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TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA

PRINCÍPIOS FÍSICOS
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
A Tomografia Computadorizada (TC) é
um método de aquisição e de
reconstrução de imagens de uma secção
transversal com base em medições de
atenuação. Em comparação com
radiografias convencionais, essas
imagens são livres de sobreposição de
tecidos e são capazes de gerar maior
contraste.
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
Permite visualizar alterações
morfológicas (infecções, inflamações,
cistos, sangramentos, tumores, fraturas,
avaliação dos vasos, avaliação da
anatomia, etc), avaliação da gravidade da
doença e auxiliar no tratamento da doença.
HISTÓRICO
•1895-Descoberta do RX
Wilhelm Conrad Röntgen

 1970 – A TC foi desenvolvida por Allan M. Comark e


Goldfrey Hounsfield;
 1971 – Primeira TC de crânio;
 1973 – Expansão dos “Emi Scanners” que mais tarde
foram conhecidos como tomográfos;
 1979 – Hounsfield e Comark receberam o prêmio
Nobel.
•RADIOGRAFIA CONVENCIONAL:
Sobreposição de sombras.

• TOMOGRAFIA:
Informações focalizada sobre um
corte, proporcionando uma
amplitude de valores de densidade.
Princípios Físicos Básicos
 A TC é um método de diagnóstico
por imagem que combina o uso
de Raio X obtidos por tubos de
alta potência com computadores
adaptados para processar grande
volume de informações e produzir
imagens com alta resolução.
Princípios Físicos Básicos
 O tubo de RX está disposto no
interior do aparelho em um
dispositivo rotatório de forma
justaposta a um conjunto de
detectores que coletam o residual
do feixe de radiação que
atravessa o paciente.
Princípios Físicos Básicos
 Os detectores são responsáveis
pela transformação da energia
residual incidente em correntes
elétricas que podem facilmente ser
processadas por computadores.
COMPONENTES DO APARELHO
DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
Um sistema de TC é constituído
por gantry, mesa de exames, mesa
de comando, computador para
processamento das imagens e
unidade de distribuição de força.
COMPONENTES DO APARELHO
DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
COMPONENTES DO APARELHO
DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
CONSOLE

Console

WORKSTATION
CONSOLE
Workstation
Console

WORKSTATION
COMPONENTES DO APARELHO
DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
 Gantry: temos o tubo de raio X, colimador do
tubo, detectores, sistema de refrigeração,
parte mecânica e luzes referenciais de
posicionamento dos pacientes.
 Computador: recebe informações dos
detectores (sinais elétricos) onde grava e
processa a imagem;
 Refrigeração: mantém a estabilidade da
temperatura do aparelho e do tubo de raio X.
COMPONENTES DO APARELHO
DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
 Mesa: Local onde o paciente é posicionado
para a realização do exame;
 Console de operação: comandos e
protocolos para a realização e reconstrução
dos exames;
 Workstation: console destinado ao pós
processamento das imagens.
Gantry
Tubo de Raio X
São produzidos através da
passagem de uma voltagem muito
alta entre dois terminais de
tungstênio dentro de um tubo à
vácuo. Um terminal, o cátodo (-), é
aquecido até a incandescência de
modo a liberar elétrons livres.
Quando uma alta voltagem
(geralmente numa variação de 50-
150 kV) é aplicada , os elétrons
são atraídos em direção do ânodo
(+) a uma alta velocidade. Quando
atingem o ânodo alvo, são
produzidos os RX.
Colimador
Reduzir dose de radiação desnecessária
para o paciente e determinar a amplitude do
feixe.
• Espessura do corte tomográfico;
• Redução do espalhamento;
• Dose de radiação;
• Qualidade da imagem.
Placa de Detectores
• São colocadas em oposição ao tubo de raio X;
• Estão relacionadas com custo, eficiência,
estabilidade e velocidade;
• Formado por um cintilador (converte o Raio X
em luz) + fotomultiplicador (converte a luz em
sinal elétrico);
• O feixe de raio X sofre redução de sua
intensidade, sendo atenuado.
AQUISIÇÃO DE DADOS
• Corte a corte
– Giro e coleta de dados
de cada corte transversal
• Volumétrico
– Espiral ou helicoidal
– Varredura volumétrica
TOMOGRAFIA MULTISLICE
TOMOGRAFIA MULTISLICE
 Em 1992 equipamentos com 2 fileiras
de detectores;
 Em 1998 aumento para 4 fileiras de
detectores;
 Em 2002 aumento para 16 fileiras de
detectores.
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
 Reconstrução transforma medições de
poder de penetração da radiação por um
material em uma imagem digital de secções
do corpo;
 Processo matemático;
 Reconstrução em forma de matriz de
elementos individuais (pixels) de 512 X512 ou
1.024X1.024.
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
• MATRIZ: é um arranjo de linhas e colunas. É
formada por pixels.
• PIXEL (elemento de área/2D): estão dispostos
em linhas e colunas. O pixel é o menor ponto
da matriz.
• VOXEL: representa o elemento tridimensional
da imagem. O volume formado pelo pixel e
pela profundidade do corte é o voxel.
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS

A altura do VOXEL determina a espessura do corte.


