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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ALAN MAIKY RIZZATO, CLEYSON LUCAS DIAS VICENTE,


ISABELA KELI FREITAS DA COSTA, MARCELO TOSIN MACHADO

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

Sinop-MT
2018
ALAN MAIKY RIZZATO, CLEYSON LUCAS DIAS VICENTE,
ISABELA KELI FREITAS DA COSTA, MARCELO TOSIN MACHADO

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

Trabalho de pesquisa feito em exigência da


Disciplina de Mecânica dos Solos I do 5º
Semestre Noturno de Engenharia Civil da
FASIPE, como requisito parcial de nota.

Sob a orientação do Prof Thiago Mantovani


Tonial.

Sinop-MT
2018
DESENVOLVIMENTO:

A partir do conhecimento das condições do subsolo podemos descobrir qualquer problema na


geologia ou mecânica dos solos.
Este conhecimento pode ser dividido em dois métodos distintos, métodos diretos e indiretos.

1. MÉTODOS INDIRETOS
Tais métodos não alteram as propriedades físicas do material em pesquisa, utilizando-se as
feições topográficas morfológicas e físicas do solo. São estes os principais métodos:

1.1. MÉTODOS GEOELÉTRICOS


Estes consistem em detectar, através das superfícies dos terrenos, os efeitos produzidos
pelo fluxo de corrente elétrica em subsuperfície.
Por meio destes métodos, é possível determinar a posição e a geometria do topo rochoso,
caracterizar os estratos sedimentares, além de identificar as zonas de falhas, zonas alteradas,
contatos litológicos, etc.

1.1.1 Eletrorresistividade
Esta refere-se à dificuldade de propagação da corrente elétrica em um meio qualquer, no
qual os dados podem ser apresentados como perfis, seções, e plantas de isovalores de
resistividade aparente.
“O método da eletrorresistividade baseia-se no estudo do potencial elétrico tanto dos
campos elétricos naturais, existentes na crosta terrestre, como dos campos
artificialmente provocados. A partir de medições do potencial elétrico na superfície
pode-se determinar, no subsolo, a existência de corpos minerais e reconhecer
estruturas geológicas” (Telford et al., 1990).

“Esse método geofísico emprega uma corrente elétrica artificial que é introduzida no
terreno através de dois eletrodos com o objetivo de medir o potencial gerado em outros
dois eletrodos nas proximidades do fluxo de corrente.” (ELIS, Vagner Roberto)
1.1.2 Sondagem elétrica vertical
Esta por sua vez, tem a função de medir, na superfície terrestre, ou parâmetro de
resistividade elétrica com o emprego de um arranjo (simétrico ou assimétrico) de
eletrodos de emissão (AB) e de recepção (MN). Utiliza-se em grandes obras civis
(barragens, tuneis e portos), áreas contaminadas e em construções de aterros sanitários.
No arranjo simétrico, quatro eletrodos são dispostos em linha, sendo que os eletrodos de
potencial (MN) são colocados entre os de corrente (AB) e distribuídos em relação a um
ponto central. A corrente elétrica é injetada no solo através do contato direto feito por
eletrodos metálicos ou porosos. A resposta é medida na forma de diferença potencial
(voltagem), observada também através de contato direto com o solo. Tendo-se os valores
da corrente e do potencial registrado, é possível estimar a resistividade dos materiais do
local investigado.

1.1.3 Métodos de potencial espontâneo e polarização induzida


Estudam a investigação da polarização que pode ser natural ou induzida. Emprega-se na
determinação das direções e sentido do fluxo dos fluidos subterrâneos.
As medições da polarização induzida (IP) no campo utilizam um equipamento similar
ao do levantamento de eletrorresistividade, porém, com uma corrente elétrica com
intensidade dez vezes maior. Já o método de potencial espontâneo, diferentemente dos
demais, não injeta corrente elétrica no solo medindo a diferença de potencial elétrico
(voltagem) entre dois pontos causado por correntes que se desenvolvem naturalmente na
Terra.

1.1.4 Radar de penetração do subsolo (GPR)


É um método que utiliza pulsos elétricos para gerar ondas eletromagnéticas na faixa de
VHF/UHF, e são irradiadas por uma antena emissora transportada na superfície.
“O GPR é um método eletromagnético que emprega ondas de rádio em altas
frequências, normalmente entre 10 e 1000 MHz, para localizar estruturas e
feições geológicas rasas. A metodologia consiste em obter uma imagem de
alta resolução através da emissão de um curto pulso de altas frequências para
gerar ondas eletromagnéticas que são irradiadas para a subsuperfície por
uma antena transmissora colocada na superfície.
As mudanças nas propriedades elétricas em subsuperfície fazem com que
parte do sinal seja refletido. As ondas refletidas e difratadas em diferentes
interfaces são recebidas por uma antena receptora colocada na superfície do
terreno. A energia refletida é registrada em função do tempo de percurso,
sendo amplificada, digitalizada e gravada em um microcomputador portátil
para posterior processamento, cujo resultado final é uma imagem de alta
resolução que permite identificar as diversas interfaces presentes no local.”
(MENDOZA, Melanie e LOURENÇO, Elaine M.L.)

1.2 MÉTODOS SÍSMICOS


Tem por finalidade estudar a distribuição em profundidade do parâmetro velocidade de
propagação das ondas acústicas, que se relacionam com características físicas do meio
geológico. A propagação das ondas é induzida por meio da “injeção” brusca de alguma
forma de energia.

1.2.1 Métodos sísmicos de reflexão


Consiste em captar ondas incidentes sobre um refletor em subsuperfície com inclinação
menor que o ângulo crítico (reflexões subcríticas).

