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16/09/2016

LEI 9.394/96
Lei de diretrizes e bases da
educação nacional
Artigo 43 - A educação superior tem por
finalidade:
I - estimular a criação cultural e o
desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores
profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e
colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e


investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da
criação e difusão da cultura, e, desse modo,
desenvolver o entendimento do homem e do
meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos
culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber
através do ensino, de publicações ou de outras
formas de comunicação;

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V - suscitar o desejo permanente de


aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização,
integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada
geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do
mundo presente, em particular os nacionais e
regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação
de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação


da população, visando à difusão das conquistas
e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na
instituição.
VIII - atuar em favor da universalização e do
aprimoramento da educação básica, mediante a
formação e a capacitação de profissionais, a
realização de pesquisas pedagógicas e o
desenvolvimento de atividades de extensão que
aproximem os dois níveis escolares.

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Artigo 44 - A educação superior abrangerá os


seguintes cursos e programas:
I - cursos sequenciais por campo de saber, de
diferentes níveis de abrangência, abertos a
candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pelas instituições de ensino, desde
que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente;
II - de graduação, abertos a candidatos que
tenham concluído o ensino médio ou equivalente
e tenham sido classificados em processo
seletivo;

III - de pós-graduação, compreendendo


programas de mestrado e doutorado, cursos de
especialização, aperfeiçoamento e outros,
abertos a candidatos diplomados em cursos de
graduação e que atendam às exigências das
instituições de ensino;

IV - de extensão, abertos a candidatos que


atendam aos requisitos estabelecidos em cada
caso pelas instituições de ensino.

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Artigo 52 – As universidades são instituições


pluridisciplinares de formação dos quadros
profissionais de nível superior, de pesquisa, de
extensão e de domínio e cultivo do saber
humano, que se caracterizam por:

I - produção intelectual institucionalizada


mediante o estudo sistemático dos temas e
problemas mais relevantes, tanto do ponto de
vista científico e cultural, quanto regional e
nacional;

II - um terço do corpo docente, pelo menos, com


titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;

III - um terço do corpo docente em regime de


tempo integral.

Parágrafo único. É facultada a criação de


universidades especializadas por campo do
saber.

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II - um terço do corpo docente, pelo menos, com


titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;

III - um terço do corpo docente em regime de


tempo integral.

Parágrafo único. É facultada a criação de


universidades especializadas por campo do
saber.

A tarefa de ensinar na universidade supõe as


seguintes disposições:
a) pressupor o domínio de um conjunto de
conhecimentos, métodos e técnicas científicas
que devem ser ensinados criticamente (isto é, em
seus nexos com a produção social e histórica da
sociedade); a condução a uma progressiva
autonomia do aluno na busca de conhecimentos;
o desenvolvimento da capacidade de reflexão; a
habilidade de usar documentação; o domínio
científico e profissional do campo específico;

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b) considerar o processo de ensinar e aprender


como atividade integrada à investigação;
c) propor a substituição do ensino que se limita a
transmissão de conteúdos teóricos por um ensino
que constitua um processo de investigação do
conhecimento;
d) integrar a atividade de investigação à atividade
de ensinar do professor, o que supõe o trabalho
em equipe;
e) buscar criar e recriar situações de
aprendizagem;

f) valorizar a avaliação diagnóstica e


compreensiva da atividade mais do que a
avaliação como controle;
g) procurar conhecer o universo cognitivo e
cultural dos alunos e, com base nisso,
desenvolver processos de ensino e
aprendizagem interativos e participativos.

Fonte: Selma Garrido Pimenta e Léa das Graças


Camargos Anastasiou – Docência no ensino
superior.

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Planejamento e
Organização das aulas

Planejar é organizar, projetar, arquitetar,


preparar, programar.

Não há ensino sem planejamento.

Planejamento e
Organização das aulas

Planejamento pode ser definido como o


processo sistematizado, mediante o qual se
pode conferir maior eficiência às atividades
educacionais para, em determinado prazo,
alcançar o conjunto das metas estabelecidas.

