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Metodologia da Pesquisa
Científica
1ª Edição
Sobral/2017
Avance com foco no seu aprendizado
Estamos disponibilizando neste espaço de aprendizagem as videoaulas,
um recurso tecnológico, com a intenção de contribuir com sua
aprendizagem sobre os temas referente às unidades de estudo da
disciplina.
6 TRAJETÓRIA METODOLÓGICA
Tipos de Pesquisa Científica. .......................................................................................... 102
Técnicas de Pesquisa (Coleta de Informações). ...................................................................104
Busca em Banco de Dados. .........................................................................................................109
Descritores/Palavras-Chave. ................................................................................................. 111
Local do Estudo. .............................................................................................................................116
Participantes/Fonte de Coleta das Informações/Período da Coleta. ............................ 116
Fases da Pesquisa. .........................................................................................................................117
Análise das Informações. ............................................................................................................126
Análise Quantitativa. ......................................................................................................................126
Análise Qualitativa. .........................................................................................................................126
Olá estudantes!
Procure tirar o melhor proveito de seus esforços. Tenha uma boa leitura!
Os autores!
10 Metodologia da Pesquisa Científica
Sobre os Autores
GUIA DE ESTUDO
GUIA DE ESTUDO
Se fosse fazer uma pesquisa sobre o assunto mencionado, como você responderia
tais questionamentos? Reflita e comente com seus colegas na sala virtual.
CONHECIMENTOS
Conhecer a ciência enquanto processo crítico de reconstrução do saber, bem como
a sua natureza, os métodos e os processos de investigação.
HABILIDADES
Reconhecer o conhecimento em geral e assinalar seus pressupostos;
Identificar os diferentes tipos de conhecimento e suas formas de validação;
Reconhecer os aspectos cognitivos e sociais presentes na elaboração do
conhecimento pela humanidade.
ATITUDE
Aplicar as características próprias do conhecimento científico e seus pressupostos.
Com este intuito, pergunta-se: o que é na verdade científica? Por que ela
avançou tanto no mundo moderno? Quais as suas preocupações maiores no
desenvolvimento da atualidade? As estas questões existem diversas maneiras de
respondê-las, justamente considerando o aspecto científico de quem quer avançar
nas criações da humanidade. Como acumulação de conhecimentos sistemáticos,
pode-se ver a ciência, segundo (GOODE; HATT, 1960; FERRARI, 1982).
A ciência deve ser compreensiva, sobretudo ter uma metodologia para poder
Desta forma, pode-se interpolar que a gnose do ser humano pode ser
dividida em: a) cientifica; b) popular; c) religiosa, d) ideológica, pois, nesta gama
de conhecimentos, a mistura de ideias dificulta um direcionamento para quem faz
ciência, consequentemente, os avanços facilmente são tragados pela incoerência e
pela falta de lógica em um trabalho científico.
Já o método dedutivo que a ciência deve ter o caminho ideal de como chegar
às conclusões fidedignas e só a dedução dará melhor lógica de se conseguirem os
objetivos de um método mais eficiente. Este método vem desde a época de
Aristóteles (384 a. C) com seu prestígio que proporciona ao pesquisador a maior
eficiência nos caminhos propostos em pesquisa, para se conseguir avançar na
ciência.
Finalmente, o método redutivo versa sobre uma pesquisa que utiliza com
um dos métodos de análises a abordagem indutiva. Não é propriamente indutiva
como pregam alguns teóricos, devido à simplicidade deste processo, mas os passos
são quase semelhantes, se bem que no método redutivo o processo é muito mais
abrangente por abarcar uma realidade maior.
Vale salientar que além dos métodos já focados, outros eficientes são
necessários na aplicação de outras ciências que precisam de uma metodologia para
avançar nas pesquisas pertinentes a cada área, estes são os métodos discretos. Os
mais comuns no mundo da ciência são os seguintes: a) os observacionais; b) os
experimentais; c) os clínicos; d) os estatísticos; e) os comparativos.
Para Dino Fontoura (1964), a palavra hipótese vem “do grego hypothesis =
‘suposição’, em sentido lato consiste em se supor conhecida a verdade procurada.
Depois de observados, os fatos precisam de explicação e o cientista para encontrá-
la deve recorrer a uma hipótese, que, em se tratando das ciências experimentais,
pode ser definida ‘explicação provisória dos fatos’”.
A hipótese é uma verdade antecipada dos fenômenos, pois sem esta pré-
convicção do que estar estudando, muitas dificuldades se apresentarão e dificultarão
CONHECIMENTOS
Conhecer os fatores determinantes para escrita científica.
HABILIDADES
Identificar de forma clara e concisa as normas condizentes da pesquisa científica
ATITUDE
Aplicar a escrita de acordo com as normas estabelecidas para a elaboração de
trabalhos científicos.
Cada texto, por mais simples que seja, cumpre uma finalidade comunicativa,
por isso a leitura de um texto científico é norteada por aspectos específicos.
• De forma sequencial ao que foi expresso anteriormente, cabe frisar que tais
aspectos se encontram relacionados ao tipo de texto, ou seja, trata-se de um capítulo
somente ou de um artigo científico, propriamente dito? Dando sequência, outros
elementos se revelam também como elementares, tais como: a autoria; o suporte no
qual foi publicado: se é livro, jornal ou periódico; data em que foi produzido, editora
e lugar de publicação; extensão e número de páginas, entre outros aspectos.
Fonte: http://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/leitura-um-
texto-cientifico.htm. Acesso: 21 nov. 2016.
