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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
AULA 11
Olá pessoal!
SUMÁRIO
Vamos então?
LISTA DE QUESTÕES
24. (CESPE – Auditor – TCE/PA 2016) A nomeação de alguém, por gestor público
federal, para determinado cargo de provimento em comissão somente poderá ser
considerada definitiva se o Tribunal de Contas da União apreciar, aprovar e registrar
tal ato.
25. (CESPE – Auxiliar – TCE/PA 2016) A ação civil pública é instrumento válido de
controle judicial da atividade administrativa.
26. (CESPE – Auxiliar – TCE/PA 2016) No controle judicial da atividade
administrativa, notadamente no que se refere às políticas públicas, devem-se observar
limites que impeçam uma substituição do administrador pelo julgador, especialmente
no que envolva a discricionariedade.
27. (CESPE – Auxiliar – TCE/PA 2016) O controle interno instituído pela Constituição
Federal de 1988 foi mais um instrumento para a garantia da legalidade das ações nos
órgãos e nas entidades da administração pública federal.
28. (CESPE – Auditor – TCE/PA 2016) Caso o ato administrativo apresente vício, o
Poder Judiciário, quando for provocado, poderá anulá-lo, com efeitos ex tunc, ou
revogá-lo, com efeitos ex nunc.
29. (CESPE – Auditor – TCE/SC 2016) O Tribunal de Contas de determinado estado
da Federação, ao analisar as contas prestadas anualmente pelo governador do
estado, verificou que empresa de publicidade foi contratada, mediante inexigibilidade
de licitação, para divulgar ações do governo. Na campanha publicitária promovida pela
empresa contratada, constavam nomes, símbolos e imagens que promoviam a figura
do governador, que, em razão destes fatos, foi intimado por Whatsapp para apresentar
defesa. Na data de visualização da intimação, a referida autoridade encaminhou
resposta, via Whatsapp, declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal
de Contas não acolheu a defesa do governador e julgou irregular a prestação de
contas.
a) O TCU exerce uma função não judicial quando julga as contas dos administradores
e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, nos processos de
tomada e prestação de contas anual.
55. (Cespe – MPTCDF 2013) O julgamento das contas dos administradores públicos
é exercido pela Controladoria Geral da União (CGU), órgão central de controle interno
do Poder Executivo, e seu resultado deve ser informado ao TCU, dentro dos prazos
estabelecidos na legislação vigente.
56. (Cespe – Ministério da Justiça 2013) O controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete, entre outras atribuições, fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos
repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
congêneres, a estado, ao Distrito Federal ou a município.
57. (Cespe – CADE 2014) A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas
dos estados inclui-se entre as hipóteses de controle do Poder Legislativo sobre os
atos da administração pública.
58. (Cespe – MPTCDF 2013) Segundo o entendimento firmado no âmbito do STJ,
quando se tratar de ato de demissão de servidor público, é permitido questionar o
Poder Judiciário acerca da legalidade da pena a ele imposta, até porque, em tais
circunstâncias, o controle jurisdicional é amplo, no sentido de verificar se há motivação
para o ato de demissão.
59. (Cespe – TRT10 2013) Conforme a jurisprudência, o ato administrativo que impõe
sanção disciplinar a servidor público vincula-se aos princípios da proporcionalidade,
dignidade da pessoa humana e culpabilidade. Dessa forma, o controle jurisdicional
desse ato é amplo, não se limitando aos aspectos formais do procedimento
sancionatório.
60. (Cespe – TRT10 2013) Os atos discricionários praticados pela administração
pública estão sujeitos ao controle pelo Poder Judiciário quanto à legalidade formal e
substancial, observada a vinculação da administração aos motivos embasadores dos
atos por ela praticados, os quais conferem a eles legitimidade e validade.
*****
QUESTÕES COMENTADAS
18. (CESPE – Auditor – TCE/PA 2016) O Poder Legislativo, por exercer, nos limites
da Constituição Federal de 1988, controle sobre os demais Poderes, inclusive sobre
o Poder Judiciário, quando este executa função administrativa, tem a prerrogativa de
sustar atos normativos do Executivo e do Judiciário, quando exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites da delegação legislativa.