(Antônio Carlos Gil, 2005)

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Planejamento e
Organização das aulas
- Planejamento Educacional

- Planejamento Curricular

- Planejamento de Ensino

- Planejamento de Aula

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Ensino:

- Deve se relacionar intimamente com o


plano curricular de modo a garantir a
coerência com o curso como um todo;

- Deve se adaptar às necessidades,


capacidades e interesses dos alunos;

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Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Ensino:

- Deve ser elaborado a partir de objetivos


realistas, levando em consideração os
meios disponíveis para alcança-los;

- Envolver conteúdos que efetivamente


constituam meios para o alcance dos
objetivos;

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Ensino:

- Prever tempo suficiente para garantir a


assimilação dos conteúdos pelos alunos;

- Ser flexível para permitir ajustes à


situações não previstas;

- Possibilitar a avaliação objetiva de sua


eficácia.

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Sugestão de Plano de Ensino


Faculdade Damásio
Nome da Disciplina: Curso:
Nome do Professor: Série ou Semestre:
Turmas: Ano letivo:
Nº de alunos: Carga horária:
Objetivos Conteúdo Estratégias de Recursos Avaliação Bibliografia
Aprendizagem

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

- Preparação

- Acompanhamento

- Aperfeiçoamento

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Planejamento e
Organização das aulas
Planejar requer:

- Pesquisar sempre
- Ser criativo na elaboração da aula
- Estabelecer prioridades e limites
- Estar aberto para acolher o aluno e sua
realidade
- Ser flexível para replanejar sempre que
necessário
Texto extraído de: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliação/planejamento/ensinar-bem-
saber-planejar-424802.shtml

Planejamento e
Organização das aulas
Leve sempre em conta:

- As características e necessidades de
aprendizagem dos alunos
- Os objetivos educacionais da instituição e
seu projeto pedagógico
- O conteúdo de cada curso
- Os objetivos e seu compromisso pessoal
com o ensino
- As condições objetivas de trabalho
Texto extraído de: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliação/planejamento/ensinar-bem-
saber-planejar-424802.shtml

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Planejamento e
Organização das aulas
Com base nisso, defina:

- O que vai ensinar


- Como vai ensinar
- Quando vai ensinar
- O que, como e quando avaliar

Texto extraído de: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliação/planejamento/ensinar-bem-


saber-planejar-424802.shtml

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:
1º passo:
2º passo:
3º passo:
4º passo:
5º passo:
6º passo:
7º passo:

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Planejamento e
Organização das aulas

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

OBJETIVOS

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Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

CONTEÚDO

“Ninguém precisa saber fazer os alicerces de


uma casa para levantar o telhado”.

(Antônio Carlos Gil, 2005)

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM /
METODOLOGIA

- Reflexivo teórica
- Reflexivo aplicada
- Ativo aplicada
- Ativo teórica

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Planejamento e
Organização das aulas

O que eu ouço eu esqueço,


O que eu vejo eu lembro,
O que eu faço eu aprendo.

Confúcio

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

RECURSOS

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Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

TEMPO

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-


APRENDIZADO

- Função Formativa

- Função Somativa

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Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

AVALIAÇÃO

- Deve ser parte integrante do processo de


aprendizagem;
- Deve vincular-se diretamente aos objetivos
da aprendizagem;
- Deve ser contínua;

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

AVALIAÇÃO

- Deve ser objetiva;


- Deve abranger diversos domínios da
aprendizagem;
- Deve envolver também o julgamento dos
alunos.

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Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

AVALIAÇÃO

- Provas discursivas
- Provas objetivas
- Provas práticas
- Provas orais

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

AVALIAÇÃO – Estratégia:

- Participação
- Interação
- Ideias: compatíveis, diferentes e refutadas

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Planejamento e
Organização das aulas
Exemplo:

AVALIAÇÃO (0 a 10 pontos)

- Participação
0 / 2,5 / 5,0
- Interação
0 / 1,5 / 3,0
- Ideias: compatíveis, diferentes e refutadas
0 / 1,0 / 2,0

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

AVALIAÇÃO – Estratégia:

- Clareza de ideias
- Linha de raciocínio lógico-argumentativa
- Coerência com as orientações
- Embasamento no conteúdo
- Exemplificação
- Bibliografia

