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IT 18/2017

Sistema de iluminação de emergência


Eng. Darlessandro Ribeiro, Me.
darlessandro@gmail.com

O projeto do sistema de iluminação de emergência deve


estar baseado nas seguintes referencias normativas e
bibliográficas:

• Instrução Técnica nº 18 – Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.


• NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
• NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência.
• NBR 15465 - Sistema de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa
tensão – Requisitos de desempenho.

Sistema de Iluminação de Emergência

Os sistemas de iluminação de emergência têm como objetivo proporcionar


iluminação suficiente e adequada, a fim de permitir a saída fácil e segura
das pessoas em caso de falta ou falha da alimentação normal, bem como
possibilitar a intervenção de equipes de socorro e combate a incêndio.

Para a elaboração de projeto, instalação e manutenção do sistema de


iluminação de emergência, deve ser utilizada a NBR 10898/2013.

No PPCI, os locais de instalação das luminárias precisam constar em


planta e deve ser feito o preenchimento do “Memorial” descritivo.

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Sistema de Iluminação de Emergência
O sistema pode ser classificado basicamente
quanto às fontes de energia a serem utilizadas:

• Sistema centralizado de acumuladores: composto por central de comando (painel


de controle), acumuladores de energia (baterias), rede de alimentação (instalação
elétrica), e luminárias.

• Grupo moto-gerador: composto por um grupo moto-gerador automatizado, painel


de controle, rede de alimentação e luminárias.

• Conjunto de blocos autônomos: são aparelhos com lâmpadas incandescentes ou


fluorescentes, contendo pequenas baterias e os dispositivos necessários para
colocá-lo em funcionamento. É o sistema mais comumente usado em edificações.

Características do sistema
Fontes de Energia: as fontes de alimentação de energia
deverão estar localizadas de forma que:
• não possam estar em compartimentos acessíveis ao público nem
tampouco onde haja risco de incêndio;

• devem estar isoladas de outros compartimentos por paredes que resistam


ao fogo por período no mínimo de 2 horas;

• devem estar ventiladas de forma adequada e dotadas de dispositivo de


escapamento de ar;

• não podem oferecer riscos de acidentes aos usuários;

• devem permitir fácil acesso para inspeção e manutenção.

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Características do sistema

A fonte de energia do sistema centralizado poderá ser utilizada em


conjunto com o sistema de detecção e alarme de incêndio.

A troca do estado de vigília para estado de funcionamento, segue:

§ Sistema centralizado de acumuladores (baterias), não pode


demorar mais do que 2 segundos;

§ Grupo moto-gerador, não mais que 12 segundos.

Características do sistema

Eletrodutos e condutores: os fios condutores e suas derivações não


devem ser propagantes de chama e devem estar embutidos em
eletrodutos rígidos.

No caso de instalação aparente, a tubulação e as caixas de passagem


devem ser metálicas, pintados de cor vermelha ou em PVC rígido
antichama, conforme a NBR 15465.

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Características do sistema

Autonomia: todos os sistemas de iluminação de


emergência devem ter autonomia de funcionamento
mínimo de 1 hora.

Deve-se garantir que, durante este período, haja uma


iluminação de intensidade adequada, uma vez que a
visibilidade fica prejudicada pela fumaça.

Características do sistema

Tipos de luminárias: as luminárias poderão possuir lâmpadas


fluorescentes, incandescentes ou mistas;

Podem ser classificadas como luminárias de aclaramento


(servem para clarear o ambiente) ou balizamento (servem para
dar orientação, indicações de saída).

A tensão das luminárias de aclaramento e balizamento para


iluminação de emergência em áreas com carga de incêndio
deve ser de, no máximo, de 30 Volts.

Função da iluminação de emergência


Para a evacuação do público

Iluminação de aclaramento:

Sistema de iluminação de ambientes para permitir a saída fácil e


segura das pessoas para o exterior da edificação e proporcionar a
execução de intervenção.

5 lux em locais com desnível (escadas ou passagens com


obstáculos)

3 lux em locais planos (corredores, halls e locais de refúgio sem


obstáculos)

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Função da iluminação de emergência

§ Iluminação de sinalização: Sistema composto por símbolos


iluminados que indicam a rota de fuga em caso de emergência.