Pensamento Crítico
Cabe destacar que o pensamento crítico não implica pensar de forma negativa
nem com predisposição para encontrar defeitos e falhas. Muito menos consiste em
tentar mudar a forma de pensar das pessoas ou substituir os sentimentos e as
emoções.
1 – Curiosidade
2 – Compreensão
3 – Lógica
Escrita
Uma possível solução para esta dificuldade em escrever textos com o padrão
próximo daquele produzido por escritores nativos e experientes também pode
F o n t e: h t t p : / / w w w .s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _
arttext&pid=S1806-11172015000200001. Acesso: 21 nov. 2016.
Fichamento
Caso seja feita uma cópia literal (exatamente como se lê) de um trecho do
texto, este deve ser colocado entre aspas, acrescentando o número da página de
onde foi retirado. Assim o leitor saberá de imediato que aquele trecho não está
escrito com palavras suas.
Fichamento e ABNT
Para elaborar qualquer tipo de fichamento deve ser utilizada a norma ABNT/
NBR 6023, pois é o correto uso em textos científicos e para treino ao elaborar outros
tipos de trabalhos acadêmicos.
Como Fazer ?
Veja aqui algumas dicas que serão importantes para auxiliá-lo na sua vida
acadêmica.
• Identificar as obras;
• Fazer citações;
• Analisar o material;
• Elaborar a crítica;
Classificação de Fichamento:
Seminário
Estabelecer o tema;
Realização da pesquisa;
Banner
Se você tem algum produto ou quer oferecer e divulgar algum serviço, um dos
meios mais recomendáveis, por seu baixo custo, é a internet. Existem vários modelos
de banner e diversas especificações para cada um deles. Há, também, a utilização
de banners impressos para divulgar alguma informação nos estabelecimentos ou
apresentar trabalhos na escola ou faculdade, por exemplo.
Dessa forma, suas campanhas serão muito mais assertivas, pois você saberá
qual o formato que mais impacta essas pessoas, e ainda qual a linguagem que mais
faz sentido para que sua campanha seja mais persuasiva e eficiente.
Banner Estático
Banner Animado
Possui algum tipo de ação, tendo mais quadros (frames) e consegue veicular
muito mais informação e impacto visual do que um banner estático. Gera um número
maior de acessos do que os modelos de banner estáticos.
Por serem animados, eles costumam chamar um pouco mais de atenção que
os estáticos, pois a animação pode ser feita de diversas formas, sempre buscando
atrair o olhar do usuário.
Banner Interativo
A variação aqui costuma ser maior no formato, já que uma parte da mensagem
não fica claramente evidente e necessita da interação do usuário para que a
informação esteja completa. Ex.: preencher um formulário, responder a uma
pergunta, abrir uma mensagem, etc.
Para que você possa personalizar seu banner, de acordo com preferências
ou especificações pré-definidas, é importante que tenha acesso a um programa
que possibilite diferentes alterações. Assim, você poderá idealizar um modelo para
banners e criá-lo do seu jeito! Para isso, indicamos o download do programa Banner
Maker Pro, totalmente gratuito, para você desenvolver o projeto que quiser da
forma que preferir. Olha só:
Modelos prontos são também sempre uma opção para quem não sabe por
onde começar e, por isso, se você preferir se basear em modelos normalmente
utilizados.
Banner científico
Fonte: http://blog.wedologos.com.br/modelos-de-banner-exemplos/.
Acesso: 21 nov. 2016
CONHECIMENTOS
Conhecer as estruturas dos trabalhos acadêmicos.
HABILIDADES
Reconhecer as diferenças e similitude estruturais dos trabalhos científicos.
ATITUDE
Aplicar corretamente as estruturas e normas para desenvolvimento do trabalho
acadêmico.
Escolher um tema de pesquisa não é uma tarefa fácil. Seja para um trabalho de
conclusão de curso, para uma dissertação ou apenas para aquele experimento que
vale nota na disciplina, de repente, parece que tudo o que era realmente importante
em qualquer campo do conhecimento já foi estudado ou descrito.
O tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. Sua escolha deve levar
em conta possibilidades, aptidões e tendências de quem irá elaborar a pesquisa (em
conjunto com seu orientador).
O tema de pesquisa tem, portanto, caráter mais geral e mais abrangente que
o problema de pesquisa. Infelizmente, não existe uma regra ou uma receita pronta
para se definir um tema de pesquisa.
É um trabalho árduo, que irá demandar bastante tempo, mas existem alguns
pontos que podem lhe ajudar a cortar caminhos, otimizar o seu tempo e evitar
problemas que podem ocorrer durante a escolha do tema de pesquisa.
Uma pesquisa científica exige dedicação, horas de trabalho e ainda mais horas
de reflexão. E sua empolgação com a pesquisa pode variar muito ao longo desse
processo.
E quando temos afinidade com um campo do conhecimento, quando realmente
estamos curiosos para encontrar a resposta, a motivação é maior.
Geralmente, ele não é uma frase, pois não contém o sujeito, além de verbos
e objetos arranjados. Atualmente, poucas revistas aceitam títulos em forma de
frase completa. Um exemplo deste tipo de título seria: O pulso de inundação é
o componente regulador da biodiversidade em rios de planície de inundação.
Primeiro, o verbo (ser) é uma palavra poluente que pode ser excluída sem causar
danos à compreensão. Segundo, a inclusão do (é) resulta em um título que parece
ser uma forte alegação.
