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I. Apresentação
Sistema esquelético
formam a bacia.
E já que estamos falando de coluna, vamos falar de três
desvios de coluna, que são anormais e precisam ser tratado s
Esses desvios são cusados por falta de esporte ou má postura.
Geralmente são tratados com um aparelho que mantém a posição
correta ou fisionterapia. Após um tempo detratamento, a coluna
pode voltar ao normal.
A Religião Egípcia
- Eram Politeístas = acreditavam em vários deuses e animais
sagrados
- Vida após a morte = desenvolveram a mumificação para
preservar os corpos
Pirâmides
Maomé e o Islamismo
- fundador do islamismo (ano 570)
- Monoteísta: existência de um único deus: Alá
Islamismo Hoje
- Espalhado em diversos países do Mundo: principalmente no
Oriente Médio e Ásia
Geográfico Geopolítico
O Oriente Médio é formado Inclui-se o norte da África no
pelos seguintes países da Oriente Médio devido aos
Ásia: Afeganistão, Arábia países árabes e islâmicos que
Saudita, Barein, Catar, aí se localizam. Desde o
Chipre, Emirados Árabes Egito, que possui terras na
Unidos, Iêmem, Irã, Iraque, Ásia e principalmente na
Israel, Jordânia, Kuweit, África, até Marrocos, Argélia,
Líbano, Omã, Síria e Turquia Líbia e Tunísia.
Aspectos Econômicos
Petróleo
Como ele é mais leve do que a rocha e a água que ali existem,
consegue elevar-se airosamente à superfície, ou movimentar-se
lateralmente em direção aos pontos de menor pressão, até ficar
preso sob uma camada de rocha impenetrável. Se a camada abaixo
dessa "tampa" for extremamente porosa, pode funcionar como uma
esponja e encharcar-se de petróleo. Somente quando chega a uma
estrutura geológica desse tipo ele se torna um recurso útil
para os interesses humanos. Rochas subterrâneas em muitas
configurações diferentes podem armazenar petróleo; mas quase
tudo que se conseguiu explorar, até hoje, estava em formações
Paisagens Naturais
A – Estreito de Bósforo
B – Canal de Suez
C – Estreito de Ormuz
leito fica numa área mais elevada. O rio Tigre recebe também,
numerosos afluentes que descem da cordilheira dos Zagros nos
limites do Irã. As margens do Tigre está situada a cidade de
Mossul.
Históra
da
dança
Curiosidades:
Os homens dançam apenas folcloricamente, tendo destaques em
danças como o Dabke, não sendo aceitos na dança do ventre
clássica, sendo justificados por sua falta de útero, que seria
o epicentro da dança.
– Clássica
– Moderna
– Tradicional
– Folclórica
– Clássicas
– Modernas
– Tradicionais
– Folclóricas
instrumentos eletrônicos.
História da música e instrumentos musicais
por Wafaaq Salman
Tradução e adaptações: Thiago Gabriel
Apareceu primeiro em Al-Wafaa News edição #14 Primavera, 1993
Reescrita na edição # 30 , 1997
por ele mesmo. Como um "performer" com uma reputaçao, ele podia
trazer a arte pratica para casar com as discussoes.Ainda mais,
ele era mais abrangente que os Gregos em lidar com as bases
fisicas do som, ele podia também fazer contribuiçoes valorosas
para acusticas fisiologicas, as sensaçoes da intonaçao, uma
questao que os Gregos deixaram praticamente intocada."
de uma corda simples com uma caixa sonora quadrada tocado como
um violino. O rababeh foi levado para a Espanha pelos Arabes e
distribuido a partir dela para a Europa com o nome rebec. É
usualmente referido que Al-Farabi (10° seculo) foi o primeiro a
mencionar o rababeh. Entretanto,Ali de Isphahan mencionou que o
rababeh era usado na corte de Baghdad 2 seculos e meio antes
disso. Esse instrumento é cotado como como um dos precursores
do violino Europeu. O medieval xelami é na verdade o Arabe
Zulami. Um instrumento inventado em Baghdad no começo do seculo
nono. A exabeba era uma pequena flauta lembrando a Arabe
Shabbabe ou Al-naay. Al-naay é um termo Persa. Palavras Arabes
para o mesmo instrumento podem ser beQaSaba, Shabbabe ou
minjara. Al-naay é uma flauta vertical e um dos instrumentos
mais antigos empregados na música Arabe. É apenas um simples
tubo aberto feito de cana de açucar onde o instrumentalista
sopra diagonalmente atraves da abertura. Os "cachimbos de
vento" ,flautas simples, datam de antes da idade da Pedra e
foram achados em todo hemisfério ocidental em tempos antigos.
