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Dicas de pericias
https://www.sitesa.com.br/contabil/conteudo_trabalhista/procedimentos/p_previdencia/p11.
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CONTEÚDO TRABALHISTA
Saiba tudo sobre Trabalho e Previdência nos links abaixo
1. Introdução
Neste trabalho abordamos, entre outros, o Pedido de Reconsideração (PR) no que se refere
aos procedimentos de perícia médica.
- Tipo 1 - Contrária;
A conclusão será do Tipo 1 (contrária), nos casos de exame inicial Ax-1, Pedido de
Prorrogação (PP) e Pedido de Reconsideração (PR), em que for verificada a inexistência de
incapacidade para o trabalho.
b) a DCB deverá ser fixada em data anterior ou na Data da Realização do Exame (DRE),
conforme o caso;
c) será garantida a avaliação pericial ao segurado que, no limite fixado pelo Perito Médico,
considerar-se ainda incapacitado para o trabalho, bastando para tal a sua manifestação por
meio do Pedido de Prorrogação (PP);
A conclusão será do Tipo 4 (DCI) nos casos de existência de incapacidade com indicação de:
- Reabilitação Profissional
a) para sugestão de revisão em dois anos o perito médico deverá considerar a gravidade da
doença/lesão e a probabilidade de recuperação da capacidade laborativa;
b) os segurados com indicação de revisão em dois anos poderão ser encaminhados, pela
perícia médica, ao Serviço Social para acompanhamento, encaminhamento aos recursos da
comunidade, emissão de parecer social e outros recursos técnicos que se fizerem
necessários;
c) a perícia médica poderá, a qualquer tempo, convocar o segurado para nova avaliação
pericial, em decorrência de ações gerenciais.
As conclusões de Aposentadoria por Invalidez (LI), Revisão com Dois Anos (R2) de auxílio-
acidente e acréscimo de 25% estão sujeitas a homologação pelo Gerenciamento de
Benefícios por Incapacidade (GBENIN) ou pelos servidores peritos médicos com delegação
de competência.
Poderá ser interposto Pedido de Prorrogação (PP) sempre que for reconhecida a existência
de incapacidade laborativa e que a Data de Cessação do Benefício (DCB) for maior que a
Data da Realização do Exame (DRE) que a fixou.
O PP será apreciado por meio de novo exame médico-pericial, que poderá ser realizado pelo
mesmo profissional responsável pela avaliação anterior.
b) na conclusão pericial favorável (T2), com Data da Cessação do Benefício (DCB) menor ou
igual à Data da Realização do Exame (DRE) (ver letra "b" - Incapacidade Laborativa Cessada
- da Conclusão do Tipo 2, item 2 desta matéria).
O PR será apreciado por meio de novo exame médico-pericial, realizado por profissional
diferente daquele que proferiu a conclusão objeto do PR.
Havendo PP, o prazo para o PR será de 30 dias, contados da ciência da decisão do exame
do PP.
a) se a DID e a DII forem menores ou iguais à DCB e desde que atendida a exigência de
carência, o benefício será restabelecido;
b) se a DII for maior que a DCB e desde que atendida a exigência administrativa de carência,
o PR ou PP será transformado em requerimento de novo benefício, sem necessidade de outro
exame médico-pericial;
c) se a DID e a DII forem maiores que a DCB e não atendido o requisito de carência, o PR
ou PP será transformado em requerimento de novo benefício, o qual será indeferido por falta
de período de carência, sem necessidade de outro exame médico-pericial;
d) no caso da letra "b", quando não houver retorno ao trabalho, caberá à empresa o
pagamento dos 15 primeiros dias de afastamento, considerando como último dia de trabalho
a data da cessação do benefício.
10. Pedido de Reconsideração (PR) - Indeferimento - Recurso - Prazo
O prazo para interposição do recurso à Junta de Recursos da Previdência Social será de até
30 dias, contados da ciência da conclusão do exame pericial do PR.
Quando não tiver sido requerido o PR, o prazo para interposição do recurso será contado a
partir da data da ciência da conclusão contrária.
- Benefício negado poderá requerer de imediato ou até 30 dias após a ciência da avaliação
médica;
- Benefício com cessação prevista só poderá ser requerido até 30 dias após a data da
cessação.
http://www.perito.med.br/2012/12/editorial-sobre-pericia-do-inss.html
Mas se o cidadão já melhorou e teve alta do ortopedista, por exemplo, porém ainda
aguarda fila no INSS, TEM QUE SE REAPRESENTAR na empresa e o MTb tem que
aceitá-lo mesmo se a perícia ainda não foi feita. A perícia, quando for feita, apurará
se houve incapacidade no período em que ele ficou parado. Apenas isso.