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Planejamento e
Organização das aulas
AVALIAÇÃO (0 a 10 pontos)
- Clareza de ideias
0 / 1,0 / 2,0
- Linha de raciocínio lógico-argumentativa
0 / 1,0 / 2,0
- Coerência com as orientações
0 / 0,5 / 1,0
- Embasamento no conteúdo
0 / 1,5 / 3,0
- Exemplificação
0 / 0,5 / 1,0
- Bibliografia
0 / 0,5 / 1,0

Planejamento e
Organização das aulas
Planejamento de Aula:

BIBLIOGRAFIA

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Sugestão de Plano de Aula


Faculdade Damásio
Professor:
Curso:
Disciplina:
Turma:
Tema:
Objetivos Tópico de Estratégia de Recursos Tempo Avaliação
Conteúdo Ensino

Bibliografia:

Importância da Formação
Continuada dos Professores
O mundo no seu conjunto evolui tão
rapidamente que os professores, como, aliás,
todos os membros das outras profissões, devem
começar a admitir que sua formação inicial não
lhes basta para o resto da vida: precisam se
atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos e
técnicas ao longo de toda a vida. O equilíbrio
entre competência na disciplina ensinada e a
competência pedagógica deve ser
cuidadosamente respeitado.
DELORS, 2004, p.162

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Importância da Formação
Continuada dos Professores
Lei 9394/96

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a


valorização dos profissionais da educação,
assegurando-lhes, inclusive nos termos dos
estatutos e dos planos de carreira do magistério
público:
II - aperfeiçoamento profissional continuado,
inclusive com licenciamento periódico remunerado
para esse fim.

Importância da Formação
Continuada dos Professores
IMPORTÂNCIA DA
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL

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Importância da Formação
Continuada dos Professores
IMPORTÂNCIA DA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Importância da Formação
Continuada dos Professores
IMPORTÂNCIA DA
FORMAÇÃO CONTINUADA

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Importância da Formação
Continuada dos Professores
EAD NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Importância da Formação
Continuada dos Professores
TERMOS EMPREGADOS PARA FORMAÇÃO
CONTINUADA DE DOCENTES

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Importância da Formação
Continuada dos Professores
TERMOS EMPREGADOS PARA FORMAÇÃO
CONTINUADA DE DOCENTES

Importância da Formação
Continuada dos Professores
TERMOS EMPREGADOS PARA FORMAÇÃO
CONTINUADA DE DOCENTES

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Importância da Formação
Continuada dos Professores
TERMOS EMPREGADOS PARA FORMAÇÃO
CONTINUADA DE DOCENTES

Importância da Formação
Continuada dos Professores
FORMAÇÃO CONTINUADA

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Importância da Formação
Continuada dos Professores
PROFESSOR CAPACITADO

Importância da Formação
Continuada dos Professores
PROFESSOR CAPACITADO

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Importância da Formação
Continuada dos Professores
O papel do professor do século XXI é buscar
defender sempre a sua formação contínua, que lhe
trará um desenvolvimento em que a reflexão-
prática-reflexão esteja presente em suas atitudes
diante da vida; para que se construa uma ação
pedagógica mais consciente e transformadora,
contribuindo para a formação da cidadania – sua e
daqueles que estão sob sua responsabilidade
profissional –, dando um novo sentido à escola.
Esse será o papel mais importante do professor do
século XXI: aprender.

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação

Não vivemos na era da informação. Estamos


na era da colaboração. A era da inteligência
conectada.

(Tapscott, 2011)

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação

O que é EAD?

Educação a distância é a modalidade


educacional na qual alunos e professores
estão separados, física ou temporalmente e,
por isso, faz-se necessária a utilização de
meios e tecnologias de informação e
comunicação.

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação

O que é EAD?

Decreto 5.622/2005, que regulamenta o art. 80,


da Lei 9.394/96

29
16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação

O que é EAD?

Art. 1º. ... “a mediação didático-pedagógica


nos processos de ensino e aprendizagem
ocorre com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação,
com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em
lugares ou tempos diversos”.

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação

CARACTERÍSTICAS DO EAD

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
1) Obrigatoriedade de momentos presenciais

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
2) Poderá ser ofertada em vários níveis e
modalidades educacionais

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
3) Deverão ser projetados com a mesma
duração definida para os respectivos cursos
na modalidade presencial

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
4) O desempenho do estudante será avaliado
através do cumprimento de atividades
programadas e realização de exames
presenciais.