(ver anexo 1)
Danças Folclóricas
Dança Baladi
Dança Gawaaze
Meleya Leaff
Dança do Jarro
Dabke
Dentre outros
Fifi Abdo
Hagallah
Essa dança de celebração é realizada pelos beduínos da região
de Mersa Matruh, próximo à Líbia. Relacionado ao kaf (palmas).
O Hagallah é encontrado também em outras partes do Oriente
Médio. Acredita-se que a palavra Hagallah, venha do árabe
hag'l, que designa "saltar, pular". É realizado junto dos
noivos no Zaffe (procissão), que corresponde também à época de
colheita.
Hagallah refere-se à dança, música e esta celebração.
Familiares e amigos acompanham com cantos e palmas, mostrando
sua solidariedade para com os noivos. A figura central da festa
é uma bailarina, que pode ser membro da família da noiva. A
bailarina pode estar total ou parcialmente coberta por véus.
Ela dança à frente de um homem, denominado de kefafeen. Esta
dança não representa uma disputa entre homens e mulheres, mas
denota o poder entre estes gêneros, suas graças.
A mulher caminha com passos curtos e shimmies à frente da
procissão. Ela pode portar um bastão ou um véu em suas mãos. O
bastão não é manuseado como na dança Raks Al Assaya. No Iraque,
há uma versão para o Hagallah, onde a bailarina porta uma
espada e os homens tentam tirar seu véu. Algumas vezes o
resultado é desastrosos, podendo haver feridos.
O jogo sedutor na festa de casamento é muito complexo e hoje se
encontra deturpado nas grandes cidades. No final da cerimônia,
a bailarina ajoelha-se diante do kefafeen e entrega seu bastão
ou seu véu. E ele lhe dá um ou dois braceletes como símbolo de
força e sorte diante da nova proposta.
Raksat al Assaya
Maksoum
Compasso 4/4, é um ritmo muito forte, no que se refere ao
sentimento de animação.
É considerado uma forma mais acelerada do ritmo baladi. Maksoum
significa "cortado ao meio", alguma coisa que foi partida pela
metade, isto deve-se provavelmente ao seu acento forte no
contratempo entre o tempo um e dois.
Sua diferença em relação ao ritmo Baladi é que o Maksoum
principia-se com um Dum enquanto o Baladi, com dois Duns. É
amplamente utilizado na música moderna egípcia. Possui duas
variações, uma rápida (normal) e uma lenta. Se tocado da forma
mais lenta, torna-se uma variação de Masmoudi.
O Baladi e o Maksoum são os ritmos básicos da música árabe.
MAKSOUM
Dum-ta ta,Dum ta
Said
Traduzido diretamente para o português significa feliz, é um
ritmo árabe bastante popular executado em ocasiões festivas.
Na essência, Saaid é um Maksoum com sabor diferente. Muito
popular no alto Egito, é o reverso do Baladi. Os dois Duns que
iniciam o Baladi, aqui são encontrados no centro do compasso.
Usualmente tocado de forma acelerada, possui acentos fortes,
com sobreposições de graves por todo o compasso.
Algumas vezes, o Saaid é tocado com uma antecipação do primeiro
tempo, o que lhe dá uma característica mais quebrada e rica.
Ritmo 4/4, srcinário de El Saaid, no Alto Egito, era chamada
srcinalmente Raks Al Assaya ou Dança da Bengala, dançada por
mulheres e é uma versão suave e muito mais delicada que a dos
homens.
Tradicionalmente usado para "Tahtib", uma dança marcial
masculina, na qual os homens simulam lutar com longos bastões
que fazem às vezes de uma arma. Seus movimentos são fortes,
ágeis, marcados por saltos, giros e batidas de bastões.