Por outro lado, os títulos podem ser muito longos, especialmente quando
determinada área da ciência é muito especializada, como por exemplo: Efeito de
diferentes concentrações de fosfato sobre o crescimento de indivíduos de Egeria
densa cultivadas em condições laboratoriais. Certamente este título soaria melhor
se fosse menos prolixo, tal como: Crescimento de Egeria densa em diferentes
concentrações de fosfato.
Fonte: http://posgraduando.com/como-escolher-um-tema-de-pesquisa/.
Acesso: 21 nov. 2016.
Normas ABNT
Monografia
Com base nesta definição, o termo “monografia” poderia ser usado para os
trabalhos de grau de qualquer nível – graduação, especialização, mestrado ou
doutorado. Formalmente, no entanto, esta denominação refere-se apenas aos
trabalhos de graduação e especialização, usando-se os termos “dissertação” e “tese”
para os trabalhos de mestrado e doutorado, respectivamente.
Estrutura
A monografia compreende três partes: pré-texto, texto e pós-texto. A disposição
desses elementos no trabalho é mostrada no Quadro 1.
Partes Elementos
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Errata (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução (obrigatório)
Resultados (obrigatório)
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Pós-Texto
Apêndices (opcional)
Anexos (opcional)
▪ Capa
a) nome da instituição;
b) nome do curso;
c) nome do autor;
d) título do trabalho;
e) local (cidade) da instituição que confere o grau;
f) ano;
▪ Folha de rosto
Apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho. Deve conter
as seguintes informações, nesta ordem:
▪ Folha de aprovação
Apresenta a comprovação de que a monografia foi examinada e aprovada
pelo orientador e pelos examinadores. Contém os seguintes elementos:
a) nome do autor;
b) título do trabalho;
c) nota indicando a natureza acadêmica do trabalho (monografia, dissertação
ou tese), a instituição a que será apresentado e a finalidade (grau a ser outorgado).
Esta nota é idêntica à que é colocada na folha de rosto, logo abaixo do título;
d) data (dia, mês e ano) de aprovação;
▪ Resumo em Português
▪ Sumário
a) Problema:
O problema é o assunto principal do trabalho. É o que se pretende abordar, o
que se quer pesquisar, a dificuldade que se procura resolver ou, em última análise, a
pergunta que a pesquisa se propõe a responder.
b) Hipóteses:
c) Objetivos:
Os objetivos informam para que ou com que finalidade o trabalho foi feito,
indicando ao leitor o que o autor quis demonstrar ou até onde ele quis chegar.
REFERENCIAL TEÓRICO
É um apanhado dos aspectos teóricos mais estreitamente relacionados com
o tema estudado, e tem como fonte a bibliografia utilizada como referência para o
trabalho.
METODOLOGIA
a) Descrição do universo da pesquisa:
Descrição da população e da área geográfica que foram objetos da pesquisa,
enfatizando os aspectos fisiográficos, históricos, políticos, religiosos, econômicos,
sociais e antropológicos que possam ter influência sobre o fato ou fenômeno
pesquisado.
CONCLUSÕES
As conclusões se referem às consequências e à aplicabilidade dos resultados
da pesquisa. De acordo com Marconi e Lakatos (2001), elas devem evidenciar os
avanços conquistados com o estudo, apontar a relação entre os fatos verificados,
indicar as limitações do estudo e sugerir novos estudos.
ELEMENTOS DO PÓS-TEXTO
▪ Referências
Relacionam-se todas as obras que foram efetivamente consultadas durante a
elaboração do trabalho e que tenham sido citadas no texto.
Todo o material que serviu de fonte para o trabalho é relacionado numa lista
única, em ordem alfabética, independentemente do tipo ou formato (livros, artigos
de periódicos, trabalhos apresentados em eventos, textos obtidos na internet etc.).
▪ Anexos e Apêndices
São informações que o autor do trabalho julga importantes, porém não acha
conveniente apresentá-las no corpo do texto.
Exemplo:
ANEXO A − Ata da reunião do dia 23/05/2010
APÊNDICE A − Questionário aplicado com os professores.
Fonte: www.administradores.com.br/producao-academica/normas...de-
trabalho.../download/. Acesso: 21 nov. 2016.
ARTIGO CIENTÍFICO
Para escolher a revista científica mais adequada para a submissão do seu artigo,
verifique entre as revistas que são referências na sua área, quais publicam artigos
com o mesmo enfoque da sua pesquisa. Informe-se sobre a abrangência, considere
as áreas de trabalho dos membros do comitê editorial e conheça o público-alvo da
revista. Assegure-se que o problema e o tipo de pesquisa do seu trabalho estão de
acordo com o escopo da revista.
Procure o Fator de Impacto da revista para ter uma noção do grau de novidade
esperado para o artigo. O Fator de Impacto pode ser consultado no Journal Citation
Reports (com o acesso via proxy ao Portal de Periódicos da Capes ou de um
computador de uma instituição conveniada, clique em “establish a new session“).
Verifique também a classificação do periódico no Qualis da Capes.
Para não perder a sequência lógica entre os assuntos de uma seção do artigo,
faça em uma folha à parte um roteiro prévio, elencando as informações e discussões
que aquela seção deverá conter, e a ondem em que elas aparecerão no texto.
1. Introdução
Estrutura básica:
– Antecedentes do problema.
– Descrição do problema.
– Trabalhos já realizados.
– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.
– Objetivo (problema de pesquisa).
Erros comuns:
– Orientação mais empírica que teórica.
_ Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão.
2. Material e métodos
Se você preparou um projeto de pesquisa detalhado, agora será recompensado!