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
5) Os diplomas e certificados expedidos por
instituições credenciadas e registradas terão
validade nacional.

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
INTERFACES DO EAD

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
PROFESSOR X TUTOR

PROFESSOR X TUTOR

EDUCAÇÃO PRESENCIAL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Conduzida pelo Professor Acompanhada pelo tutor

Predomínio de exposições o tempo inteiro Atendimento ao aluno, em consultas individualizadas ou em


grupo, em situações em que o tutor mais ouve do que fala

Processo centrado no professor Processo centrado no aluno

Processo como fonte central de informação Diversificadas fontes de informações (material impresso e
multimeios)
Convivência, em um mesmo ambiente físico, de professores Interatividade entre aluno e tutor, sob outras formas, não
e alunos, o tempo inteiro descartada a ocasião para os “momentos presenciais”

Ritmo de processo ditado pelo professor Ritmo determinado pelo aluno dentro de seus próprios
parâmetros
Contato face a face entre professor e aluno Múltiplas formas de contato, incluída a ocasional face a face

Elaboração, controle e correção das avaliações pelo Avaliação de acordo com parâmetros definidos, em comum
professor acordo, pelo tutor e pelo aluno

Atendimento, pelo professor, nos rígidos horários de Atendimento pelo tutor, com flexíveis horários, lugares
orientação e sala de aula distintos e meios diversos
Fonte: Sá, Iranita. Educação a Distância: Processo Contínuo de Inclusão Social.Fortaleza,CEC, 1998:47

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
PROFESSOR X TUTOR

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
FUNÇÕES DO TUTOR NO EAD

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
FUNÇÕES DO TUTOR NO EAD

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
COMPETÊNCIAS DO TUTOR NO EAD

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
PAPEL DO TUTOR NO EAD

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
PAPEL DO TUTOR NO EAD

37
16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
“‘Exige-se mais do tutor de que de cem professores convencionais’ (Sá,
1998:46), pois este necessita ter uma excelente formação acadêmica e
pessoal. Na formação acadêmica, pressupõem-se capacidade intelectual e
domínio da matéria, destacando-se as técnicas metodológicas e didáticas.
Além disso, deve conhecer com profundidade os assuntos relacionados
com a matéria e área profissional em foco. A habilidade para planejar,
acompanhar e avaliar atividades, bem como motivar o aluno para o estudo,
também são relevantes. Na formação pessoal, deve ser capaz de lidar com
o heterogêneo quadro de alunos e ser possuidor de atributos psicológicos
e éticos: maturidade emocional, empatia com os alunos, habilidade de
mediar questões, liderança, cordialidade e, especialmente, a capacidade
de ouvir”.

http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/022-TC-A2.htm

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação

RECURSOS VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
INTERNET

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
AULA AO VIVO / VÍDEO AULA

39
16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
FÓRUM / CHATS

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
BLOG / LISTAS DE DISCUSSÃO

40
16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
E-MAIL

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e novas tecnologias
aplicadas à educação
DOCUMENTOS ON LINE

41
16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
REDES SOCIAIS

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
WIKI

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16/09/2016

Docência em ambiente EAD


e novas tecnologias
aplicadas à educação
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM - AVA

43
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação

Não vivemos na era da informação. Estamos


na era da colaboração. A era da inteligência
conectada.

(Tapscott, 2011)
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
O que é EAD?

Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos


e professores estão separados, física ou temporalmente e, por
isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação nos processos de ensino e
aprendizagem.
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação

O que é EAD?

Portaria Normativa 11/2017


Decreto 9.057/2017
Lei 9.394/96 – art. 80
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação

O que é EAD?

Art. 1º. ... “a mediação didático-pedagógica nos processos de


ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação, com pessoal
qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e
avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades
educativas por estudantes e profissionais da educação que
estejam em lugares e tempos diversos”.
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação

CARACTERÍSTICAS DO EAD
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
1) Poderá ser ofertada em vários níveis e
modalidades educacionais
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
2) Credenciamento

Portaria 11/2017
Art. 1º, §3º

“A oferta regular de curso de graduação,


independente da modalidade, é condição
indispensável para manutenção do
credenciamento”.
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
3) Desnecessidade de oferta simultânea de
cursos presenciais

Portaria 11/2017
Art. 1º, § 2º

“É permitido o credenciamento de IES para oferta


de cursos superiores a distância, sem o
credenciamento para oferta de cursos
presenciais”.
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
4) Deverão observar as normas específicas
expedidas pelo Ministério da Educação.