SAID
Destros Direit DumD Dum,dum-D
a
Canhoto Esquer Dum,E Dum,Dum,E
s da
Dum,ta DumDum,ta
Baladi
Compasso 4/4, é sem dúvida o mais conhecido e mais utilizado
ritmo para a dança do ventre.
Este é um ritmo inserido no grupo dos derivados do Maksoum.
Maksoum simples é a base de muitos ritmos e especialmente
importante na música egípcia. Se você escuta música oriental
com acompanhamento de percussão, certamente reconhece o
tradicional DT-TD-T do Maksoum.
O Baladi é uma versão folclórica do significado da terra, do
campo e envolve no Egito um pouco de regionalismo Maksoum,
caracterizado pelos familiares dois dums que lideram a frase. A
palavra Baladi significa meu povo, pode representar a terra
natal e tudo o que tenha srcem popular. Este ritmo é muito
típico e o mais executado pelos músicos e cantores pop,
principalmente no Egito, já que possui forte apelo comercial.
Sempre seus acentos devem ser muito bem representados durante a
dança. O Dum duplo tende a submergir quando há acompanhamento
melódico por isso, às vezes, pode não ser ouvido de imediato,
então utiliza-se como base, uma versão simples de Maksoum.
Existem inúmeras variações do Baladi; e algumas possuem seu
próprio nome, como por exemplo o Masmoudi Saghir (Masmoudi
"pela metade"). Alguns músicos afirmam que o Baladi é, na
verdade, uma versão folclórica do Maksoum.
BALADI D2
BALADI 1D
Malfouf
Ritmo 2/4 egípcio bastante utilizado na Dança do Ventre,
sobretudo nas entradas e saídas do palco, porque fornece uma
conexão com os fluxos dos movimentos.
O ritmo Malfouf também é chamado de "Laff" no Egito e significa
"algo embrulhado, enrolado".
Seus acentos nos Tácks dão um sabor especial. É muito similar
ao nosso baião. Usado também em alguns folclores árabes e
danças específicas, como por exemplo, o "Melea-Laff", a dança
do lenço
dança enrolado, típica egípcia e também "Raks El Shamadã", a
do candelabro.
Na primeira dança citada ele é mais acelerado e na segunda ele
é mais calmo.
Malfouf é comum também no acompanhamento nas danças de grupo e
coreografias modernas ou tradicionais. Durante espetáculos de
dança do ventre é utilizado como "ponte" de movimento, ou seja,
faz a passagem de uma situação cênica para outra.
Para o estudo você pode desenvolver uma versatilidade de
deslocamentos com a utilização do Malfouf.
Laaf
MALFUF
Ayubi
É um ritmo 2/4 simples e rápido, usado para acelerar (ou
"aquecer") uma performance. Ele se encaixa bem com outros
ritmos e geralmente é utilizado para "acentuar" outro ritmo.
Não é executado durante tempos muito longos, pois torna-se
monótono. É bem parecido com o ritmo Soudi.
AYOUBI
DABKE E THATIB
Desenvolvimento do dabke
Tipicamente Libanesa.
Nos dias de hoje o dabke tornou-se a dança tradicional e
Nacional do Líbano é representada po r todo o país, por
dançarinos.
Também dançasse o dabk e nas reg iões da Sír ia, Palestina e
Jordânia
Cada país te seu estilo próprio mas sem fugir as tradições.
No inicio usava-se roupas tradicionais montanhesas. O tema da
dança sempre está ligado á vida cotidiana nas aldeias.
As músicas populares com seu estilo próprio seguiam sem limite
para parar, sendo assim, pode-se dançar o Dabke durante vários
minutos sem intervalos .
Com o passar dos anos as musicas foram ganhando novos
instrumentos, e consequentemente o dabke foi sofrendo
influências de out ros passos, atualmente, usam-se, muitos
passos de bale clássico, os cantos ainda tradicionais ganharam
uma nova roupagem e deu espaço a peças teatrais, surgindo
grandes obras Clássica ou modernas Árabes.
Métrica Rítmica
Jabalee
Basicamente folclórico, os jabalees são pessoas muito simples,
que moram nas montanhas do Líbano.