Pegue o projeto e comece a conferir a seção “material e métodos”. Troque o tempo
do verbo, do futuro para o passado, e então faça as inclusões ou mudanças de
maneira que essa seção reflita verdadeiramente aquilo que você realizou em sua
pesquisa.
Estrutura básica:
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.
Erros comuns:
– Informação inadequada para avaliação ou replicação.
– Descrições detalhadas de métodos padronizados e publicados.
– Deixar de explicar análises estatísticas não usuais.
– Participantes muito heterogêneos.
– Medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida.
3. Resultados
Estrutura básica:
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).
Erros comuns:
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.
4• Discussão
Estrutura básica:
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
Erros comuns:
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.
5. Considerações Finais
Não se pode esquecer que as mesmas, como produto final de uma pesquisa,
devem ser consideradas provisórias e aproximativas. Por mais brilhantes que sejam,
em se tratando de Ciência, podem superar o conhecimento prévio e, por sua vez,
também o avanço do conhecimento.
Últimas sugestões:
– Faça um título curto, que chame a atenção e que, além de tudo, reflita o tema
– Mantenha suas sentenças curtas. Para isso, a solução é simples: abuse dos
pontos finais, pois eles são gratuitos, não estão ameaçados de extinção e organizam
seu texto. Sentenças longas exigem o uso excessivo de recursos como vírgulas,
dois pontos, pontos e virgulas, travessões e parênteses, além de tornar a leitura
cansativa.
Fonte: http://posgraduando.com/como-escrever-um-artigo-cientifico/.
Acesso: 21 nov. 2016.
CONHECIMENTOS
Conhecer as citações e referências conforme as regras e estruturas de um trabalho
científico.
HABILIDADES
Identificar corretamente o uso da citação e referência nos diversos tipos de textos
Acadêmicos.
ATITUDE
Aplicar os conhecimentos técnicos na elaboração dos textos acadêmicos.
Objetivo da NBR-10520
Tipos de citação
Espaçamento: simples
Tamanho: 10
Exemplo:
Citação de citação é aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à
obra citada, valendo-se de citação constante em outra obra.
Exemplo:
1 English, therefore, is not a good language to use when programming. This has
long been realized by others who require to communicate instructions. (TEDD,
1977, p. 29).
Formalização da citação
Para formalizar uma boa citação, sugerimos algumas formas para iniciar um
parágrafo no texto acadêmico.
Veja:
ELEMENTOS DA REFERÊNCIA
Autor da obra
Ex.: GARCIA, J.
Quando a obra possuir até três (3) autores, indicam-se todos, na mesma ordem
em que aparecem na obra, emprega-se ( ; ) entre os autores.
Título da obra
O título deve ser reproduzido tal como aparece na obra, devendo ser destacado
dos demais elementos da referência (negrito, itálico ou sublinhado).
- Subtítulo
Indica-se o subtítulo após o título, precedido por dois pontos (:). O subtítulo
não deve ser destacado.
Edição
É indicada a partir da segunda edição, deve ser transcrita utilizando-se
abreviaturas dos numerais ordinais, na língua do documento.
Ex: 2. ed.
5th ed.
Local
O local deve figurar na referência tal como aparece na publicação. Quando
houver mais de um local, indica-se o que estiver em destaque ou aparecer em
primeiro lugar. Quando não for mencionado, utilizar-se a expressão [S.l.].
Data
Quando houver dúvidas quanto à data
Livro no todo
SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome./Título./
edição./Local de publicação: Editora, ano.
Artigos periódicos
SOBRENOME, Nome (autor do artigo)./Título do artigo./Nome da Revista,
Local, v., n., p. inicial - final, mês ano.
Ex: PEIXOTO, Fábio. Sua empresa não quer fera. Exame, São Paulo, v.35, n.738,
p. 30-31, abr. 2001.
Obs.: abreviar o mês até a terceira letra, com exceção ao mês de maio.
Artigos jornais
SOBRENOME, Nome (autor do artigo)./Título do artigo./Nome do Jornal, Local,
dia mês e ano./Caderno, p.
Páginas da Internet
SOBRENOME, Nome./Título da página./Disponível em:<http:/www.editora.
com.br>. Acesso em: 23 maio 2001.
E-mail
SOBRENOME, Nome (autor da mensagem). Título da mensagem. [mensagem
pessoal] Mensagem recebida por <endereço destinatário> data.
CD-ROM
Ex: RIO DE JANEIRO. Prefeitura Municipal. Subsecretaria de Desenvolvimento
Institucional. Organização básica do poder executivo municipal. Rio de Janeiro:
Unisys Brasil, 1996. CDROM.
Constituição
Código
Verbetes dicionário/encyclopedia
BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução por Padre Francisco Zbik. Rio de
Janeiro: Paumape, 1980.
HABILIDADES
Identificar a elaboração de um projeto de pesquisa.
ATITUDE
Aplicar as etapas estruturais de um trabalho científico conforme as normas da
ABNT.
Para que possamos dar sequência à discussão que ora se evidencia, familiarizar-
nos-emos com o que assevera Gil (2006, p. 49-50): “ [...]na acepção científica, problema
é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio
do conhecimento[...]”
Ou
A partir daí, as hipóteses irão surgir, as quais darão a você maior impulso para
seguir adiante rumo às descobertas daquilo que pretende buscar.
Muitos e-mails são enviados pelos estudantes, querem saber como se faz
uma boa introdução de seu TCC, uma vez que após inúmeras tentativas, o texto
elaborado foi rejeitado pelo professor orientador. Enfim, o que falta em nossa
introdução para que esta seja, pelo menos, mais aceita pelos professores e pela
instituição de ensino?