§ Iluminação de aclaramento para continuidade de atividade: Sistema


de iluminação de ambientes para garantir a continuação do trabalho
em certas áreas, em caso de interrupção da alimentação normal.

Simbologia

Recomenda-se utilizar os símbolos da NBR 14100 - Proteção contra


incêndio - Símbolos gráficos para projeto.

Distribuição das luminárias

Os pontos de iluminação de emergência devem ser distribuídos nas


áreas de riscos, circulação de uso comum, escadas, corredores e rotas
de fuga.

Em locais onde seja possível a presença de fumaça, a instalação deve


estar a uma altura tal que fique abaixo do “colchão” de fumaça.

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Distribuição das luminárias
Conforme NBR 10898

A distância máxima entre dois pontos de iluminação de


ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura da
instalação destes em relação ao nível do piso e não deve
ultrapassar 15 m.

A distância máxima entre o ponto de iluminação e a parede não


deve ultrapassar 7,5 m.

Projeto iluminação de emergência

Exemplo de Planta (PPCI) com iluminação de emergência

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NBR 5419:2015

Sistema de Proteção contra Descargas


Atmosféricas
Eng. Darlessandro Ribeiro, Me.
darlessandro@gmail.com

O SPDA é o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas e destina-se a


proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas (raios).

O dimensionamento é feito usualmente por engenheiros elétricistas, como uma


extensão das instalações elétricas da edificação.

No PPCI, deverá constar o SPDA com sua respectiva ART (Anotação de


Responsabilidade Técnica).

A norma que rege o dimensionamento é a NBR 5419/2015.

Formação da descarga atmosférica

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Formação da descarga atmosférica

Mansão em Campos do Jordão (SP)

Proteção contra Descargas Atmosféricas


• A Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA)
deve estar baseada nas seguintes normas técnicas:

• NBR 5419:2015 Proteção contra descargas


atmosféricas:
ü Parte 1: Princípios gerais;

ü Parte 2: Gerenciamento de risco;

ü Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida;

ü Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura.

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NBR 5419:2015

Parte 1 – Requisitos Gerais

As conexões entre as partes da NBR 5419

NBR 5419:2015
Parte 1 – Requisitos Gerais

Escopo da Parte 1 da NBR 5419

– Estabelece os requisitos para a determinação de proteção


contra descargas atmosféricas e fornece subsídios para o uso
em projetos de proteção contra descargas atmosféricas.

– Não se aplica a sistemas ferroviários; veículos, aviões, navios e


plataformas offshore, tubulações subterrâneas de alta pressão,
tubulações e linhas de energia e de sinal colocados fora da
estrutura.

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NBR 5419:2015
Parte 1 – Requisitos Gerais

• As principais características das estruturas relevantes para os


efeitos das descargas atmosféricas sobre uma estrutura
incluem:

a)construção (madeira, alvenaria, concreto armado, estrutura em aço);

b)função (residência, comércio, rural, hotel, escola, hospital, museu, igreja, prisão,
shopping center, banco, fábrica, área industrial, área de práticas esportivas);

c)ocupantes e conteúdos (pessoas e animais, presença ou não de materiais


combustíveis ou explosivos, sistemas elétricos e eletrônicos de baixa tensão ou alta
tensão);

NBR 5419:2015
Parte 1 – Requisitos Gerais
(continuação)

• d) linhas elétricas e tubulações metálicas que adentram a


estrutura (linhas de energia, linhas de sinal, tubulações);
• e) medidas de proteção existentes ou providas (medidas de
proteção para reduzir danos físicos e risco à vida, medidas de
proteção para reduzir falhas em sistemas internos);
• f) dimensão do risco (estrutura com dificuldade de evacuação
ou estrutura na qual pode haver pânico, estrutura perigosa às
redondezas, estrutura perigosa ao ambiente).

NBR 5419:2015
Parte 1 – Requisitos Gerais

Tabela 2 –
Danos e perdas
relevantes para
uma estrutura

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FONTE DE DANO

Fontes de danos a uma estrutura

“A corrente da descarga atmosférica é a fonte de


danos”.

– S1: descargas atmosféricas na estrutura;

– S2: descargas atmosféricas próximas à estrutura;

– S3: descargas atmosféricas sobre as linhas elétricas e


tubulações metálicas que entram na estrutura;

– S4: descargas atmosféricas próximas às linhas elétricas


e tubulações metálicas que entram na estrutura.