Dança de roda usado muito nos países árabes, para comemorar um
casamento ou algum acontecimento de muita alegria.
JABALEE
Malfouf
Ritmo 2/4 egípcio bastante utilizado na Dança do Ventre,
sobretudo nas entradas e saídas do palco, porque fornece uma
conexão com os fluxos dos movimentos.
O ritmo Malfouf também é chamado de "Laff" no Egito e significa
"algo embrulhado, enrolado".
Seus acentos nos Tácks dão um sabor especial. É muito similar
ao nosso baião. Usado também em alguns folclores árabes e
danças específicas, como por exemplo, o "Melea-Laff", a dança
do lenço enrolado, típica egípcia e também "Raks El Shamadã", a
dança do candelabro.
Na primeira dança citada ele é mais acelerado e na segunda ele
é mais calmo.
Malfouf é comum também no acompanhamento nas danças de grupo e
coreografias modernas ou tradicionais. Durante espetáculos de
dança do ventre é utilizado como "ponte" de movimento, ou seja,
faz a passagem de uma situação cênica para outra.
Para o estudo você pode desenvolver uma versatilidade de
deslocamentos com a utilização do Malfouf.
Laaf
MALFUF
Ayubi
É um ritmo 2/4 simples e rápido, usado para acelerar (ou
"aquecer") uma performance. Ele se encaixa bem com outros
ritmos e geralmente é utilizado para "acentuar" outro ritmo.
Não é executado durante tempos muito longos, pois torna-se
monótono. É bem parecido com o ritmo Soudi.
AYOUBI
A dança
A dança tambem esta presente na cultura de algumas tribos de,
que cavolga pelos deserto com seus belos puro sangues cavalos
de srcem arabe, muito bem retratados nos contos, a danças de
estilo forte, marca a expressão viril, das tribos guerreras que
até hoje ainda cavalgam pelo deserto.
Tahtib
O que é FallaHeen
A palavra Fallaheen (falahi) vem da palavra felahin, a qual se
refere as pessoas do meio rural que tem como atividade
principal a agricultura.
Berço de uma das mais importantes civilizações antigas, o Egito
é um dos primeiros paises do mundo onde a agricultura começou a
ser praticada. Apenas 4 % das terras egípcias são aproveitadas
para o cultivo já que 95% do território é dominado pelo deserto
as exceções são a costa do mar Mediterrâneo e as margens do rio
Nilo.
O Nilo é fonte de vida e de trabalho do povo egípcio. Por isso
90% da população concentra-se numa estreita faixa de terra de
50 mil kilometros quadrados.
Deste que a barragem de Assuã foi ampliada em 1969, deu-se
irrigação para prática da agricultura o ano todo o que não
ocorria anteriormente pois só era praticada pelos fallahens
quando ocorriam as cheias do Rio. Os produtos mais cultivados
por estes povos são algodão cana-de-açúcar, cravo da índia,
milho, arroz, trigo e tomate.
Musica
Falahi tem é o nome q se da a o ritmo utilizado por este povo
nas sua celebrações, ele tem significado semelhante ao
maksound.
Dependendo do sentido da canção , palmas podem ser
substituídas, por batidas regulares ou nenhuma das duas são
usadas. As mãos para este ritmo são muito importantes. Todas as
variações podem ser tocadas em uma certa ordem e num tempo
determinado elas podem também ser usadas numa batida básica, ao
fundo dando sustentação a outros ritmos.
Você pode usar um pouco das variações do maksound por falahi,
se você toca-las em um longo tempo .
O tempo mais longo é o mais simples para estas variações.
O traje
A vestimenta fellaheen é simples e bás ica na mulheres uma
galabia com babados e com os cabelos cobertos por um longo véu
e uma espécie de tiara.
ritmo
Maksoum
MAKSOUM
Destros Direit Dum-D D,Dum, D
a
Canhoto Esquer Dum-D D,Dum, D
s da
Dum-ta ta,Dum ta
FALAHI
Dum-ta-ka ta,Dum ta
Raksat Al Mannadil
Raksat Ghawazee
cintosemsimilares
hoje aos usados
dia utilizados como trajesprofissionais
por bailarinas folclóricos no
no placo,
Cairo.e
Por outro lado, os mesmos trajes hoje usados no Cairo derivam
dos vestidos folclóricos cobertos por fileiras e fileiras de
franjas de canutilho e contas, que as ghawazee criaram para os
shows turísticos nos anos cinquenta.
