring this into
our clinical reality. If we only consider the quantity of
Yin relative to Yang as with our little
box diagram, we will miss the profound
importance of the mutual interdependence of Yin and
Yang. We can see this within the Tai Ji Tu or Yin Yang
symbol.

If we see the Yang as coming down and rooting beneath the


Yin, we can see that this is a picture of the fire under the
cooking pot. The Yang is essential for the Yin to rise and
spread throughout the body. This is then
an illustration of the key role of Yang in generating Yin. In
a way, by burning moxa on the small hard burned spots, we
are creating a tiny Yin Yang symbol on that one spot to
activate the generation of Yin.

The application of Yin Yang mutual interdependence theory for


herbal medicine is obviously extensive as well.

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