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Revista CIER Nº 57 - Diciembre 2010 Seguridad
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Todas as distâncias entre os condutores tive- entre cada condutor de uma LT com os condutores
ram como referência o centro da estrutura de 500 da outra LT. O modelo considera ainda a inßuência
kV, conforme Þgura. do solo nos acoplamentos.
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Os principais resultados apresentados pelas si- as quedas de tensão e correntes máximas permi-
mulações são: tidas de 8 V na torre, 16 V no solo e 16 mA, todos
referentes aos limites de let-go; 25 V na torre, 50 V
- corrente no homem: corrente circulando no corpo no solo e 50 mA, todos referentes aos limites para
do homem; que não que haja Þbrilação ventricular.
- tensão no homem: diferença de potencial que o
homem está submetido; Foram medidas também as correntes que cir-
- corrente na estrutura: parte da corrente que cir- cularam nos três cabos do aterramento temporário
cula nos três cabos de aterramento, na estrutura que, quando somadas, chegaram a atingir valores
e dissipa no solo através da resistência de pé de superiores a 56 A. Entretanto, foi observado que a
torre; maior parte desta corrente circula pelo cabo pára-
- elevação de potencial na estrutura: tensão devi- -raios, pois, esse possui menor impedância que a
da a circulação da corrente na estrutura e resis- resistência de pé de torre, por onde circula a cor-
tência de pé de torre; rente na estrutura, mostrada nos gráÞcos. Esta é
- tensão de toque: diferença entre a elevação de a corrente que é injetada no solo através da re-
potencial na estrutura e o potencial no solo ime- sistência de pé de torre, provocando a elevação
diatamente abaixo dos pés do homem. de potencial da estrutura e, consequentemente, o
surgimento das tensões de passo e toque no solo.
Todos os resultados estão apresentados em
função da distância do local onde o aterramen- Nos gráÞcos que se seguem, todos os valores
to temporário foi instalado, sendo a referência a apresentados são valores eÞcazes.
fonte. Estes valores serão apresentados a seguir
através de gráÞcos, a Þm de facilitar a visualização Foram realizadas mais de 150 simulações
e realizar a comparação entre as conÞgurações de computacionais, as quais estão resumidamente
aterramento simuladas. relacionadas na tabela 2, divididas em casos, que
representam possíveis procedimentos utilizados
Os gráÞcos de corrente e tensão no homem são pelas concessionárias para a realização do aterra-
de grande interesse, pois, demonstram os valores mento temporário. O objetivo é apresentar a me-
que o eletricista estará submetido quando estiver lhor maneira de se realizar o aterramento tempo-
trabalhando na estrutura da linha de transmissão rário, proporcionando assim, maior segurança aos
desenergizada. Estes valores serão comparados eletricistas envolvidos nas intervenções.
com os valores apresentados na tabela 1, sendo
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III.1.1. Simulações com Aterramento Local Entretanto, nos Casos 1 e 2, na maioria dos
pontos onde foram instalados os aterramentos
A Þgura 1 mostra gráÞcos com os valores encon- temporários, estes valores são maiores quando
trados nas simulações com Aterramento Local estas chaves estão fechadas. Além disso, obser-
sem o uso de Chaves de Aterramento, utilizando va-se que há uma variação muito pequena destes
duas Chaves de Aterramento fechadas em am- valores ao longo da linha de transmissão quan-
bas as extremidades da linha de transmissão, nas do as chaves de aterramento não são utilizadas,
subestações e utilizando apenas uma Chave de comprovando que os níveis de indução eletrostá-
Aterramento, ora próximo à fonte, ora próximo à tica encontrados independem da localização do
carga. aterramento temporário ao longo da linha, como
[15]. Porém, a corrente que circula na estrutura
Nas análises da Þgura 1, observa-se que tanto apresenta valores suÞcientemente altos, pois, a
os valores de tensão quanto de corrente no ho- elevação de potencial na estrutura é grande, com
mem estão muito inferiores aos valores permiti- valores bastante superiores aos limites de segu-
dos, de acordo com a tabela 1, independente da rança na própria estrutura, chegando a 40 V, sen-
utilização ou não das chaves de aterramento. do este valor próximo também do limite de segu-
rança no solo, que é 50 V sem que haja Þbrilação
ventricular, concordando também com [15] e [16].