1.2.2 Métodos sísmicos de refração


Consiste em registrar as ondas sísmicas que refratam nas superfícies de contato litológico
ou outras superfícies.

1.3 MÉTODOS POTENCIAIS


É um método voltado para o estudo das pequenas variações locais do campo gravitacional
terrestre e mede a intensidade do campo magnético. O instrumento utilizado para as
medições é o magnetômetro. Dividem-se em dois métodos:

1.3.1 Magnetometria
Baseia-se na medição da intensidade do campo magnético terrestre que por sua vez sofre
influencia das rochas em profundidade, aumentando ou diminuindo o campo, conforme a
composição dessas rochas e os contrastes de susceptibilidade magnética existente entre as
mesmas. Em resumo, reflete a quantidade de magnetita presente nas rochas. As medidas
de campo magnético são adquiridas mediante um equipamento chamado “magnetômetro”.
Os resultados são apresentados sob a forma de mapas e perfis.

1.3.2 Gravimetria
Método voltado para o estudo das pequenas variações locais do campo gravitacional
terrestre, gerado pela presença de rochas com densidades diferentes. Os dados coletados
pelo gravímetro são corrigidos, filtrados e o resultado é apresentado sob a forma de mapas
ou perfis, que são utilizados em mapeamento geológico e em prospecção mineral.

2. MÉTODOS DIRETOS
Este possibilita a observação direta do subsolo, suas características entre as diversas
camadas, através da retirada de amostras do solo ao longo de uma perfuração ou medição
direta de propriedades in situ.

2.1 POÇOS E TRINCHEIRAS


Meios de prospecção verticais feitas de forma manual em solos acima do nível d’água que
permitem acesso ao interior do terreno para coleta de amostras laterais, com fins
laboratoriais. A NBR 9604/86 especifica os procedimentos para a execução de poços e
trincheiras de inspeção em solos para a retirada das amostras, deformadas e indeformadas.

2.2 SONDAGEM A VAREJÃO


Executa-se através de uma haste lisa de ferro, cravada manualmente, ou por golpes de
marreta à profundidade de dois metros. Por meio deste método e possível reconhecer
aluviões, superfícies rochosas no leito de rios e avaliar depósitos de areia e cascalho.

2.3 SONDAGEM A PERCUSSÃO


É utilizado para a obtenção de subsídios que irão definir o tipo e o dimensionamento das
fundações. Obtém-se também para a identificação das camadas que compõe o subsolo; a
classificação dos solos de cada camada; o nível do lençol freático; a capacidade de carga
do solo em diferentes profundidades. O ensaio consiste na cravação vertical no solo, de
um cilindro amostrador padrão – Barrilete, através de golpes de um martelo com massa
padronizada de 65 kg, solto em queda livre de uma altura de 75 cm. Anotam-se os
números de golpes necessários para cravação do amostrador em três trechos consecutivos
de 15 cm sendo que o valor da resistência à penetração (NSPT) consiste no número de
golpes aplicados na cravação dos 30 cm finais. Após a efetuação de cada ensaio, o
amostrador é retirado do furo e a amostra é coletada, para posterior classificação que
geralmente é feita pelo método Tátil-visual onde se determina a cor, a textura, a
plasticidade e a consistência ou compacidade do solo.
2.4 SONDAGEM ROTATIVA
Utiliza-se equipamentos e processos capazes de perfurar materiais impenetráveis para as
sondagens à percussão, inclusive concreto. O mesmo consiste no uso de um conjunto
moto mecanizado projetado para a obtenção de amostras de materiais rochosos, contínuas
e com formato cilíndrico, através de ação perfurante por forças de penetração e rotação
que, conjugadas, atuam com poder cortante. A obtenção de amostras de testemunhos de
sondagens rotativas visa não apenas a identificação da litologia e estruturas geológicas,
mas também a identificação das características geotécnicas dos materiais e das
descontinuidades. Este método permite perfurações com ângulo de inclinação que podem
atingir grandes profundidades.

2.5 SONDAGEM A TRADO


Método simples, que utiliza como instrumento o trado, um amostrador de solo constituído
por lâminas cortantes, que podem ser compostas por duas peças, de forma convexa (trado
concha) ou única, de forma helicoidal. A sondagem deve ser iniciada com o trado concha
e seu avanço feito até atingirem a profundidade especificada na programação dos serviços.
Ocorrerem desmoronamentos sucessivos da parte do furo. O avanço do trado for inferior a
5 cm em 10 min. de operação contínua de perfuração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MÉTODOS de polarização induzida. Net. Disponível em:<


https://pt.scribd.com/document/89809490/METODOS-DE-POLARIZACAO-INDUZIDA
>. Acesso em: 20 nov. 2018.

ELIS, Vagner Roberto. GEOFÍSICA AMBIENTAL. Net. Disponível em:


<http://www.iag.usp.br/siae98/geofisica/geofambiental.htm>. Acesso em: 20 nov. 2018.

ALENCAR, Domingos. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SOLO. Net. Disponível


em: < http://intergeo.org/metodos-de-investigacao-do-solo/>. Acesso em: 20 nov. 2018.

POÇOS E TRINCHEIRAS de inspeção. Net. Disponível em:


<http://www.torresgeotecnia.com.br/portfolio-view/pocos-e-trincheiras-de-inspecao-3/>.
Acesso em: 20 nov. 2018.

MENDOZA, Melanie e LOURENÇO, Elaine M.L. GPR. Net. Disponível em:<


http://www.iag.usp.br/siae98/gpr/gpr.htm>. Acesso em: 20 nov. 2018.

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