Comentário: A resposta está no art. 49, inciso V da CF, que diz o seguinte:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
35. (CESPE – Analista – STJ 2015) A possibilidade de convocação, por qualquer das
casas do Congresso Nacional, de titulares de órgãos subordinados à Presidência da
República ilustra o controle político da administração pública, que abrange tanto
aspectos de legalidade quanto de mérito.
Comentário: O Congresso Nacional, diretamente ou por intermédio de suas
Casas e comissões, possui competências próprias relacionadas ao controle
legislativo de caráter político da Administração Pública. Uma dessas
competências está prevista no art.
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e
temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo
regimento ou no ato de que resultar7sua criação.
(...)
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos
inerentes a suas atribuições;
Gabarito: Certa
36. (CESPE – Técnico – MPOG 2015) Os casos de controle legislativo sobre o Poder
Executivo devem estar dispostos na Constituição Federal, pois constituem exceções
ao princípio constitucional da separação de poderes, razão pela qual não se admite a
sua ampliação por legislação infraconstitucional.
Comentário: O controle externo que o Poder Legislativo exerce sobre o
Poder Executivo está previsto na Constituição Federal (arts. 70 e 71). E não
poderia ser diferente, uma vez que esse controle constitui um dos mecanismos
de freios e contrapesos que nossa Constituição estabeleceu para assegurar a
separação dos Poderes e, ao mesmo tempo, evitar que um deles se sobressaia
sobre os demais.
Gabarito: Certa
37. (CESPE – Técnico – MPOG 2015) O controle interno deriva do poder de
autotutela que a administração tem sobre seus próprios atos e agentes.
Comentário: O controle interno constitui uma das expressões do poder de
autotutela que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos, que a
permite anular os atos ilegais e revogar os inoportunos e inconvenientes.
Gabarito: Certa
38. (CESPE – Analista – MPOG 2015) O direito de a administração anular seus
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, implica a
desnecessidade de garantir o contraditório e a ampla defesa ao terceiro prejudicado.
42. (Cespe – TRT2 – Juiz – 2013) À luz da lei e da jurisprudência dominante nos
tribunais superiores, assinale a opção correta a respeito do controle da administração
pública.
há ato completo, acabado, razão pela qual não há que se falar em incidência do
prazo decadencial. Tal prazo só começa a contar a partir do registro. Dessa
forma, a manifestação do TCU – frisa-se, necessária para o aperfeiçoamento do
ato – não se sujeita a prescrição, vale dizer, o TCU pode analisar a legalidade do
ato para fins de registro a qualquer tempo. O único detalhe é que, se transcorrer
período superior a cinco anos desde a entrada do ato no TCU até a sua
apreciação, o beneficiário da aposentadoria, reforma ou pensão deverá ser
ouvido caso a decisão do Tribunal venha a lhe prejudicar. Ressalte-se, contudo,
que esse prazo de cinco anos não é prescricional, e sim um prazo razoável
estabelecido pelo STF para o TCU apreciar o ato.
e) ERRADA. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão
(pedido de reconsideração), e não à autoridade superior. Apenas se o autor da
decisão recorrida não a reconsiderar é que o pleito será dirigido à consideração
superior.
Gabarito: alternativa “d”
43. (Cespe – MPTCE/PB 2014) Acerca do controle da administração pública, assinale
a opção correta.
a) O TCU exerce uma função não judicial quando julga as contas dos administradores
e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, nos processos de
tomada e prestação de contas anual.
b) O sistema de controle da administração pública veda a aplicação da accountability
devido à inexistência de previsão legal para tal aplicação.
c) O controle da edição do ato administrativo deve ser sempre posterior à sua edição,
quando este relacionar-se à aplicação de recursos públicos.
d) Na estrutura do sistema de controle da administração pública federal, a CGU, órgão
de controle interno, é subordinada ao TCU, órgão de controle externo.