Tipos básicos de danos

D1: danos a vida humana (às pessoas devido a choque elétrico);

D2: danos materiais e físicos (fogo, explosão, destruição mecânica,


liberação de produtos químicos) devido aos efeitos das correntes das
descargas atmosféricas, inclusive centelhamento;

D3: danos a serviços e equipamentos (falhas de sistemas internos


devido a LEMP).

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Tipos de perdas
L1: perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes);

L2: perda de serviço essencial ao público;

L3: perda de patrimônio cultural;

L4: perda de valores econômicos (estrutura, conteúdo, e perdas


de atividades).

NOTAS
vPara efeitos da NBR 5419, somente são considerados serviços ao público os suprimentos de água,
gás, energia e sinais de TV e telecomunicações;
vPerdas dos tipos L1, L2 e L3 podem ser consideradas como perdas de valor social, enquanto perdas
do tipo L4 podem ser consideradas como perdas puramente econômicas.

Tipos de riscos

R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)

R2: risco de perda de serviço essencial ao público

R3: risco de perda de patrimônio cultural

R4: risco de perda de valores econômicos

RELAÇÃO ENTRE RISCO, DANO E PERDA

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Tipos de perdas resultantes dos tipos de danos e os riscos correspondentes

a Somente para hospitais ou outras estruturas nas quais falhas em sistemas internos colocam a vida humana diretamente em perigo.
b Somente para propriedades onde pode haver perdas de animais.

Necessidade da proteção contra descargas


atmosféricas
A proteção contra descargas atmosféricas é necessária se o risco R (R1 a R3) for
maior que o risco tolerado RT:

Se puder aparecer mais de um tipo de perda, a condição R ≤ RT deve ser satisfeita para
cada tipo de perda (L1, L2 e L3).

Pode ser vantajoso avaliar os benefícios econômicos de se adotar medidas de


Vantagem
proteção de modo econômica
a reduzir a perda econômica L4. da PDA

Neste caso, deve-se avaliar o risco R4 (perda de valor econômico).


A proteção contra descargas atmosféricas é conveniente se:

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NBR 5419:2015

Parte 2 – Gerenciamento de
Risco

NBR 5419:2015
Parte 2 – Gerenciamento de Risco

Escopo da Parte 2 da NBR 5419

– Estabelece os requisitos para análise de risco em uma estrutura


devido às descargas atmosféricas para a terra.
– Tem o propósito de fornecer um procedimento para a avaliação
de tais riscos.
– Não se aplica a sistemas ferroviários; veículos, aviões, navios e
plataformas offshore, tubulações subterrâneas de alta pressão,
tubulações e linhas de energia e de sinal colocados fora da
estrutura.

NBR 5419:2015
Parte 2 – Gerenciamento de Risco
• Riscos e componentes de risco

Para avaliar os riscos, R (R1 a R4), os relevantes componentes de


risco (riscos parciais dependem da fonte e do tipo de dano) devem ser
definidos e calculados.

Cada risco, R, é a soma dos seus componentes de risco. Ao calcular


um risco, os componentes de risco podem ser agrupados de acordo
com as fontes de danos e os tipos de danos.

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NBR 5419:2015
Parte 2 – Gerenciamento de Risco
• Composição dos componentes de risco
(para cada tipo de perda na estrutura)

a) R1: Risco de perda de vida humana:

1 Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais com equipamentos
elétricos para salvar vidas ou outras estruturas quando a falha dos sistemas internos
imediatamente possa por em perigo a vida humana.

b) R2: Risco de perdas de serviço ao público:

NBR 5419:2015
Parte 2 – Gerenciamento de Risco
• Composição dos componentes de risco (continuação)
(para cada tipo de perda na estrutura)
c) R3: Risco de perdas de patrimônio cultural:

d) R4: Risco de perdas de valor econômico:

2 Somente para propriedades onde animais possam ser


perdidos.