Adquirimos o volume (VOXEL) e vemos na tela a cor
(PIXEL).
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS

A cada pixel é atribuído um valor


numérico de TC, que está relacionado ao
coeficiente de atenuação linear especifico
do voxel do tecido que ele representa. A
escala de Hounsfield é utilizada para
representar o número de TC.
PARÂMETROS DE RECONSTRUÇÃO
Imagem Isotrópica

Mesma qualidade de imagem em qualquer plano ( axial, sagital


e coronal). Isso, porque o voxel adquirido tem a mesma
dimensão no três eixos (X, Y e Z).
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
ESCALA DE HOUNSFIELD
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
ESCALA DE HOUNSFIELD
Tecido Coeficiente Hounsfield
Ar -10000
Pulmão -900 a -400
Gordura -110 a -65
Água 0
Rim 30
Sangue Normal 35 a 55
Sangue Coagulado 80
Músculo 40 a 60
Fígado 50 a 85
Ossos 130 a 1000
Meio de Contraste 100 a 1000
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
A Resolução Espacial (RE), também chamada
de resolução detalhada, é a capacidade do sistema de
definir , de forma separada , pequenos objetos
colocados muito juntos.
Na CT multidetector, a RE está diretamente
relacionada com o voxel (unidade de volume), então
considera-se que a RE de um tomógrafo é semelhante
a sua mínima espessura de corte.

RESOLUÇÃO ESPACIAL DETALHES ANATÔMICOS


RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS
Resolução espacial Detalhes anatômicos

Quanto > o pixel, < a resolução espacial;

Quanto < o pixel, > a resolução espacial;

Matriz pequena diminui resolução espacial;

Matriz alta aumenta a resolução espacial;


PARÂMETROS DE AQUISIÇÃO
DADOS TÉCNICOS
 Kilovoltagem (kV):
Representa a diferença de potencial
entre o polo negativo (cátodo) e o
positivo (ânodo) do tubo de raio X.
Determina a proporção do feixe de raio X
que penetra no paciente, quanto maior a
kV, mais rapidamente os elétrons se
movimentam, mais energético é o feixe
de raio X produzido e mais uniforme a
dose é distribuída ao paciente.
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 Miliampères :
É a corrente do tubo e, portanto, é o
número de elétrons que vão do cátodo
ao ânodo (quantidade de radiação),
sendo uma corrente anódica. Aumentar
a amperagem significa aumentar a
quantidade de elétrons sendo
acelerados dentro do tubo e, portanto, a
intensidade do feixe.
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 Tempo de rotação (Rot. Time) : é o
tempo que o conjunto de emissores e
detectores de raio X leva para dar uma
volta completa ao redor do objeto
estudado em uma única rotação.
Quanto maior o tempo de rotação,
maior a qualidade de radiação
deflagrada em uma área.
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 mAs (miliamperagem/seg): É obtido
multiplicando-se o mA pelo tempo de rotação
do tubo e controla a intensidade do feixe e,
portanto, a dose de radiação.

mAs = mA x Rot. time


PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
mAs
 mAs = mA X tempo de rotação.
Ex.: 300 mA; 0,5 segundos = 150 mAs
300 mA; 0,75 segundos = 225 mAs
300 mA; 1 segundo = 300 mAs
 Cardíaco e Tórax precisam ser feitos
com tempo curto.
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 Field of view (FOV): campo de visão, é o
tamanho da representação da imagem
anatômica.
 Quanto > o FOV < é a qualidade da imagem
obtida, pois em uma matriz fixa o tamanho dos
pixels também aumentam, deixando a imagem
mais granulada.
 Quanto < o FOV, melhor a resolução da
imagem e a visualização dos menores detalhes.
FOV
FOV = 19,2 FOV = 11,7

Menor FOV – melhor visualização de detalhes!


PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 Espessura do corte: Esta relacionada
com o tamanho do corte. Quanto menor
a espessura do corte maior o
detalhamento (aumenta resolução
espacial reduz o efeito de volume
parcial) e maior ruído. Para reduzir o
ruído temos que aumentar a dose.
 Incremento: distância entre um corte e
outro.
Espessura X Ruído

5.0 mm 1.25 mm
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 Pitch: relação entre a velocidade de
deslocamento da mesa ( mm/seg), e a
espessura do corte (mm).