Não é o ideal. O ideal seria passar em perícia antes dos 15 dias, mas essa
vinculação de retorno ao trabalho APENAS após a perícia mesmo que
sabidamente o trabalhador tenha se recuperado antes da data marcada pelo INSS,
isso não existe em lugar algum. Não tem Lei ou norma médica ou legal que
sustente essa aberração.
Esta semana, fui abordado num Pedido de Reconsideração por segurada dentro
do consultório revoltada porque tinham cessado seu benefício. Ela era
empregada e vendedora de roupas e insistia que eu concordasse com seu
argumento que o colega perito anterior tinha cometido um "erro" médico ao
cessar o seu benefício. Em suma, ela realizara ha 120 dias atrás cirurgia para
tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo. No caso estava com
comprometimento sensitivo moderado em mão dominante direita. Procedimento
sem intercorrências. É nestas horas que o Perito Médico precisa ter muita
segurança e conhecimento tanto para conduzir o conflito já criado, como para
justificar a manutenção da decisão anterior: Manter a cessação.
http://www.fundacaounimed.org.br/site/Monografias/Luiz%20Philippe%20Westin.
pdf
Esta Monografia do Dr. Luiz Phillipe W. C. Vasconcelos está disponível na internet
para o público, não é recente, porém, ainda hoje considero um dos melhores
textos médicos para abordar a Síndrome do Túnel do Carpo (G56.0). Utilizo-a para
revisar e embasar algumas das minhas conclusões periciais e vou compartilhar
com os colegas. Ela diferencia-se dos demais escritos por ser profundamente
embasada em literatura médica e direcionada específicamente para as questões
médico periciais. Nela se pode ler informações sobre os verdadeiros Tabus
(criados pelos CERESTs, ONGs e Sindicatos) envolvendo "Simulação" e "Ganhos
Secundários" que sequer puderam ser abordados em paz num congresso
específico para peritos. Alguns trechos, por exemplo:
"Entre nós, Severo et al (2001) observaram que indivíduos operados de STC que
tinham cobertura de seguro previdenciário demoraram 10 vezes mais tempo para
retornar ao trabalho do que aqueles sem seguro (autônomos). Resultados
semelhantes obtiveram Chaise et al (2001) entre trabalhadores autônomos,
trabalhadores assalariados e trabalhadores funcionários públicos, com tempo
médio de retorno ao trabalho de 17; 35 e 56 dias respectivamente..."
"Deve o perito médico estar atento às simulações de sintomas; às fraudes de
documentos e aos exames de má procedência ou de resultados tendenciosos; à
interferência de acompanhantes e do médico assistente técnico da parte; às
tentativas de acordos espúrios; aos pareceres de outros médicos assistentes,
não compromissados com a justiça; às “provas emprestadas” de outros laudos;
às atitudes de outros profissionais paramédicos; aos prazos processuais; às
influências cartoriais e de corporações profissionais e à variável interpretação e
valorização do laudo pericial pelo próprio julgador."
Como citado por Kao (2003), a obra “Workplace Guidelines for Disability
Duration”, editada pelo Reed Group (1997), afirma que o tempo máximo de
afastamento do trabalho (para tarefas pesadas) é de 63 dias para aqueles que
não foram operados e 84 dias para os submetidos à cirurgia."
"Muitas pessoas chegam aos pronto-socorros dizendo que estão ali por conta da
bebedeira do fim de semana. Os casos mais comuns são de dor de cabeça e
diarréia", afirmou o clínico geral, lembrando que o excesso de álcool causa
desidratação.
Prejuízos
Os médicos são unânimes em dizer que o fato das pessoas lotarem as
emergências e os pronto-socorros nas segundas e terças-feiras atrapalha o
atendimento de quem realmente precisa.
"Para poder resguardar a integridade física dos médicos e também dos pacientes
que estão ali, a gente pede que reforcem a segurança. Existem pacientes que
realmente precisam de atendimento e as pessoas que vão para lá com desculpas
chegam cheias de razão e prejudicam o atendimento aos outros pacientes".
http://acritica.uol.com.br/manaus/Amazonia-Amazonas-Manaus-
Medicos_em_Manaus_batizam_de_-atestadite-
_velha_desculpa_para_faltar_trabalho_na_segunda-feira_0_812918724.html
Há menos de 1 ano atrás passei por uma experiência que mudou minha ótica
pericial sobre as CNH. Fui renovar a minha habilitação e me submeti a um exame
médico legal que durou 3 minutos - acredito que nem em todos os estados seja
assim. Sendo "examinado" apenas diferenciei o verde do vermelho na parede, já
havia preenchido o questionário acima em 2 minutos e pronto. 5 minutos no total.