NBR 5419:2015
Parte 2 – Gerenciamento de Risco
Componentes de risco (resumo)

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NBR 5419:2015
Parte 2 – Gerenciamento de Risco
Componentes de risco (resumo)

Composição do risco para cada tipo


de perda

Procedimento básico – Calculo do Risco

a) identificação da estrutura a ser protegida e suas características;

b) identificação de todos os tipos de perdas na estrutura e os


correspondentes riscos relevantes R (R1 a R4);

c) avaliação do risco R para cada tipo de perda R1 a R4;

d) avaliação da necessidade de proteção, por meio da comparação


dos riscos R1, R2 e R3 e com os riscos toleráveis RT;

e) avaliação da eficiência do custo da proteção pela comparação


do custo total das perdas com ou sem as medidas de proteção.
(Neste caso, a avaliação dos componentes de risco R4 deve ser
feita no sentido de avaliar tais custos).

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Risco tolerável RT

Para perda de valor econômico (L4), a rotina a ser seguida é a


comparação custo/benefício. Se os dados para esta análise não estão
disponíveis, o valor representativo de risco tolerável RT = 10–3 pode ser
utilizado.

Avaliação da necessidade de proteção

• Para cada tipo de risco a ser considerado, seguir os seguintes


passos:

a) identificar os componentes RX que compõe o risco;


b) calcular os componentes de risco identificados RX;
c) calcular o risco total R;
d) identificar os riscos toleráveis RT;
e) comparar o risco total R com o valor do risco tolerável RT.

Se R ≤ RT, a proteção contra a descarga atmosférica não é necessária.

Se R > RT, medidas de proteção devem ser adotadas no sentido de


reduzir R ≤ RT para todos os riscos aos quais a estrutura está sujeita.

Análise dos componentes de risco


• Equação básica:

Cada componente de risco RA, RB, RC, RM, RU, RV, RW e RZ,
pode ser expressa pela seguinte equação geral:

X⇢ A, B, C, U, V, W, Z e M
Y⇢ D, L, I ou M

onde:

Ny é o número de eventos perigosos por ano (ver Anexo A);


Px é a probabilidade de dano à estrutura (ver Anexo B);
Lx é a perda consequente (ver Anexo C).

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Análise dos componentes de risco
• Equação básica:

O número N de eventos perigosos é afetado pela densidade de descargas


Y

atmosféricas para a terra (N ) e pelas características físicas da estrutura a


G

ser protegida, sua vizinhança, linhas conectadas e o solo, ou seja, área de


exposição (AY).

A probabilidade de dano Px é afetada pelas características da estrutura a


ser protegida, das linhas conectadas e das medidas de proteção existentes.

A perda consequente Lx é afetada pelo uso para o qual a estrutura foi


projetada, a frequência das pessoas, o tipo de serviço fornecido ao público,
o valor dos bens afetados pelos danos e as medidas providenciadas para
limitar a quantidade de perdas.

DENSIDADE DE DESCARGAS (NG)

http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng

ÁREA DE EXPOSIÇÃO

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Sumário dos componentes de risco
Componentes de risco para diferentes tipos de
danos e fontes de danos:

NBR 5419:2015

Parte 3 – Danos físicos


a estruturas e perigos à vida

NBR 5419:2015 Parte 3 – Danos físicos a


estruturas e perigos à vida

O SPDA interno é destinado a reduzir os riscos com


centelhamentos perigosos dentro do volume de proteção
criado pelo SPDA externo utilizando ligações equipotenciais
ou distância de segurança (isolação elétrica) entre os
componentes do SPDA externo e outros elementos
eletricamente condutores internos à estrutura.

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NBR 5419:2015 Parte 3 – Danos físicos a
estruturas e perigos à vida
• Considera-se que a principal e mais eficaz medida de
proteção contra danos físicos é o SPDA – sistema de proteção
contra descargas atmosféricas. Geralmente, o SPDA é composto
por dois sistemas de proteção: sistema externo e sistema
interno.

• SPDA externo é destinado a:

v interceptar uma descarga atmosférica para a estrutura (por meio do


subsistema de captação);
v conduzir a corrente da descarga atmosférica para a terra de forma
segura (por meio do subsistema de descida);
v dispersar a corrente da descarga atmosférica na terra (por meio do
subsistema de aterramento).