Lembre-se que a introdução toda é texto corrido, não podendo ter títulos.
Objetivos:
Tente sempre começar o parágrafo de cada tópico como nos exemplos abaixo:
Justificativa:
Metodologia:
Tema / Delimitação:
Pode-se afirmar que, em razão de não haver uma regra para a elaboração da
Justificativa do TCC esta se torna uma das partes mais complexas de se orientar, uma
vez que cada tutor apresenta um método diferente. Porém, é necessário exaltar o
tema e dar a devida importância ao projeto. Foi criada recentemente, uma fórmula,
que pode auxiliar os estudantes nesta fase de seu trabalho. Lendo o artigo “Como
fazer um TCC: 4 regras valiosas que todos desconsideram“, será possível entender a
fundo cada item desse.
Nesse contexto, deve ficar claro o que será abordado na monografia. Em outras
palavras, deve ser colocada uma definição explicita especificando com detalhes qual
a área o produto vai abranger.
Sob essa ótica, ganha particular pertinência o motivo pelo qual foi escolhido
este tema. Este por sua vez, deve ter utilidade para o pesquisador, o pesquisado
e a sociedade propriamente dita, fazendo com que não fique restrito somente ao
ambiente acadêmico (KAHLMEYER-MERTENS et all, 2007).
Com isso, será importante que fique bem claro na Justificativa do TCC, o que
cada uma das três partes irá ganhar depois que estiver finalizado. O pesquisador (o
autor do trabalho) deve tendê-lo para além dos muros de sua escola, o pesquisado
(a instituição estudada ou onde o estudo foi realizado) e a sociedade (que benefício
ou vantagem a humanidade pode ter em relação ao seu trabalho).
Devemos pensar como uma criança e nos questionar sobre o que falaremos.
Quando alguém começa a defender algo, logo vem a mente a imagem do que esta
pessoa está falando. Porém, o que ela explica pode não ser o mesmo que o público
entende.
Diante disso, será inevitável que num primeiro momento seja deixado, sem
sombra de dúvidas o que a pesquisa está buscando. Qual a finalidade que ela tem
para o mundo (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007).
A fórmula mágica
Uma mente brilhante sempre produz muito mais que resultados, eles vão
além, produzindo método ou fórmulas para facilitar seu cálculo sobre algo maior,
essas fórmulas devem ser usadas para que possamos ganhar tempo na hora de
realizar o trabalho. Em resumo, siga a fórmula que uma boa Justificativa de TCC deve
responder claramente a quatro simples questões: o que vai ser feito, por que será
feito, a quem se destina e qual a base será utilizada para a sustentação e validação
das ideias propostas. Estas por sua vez, podem ser aplicas a seguinte fórmula: por
que + o que + quem + base.
Esta fórmula é demonstrada seguir com o tema Mudança de Marca, feita por
Douglas Tybel no livro TCC, uma escrita em blocos e em seu canal no YouTube, Guia
da Monografia:
1. Por que: para compreender que este processo é árduo e pode não ser bem
sucedido;
2. O que: apresenta conceitos, definições e ferramentas necessárias às decisões
dessa mudança;
3. Quem: para quem pretende mudar a marca;
4. Base: nos princípios do Marketing Moderno voltados às estratégias ligadas
diretamente a Gestão de Branding.
Fonte: http://seuguiaperfeito.com.br/como-montar-uma-justificativa-de-tcc/.
Acesso: 22 nov. 2016
RELEVÂNCIA
De modo mais específico, espera-se que todo projeto de pesquisa traga uma
contribuição acadêmica e científica para a sua área de conhecimento.
São eles que indicam o que um pesquisador realmente deseja fazer. Sua definição
clara ajuda em muito na tomada de decisões quanto aos aspectos metodológicos
da pesquisa, afinal, temos que saber o que queremos fazer, para depois resolvermos
como proceder para chegar aos resultados pretendidos.
Como o próprio nome diz, os objetivos gerais são aqueles mais amplos. São as
metas de longo alcance, as contribuições que se desejam oferecer com a execução
da pesquisa. Em geral, o primeiro e maior objetivo do pesquisador é o de obter uma
resposta satisfatória ao seu problema de pesquisa.
Observe-se que a formulação dos objetivos - seja dos gerais, seja dos
específicos - se faz mediante o emprego de verbos no infinitivo: contribuir, analisar,
descrever, investigar, comparar etc.
CONHECIMENTOS
Conhecer tipos de pesquisas, normas técnicas de metodologia e construção de um
projeto de pesquisa; bem como referenciais básicos para a escrita de um projeto
de pesquisa.
HABILIDADES
Identificar as partes de um projeto de pesquisa e aplicar os critérios básicos
para uma boa redação.
ATITUDE
Elaborar um projeto de pesquisa de acordo com as normas da ABNT.
Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos, sendo
elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa, que independentemente do
tema e a área escolhida pelo pesquisador, possuirá uma das características presentes
além do tipo de pesquisa que será apresentada na sequência.
Confira agora alguns tipos de pesquisa, que podem ser tanto qualitativas como
quantitativas:
Pesquisa de campo: Este tipo de pesquisa vai muito além da observação dos
fatos e fenômenos e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada.
Depois disso, elas são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma
fundamentação teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado.
Utilização de documentos
A coleta de dados pode ser através de dados impressos como jornais, revistas,
arquivos históricos, livros, diários, dados estatísticos, biografias.