Naquele exato momento, Pensei em quantos segurados havia pessoalmente
cessado o benefício confiando nos mesmos colegas que tinham acabado de me
examinar. Por entender que; se o Detran havia autorizado um segurado doente a
dirigir sem restrições e profissionalmente após perícia médica, não seria a perícia
do INSS quem iria dizer que não. Afinal era do colega perito do Detran a autonomia
do julgamento e a responsabilidade direita da liberação, ainda que fosse do minha
indiretamente. A situação acontecida poria em Xeque tudo o que pensara e em
Choque os meus conceitos de autonomia, competência e responsabilidades
legais dos Peritos do INSS e do Detran. E, claro, também ampliaria minha visão
sobre a situação do segurado que eu julgara até então capaz por ter renovado a
sua CNH. “Ah! Heltron, ele - colega do Detran - não tinha como saber que o
segurado era esquizofrênico no momento da perícia dele, por isso vocês do INSS
que têm que avisar” dizia uma colega. Um grande consolo para a Perícia do
Detran. Uma grande responsabilidade para o Perito do INSS que carrega sobre si
a responsabilidade de todos os médicos envolvidos na matéria sobre segurados
motoristas incapazes, mas autorizados a dirigir. Como se não bastasse a
ineficiência do Detran, pergunto eu: E os médicos assistentes (psiquiatras e
ortopedistas) que receitam dezenas de medicações para motoristas
profissionais? E os médicos do trabalho que encaminham os trabalhadores para
o INSS? Não tem a mesma responsabilidade de enviar ofício ao Detran e avisar as
autoridades por quê? Silêncio... Não querem se comprometer...
Hoje, eu reduzo-me a nunca confiar nas habilitações renovadas - simples assim.
É triste o poder sem autoridade da Perícia Médica do Detran. Não uso suas
decisões sobre a capacidade para dirigir a favor nem a desfavor de nenhum
segurado. Limito-me a enviar os ofícios todas as semanas para o Detran com os
dados sobre segurados que renovam a CNH durante benefícios longos. Trabalho
por mim e por eles. Será que algum segurado já foi enquadrado no artigo 299 por
mentir para o Detran no questionário acima? Será que algum Perito terceirizado
do Detran já foi chamado a atenção por permitir pessoas completamente
incapacitadas para o exercício de atividade remunerada como motorista? O que
acha? Claro que não...
Heltron Israel
http://peritomed.files.wordpress.com/2010/09/manual-de-medicina_trafego1.pdf
Postado por Heltron Xavier às sábado, dezembro 11, 2010
Pois é Chico. A situação é crítica e afeta a perícia médica uma vez que
recorrentemente recebemos atestados de afastamento curtos e até sugestão de
aposentadoria por paramédicos. Psicólogos, enfermeiros e, claro, os campeões,
os fisioterapeutas. Como se não bastasse a situação questionável da emissão,
ainda há a questão dos cidadãos nomearem os seus documentos de "Atestados
Médicos" segundo os segurados que o recebem (ou compram). Ausência de
políticas públicas direcionadas para estimular a presença e o acesso do
profissional médico na rede pública criaram um terreno fértil para que
aproveitadores enganem a parcela da população que precisa e não tem. Eles não
querem nem saber afastam mesmo. Alguns pobres segurados repetem: "Eu
trouxe este porque está faltando médico". Justificaria? Ainda esta semana tive
três casos, como de costume, perguntei: "O Senhor trouxe Atestado Médico?", E
como resposta recebi a mesma : "Sim eu trouxe". Apresentando a seguir
atestado de Paramédico. Há uma certa inocência porque a maioria deles ouviu
falar por terceiros de que se tratava de médico. Pior foi ter descoberto que
eticamente não há o que fazer. Como eu sou cauteloso claro que quis saber
sobre a legalidade da questão da incapacidade então procurei pessoalmente
saber com colegas fisioterapeutas e descobri que sim. Eles têm apoio do seus
conselhos para a emisão:
Parágrafo Único: com relação ao item 6, previsto neste artigo, deverá o Fisioterapeuta
peticionar junto ao CREFITO-3 na condição de consulente para que, após Acórdão
(Decisório) do Plenário, o profissional possa proceder na produção de um dos
instrumentos previstos nesta RESOLUÇÃO para outros fins nela não previstos (os
procedimentos para se colocar na condição de consulente serão estabelecidos em
regulamento interno).
"Art. 417 - A emissão da carteira será feita o pedido do menor, mediante a exibição dos
seguintes documentos:
IV - atestado médico de capacidade física e mental
PERGUNTAS FREQÜENTES
Não somos guardiões de cofre, somos médicos responsáveis apenas por uma
PARTE de um PROCESSO de Benefício intitulado Auxílio-Doença, que depende
de vários fatores administrativos, além da perícia, e nossa função é fornecer ao
INSS um parecer conclusivo sobre a capacidade laboral do segurado. Só isso.