Figura A – Pitch 1:1: Espessura 10


mm e Deslocamento 10 mm por
rotação.
Figura B – Pitch 2:1: Espessura 10
mm e Deslocamento 20 mm por
rotação.
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS

Pitch 0 Pitch 1 Pitch 2


Mesa Parada Velocidade = Espessura Velocidade da mesa 2X
maior que a espessura
do corte.
Não utiliza Maior dose de Menor dose de
aquisição radiação radiação .
volumétrica. Maior resolução Menor resolução.
Maior tempo de Menor tempo de
apneia. apneia.
RECONSTRUÇÃO
(FILTROS)
 A escolha do filtro adequado – qualidade da imagem;
 Contribui para a exposição desnecessária do paciente à
radiação.
RECONSTRUÇÃO
(FILTROS)
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 Algorítmos de reconstrução :Em
tomografia computadorizada as
imagens podem ser reconstruídas
utilizando-se algorítmos de
reconstrução que colocam em
evidência alguns tecidos em particular .
PARÂMETROS DE AJUSTE
DADOS TÉCNICOS
 A classificação está relacionada com a natureza
do tecido estudado:
SOFT :Tecidos moles em crianças
STANDARD: Tecidos moles no adulto. Músculos e
Vísceras.
DETAIL:Tecidos de densidade intermediária entre
músculos e ossos.
BONE: Ênfase aos tecidos ósseos.
EDGE: Ênfase aos tecidos ósseos, filtro mais
“duro”.
LUNG:Parênquima pulmonar
JANELAS
 JANELAS – ajuste na imagem para discriminar
estruturas na escala de cinzas:
 O nível da janela (WL) é o ponto central de uma faixa de
números de TC selecionada e a largura da janela (WW)
é a faixa de números TC ao longo da qual a faixa de cor
de cinza será exibida.
Hemisférios WL 30 a 60 UH WW 60 a 120 UH
Cerebrais
Parênquima - 400 a - 750 600 a 1500
Pulmonar
Abdome 50 a 100 100 a 600
Óssea 100 a 500 1900 a 4000
JANELAS

WL:40 WW:350 WL: -700 WW: 1500


ARTEFATOS
 Distorções na forma, tamanho e posições geradas
pelo sistema de imagem;
 Artefatos são objetos que aparecem na imagem,
inclusos pelo sistema de imagem, mas que na
verdade não existem.
Possíveis causas :
 Interna – movimento do órgão/paciente, implantes
metálicos, etc
 Externa – Objetos de alta densidade (relógios,
colares, etc), parâmetros de ajuste não adequados.
ARTEFATOS
PÓS-PROCESSAMENTO
 MPR: Reformatação Multiplanar. A
reformatação é uma técnica que permite a
reconstrução de imagens em diferentes
planos a partir de um bloco de imagens
previamente adquiridas com esta finalidade. A
reformatação permite a reconstrução de
imagens nos planos: Axial , Coronal , Sagital ,
Oblíqua , Curva .
AXIAL :Delimita o plano de corte
numa vista supero - inferior.
Coronal - Delimita o plano de corte
numa vista póstero - anterior.
Sagital - Delimita o plano de corte numa
vista direita e esquerda. Reformatado
sempre da esquerda para a direita.
PÓS-PROCESSAMENTO
 MIP (Maximum Intensity Projection): obtém-
se uma projeção de múltiplos planos
paralelos, onde a cada pixel é atribuído o
maior valor encontrado. O MIP só mostra o
que há de mais intenso na imagem
PÓS-PROCESSAMENTO
 Volume Rendering: consegue mostrar vasos,
ossos, pele, músculos, tumores, implante e
próteses sintéticas e suas correlações, e,
portanto, assume papel fundamental para o
médico que pretende programar uma cirurgia,
pois permite a visualização da altura, da
largura e da profundidade do interior do corpo
humano sem a necessidade de intervenção
cirúrgica real.
Parâmetros de aquisição Comparação dos efeitos na imagem
Parâmetros primários

kV Alto Melhor penetração dos fótons de raio X,


otimizando o ruído em pacientes obesos
ou prótese metálica, reduzindo
artefatos.
Baixo Melhor contraste ( especialmente com o
meio de contraste iodado), sendo
utilizado em pacientes pediátricos e
magros.
mA Alto Menos ruído, melhor resolução de
contraste da imagem, maior dose

Baixo Mais ruído na imagem, diminuição dos


pequenos detalhes de baixo contraste,
menor dose.
Tempo de exposição Longo Varreduras longas, mais artefatos de
movimento, mais meio de contraste
requerido.
Curto Varreduras curtas, melhora a resolução
temporal, diminuição dos artefatos e
menos meio de contraste
Parâmetros de aquisição Comparação dos efeitos na imagem
Parâmetros primários

Pitch Alto Rápida cobertura ou melhor resolução


do eixo Z. Menor dose

Baixo Menos artefatos espirais e maior dose


com melhor qualidade da imagem.

Varredura Longa Maior cobertura e maior duração do


exame.

Curta Cobertura curta e duração menor do


exame.

FOV Grande Menos qualidade de imagem para


visualização de objetos pequenos

Pequeno Melhor resolução espacial máxima

Espessura de corte Grande Menos ruído, melhor resolução de baixo


contraste , mais efeitos parciais de
volume.
Pequena Menos efeitos parciais de volume,
melhor resolução no eixo Z, mais ruído
Parâmetros de aquisição Comparação dos efeitos na imagem
Parâmetros primários

Intervalo de reconstrução Grande Menos imagens, mais lesões podem ser


perdidas

Pequeno Mais imagens, melhor representação


MPR/3D, mais lesões detectadas

Algoritmo de reconstrução Suave Menos ruído e dose requerida,


resolução espacial de baixo contraste

Alto Ruído aumentado substancialmente e


melhor resolução espacial

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