Para Gil (1995, p. 158) “as fontes escritas na maioria das vezes são muito ricas
e ajudam o pesquisador a não perder tanto tempo na hora da busca de material em
campo, sabendo que em algumas circunstâncias só é possível a investigação social
através de documentos”.
Entrevista
As entrevistas são largamente usadas em pesquisa de mercado, de opinião
pública. Existem vantagens e desvantagens na coleta de dados através de entrevistas
em relação à remessa postal de um questionário, conforme Oppenheim (1993) o uso
de entrevistadores é necessário quando há no questionário uma série de perguntas
abertas e é fundamental escrever as respostas nas palavras do investigado. Algumas
vantagens da entrevista são que possibilitam a obtenção de dados referentes aos
diversos aspectos da vida social; é uma técnica muito eficiente para a coleta de
dados em profundidade acerca do comportamento humano; os dados obtidos são
suscetíveis de classificação e de quantificação. Por outro lado, as desvantagens são: a
inadequada compreensão do significado das perguntas; o fornecimento de respostas
falsas; a influência da presença do entrevistador; os custos com treinamento de
pessoal para a aplicação das entrevistas entre outras.
A entrevista é uma das técnicas de coleta de dados mais usada no âmbito das
ciências sociais como, por exemplo, os psicólogos, sociólogos, pedagogos entre
outros. Alguns autores citam a entrevista como o método fundamental de
investigação nos mais diversos campos e pode-se afirmar que parte importante do
desenvolvimento das ciências sociais nas últimas décadas foi obtida graças a sua
aplicação.
Questionários
Observação
Sociometria
Histórias de Vida
Lakatos e Marconi (2002, p.135), definem história de vida como “as experiências
de alguém, suas vivências, que tenham significado importante para o conhecimento
do objeto em estudo”.
Testes
Os testes possuem alguns requisitos como a sua validade, a sua precisão e sua
padronização. São apresentados de várias formas como, por exemplo, verbais, de
lápis e papel, visuais e podem ser feitos individualmente ou coletivamente.
As escalas sociais são criadas para medir a intensidade das opiniões e atitudes
da maneira mais objetiva possível. Criar uma escala social é algo muito trabalhoso que
requer muito esforço e disciplina para se seguir os passos corretamente, pois elas
podem acarretar alguns problemas tais como: fidedignidade, validade, ponderação
dos itens, natureza dos itens, igualdade das unidades, definição de um contínuo
entre outras. As escalas mais usadas são as escalas de ordenação, de graduação,
de distância social.
Amostragem
Fonte: http://darleisimioni.blogspot.com.br/2010/09/metodos-de-coleta-de-
dados.html. Acesso: 22 nov. 2016
E como pesquisar em todas essas revistas? Acessando site por site? Periódicos
na área da Medicina, indicados pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Caxias
do Sul - UCS.
Antes de responder, cabe aqui uma informação: você sabia que só na área das
Ciências Humanas o Sistema de Bibliotecas da UCS possui mais de 2.300 títulos,
totalizando mais de 80.000 volumes? São muitos títulos e volumes para pesquisar.
Existem bases que oferecem o texto completo dos artigos e há Bases de Dados
referenciais, ou seja, que indicam somente a existência do artigo, o seu resumo e em
qual revista encontra-se este material.
Para ter acesso aos artigos na íntegra, é preciso consultar a Bases de Dados.
E por que não?
Outro portal que faz serviço semelhante ao Portal da Capes é a base de dados
bibliográfica (Scopus), também disponibilizada pela UCS.
Fonte: https://bibliotecaucs.wordpress.com/2011/10/27/voce-sabe-o-que-
são-as-bases-de-dados-científicas/. Acesso: 22 nov. 2016
DESCRITORES/PALAVRAS-CHAVE
Fonte: http://www.abntouvancouver.com.br/2015/11/o-que-sao-palavras-
chave-ou-descritores.html. Acesso: Em 09 nov. 2016
Isso traz um prejuízo grande, visto que quanto maior o número de citações,
mais valorizada é a revista e, por consequência, aqueles que têm seus artigos nas
suas páginas. É o que chamamos de “fator de impacto”, que á a relação entre o
número de vezes que os artigos de uma revista são citados e o número total de
artigos publicados a cada ano.
Descritor x palavra-chave
É importante ressaltar a diferença entre palavra-chave e descritor. A primeira
não obedece a nenhuma estrutura, é aleatória e retirada de textos de linguagem livre.
Para uma palavra-chave tornar-se um descritor ela tem que passar por um rígido
controle de sinônimos, significado e importância na árvore de um determinado
assunto.
No total, são 159.958 descritores com sinônimos e definições nos três idiomas.
No caso do MeSH, são 22.568 descritores, usados para indexar cerca de 4.600
publicações biomédicas da base do MedLine/PubMed.
Busca
Para fazer a busca nos DeCS , o autor deve acessar o site (http://decs.bvs.br/),
depois clicar em “Consulta aos DeCS ”. Em seguida, vai aparecer uma tela, na qual
há um quadro com o título “Consulta por palavra” com espaço em branco, onde se
digita o termo a ser pesquisado. Quando o termo pesquisado for em português,
deve-se escolher “Português” no “Idioma dos Descritores”. Quando for em inglês, a
opção no idioma também deve ser alterada. No item “Consulta por Índice”, o ideal
é escolher “Alfabético”. Ao digitar a palavra, caso ela esteja indexada, irá aparecer o
descritor em português, espanhol e inglês, além dos qualificadores.