NBR 5419:2015 Parte 3 – Danos físicos a


estruturas e perigos à vida
Escopo

Esta Norma é aplicável a:


a) projeto, instalação, inspeção e manutenção de um SPDA para
estruturas sem limitação de altura;

b) estabelecimento de medidas para proteção contra lesões a


seres vivos causadas pelas tensões de passo e toque
provenientes das descargas atmosféricas.

NOTA 1: As prescrições contidas nesta Parte da ABNT NBR 5419 não são direcionadas
a prover proteção contra falhas de sistemas elétricos e eletrônicos devido a
sobretensões. Requisitos específicos para tais casos são providos na ABNT NBR 5419-4.

Classe do SPDA: As quatro classes de SPDA (I a IV) definidas


nesta Norma e que correspondem aos níveis de proteção para
descargas atmosféricas
SPDA -
Sistema de
proteção
contra
descargas
atmosféricas

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SPDA - Sistema de proteção contra
descargas atmosféricas

Cada classe de SPDA é caracterizada pelo seguinte:

a) dados dependentes da classe de SPDA:


§ parâmetros da descarga atmosférica (ver NBR 5419-1:2015, Tabelas 3 e 4);
§ raio da esfera rolante, tamanho da malha e ângulo de proteção (ver 5.2.2);
§ distâncias típicas entre condutores de descida e dos condutores em anel
(ver 5.3.3);
§ distância de segurança contra centelhamento perigoso (ver 6.3);
§ comprimento mínimo dos eletrodos de terra (ver 5.4.2).

SPDA - Sistema de proteção contra descargas


atmosféricas
b) fatores não dependentes da classe do SPDA:

§ equipotencialização para descargas atmosféricas (ver 6.2);


§ espessura mínima de placas ou tubulações metálicas nos sistemas de
captação (ver 5.2.5);
§ materiais do SPDA e condições de uso (ver 5.5);
§ materiais, configuração e dimensões mínimas para captores, descidas e
eletrodos de aterramento (ver 5.6);
§ dimensões mínimas dos condutores de conexão (ver 6.2.2).

SPDA - Sistema de proteção contra


descargas atmosféricas

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SPDA - Sistema de proteção contra
descargas atmosféricas

Projeto do SPDA

• Continuidade da armadura de aço em estruturas de concreto


armado A armadura de aço dentro de estruturas de concreto
armado é considerada eletricamente contínua, contanto que pelo
menos 50% das conexões entre barras horizontais e verticais
sejam firmemente conectadas. As conexões entre barras verticais
devem ser soldadas, ou unidas com arame recozido, cintas ou
grampos, trespassadas com sobreposição mínima de 20 vezes seu
diâmetro.

Continuidade da
armadura de aço em
estruturas de
concreto armado

Subsistema de captação
Subsistemas de captação podem ser compostos por qualquer
combinação dos seguintes elementos:
- hastes (incluindo mastros);

- condutores suspensos;

- condutores em malha.

O correto posicionamento dos elementos captores e do subsistema de


captação é que determina o volume de proteção.

NOTA: Recomenda-se que os captores que contenham material radioativo


sejam retirados de acordo com a resolução 04/89 da Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN).

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Subsistema de captação
• Posicionamento Componentes do subsistema de captação
instalados na estrutura devem ser posicionados nos cantos
salientes, pontas expostas e nas beiradas (especialmente no
nível superior de qualquer fachada) de acordo com um ou mais
dos seguintes métodos.

Métodos aceitáveis para a determinação da posição do subsistema


de captação incluem:
a) método do ângulo de proteção (Franklin);
b) método da esfera rolante (Eletrogeométrico);
c) método das malhas (Gaiola de Faraday).

Métodos da esfera rolante e das malhas são adequados em


todos os casos.

Método da esfera rolante


(Eletrogeométrico)

Dimensionamento esfera rolante

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Método da esfera rolante
(Eletrogeométrico)

Método da esfera rolante


(Eletrogeométrico)

Subsistema de
captação

Método do ângulo de
proteção

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Ângulo de proteção correspondente
à classe de SPDA

Método do ângulo de proteção

Método do ângulo de proteção

25
Subsistema de
captação

Método das Malhas

Componentes naturais
As seguintes partes de uma estrutura podem ser consideradas como
captores naturais e partes de um SPDA

a) chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida, desde que:


• a continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita de forma
duradoura (por exemplo, solda forte, caldeamento, frisamento,
costurado, aparafusado ou conectado com parafuso e porca);

• a espessura da chapa metálica não seja menor que o valor t´ fornecido


na Tabela 3;

• a espessura da folha metálica não seja menor que o valor t fornecido na


Tabela 3.