Glossário
almah, awalem (pl.) Artistas egípcias preparadas ou eruditas
bint, banaat (pl.) filha menina.
rebab instrumento
poderíamos dizer quedeseria
cordas folclórico
o avô do violinotocado com um arco,
mijwiz flauta com palheta dupla, com possibilidades para som
grave.
mulid, mawalid (pl.) Festival religioso muçulmano, que data do
século doze antes de Cristo.
SIWA
Folclore de Siwa
Geografia
Siwa esta localizada na região de Mer sa Matruh, próximo à
Líbia Siwa é um oasis, próximo do litoral de alexandria e da
cidade do Cairo, encrustado no deserto do Saara assim dizendo,
Oasis de Siwa é uma região de população na sua grande maioria
negros e mulatos simples no seu modo de vida porem possuem em
seu vilarejo, as suas paisagens mais belas do egito, que mudam
conforme as ações da natureza como tempestades de areia e a
ação do sol sobre a paisagem .
A dança
Os trajes
Dança do Jarro
Raks Al Barik
Dança do Jarro.
A vida em regiões desérticas e a forte repressão sexual,
estimularam a mente de cantadores e músicos. Alguns compunham
versos e rimas de amor para cantar a beleza das moças que iam
buscar água na fonte, no rio ou nos grandes posso comunitarios
localizados nos pequenos vilarejos.
Essa tradição é tão antiga que se perde no próprio tempo. As
mulheres, para carregarem os pesados jarros cheios de água,
colocavam tecidos sobre a cabeça e andavam equilibrando os
grandes potes. Muitos desses jarros eram feitos de barro.
Em regiões como na Tunísia o jarro é um elemento que faz parte
da cultura e do cotidianos da população
A habilidade de equilibrar um jarro sobre a cabeça, nasceu um
tipo de dança comum no Norte da África. Muitos senhores de
escravas ofereciam para seus hóspedes, exóticas apresentações
na hora de servir o vinho. As coreografias eram marcadas por
giros e movimentos rápidos dos pés, sem que uma gota sequer do
conteúdo dos jarros caísse no chão. Ao final da apresentação, o
líquido era despejado em taças de metal para ser bebido pelos
convidados.
A versão masculina da dança constitui na abilidade do Derjek
equilibrar muitas vezes até quinze jarros sobre a cabeça como
um malabarismo incrível.
Derjek é uma ilha localizada no litoral da Tunisia onde são
fabricados a maioria dos jarros vendidos pelos comerciantes são
famosos pela sua qualidade considerados os melhores jarros.
Rakast al manadil
Andaluz muito mais q uma dança. Existe toda uma historia por
traz deste segredo !
CRONOLOGIA
1º período: Nos primeiros tempos, a Hispânia muçulmana era
governada pelos emires dependente do Califado de Damasco (1º
período).
Andaluz muito mais q uma dança. Existe toda uma historia por
traz deste segredo !
FLAMENCO
É uma arte popular aplicada ao modo particular de dançar,
cantar e tocar
guitarra proveniente da região de Andaluzia, no sul da Espanha.
A Andaluzia é formada por oito províncias que são: Sevilla,
Granada, Málaga, Córdoba, Jerez, Huelva, Cádiz e Almería.
Os primeiros testemunhos do surgimento dessa arte datam do
século XVI. Os locais de srcem seriam Sevilla, Jerez e Cádiz,
as três cidades consideradas a "Santíssima Trindade" do
Flamenco.
Suas raízes estão calcadas num sedimento artístico composto por
diferentes e sobrepostas civilizações como a árabe, judaica,
hindu-paquistã, bizantina, cigana, entre outras. Os mouros
predominaram na Espanha de 711 a 1492.
Os ciganos têm um importante papel no desenvolvimento do
flamenco. Com a intenção de abandonarem a Índia (séc. XIV) após
uma série de conflitos bélicos e invasões de conquista-
dores estrangeiros ocorridas em vários territórios, os ciganos
foram para o Egito onde eram conhecidos como GHAWAZEE (As
ghawazee são as dançarinas públicas existentes no Egito.