Riscos
Infelizmente, a prática de fazer a pesquisa nas bases de dados disponíveis ainda
não atingiu o patamar desejado. Muitos autores preferem consultar outros artigos e,
às vezes, nem isso.
Trabalho publicado por Oliveira et al. (2003). Avaliou o uso dos DeCS em dois
periódicos nacionais entre 1995 e 2000, na área de angiologia e cirurgia vascular, e
mostrou que a maioria dos termos empregados (56,3%) não estava de acordo com
a listagem dos DeCS 2001 e do MeSH 1994. Os autores chegaram a conclusão de
que novos termos devem ser acrescentados aos DeCS para acompanhar o
desenvolvimento da especialidade e que as Sociedades Médicas devem incentivar
a busca dos termos nos DeCS, além de haver um intercâmbio entre a BIREME e
estas sociedades e cursos de pós-graduação na área.
O mesmo problema deve ocorrer com as demais áreas. Talvez ainda falte maior
conscientização por parte das sociedades responsáveis pela publicação das revistas
científicas e uma despreocupação dos autores.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext&pid=S0102-
76382005000100004. Acesso: 09 nov. 2016
Local do Estudo
Instituição/local onde será realizada a pesquisa. Deverá constar a descrição
detalhada do local de pesquisa incluindo aspectos relevantes da cidade e da
instituição/setor onde será desenvolvida a pesquisa.
FASES DA PESQUISA
Cada uma dessas fases é formada por procedimentos e passos, que devem ser
seguidos sistematicamente para o bom andamento da pesquisa. Veja agora quais
são eles:
Por exemplo:
Assim, uma vez formulado o problema de pesquisa, o pesquisador tem mais claro os
caminhos que deve percorrer, pois já delimitou o ponto de partida e de chegada do seu estudo.
O pesquisador precisa estar atento para verificar se, ao concluir seu trabalho,
conseguirá atingir o objetivo indicado.
Outro aspecto relevante na definição dos objetivos diz respeito aos resultados
que o estudo pode alcançar e não-metas externas, que podem ser atingidas ao se
empregarem os pressupostos teóricos ou as práticas pedagógicas e de treinamento
que alicerçaram e fundamentaram a revisão de literatura da pesquisa.
Uma das características dos objetivos de pesquisa: sua definição por verbos
no infinitivo, como diagnosticar, verificar, observar, analisar; examinar; identificar,
distinguir, constatar, comprovar, comparar, entre outros.
1.8 Fichamento:
A hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais
variáveis, e é preciso que pelo menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento
científico.
Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A,
então B), mas a probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas
(A e B), relação essa que pode ser de dependência, de associação e também de
causalidade. Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a
distinção.
É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia.
Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado
evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há mais nada a
demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não
avança. (SEVERINO, 2006, p. 161).
Estas medidas são precisas e podem ser úteis para decisões mais acertadas. Os
meios de coleta de dados são estruturados, e entre eles estão a entrevista individual
e os questionários (on-line, de autopreenchimento, por telefone, presencial, etc.), e
muitos outros recursos, sempre com perguntas objetivas e muito claras.
Neste caso, as ferramentas estatísticas devem ser aplicadas com rigor para
que haja a confiabilidade necessária para, através da amostra, inferirmos resultados
sobre a população de interesse.
Fonte: http://www.institutophd.com.br/blog/pesquisa-quantitativa-e-
pesquisa-qualitativa-entenda-a-diferença/. Acesso: 10 nov. 2016
Análise Qualitativa
A pesquisa qualitativa está mais relacionada no levantamento de dados sobre
as motivações de um grupo, em compreender e interpretar determinados
comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população. É
exploratória, portanto não tem o intuito de obter números como resultados, mas
insights – muitas vezes imprevisíveis – que possam nos indicar o caminho para
tomada de decisão correta sobre uma questão-problema.
O tamanho da amostra pode não seguir o rigor estatístico, mas devemos ter
na amostra um retrato da população estudada, refletindo suas características.
Para ilustrar como é feita uma pesquisa qualitativa, vamos usar um exemplo:
uma empresa que trabalha com produtos de limpeza precisa saber como está sua
imagem no mercado perante a concorrência. Como não há nenhuma premissa sobre
a imagem da empresa na opinião dos usuários, escolhe-se um público alvo e faz-
se uma série de questões abertas. Neste exemplo, a empresa escolheria diversas
pessoas para saber quais são as impressões delas em relação ao produto.
Fonte: http://www.institutophd.com.br/blog/pesquisa-quantitativa-e-
pesquisa-qualitativa-entenda-a-diferenca/. Acesso: 10 nov. 2016.
CONHECIMENTOS
Compreender as normas e aspectos éticos de uma pesquisa científica.
HABILIDADES
Reconhecer a ética como elemento imprescindível para a vida profissional e
acadêmica.
ATITUDE
Aplicar os princípios éticos estudados nos textos acadêmicos.
R E S O L V E:
c) ser aprovado pelo CEP perante o qual o projeto foi apresentado e pela
CONEP, quando pertinente; e
VI – DO PROTOCOLO DE PESQUISA
O protocolo a ser submetido à revisão ética somente será apreciado se for
apresentada toda documentação solicitada pelo Sistema CEP/CONEP, considerada
a natureza e as especificidades de cada pesquisa. A Plataforma BRASIL é o sistema
oficial de lançamento de pesquisas para análise e monitoramento do Sistema CEP/
CONEP.