5) As atividades presenciais poderão ser


realizadas na sede da instituição de ensino,
em polos de educação a distância ou em
ambiente profissional.
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
Polos de educação à distância:
- Identificação inequívoca da instituição de ensino superior.
- Estrutura física, tecnológica e de pessoal adequada ao projeto pedagógico dos
cursos, à quantidade de estudantes, especialmente:
* salas de aula ou auditório
* laboratório de informática
* laboratórios específicos presenciais ou virtuais
* sala de tutoria
* ambiente para apoio técnico-administrativo
* acervo físico ou digital de bibliografias básica e complementar
* recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação
* organização dos conteúdos digitais
Docência em ambiente EAD
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aplicadas à educação
INTERFACES DO EAD
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
PROFESSOR X TUTOR
PROFESSOR X TUTOR

EDUCAÇÃO PRESENCIAL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Conduzida pelo Professor Acompanhada pelo tutor

Predomínio de exposições o tempo inteiro Atendimento ao aluno, em consultas individualizadas ou em grupo, em situações
em que o tutor mais ouve do que fala

Processo centrado no professor Processo centrado no aluno

Processo como fonte central de informação Diversificadas fontes de informações (material impresso e multimeios)

Convivência, em um mesmo ambiente físico, de professores e alunos, o tempo Interatividade entre aluno e tutor, sob outras formas, não descartada a ocasião
inteiro para os “momentos presenciais”

Ritmo de processo ditado pelo professor Ritmo determinado pelo aluno dentro de seus próprios parâmetros

Contato face a face entre professor e aluno Múltiplas formas de contato, incluída a ocasional face a face

Elaboração, controle e correção das avaliações pelo professor Avaliação de acordo com parâmetros definidos, em comum acordo, pelo tutor e
pelo aluno

Atendimento, pelo professor, nos rígidos horários de orientação e sala de aula Atendimento pelo tutor, com flexíveis horários, lugares distintos e meios diversos

Fonte: Sá, Iranita. Educação a Distância: Processo Contínuo de Inclusão Social.Fortaleza,CEC, 1998:47
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aplicadas à educação
PROFESSOR X TUTOR
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
FUNÇÕES DO TUTOR NO EAD
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
FUNÇÕES DO TUTOR NO EAD
Docência em ambiente EAD
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aplicadas à educação
COMPETÊNCIAS DO TUTOR NO EAD
Docência em ambiente EAD
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aplicadas à educação
PAPEL DO TUTOR NO EAD
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
PAPEL DO TUTOR NO EAD
Docência em ambiente EAD
e novas tecnologias
aplicadas à educação
“‘Exige-se mais do tutor de que de cem professores convencionais’ (Sá,
1998:46), pois este necessita ter uma excelente formação acadêmica e
pessoal. Na formação acadêmica, pressupõem-se capacidade intelectual e
domínio da matéria, destacando-se as técnicas metodológicas e didáticas.
Além disso, deve conhecer com profundidade os assuntos relacionados
com a matéria e área profissional em foco. A habilidade para planejar,
acompanhar e avaliar atividades, bem como motivar o aluno para o estudo,
também são relevantes. Na formação pessoal, deve ser capaz de lidar com
o heterogêneo quadro de alunos e ser possuidor de atributos psicológicos e
éticos: maturidade emocional, empatia com os alunos, habilidade de mediar
questões, liderança, cordialidade e, especialmente, a capacidade de ouvir”.

http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/022-TC-A2.htm
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RECURSOS VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM


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INTERNET
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aplicadas à educação
AULA AO VIVO / VÍDEO AULA
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FÓRUM / CHATS
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WIKI
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aplicadas à educação
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM - AVA
Nº 117, quarta-feira, 21 de junho de 2017 1 ISSN 1677-7042 9
Art. 1º Renovar o credenciamento da empresa Falck Nutec Parágrafo Único - A execução desses cursos dar-se-á sob a COMANDO DO EXÉRCITO
Brasil Treinamentos em Segurança Marítima Ltda., CNPJ supervisão da Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá (De- GABINETE DO COMANDANTE
07.070.955/0001-64, para ministrar o Curso Avançado de Combate a lItacuruça), na qualidade de Órgão de Execução (OE) vinculado.
Incêndio (CACI), no município de Macaé-RJ, sob a jurisdição da Art. 2º A realização de qualquer curso dependerá de expressa DESPACHO DO COMANDANTE
Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé, fundamentado na autorização da Diretoria de Portos e Costas (DPC), por solicitação do Em 20 de junho de 2017
NORMAM-24 - 2ª Revisão. OE vinculado, a quem cabe verificar os requisitos exigidos para
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- ASSUNTO: Aquisição de bem imóvel da
matrícula dos candidatos indicados pela empresa. União, mediante a transferência da admi-
blicação em DOU e a presente renovação tem validade de 1º de junho
de 2017 até 31 de maio de 2021. Art. 3º Deverão ser observadas pela ACQUA MARINE as nistração, da Superintendência do Patrimô-
Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 184/DPC, de 24 de junho de demais recomendações e prescrições da NORMAM-30, em particular, nio da União no Estado do Paraná para o
2015. a celebração de Acordo Administrativo com o OE vinculado, res- Comando do Exército, com a finalidade de
saltando que, em nenhuma hipótese, os cursos oferecidos podem utilização como Próprio Nacional Residen-
WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO ensejar indenização por parte de alunos, independentemente da con- cial.
Vice-Almirante dição em que forem realizados: PREPOM, Extra-PREPOM ou Extra-
FDEPM. Nº 138 - 1. Processo originário do Comando Militar do Sul (CMS),
PORTARIA Nº 152/DPC, DE 19 DE JUNHO DE 2017 Parágrafo Único - Ao término de cada curso autorizado, a propondo a aquisição de bem imóvel da União, com área de 770 m²
ACQUA MARINE deverá enviar ao OE vinculado a relação dos (setecentos e setenta metros quadrados), situado na Rua Oliveira
Renova o credenciamento da empresa Fal- alunos aprovados, com o respectivo aproveitamento, a fim de pos- Viana, nº 1380, Bairro Vila Hauer, Curitiba-PR, matriculado sob o nº
ck Nutec Brasil Treinamentos em Seguran- 674 - Registro Geral, do Cartório de Registro de Imóveis, 7ª Cir-
sibilitar a emissão da Ordem de Serviço e dos Certificados cor- cunscrição, Curitiba-PR, mediante transferência da administração, da
ça Marítima Ltda. para ministrar o Curso
de Radioperador em GMDSS (CROG). respondentes. Superintendência do Patrimônio da União no Estado do Paraná para o
Art. 4º Obriga-se a ACQUA MARINE a cumprir todas as Comando do Exército, com a finalidade de utilização como Próprio
O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atri- disposições afetas ao EPM, independentemente de suas normas in- Nacional Residencial.
buições que lhe são conferidas pela Portaria nº 156/MB, de 3 de ternas, sendo-lhe vedada negar cumprimento às mesmas ao funda- 2. Considerando:
junho de 2004, e de acordo com o contido no Art. 4º, da Lei nº 9.537, mento de conflito com estas últimas, incorrendo, no caso da inob- a. o Termo de Guarda Provisória de Imóvel da União, as-
de 11 de dezembro de 1997, resolve: servância deste artigo, nas penalidades previstas nas normas do EPM. sinado em 11 de agosto de 2016, entre o Superintendente do Pa-
Art.1º Renovar o credenciamento da empresa Falck Nutec De igual modo, é vedado opor cláusula de confidencialidade à DPC trimônio da União no Estado do Paraná e o Comandante da 5ª Região
Brasil Treinamentos em Segurança Marítima Ltda., CNPJ no que concerne aos cursos do EPM, quaisquer que sejam os fun- Militar (5ª RM), para guarda e vigilância do referido bem imóvel;