Durante algum tempo, mesmo no ápice do período islãmico
clássico, de 800 ac até 1300 ac, o termo ghawazee, que pode ser
traduzido como " invasores do coração", provavelmente se
referia as dançarinas livres que se apresentavam publicamente e
aos cantores, pertencentes ao Nawar, descendentes dos ciganos
Romanis, que migraram para o sul do Egito, na área rural
durante a Idade Média. Instrumentos musicais antigos como
Mijwiz e o Rebab, representados nas paredes de tumbas egípcias,
são ainda hoje utililizados pelos músicos nawar. Os movimentos
das ghawazee assim como sua música tradicional não parecem ter
se modificado com o tempo. É como se pouco ou nada tivesse sido
tocado pela modernidade.)onde permaneceram até sua expulsão.
Conscientes de que deveriam se dividir em grupos para assim
conquistarem a Europa, uma parte desses povos se estabeleceram
na Espanha por volta de 1425, trabalhando como pastores e
artesãos. Durante essa época, os ciganos conheceram um período
de paz que lhes permitiu uma certa integração com o folclore
andaluz. Decretada a perseguição às tribos nômades pela Coroa
de Castella em 1499, e com a expulsão dos não cristãos e os de
raça considerada impura como os judeus, ciganos e árabes
através das medidas severas adotadas pela Santa Inquisição, os
grupos foram obrigados a se estabelecer nas montanhas e outros
locais desabitados para sobreviverem. Com o convívio e mistura
dos diferentes costumes e tradições dessa gente perseguida, foi
surgindo uma nova forma de expressão cultural. Nesse instante
nascia a música flamenca, a arte do flamenco. O cante* é
marcado pela melancolia, pelo fatalismo e pelo sentimento
trágico da vida. Nascia aí o cante jondo*. Para os ciganos a
música é parte integrante do dia a dia e essencial nas datas
festivas. Tudo o que necessitam para iniciá-la é uma voz e
acompanhamento rítmico, como palmas ou golpes dos pés no solo.
Passada a repressão mais severa aos ciganos a partir das
últimas décadas do séc. XVIII, eles foram se integrando ao
convívio dos espanhóis . Assim começaram a surgir os payos*,
interessados em conhecer e interpretar a música gitana*.
No final do séc. XIX, a música flamenca com a guitarra já
incorporada estabeleceu suas formas tal qual a conhecemos hoje,
levando-se em conta que, por estar viva, continua a evoluir. É
correto afirmar, que só depois da inclusão da guitarra é que se
introduziu o sapateado aos bailes. Em 1929, Antonia Mercé, "La
Argentina", cria a primeira companhia de balé espanhol, que
estréia na Ópera Comique de Paris. Já em 1949, Vicente Escudero
apresenta também na capital francesa suas primeiras criações
como bailarino.
Na música flamenca, encontramos diferentes ritmos, agrupados em
famílias de acordo com a estrutura, melodia e temática comun
entre eles. Em quase todos os palos* se pode bailar, ainda que
existam bailes sem cante e temas puramente vocais. Na
interpretação dos ritmos, observamos melodias alegres e outras
mais tristes. A primeira pode estar relacionada à etnia
andaluza, um povo alegre e sensível às artes. Já os tristes,
dentre outros temas, se referem exatamente a essa angústia dos
povos errantes que desembarcavam na Espanha e eram tratados
como estranhos, vivendo em lugares pouco povoados, de clima
frio e úmido e vegetação escassa.
A palavra flamenco foi usada pela primeira vez em 1835.
Acredita-se que o termo deriva do árabe fellah (camponês) e
mengu (fugitivo), e foi usada como sinônimo de cigano andaluz.
Estudiosos sustentam ainda a referência de flamenco ao termo
"flamância" de origem alemã, que significa fogosidade ou
presunção, e que era aplicada aos ciganos por seu temperamento.
*cante -canto *payos - não ciganos *palos - ritmos *gitana
-cigana *cante jondo - canto profundo
FUSÃO TRIBAL