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Nos Casos 3 e 4, observa-se que há um aumen- transmissão, nas subestações e utilizando apenas
to progressivo da corrente na estrutura e, conse- uma Chave de Aterramento, ora próximo à fonte,
quentemente na elevação de potencial na estrutu- ora próximo à carga.
ra, à medida que o local onde o aterramento tempo-
rário está instalado se distancia da chave de ater- Nas análises da Þgura 2, observa-se que houve
ramento fechada, tanto na fonte quando na carga. uma elevação, tanto dos valores de tensão quanto
O maior valor é alcançando quando o aterramento corrente no homem, comparando os Casos 1 e 2
está instalado próximo da chave de aterramento com os Casos 5 e 6, porém, estes valores ainda
que está aberta, comprovando que os níveis de in- estão muito inferiores aos valores permitidos, inde-
dução eletromagnética são máximos nesta conÞgu- pendente da utilização ou não das chaves de ater-
ração, assim como [15]. ramento. Entretanto, nos casos 5 e 6, na maioria
dos pontos onde foram instalados os aterramentos
Isso acontece devido ao aumento do circuito fe- temporários, estes valores são maiores quando
chado, formado pela chave de aterramento, linha as chaves de aterramento não são usadas, tendo
de transmissão, aterramento temporário e retorno o comportamento contrário à conÞguração com o
pela terra. Este circuito fechado ou laço é comu- aterramento local, Casos 1 e 2. Porém, a variação
mente conhecido como loop indutivo. Devido a este dos valores nos Casos 5 e 6 apresenta o mesmo
loop, observa-se que foram encontrados os valores perÞl dos Casos 1 e 2, coincidindo com [15]. Já as
mais elevados de corrente na estrutura e eleva- elevações de potenciais na estrutura nos Casos 5 e
ção de potencial na estrutura, das três conÞgura- 6 são mais elevadas do que as tensões dos Casos
ções, chegando a 8 A e 242 V, respectivamente. 1 e 2, chegando a valores superiores a 50 V, con-
cordando também com [15] e [16].
Assim, os resultados indicam que o uso de ape-
nas uma Chave de Aterramento não é recomenda- Nos Casos 7 e 8, houve um aumento elevado
do nesta conÞguração de instalação do aterramen- tanto dos valores de tensão quanto corrente no
to temporário. homem, Þcando muito próximo ou excedendo aos
valores permitidos (let-go), de acordo com a tabela
1, independente de qual Chave de Aterramento es-
III.1.2. Simulações com Aterramento das Estruturas teja fechada, a mais próxima ou a mais distante do
Adjacentes aterramento temporário. Além disso, os valores da
elevação de potencial na estrutura Þcaram superio-
A Þgura 2 mostra gráÞcos com os valores en- res a 195 V.
contrados nas simulações com Aterramento das
Estruturas Adjacentes ao local onde será realiza- Assim como na conÞguração com o Aterramento
da a intervenção sem o uso de Chaves de Ater- Local, os resultados indicam que o uso de apenas
ramento, utilizando duas Chaves de Aterramento uma Chave de Aterramento não é recomendado
fechadas em ambas as extremidades da linha de nesta conÞguração de instalação do aterramento
temporário.
Figura 2. Valores encontrados nas Simulações com Aterramento das Estruturas Adjacentes
Limite = 8V
Limite = 16mA
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A Þgura 3 mostra gráÞcos com os valores en- ambas as extremidades da linha de transmissão,
contrados nas simulações com Aterramento Com- nas subestações e utilizando apenas uma Chave
binado sem o uso de Chaves de Aterramento, uti- de Aterramento, ora próximo à fonte, ora próximo
lizando duas Chaves de Aterramento fechadas em à carga.
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Nas análises da Þgura 3, observa-se que tanto Este trabalho não tem o estudo do sistema de
os valores de tensão quanto corrente no homem aterramento permanente como objetivo. Entretan-
estão muito inferiores aos valores permitidos, de to, a Þm de determinar o risco que os eletricistas
acordo com a tabela 1, independente da utilização que estão no solo estarão submetidos durante todo
ou não das chaves de aterramento, assim como na o tempo gasto na intervenção, o cálculo da distri-
conÞguração com Aterramento Local. buição de potenciais no solo nas proximidades da
estrutura (local de trabalho), envolvendo, portanto,
Entretanto, os Casos 9 e 10 tiveram o mesmo a topologia do sistema de aterramento permanente,
comportamento dos Casos 5 e 6, ou seja, na maio- torna-se importante. O eletricista estará sujeito à di-
ria dos pontos onde foram instalados os aterramen- ferença de potencial entre a estrutura e o solo onde
tos temporários, os valores de tensão e corrente ele estiver, que é a Tensão de Toque. O valor do
no homem são maiores quando as chaves de ater- potencial de toque será sempre um pouco inferior
ramento não são usadas, tendo o comportamento ao valor da elevação de potencial na estrutura.
contrário à conÞguração com o aterramento local,
Casos 1 e 2. As tensões medidas na estrutura tam- A elevação de potencial no sistema de aterra-
bém têm valores muito próximos dos valores en- mento permanente, em baixas freqüências, é basi-
contrados nos Casos 5 e 6. camente função da resistência de aterramento e da
corrente que circula no mesmo [17]. Para o cálculo
Quanto aos valores de elevação de potencial na da tensão de toque (local de trabalho), será usada
estrutura, os Casos 11 e 12 foram semelhantes aos uma conÞguração de sistema de aterramento per-
Casos 7 e 8, chegando a mais de 190 V. manente típica utilizado nas estruturas das linhas
de transmissão.