e) O tribunal de contas do estado está subordinado ao Poder Legislativo estadual, em
decorrência de delegação da própria CF e ratificação da constituição estadual.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa:
a) CERTA. Existe certa polêmica na discussão sobre se o TCU exerce ou
não função judicial ou jurisdicional, com caráter de definitividade (coisa
julgada). A posição doutrinária e jurisprudencial dominante, contudo, é que o
Tribunal não exerce função judicial com força de coisa julgada, uma vez que em
nosso ordenamento jurídico impera o princípio da inafastabilidade da tutela
jurisdicional, ou sistema de jurisdição uma, no qual qualquer lesão ou ameaça
a direito poderá ser levada à apreciação do Poder Judiciário. Aliás, vale
relembrar que o Tribunal de Contas é um órgão de natureza administrativa, e
não um órgão judicial. A polêmica existe porque o art. 71, II da CF atribui ao TCU
competência para “julgar” as contas dos administradores públicos (daí é que se
diz que o TCU exerce “função judicante”). Trata-se de competência própria e
privativa da Corte de Contas, que não poderá ser exercida nem mesmo pelo
Poder Judiciário. Este, em homenagem ao princípio da inafastabilidade da tutela
jurisdicional, apenas aprecia as formalidades da decisão e só pode se
pronunciar em caso de manifesta ilegalidade, mas nunca para julgar as contas
no lugar do TCU, e sim para anular a decisão do Tribunal. Se isso ocorrer, as
contas devem ser submetidas a novo julgamento pelo TCU.
b) ERRADA. Accountability, de forma rápida, significa “prestar contas”. O
dever de prestar contas, ao contrário do que afirma a assertiva, está previsto de
forma expressa na Constituição Federal (art. 70, parágrafo único):
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos
ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
administração direta e indireta (CF, art. 71, III), incluídas então as empresas
públicas (letra “a”) e as fundações instituídas e mantidas pelo poder público
(letra “b”). Ainda que os servidores dessas entidades se submetam ao regime
celetista, somente podem ser admitidos mediante concurso público. A única
exceção em relação aos atos de admissão refere-se às nomeações para cargo
de provimento em comissão (letra “c”), que são de livre nomeação e
exoneração. Portanto, a alternativa “c” é a resposta da questão.
Em relação às concessões de aposentadorias, reformas e pensões, os atos
apreciados pelo TCU para fins de registro compreendem as concessões iniciais
(letra “d”), assim como as melhorias posteriores que tenham alterado o
fundamento legal da concessão inicial (letra “e”). A exceção, no caso, são as
melhorias posteriores que não tenham alterado o fundamento legal, assim como
as concessões que se submetem ao Regime Geral de Previdência Social
(empregados públicos).
Gabarito: alternativa “c”
45. (Cespe – MPTCE/PB 2014) No exercício do controle político da administração
pública, compete
a) às CPIs apurar irregularidades e determinar sanções.
b) ao Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar, sustando, se for o caso, seus efeitos
independentemente de prévia manifestação do Poder Judiciário.
c) ao Senado Federal ou à Câmara dos Deputados — excetuadas suas comissões —
convocar titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República.
d) privativamente ao Congresso Nacional e ao Senado Federal apreciar, a priori, os
atos do Poder Executivo.
e) ao Senado Federal dispor, por proposta do presidente da República, sobre limites
globais e condições para a operação de créditos externo e interno da União, dos
estados, dos municípios e do DF, exceto das autarquias.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. As CPIs apuram irregularidades, mas não determinam
sanções. Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao
Ministério Público, para que o órgão promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores (CF, art. 58, §3º).
b) CERTA, nos termos do art. 49, V da CF:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
51. (Cespe – Polícia Federal 2014) Recursos administrativos são todos os meios
utilizáveis pelos administrados para provocar o reexame do ato administrativo pela
administração pública e, pelo fato de o processo administrativo ter impulsão de ofício,
tais recursos não podem ter efeito suspensivo em hipótese alguma.
Comentário: O recurso administrativo é apenas um dos meios pelos quais
o administrado pode provocar o reexame de ato administrativo pela
Administração Pública. Outro instituto que possui a mesma finalidade é o
pedido de reconsideração. A questão também erra ao afirmar que os recursos
administrativos não podem ter efeito suspensivo em hipótese alguma. Segundo
o art. 61 da Lei 9.784/99, “salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem
efeito suspensivo”. Ou seja, a lei pode conferir efeito suspensivo ao recurso
administrativo. Ademais, conforme o parágrafo único do art. 61 da mesma Lei
9.784/99, a autoridade competente (ou aquela imediatamente superior) para
apreciação do recurso administrativo poderá, de ofício ou a pedido, de modo
53. (Cespe – TRT10 2013) Portaria de caráter normativo editada pelo Ministério da
Educação que seja ilegal poderá ser sustada pelo Congresso Nacional.