07.070.955/0001-64, para ministrar o Curso de Radioperador em damentos. b. o real interesse do Comando do Exército em adquirir o
GMDSS (CROG), no município de Macaé-RJ, sob a jurisdição da Parágrafo Único - O descumprimento de quaisquer normas imóvel como um todo, para utilizá-lo como Próprio Nacional Re-
Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé, fundamentado na ou determinação emanada da DPC sujeitará a ACQUA MARINE à sidencial, contido no inciso II do art. 76 do Decreto-Lei nº 9.760, de
NORMAM-24 - 2ª Revisão. 5 de setembro de 1946;
pena de advertência, observado o devido processo legal. Três ad- c. o disposto no § 1º do art. 79, do mesmo diploma legal,
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
blicação em DOU e a presente renovação tem validade de 1º de junho vertências, no período em que vigorar a Portaria, resultarão no des- alterado pela Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998;
de 2017 até 31 de maio de 2021. credenciamento da ACQUA MARINE. d. o parecer favorável da Superintendência do Patrimônio da
Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 73/DPC, de 24 de março de Art. 5º O presente credenciamento é válido pelo período de União no Estado do Paraná, exarado eletronicamente pelo Sistema de
2014. dois anos, a partir da data de publicação do Acordo Administrativo no Requerimento Eletrônico de Imóveis (SISREI), que autorizou a des-
DOU, podendo ser renovado por igual período, devendo o Acordo tinação do bem imóvel ao Comando do Exército, com a finalidade de
WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO com o OE ser firmado no prazo máximo de trinta dias a contar da habitação (Requerimento/Processo nº 04936.000880/2017); e
Vice-Almirante publicação desta Portaria. e. os pareceres favoráveis do Estado-Maior do Exército
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor a partir da data de sua (EME), do Departamento de Engenharia e Construção (DEC), do
PORTARIA Nº 153/DPC, DE 19 DE JUNHO DE 2017 publicação em DOU. CMS, do Comandante do 4º Grupamento de Engenharia (4º Gpt E) e
da Comissão Regional de Obras da 5ª RM e o contido no art. 11 das
Renova o credenciamento da empresa Fal- WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO Instruções Gerais Sobre Incorporação de Bens Imóveis do Acervo
ck Nutec Brasil Treinamentos em Seguran- Vice-Almirante Imobiliário sob Jurisdição do Exército (IG 10-37), aprovadas pela
ça Marítima Ltda. para ministrar o Curso Portaria do Comandante do Exército nº 391, de 1º de agosto de 2000,
de Primeiros Socorros (CPSO). dou o seguinte
PORTARIA Nº 158/DPC, DE 20 DE JUNHO DE 2017 DESPACHO
O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atri- 1) AUTORIZO o prosseguimento do processo de aquisição,
buições que lhe são conferidas pela Portaria nº 156/MB, de 3 de Credencia a empresa Engenharia Marítima mediante transferência da administração, do bem imóvel citado no
junho de 2004, e de acordo com o contido no Art. 4º, da Lei nº 9.537, Offshore - Consultoria, Treinamento e Ser- item 1 deste Despacho, da forma prevista para cumprimento da fi-
de 11 de dezembro de 1997, resolve: viços Ltda. para ministrar o Curso Inter- nalidade estabelecida.
Art.1º Renovar o credenciamento da empresa Falck Nutec mediário de Proteção de Navio (CIPN). 2) Encaminhe-se o presente Despacho ao DEC, para co-
Brasil Treinamentos em Segurança Marítima Ltda., CNPJ nhecimento, inserção no processo respectivo e remessa ao Comando
07.070.955/0001-64, para ministrar o Curso de Primeiros Socorros O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atri- do 4º Gpt E, a fim de encaminhamento à Superintendência do Pa-
(CPSO), no município de Macaé-RJ, sob a jurisdição da Delegacia da buições que lhe são conferidas pela Portaria nº 156/MB, de 3 de trimônio da União no Estado do Paraná, solicitando promover a
Capitania dos Portos em Macaé, fundamentado na NORMAM-24 - 2ª junho de 2004, e de acordo com o contido no Art. 4º, da Lei nº 9.537, transferência do bem acima identificado, mediante lavratura do com-
Revisão. de 11 de dezembro de 1997, resolve: petente termo de afetação.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Art.1º Credenciar a empresa Engenharia Marítima Offshore - 3) O Comandante do 4º Gpt E represente o Comando do
