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Estudo de Caso
Índice
I. Introdução .................................................................................................................. 3
V. Conclusão ................................................................................................................ 12
VII.1. Apêndice A: Plano de Cuidados: Edema dos Membros Inferiores Atual ........ 15
I. Introdução
Este ensino clínico teve a duração de 254 horas, sendo estas divididas em 24 horas
de Orientação Tutorial (OT) e 230 horas de Estágio (E).2
No serviço onde estou a realizar o Ensino Clínico a maioria das patologias que eu
contacto são do foro cardíaco emergente, no entanto neste caso específico para além
da parte cardíaca havia uma contraindicação (foco infecioso) para a realizar de um dos
tratamentos, e por isso achei pertinente desenvolver um estudo aprofundado sobre o
tema.
Sra. B.E., 84 anos de idade, género feminino, viúva há 8 anos, refere que não
tinham uma relação fácil e que era vítima de violência doméstica., tem quatro filhos e
sete netos. Analfabeta, trabalhou como empregada doméstica, nacionalidade portuguesa
e natural de Lisboa, vive sozinha com o cão na sua habitação húmida e muito fria, com
quintal em Loures. É independente nas Atividades de Vida Diárias, mas com algumas
dificuldades derivado ao cansaço a pequenos esforços, refere que se ampara nas paredes
e nos móveis para se deslocar da cama até às restantes divisórias da casa, tem auxílio de
bengala. Nega hábitos tabágicos, etanoicos ou consumos aditivos. Nega alergias
medicamentosas e alimentares. É católica não praticante.
Foi admitida no Serviço de Urgências, por dor torácica com 72h de evolução, tipo
peso após esforço que manteve em decrescendo até cerca de 24h. Desde a manhã de 16/03
com dispneia e cansaço a pequenos esforços, com edema dos membros inferiores com
três dias de evolução.
de 98 bpm. Apirética com 36,7º, com dor 5 na escala analógica, eupneica em ar ambiente
com SpO2 97%.
Dados Antropométricos: Peso, 80 kg; Altura, 155 cm. Apresenta Obesidade grau
II porque se encontra com um IMC de 33,3. Sem variação de peso nos últimos meses.
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Tem alteração da audição, com acusia no lado esquerdo, e com hipoacusia no lado
direito, com a utilização de prótese auditiva. Assim como alterações na visão, apresenta
miopia e estigmatismo, com uso de óculos.
Num estado geral com boa aparência, o exame físico será descrito Céfalo-Caudal:
Pele, Pelos e Unhas: Tem ausência de pelos no corpo. Unhas dos pés com, com
tendência a ter micoses e onicocriptoses (Já fez duas intervenções cirúrgicas e é seguida
na Cirurgia Geral)
Pescoço: Pele integra, traqueia sem desvio, e sem ingurgitamento das jugulares.
Região Genital e Anal: Sem alterações aparentes. Meato urinário com presença de
cateter urinário com presença de urina concentrada com vestígios de conteúdo hemático
na tubuladura e saco de drenagem.
zona poplítea até ao dorso do pé em ambas os membros, que melhora com a elevação dos
mesmos.
II.5. Medicação
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Furosemida, tem como mecanismo de ação, inibir a reabsorção dos iões Na+, K+
e 2Cl-aumentando a secreção de urina. Cuidados de Enfermagem: Avaliar tensão
arterial antes da administração; administrar EV direto até 80 mg; vigiar possíveis efeitos
secundários;
O termo enfarte agudo do miocárdio (EAM) deve ser utilizado quando existe
evidência de lesão no miocárdio (definida como uma elevação dos valores da troponina
cardíaca) com necrose num contexto clínico compatível com isquemia do miocárdio, com
dor torácica persistente ou com outros sintomas sugestivos de isquemia e de elevação do
segmento-ST em pelo menos duas derivações contíguas por enfarte do miocárdio com
elevação do segmento – ST.4
Pericardite
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V. Conclusão
São inúmeras as pessoas que recorrem ao Serviço de Urgências (SU) com a queixa
principal de dor torácica, sendo que este sintoma nos pode alertar para diferentes
patologias com diferentes níveis de gravidade. O utente com dor torácica aguda, após
estabilização hemodinâmica, requer intervenções que promovam o alívio da dor e
proporcionem o tratamento mais adequado de acordo com a etiologia. A gestão da dor e
do bem-estar da pessoa em situação crítica é uma das competências do enfermeiro que
mais se evidencia no SU, pois a dor é o denominador comum e transversal nas queixas
das pessoas que aí recorrem.