Assim como nas conÞgurações anteriores, os
resultados indicam que o uso de apenas uma Cha- A Þgura 4 ilustra um arranjo típico de um sistema
ve de Aterramento não é recomendado nesta con- de aterramento permanente para estruturas metá-
Þguração de instalação do aterramento temporário. licas de linhas de transmissão de 138 kV, utilizado
pela concessionária local, com Þos contrapesos
III.2. Cálculo do Potenciais de Toque dispostos radialmente e interligados à estrutura. Os
contrapesos L2 e L3 são instalados apenas em es-
III.2.1. Sistema de Aterramento Permanente truturas localizadas em áreas urbanas [18], sendo
a minoria quando comparada com toda a extensão
O comportamento do sistema de aterramento per- da linha. Assim, esses não serão utilizados, já que
manente (sistema de aterramento das estruturas isto corresponde a uma situação de maior risco no
das LT’s) em freqüência industrial é um assunto que concerne à questão dos potenciais de toque
conhecido e existem diversas ferramentas compu- resultantes.
tacionais para cálculos e análises, além de farta bi-
bliograÞa que trata deste assunto.
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A tabela 3 apresenta os valores calculados de cuito, pois apresentaram valores muito superiores
tensão de toque em regiões normais e durante um ao permitido. Por outro lado, utilizando como refe-
curto-circuito na LT 500 kV, e permite uma compa- rência o limite sem que haja Þbrilação ventricular,
ração dos valores referentes aos limites de let-go tanto as Tensões de Toque provocadas pela indu-
e aos limites sem que haja Þbrilação ventricular. ção em regime permanente quanto as Tensões de
Toque provocadas por um curto-circuito não são
O valor encontrado para Tensão de Toque, de- perigosas.
vido à indução em regiões normais, é considera-
do muito perigoso, por ser maior que o dobro do
valor permitido, visto que a diferença máxima de IV. Conclusões
potencial que o homem pode ser submetido é de
16 V, em regime permanente, utilizando o limite Através das análises realizadas, Þcou com-
de let-go. Por outro lado, utilizando o limite de cor- provada a importância e a necessidade do uso
rente sem que haja Þbrilação ventricular, o valor do aterramento temporário nas intervenções em
encontrado não é perigoso, pois está abaixo do linhas de transmissão desenergizadas.
valor permitido de 50 V.
Através das simulações computacionais das
Quanto ao valor encontrado para a Tensão de conÞgurações dos aterramentos temporários de
Toque devido ao curto-circuito, não é considerado acordo com o local de sua instalação, pôde-se ve-
perigoso, quando o tempo de atuação da proteção riÞcar qual é o procedimento mais adequado e que
for 0,1 s. Entretanto, para tempos maiores de atua- proporciona maior proteção aos eletricistas, tanto
ção da proteção, os valores encontrados para a Ten- os que estão no solo, quanto os que estão na es-
são de Toque tornam-se perigosos por serem maio- trutura sob intervenção.
res que os limites permitidos, conforme tabela 1.
Pôde-se concluir que as chaves de aterramen-
Comparando os valores encontrados, utilizan- to nos terminais da linha são desnecessárias para
do como referência o limite de let-go, as Tensões o aterramento temporário para linhas de transmis-
de Toque provocadas pela indução, em regime são de alta indução (longos trechos de paralelis-
permanente, em regiões normais são mais perigo- mo), sendo que seu uso reduz a segurança dos
sas que as tensões provocadas por um curto-cir- eletricistas no local de trabalho.
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Entretanto, para linhas com pequenos compri- [6] COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS.
mentos de paralelismo, o uso das chaves de 30.000 - OT/PL3-2462 - Características das Estruturas
aterramento deve ser analisado, pois neste caso, L6, H6L7, L3A, H3L4A. Minas Gerais: CEMIG, 1986.
seu uso não reduz segurança e, no caso de uma [7] COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS.
energização acidental, garantirá a proteção ao 30.000 - ER/LT-007 - Estruturas SX, SY, MX, LX, LY,
eletricista. AS1, BS1, BT1 500 kV Características. Minas Gerais:
CEMIG, 1998.