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Componentes naturais

Subsistema de descida
Com o propósito de reduzir a probabilidade de danos devido à
corrente da descarga atmosférica fluindo pelo SPDA, os condutores
de descida devem ser arranjados a fim de proverem:
a) diversos caminhos paralelos para a corrente elétrica;
b) o menor comprimento possível do caminho da corrente elétrica;
c) a equipotencialização com as partes condutoras de uma estrutura
deve ser feita de acordo com os requisitos de 6.2.

Para melhor distribuição das correntes das descargas atmosféricas


devem ser consideradas interligações horizontais com os
condutores de descida, ao nível do solo, e em intervalos entre 10 m
a 20 m de altura de acordo com a Tabela 4, para condutores de
descida construídos em SPDA convencional.

Fixação dos Fixação através


condutores de cola

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Descidas

Conexão de Ensaio

Anéis de cintamento

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Descidas Naturais

Estruturas até 60 m de altura


A probabilidade do impacto de descargas
atmosféricas de baixa amplitude na fachada de
Captores para estruturas menores de 60 m de altura são
suficientemente baixas podendo ser
descargas laterais desconsideradas. Telhados e saliências horizontais
de estruturas altas devem ser protegidos de acordo com a classe do
SPDA determinada pela avaliação de risco.

Estruturas acima de 60 m de altura


Em estruturas com altura superior a 60 m,
descargas laterais podem ocorrer, especialmente
em pontas, cantos e em saliências significativas,
como: varandas, marquises etc.

Subsistema de
captação
Construção

Condutores de descida devem


ser instalados em linha reta e
vertical constituindo o
caminho mais curto e direto
para a terra. A formação de
laços deve ser evitada.

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Subsistema de aterramento

Sob o ponto de vista da proteção


contra descargas atmosféricas, uma Na impossibilidade do aproveitamento
única infraestrutura de aterramento das armaduras das fundações, o
arranjo a ser utilizado consiste em
integrada é preferível e adequada
para todos os propósitos, ou seja, o condutor em anel, externo à
estrutura a ser protegida, em contato
eletrodo deve ser comum e atender à
proteção contra descargas com o solo por pelo menos 80 % do
atmosféricas, sistemas de energia seu comprimento total, ou elemento
condutor interligando as armaduras
elétrica e sinal (telecomunicações, TV a
cabo, dados etc.) descontínuas da fundação (sapatas).

Subsistema de aterramento

O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na


profundidade de no mínimo 0,5 m e ficar posicionado à distância
aproximada de 1 m ao redor das paredes externas.

As armaduras de aço interconectadas nas fundações de concreto,


ou outras estruturas metálicas subterrâneas disponíveis, podem ser
utilizadas como eletrodos de aterramento, desde que sua continuidade
elétrica seja garantida.

Sistema interno de proteção contra


descargas atmosféricas

O SPDA interno deve evitar a ocorrência de centelhamentos


perigosos dentro do volume de proteção e da estrutura a ser
protegida devido à corrente da descarga atmosférica que flui pelo
SPDA externo ou em outras partes condutivas da estrutura.

O centelhamento perigoso pode ser evitado por meio de:


• ligações equipotenciais;
• isolação elétrica entre as partes.

30
Distancia de segurança

Sistema interno
(isolação elétrica)

• Isolação elétrica do SPDA


externo
A isolação elétrica entre o subsistema
de captação ou de condutores de
descida e as partes metálicas
estruturais, instalações metálicas e
sistemas internos pode ser obtida pela
adoção de uma distância “d”, entre as
partes, superior à distância de
segurança “s”:

Sistema interno (isolação


elétrica)

Sistema interno (isolação


elétrica)

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SPDA – EXEMPLO DE
PROJETO 1 (SPDA
ISOLADO)

SPDA –
EXEMPLO DE
PROJETO 2
(SPDA
ESTRUTURAL)

SPDA – EXEMPLO DE PROJETO 2


(SPDA ESTRUTURAL)

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OBRIGADO!!!

33

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