Comentário: De fato, o Congresso Nacional teria competência para sustar
o referido ato normativo do Ministério da Educação, conforme o art. 49, V da CF:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
(...)
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
54. (Cespe – CNJ 2013) A decisão do Tribunal de Contas da União que, dentro de
suas atribuições constitucionais, julga ilegal a concessão de aposentadoria, negando-
lhe o registro, possui caráter impositivo e vinculante para a administração.
55. (Cespe – MPTCDF 2013) O julgamento das contas dos administradores públicos
é exercido pela Controladoria Geral da União (CGU), órgão central de controle interno
do Poder Executivo, e seu resultado deve ser informado ao TCU, dentro dos prazos
estabelecidos na legislação vigente.
Comentário: Nos termos do art. 71, II da CF, as contas dos administradores
públicos responsáveis pela gestão de recursos federais são julgadas pelo
Tribunal de Contas da União, e não pela CGU.
Gabarito: Errado
Gabarito: Certo
57. (Cespe – CADE 2014) A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas
dos estados inclui-se entre as hipóteses de controle do Poder Legislativo sobre os
atos da administração pública.
Comentário: O controle legislativo, em todas as esferas de governo, pode
ser entendido como o controle exercido pelas casas legislativas (Câmaras
Repare que, mesmo sem conhecer o aludido julgado do STJ, seria possível
resolver a questão apenas com o conhecimento de que nenhuma ilegalidade
pode ser furtada do exame pelo Poder Judiciário. Assim, a questão está
perfeita, pois afirma que é permitido questionar o Poder Judiciário acerca da
legalidade da pena imposta ao servidor. Detalhe é que, caso reconheça que a
sanção aplicada ao servidor é ilegal, o Judiciário poderá anular a aplicação da
pena, mas não poderá aplicar sanção menos gravosa, caso contrário, estaria
invadindo o campo de discricionariedade da Administração.
Gabarito: Certo
59. (Cespe – TRT10 2013) Conforme a jurisprudência, o ato administrativo que impõe
sanção disciplinar a servidor público vincula-se aos princípios da proporcionalidade,
dignidade da pessoa humana e culpabilidade. Dessa forma, o controle jurisdicional
desse ato é amplo, não se limitando aos aspectos formais do procedimento
sancionatório.
Comentário: A jurisprudência, especialmente a do STJ, firmou o
entendimento de que, no exercício do poder disciplinar, não se admite invocar
a discricionariedade do ato com o fim de afastar o controle jurisdicional. Sobre
o tema, vejamos o seguinte julgado do STJ:
MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO DISCIPLINAR. DISCRICIONARIEDADE.
INOCORRÊNCIA. PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA AUSENTE. INADEQUAÇÃO DA VIA
ELEITA. ORDEM DENEGADA.
I - Tendo em vista o regime jurídico disciplinar, especialmente os princípios da
dignidade da pessoa humana, culpabilidade e proporcionalidade, inexiste aspecto
discricionário (juízo de conveniência e oportunidade) no ato administrativo que
impõe sanção disciplinar.
II - Inexistindo discricionariedade no ato disciplinar, o controle jurisdicional é
amplo e não se limita a aspectos formais.
III - A descrição minuciosa dos fatos se faz necessária apenas quando do indiciamento
do servidor, após a fase instrutória, na qual são efetivamente apurados, e não na
portaria de instauração ou na citação inicial.
Gabarito: Certo
60. (Cespe – TRT10 2013) Os atos discricionários praticados pela administração
pública estão sujeitos ao controle pelo Poder Judiciário quanto à legalidade formal e
substancial, observada a vinculação da administração aos motivos embasadores dos
atos por ela praticados, os quais conferem a eles legitimidade e validade.
Comentário: Em regra, o controle judicial se restringe ao controle de
legalidade, não se pronunciando sobre a conveniência e oportunidade do ato
em exame, ou seja, sobre o mérito administrativo. Os elementos que perfazem
o mérito do ato administrativo (motivo e objeto) somente poderão ser objeto de
análise pelo Poder Judiciário nos casos em que contrariarem princípios legais
(como moralidade, imparcialidade e eficiência) ou que forem desproporcionais
ou não pautados em critérios previstos em lei. Por exemplo, pela teoria dos
motivos determinantes, a ausência ou falsidade do motivo, isto é, dos fatos que
precedem a elaboração do ato, caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação
pelo Poder Judiciário, não constituindo invasão do mérito administrativo.