Atribuições:
VIII.1 - avaliar protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos, com
3. pesquisa que não se faça acompanhar do respectivo protocolo não deve ser
analisada;
7. das decisões de não aprovação caberá recurso ao próprio CEP e/ou à CONEP,
no prazo de 30 dias, sempre que algum fato novo for apresentado para fundamentar
a necessidade de uma reanálise;
9. uma vez aprovado o projeto, o CEP, ou a CONEP, nas hipóteses em que atua
como CEP ou no exercício de sua competência originária, passa a ser corresponsável
no que se refere aos aspectos éticos da pesquisa; e
XI – DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL
Parágrafo único. Não serão registradas nem avaliadas pelo sistema CEP/
CONEP:
IV - Pesquisa censitária;
CAPÍTULO I
DOS TERMOS E DEFINIÇÕES
III - Respeito aos valores culturais, sociais, morais e religiosos, bem como aos
hábitos e costumes, dos participantes das pesquisas;
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DE CONSENTIMENTO E DO ASSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
Seção I
Da obtenção do Consentimento e do Assentimento
Seção II
Do Registro do Consentimento e do Assentimento
IX - Breve explicação sobre o que é o CEP, bem como endereço, e-mail e contato
telefônico do CEP local e, quando for o caso, da CONEP; e
§ 1º Nos casos em que algum dos itens não for contemplado na modalidade
de registro escolhida, tal informação deverá ser entregue ao participante em
documento complementar, de maneira a garantir que todos os itens supracitados
sejam informados aos participantes.
Art. 19. O pesquisador deve estar sempre atento aos riscos que a pesquisa
possa acarretar aos participantes em decorrência dos seus procedimentos, devendo
para tanto serem adotadas medidas de precaução e proteção, a fim de evitar dano
ou atenuar seus efeitos.
Art. 20. O pesquisador deverá adotar todas as medidas cabíveis para proteger
o participante quando criança, adolescente, ou qualquer pessoa cuja autonomia
esteja reduzida ou que esteja sujeita a relação de autoridade ou dependência que
caracterize situação de limitação da autonomia, reconhecendo sua situação peculiar
de vulnerabilidade, independentemente do nível de risco da pesquisa.
Art. 21. O risco previsto no protocolo será graduado nos níveis mínimo, baixo,
moderado ou elevado, considerando sua magnitude em função de características
e circunstâncias do projeto, conforme definição de Resolução específica sobre
tipificação e gradação de risco e sobre tramitação dos protocolos.
Art. 22. O protocolo a ser submetido à avaliação ética somente será apreciado se
for apresentada toda a documentação solicitada pelo sistema CEP/CONEP, tal como
descrita, a esse respeito, na norma operacional do CNS em vigor, no que couber
e quando não houver prejuízo no estabelecido nesta Resolução, considerando a
natureza e as especificidades de cada pesquisa.
Art. 23. Os projetos de pesquisa serão inscritos na Plataforma Brasil, para sua
avaliação ética, da forma prevista nesta Resolução e na Resolução específica de
gradação, tipificação de risco e tramitação dos protocolos.
Art. 25. A avaliação a ser feita pelo Sistema CEP/CONEP incidirá sobre os
aspectos éticos dos projetos, considerando os riscos e a devida proteção dos
direitos dos participantes da pesquisa.
Art. 26. A análise ética dos projetos de pesquisa de que trata esta Resolução só
poderá ocorrer nos Comitês de Ética em Pesquisa que comportarem representação
equânime de membros das Ciências Humanas e Sociais, devendo os relatores
serem escolhidos dentre os membros qualificados nessa área de conhecimento.
III - apresentar dados solicitados pelo CEP ou pela Conep a qualquer momento;
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 32. Aplica-se o disposto nos itens VII, VIII, IX e X, da Resolução CNS nº
466, de 12, de dezembro de 2012, no que couber e quando não houver prejuízo ao
disposto nesta Resolução.
Fonte: http://www.ufrgs.br/cep/resolucoes/resolucao-510-de-07-de-abril-de-2016-
2013-ciencias-sociais-e-humanas/view. Acesso: 21 nov. 2016
Fonte: http://www.univale.br/sites/cep/informacoes_gerais/definicao/.
Acesso: 21 nov. 2016.
IMPORTANTE!
Instruções de preenchimento:
• Esta folha de instruções deve ser removida da versão que será postada na
Plataforma Brasil, permanecendo apenas o modelo do documento abaixo.
GUIA DE ESTUDO
As pesquisas que envolvem animais devem ser colocadas para análise de uma
Comissão de Usos de Animais – CEUA, vinculada ao Conselho Nacional de Controle
de Experimentação Animal (CONCEA). E toda pesquisa envolvendo seres humanos
deverá ser submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa.
AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos sem arrodeio e sem
medo da ABNT. São Paulo: Saraiva, 2012.
BERVIAN, Pedro; CERVO, Amado L. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
BOCHENSKI, J. M. Los Métodos Actuales Del Pensamiento. Madrid, Ediciones Rialp S. A.,
1958.
Hemus, 1978.
trad. J. Guinsburg & B. Prado Jr., Abril Cultural, São Paulo, 1637, pp.
37-9.
1969.
Paulo, McGraw-Hill, 1982. ECO, Umberto. Como se faz uma Tese. São
1989.
São
Paulo, Companhia Editora Nacional, 1960.
1986.
MORRIS, Charles 1946 Signs, Language and Behavior. New York: Prentice-Hall.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo:
Cortez, 2006.
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. São Paulo: Globo, 1997.
SEVERINO, Antônio Joaquim Severino. Metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Cortez, 2001.
THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3 ed. Porto
Alegre, Artmed Editora, 2002.