Em relação a não se ter realizado a ICP primária, percebe-se o porquê, pois o EAM já
estava com 72 horas de evolução e após realização de morfina à entrada, não voltou a ter
dor torácica. Assim como o foco infecioso poderia comprometer o sucesso da ICP, havia
mais riscos que benefícios.
Sem dúvida com este caso consegui aprofundar o tratamento do EAM com SST, as
indicações e contraindicações.
VI. Referências
VII. Apêndices
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Início/ R EE
Intervenções de Enfermagem Horário Avaliação
Fim S N ESSCVP
1. Apresenta edema dos membros inferiores bilateralmente,
com sinal de Godet +++. Com depressão de 6mm, com
recuperação de 1 min. (grau 3);
1. Avaliar e vigiar edema S/ horário X
2. Foi feita a elevação da parte inferior da cama; massageados
2. Aplicar medidas de retorno S/ horário X
I: 16h os membros inferiores de modo a melhorar o retorno venoso,
venoso S/ horário
e de modo ascendente e com movimentos circulares; Miriam
3. Administrar medicação X
F:23h30 3. Antes da administração da Furosemida (40mg) foi avaliada Valente
4. Avaliar evolução da S/horário X
a TA com 130/80 mmHg. Administrado EV Direto; Não
resposta à medicação
apresentou efeitos secundários inerentes à medicação;
5. Avaliar balanço hídrico 19h X
4. Houve uma diminuição do edema relativamente ao dia
anterior;
5. Balanço hídrico positivo de 200 ml.
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R EE
Início/Fim Intervenções de Enfermagem Horário Avaliação
S N ESSCVP
Início/ R EE
Intervenções de Enfermagem Horário Avaliação
Fim S N ESSCVP
1. Medida a glicémia com glicosímetro, glicémia de 334 mg/dl;
2. Não apresenta alterações neurológicas, nem da visão. Sem
1. Medir glicémia 1/1 hora X náuseas, vómitos, dispneia, hálito cetónico ou boca seca.
2. Gerir sintomas de S/ horário X 3. Foi administrada Insulina Ação Curta, 8 UI, via SC. Foi
I: 16h hiperglicémia e hipoglicémia reavaliada glicémia com 250 mg/dl.
e 3. Administrar insulina 19h X 4. Alimentou-se no leito em posição fowler, da totalidade da Miriam
F:23h30 4. Providenciar dieta diabética 16h e 19h X dieta tendo tolerado. Valente
5. Avaliar risco de desidratação 1 x turno 5. Apresenta urina concentrada, sem mais nenhum outro sinail
6. Promover hidratação S/ horário X de desidratação (mucosas secas, olhos encovados, prega
7. Avaliar balanço hídrico 1x turno X cutânea positiva)
6. Foi lhe fornecido durante o turno cerca de 300 ml de líquidos
7. Balanço hídrico positivo de 200 ml
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VII.4. Apêndice D: Plano de Cuidado: Autocuidado: eliminação vesical comprometida em grau elevado
Início/ R Avaliação EE
Intervenções de Enfermagem Horário
Fim S N ESSCVP
1. Fechadas cortinas da box; foi exposto a área do períneo
quando estritamente necessário;
1. Providenciar privacidade S/ horário X
2. Não tem indicação para retirar sonda vesical, por necessitar
2. Gerir cateter urinário 1x turno X
de balanço hídrico rigoroso;
I: 16h 3. Executar cuidados ao cateter S/ horário X
3. O saco coletor manteve-se sempre conectado, e com fluxo
e urinário Miriam
livre de urina sem dobras no circuito de drenagem, assim
F:23h30 4. Realizar higiene do períneo S/ horário X Valente
como manteve-se abaixo do nível da bexiga, sem tocar o
5. Avaliar características da 1x turno X
chão, em circuito fechado; Sem urina extra sonda vesical;
urina
4. A higiene foi feita com água e sabão;
6. Avaliar balanço hídrico 1x turno X
5. Urina concentrada com vestígios de conteúdo hemático
6. Balanço hídrico positivo de 200 ml.