Gabarito: Certo
*************
Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E E C E C C E C E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C E C E E C E C E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E E E C C C E C C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E C E C C C C E C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E D A C B D C C C C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E E C C E C C C C C
Erick Alves
RESUMÃO DA AULA
➢ CLASSIFICAÇÕES DO CONTROLE:
Externo: exercido por um ente que não integra a mesma estrutura organizacional
do órgão fiscalizado (na CF, somente o exercido pelo Legislativo).
Quanto ao
Interno: exercido por órgão especializado, porém pertencente à mesma estrutura
alcance
do fiscalizado (Ex: MTFC ex CGU).
➢ CONTROLE ADMINISTRATIVO:
▪ Direito de petição:
✓ Representação: denúncia de irregularidades à Administração;
✓ Reclamação administrativa: contra atos da Adm. que afetem os direitos do administrado;
✓ Pedido de reconsideração: solicitação de reexame de um ato administrativo pela mesma
autoridade que o editou;
✓ Recurso hierárquico próprio: pedido de reexame do ato dirigido à autoridade
hierarquicamente superior à que proferiu o ato;
✓ Recurso hierárquico impróprio: dirigido à autoridade que não se insere na mesma estrutura
hierárquica do agente que proferiu o ato. Só quando houver previsão em lei.
➢ CONTROLE JUDICIAL:
Exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do
Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas. Necessariamente
provocado. Controle a posteriori (regra). Restrito ao controle de legalidade, adentrando no mérito
do ato administrativo apenas em caso de ilegalidade ou ilegitimidade. Pode anular, mas não
revogar o ato.
▪ Contra ato ou omissão que importar lesão ou ameaça de lesão a direito subjetivo líquido
e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data.
▪ Contra ato ou omissão de autoridade pública, ou de particular no exercício de funções
públicas.
▪ O ato ou omissão deve importar ilegalidade ou abuso de poder
Mandado de
▪ É sempre uma ação de natureza civil
segurança
▪ Pode ser repressivo ou preventivo
▪ Prazo: 120 dias contados da ciência do ato impugnado.
▪ Não poderá ser utilizado: contra lei em tese; contra atos de gestão comercial; decisão
judicial transitada em julgado; atos internos; ato do qual caiba recurso com efeito
suspensivo; substituto da ação de cobrança.
▪ Legitimados:
✓ Partidos políticos com representação no Congresso Nacional.
✓ Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e
Mandado de em funcionamento há pelo menos um ano.
segurança
coletivo ▪ Não é necessária autorização expressa dos associados.
▪ Pode ser impetrado para defender parte dos associados.
▪ Não beneficia o impetrante de MS individual que tenha o mesmo objeto, a menos que
haja desistência da ação individual no prazo de 30 dias da impetração da ação coletiva.
➢ CONTROLE LEGISLATIVO:
Responsabilidade pelo controle externo: depende da origem orçamentária primária dos recursos.
Apreciar as contas anuais prestadas pelo Presidente O parecer prévio é conclusivo, mas não vinculante. O
da República, mediante parecer prévio. julgamento é a cargo do Congresso Nacional.
Julgar as contas dos responsáveis por recursos Examina e julga contas de gestão. Única atribuição na
públicos e dos causadores de prejuízo ao erário. qual o TCU profere um julgamento.
Realizar inspeções e auditorias, por iniciativa própria Em qualquer unidade da administração pública direta e
ou por solicitação do Congresso Nacional. indireta, de todos os Poderes.
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo:
Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros,
2010.
Borges, C. Curso de Direito Administrativo para AFRB 2014: teoria e questões comentadas.
Estratégia Concursos, 2014.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
Furtado, L. R. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
Knoplock, G. M. Manual de Direito Administrativo: teoria e questões. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.
Marrara, Thiago. As fontes do direito administrativo e o princípio da legalidade. Revista
Digital de Direito Administrativo. Ribeirão Preto. V. 1, n. 1, p. 23-51, 2014.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 34ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
Scatolino, G. Trindade, J. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. JusPODIVM, 2014.