Os resultados permitem concluir que a utiliza- [8] RITZ DO BRASIL S.A. Catálogo de Produtos. Dez.
ção do aterramento temporário somente na estru- 2007.
tura em manutenção apresenta as condições de [9] STEVENSON, William D. Elementos de Análise de
maior segurança para o eletricista. Os potenciais e Sistemas de Potência. 2. ed. São Paulo: Editora Mc
correntes resultantes quando do uso deste proce- Graw-Hill, 1986. 458 p.
dimento estão dentro dos limites de normas quan-
[10] CARVALHO, André M. et al. Tecnologias para Dimi-
do o critério for o risco de Þbrilação ventricular, ul-
nuir Desligamentos de Linhas de Transmissão. Eletrici-
trapassando, no entanto, o limite de let-go. dade Moderna, p.340-351, Abr. 2000.
Dependendo dos critérios adotados pela con- [11] FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A., - DLTR.O
cessionária, haverá a necessidade de utilização - Divisão de Linhas de Transmissão. Aterramento para
Manutenção em Linhas de Transmissão e Barramentos
de medidas de segurança adicionais na região
de Subestações. Rio de Janeiro: FURNAS, 2008.
próxima à estrutura em manutenção. A utilização
de um piso isolante evitará a exposição do ele- [12] COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS.
tricista a uma situação que ultrapasse o nível de 30.000 - TR/MN - 168a - Recomendação para Aterra-
mento Temporário em Linhas de 230 a 500 kV. Minas
corrente let-go.
Gerais: CEMIG, 2003b.
Conforme discutido, as concessionárias brasi- [13] COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA
leiras não possuem critérios e práticas uniformes ELÉTRICA PAULISTA. TRL - Divisão de Linhas Aéreas
em relação ao aterramento temporário de linhas e Subterrâneas. Aterramento Temporário de Linhas de
Transmissão e Barramentos Aéreos de Subestações.
de transmissão, e de forma ainda mais negativa,
São Paulo: CTEEP, 2002.
algumas práticas aumentam o risco a que se ex-
põe o eletricista. [14] MOUSA, Abdul M. New Grounding Procedures for
Work on De-Energized Lines Eliminate the Need for
Assim, há necessidade de se concentrarem es- Ground Switches. IEEE Transactions on Power Appa-
ratus and Systems, [S.l.], v. PAS-101, n.8, p.2668-2680,
forços no sentido de uniformizar essas práticas e
Aug. 1982.
eventualmente normalizá-las.
[15] MOUSA, Abdul M. New Grounding Procedures for
Work on De-Energized Lines Eliminate the Need for
V. Referências Ground Switches. IEEE Transactions on Power Appa-
ratus and Systems, [S.l.], v. PAS-101, n.8, p.2668-2680,
[1] BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria Aug. 1982.
n. 598, de 7 de Dezembro de 2004. NR-10 - Norma [16] ATWATER, P. L.; DEHAAN, J. M.; ROMERO, L. Uti-
Regulamentadora n. 10 - Segurança em Instalações e lities Field Test Safety Grounds. Transmission & Distri-
Serviços em Eletricidade. Brasília: [S.n.], 2004. bution World, [S.l], p.44-56, Nov. 2000.
[2] MEYER, W. Scott; LIU, Tsu-huei . Theory Book - [17] NOGUEIRA, Paulo José Clebicar. Inßuência da Es-
Electromagnetic Transients Program (EMTP). Bon- tratiÞcação do Solo na Impedância Impulsiva de Ater-
neville Power Administration, Portland, Oregon, USA. ramentos de Linhas de Transmissão. 2002. 113p. Dis-
Jul. 1995. sertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) - Pontifícia
[3] INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.
ENGINEERS. IEEE Std 80-2000: IEEE Guide for Safe- [18] COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS.
ty in Substation Grounding. [S.l.], 2000. 30.000 - COPDEN-306 Revisão “e” - Instrução de Ater-
[4] INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS ramento para Suportes de Linhas de Transmissão. Mi-
ENGINEERS. IEEE Std 1048-2003. IEEE Guide for nas Gerais: CEMIG, 2002.
Protective Grounding of Power Lines. [S.l], 2003. [19] SUNDE, Erling Ditle. Earth Conduction Effects in
[5] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI- Transmission Systems. 1. ed. New York: Dover Publi-
CAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. cations, Inc., 1968. 370 p.
Rio de Janeiro,1997.
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