blicação em DOU e a presente renovação tem validade de 1º de junho Consultoria, Treinamento e Serviços Ltda., CNPJ 17.261.537/0002- Exército no ato da lavratura do termo de afetação do bem ora ad-
de 2017 até 31 de maio de 2021. quirido na Superintendência do Patrimônio da União no Estado do
99, para ministrar o Curso Intermediário de Proteção de Navio Paraná, bem como promova os atos administrativos subsequentes.
Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 186/DPC, de 24 de junho de
2015. (CIPN), na área sob a jurisdição da Capitania dos Portos do Rio de 4) O EME, o CMS e a 5ª RM tomem conhecimento e
Janeiro, fundamentado na NORMAM-24 - 2ª Revisão. adotem as providências decorrentes.
WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO Art. 2º O presente credenciamento tem validade até 30 de
Vice-Almirante junho de 2019. Gen Ex EDUARDO DIAS DA COSTA VILLAS BÔAS
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
PORTARIA No 154/DPC, 19 DE JUNHO DE 2017 blicação em DOU.
Renova o credenciamento da empresa AC- WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO Ministério da Educação
QUA MARINE RESCUE CONSULTORIA .
Vice-Almirante
E TREINAMENTO LTDA-ME para minis-
trar cursos do Ensino Profissional Marítimo GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 159/DPC, DE 20 DE JUNHO DE 2017
(EPM).
PORTARIA NORMATIVA N o- 11, DE 20 DE JUNHO DE 2017
Credencia a empresa Engenharia Marítima
O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atri-
buições que lhe são conferidas pela Portaria no 156/MB, de 3 de Offshore - Consultoria, Treinamento e Ser- Estabelece normas para o credenciamento
junho de 2004, do Comandante da Marinha e de acordo com o viços Ltda. para ministrar o Curso para de instituições e a oferta de cursos supe-
contido no Art. 8o, da Lei no 7.573, de 23 de dezembro de 1986, Profissionais de Proteção Marítima riores a distância, em conformidade com o
combinado com os artigos 1.6, 1.12 e 1.13 das Normas da Autoridade (CPPM). Decreto no 9.057, de 25 de maio de 2017.
Marítima para o Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários
(NORMAM-30), resolve: O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atri- O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de
Art. 1º Renovar o credenciamento da empresa ACQUA MA- buições que lhe são conferidas pela Portaria nº 156/MB, de 3 de suas atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I
RINE RESCUE CONSULTORIA E TREINAMENTO LTDA-ME, junho de 2004, e de acordo com o contido no Art. 4º, da Lei nº 9.537, e II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 80 da Lei no
CNPJ 17.013.979/0001-35, no município de Mangaratiba/RJ, para de 11 de dezembro de 1997, resolve: 9.394, de 20 de dezembro de 1996; na Lei no 9.784, de 29 de janeiro
ministrar os cursos do EPM, a seguir relacionados, qualquer que seja Art.1º Credenciar a empresa Engenharia Marítima Offshore - de 1999; na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004; na Lei no 10.870,
a natureza dos cursos, se do Programa de Ensino Profissional Ma- Consultoria, Treinamento e Serviços Ltda., CNPJ 17.261.537/0002- de 19 de maio de 2004; no Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006;
rítimo para Aquaviários (PREPOM-Aquaviários), se curso Extra- no Decreto no 9.057, de 25 de maio de 2017; e na Resolução
99, para ministrar o Curso para Profissionais de Proteção Marítima
PREPOM, ou se curso não custeado pelo Fundo de Desenvolvimento CNE/CES no 1, de 11 de março de 2016, resolve:
(CPPM), na área sob a jurisdição da Capitania dos Portos do Rio de CAPÍTULO I
do Ensino Profissional Marítimo (Extra-FDEPM):
- Curso de Formação de Aquaviários - Moço de Convés - Janeiro, fundamentado na NORMAM-24 - 2ª Revisão. DO CREDENCIAMENTO DA EDUCAÇÃO A DISTÂN-
CFAQ-I C; Art. 2º O presente credenciamento tem validade até 30 de CIA - EAD
- Curso de Formação de Aquaviários - Moço de Máquinas - junho de 2019. Art. 1o O funcionamento de Instituições de Educação Superior
CFAQ-I M; Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- - IES para oferta de curso superior a distância depende de creden-
- Curso de Formação de Aquaviários - Marinheiro Auxiliar blicação em DOU. ciamento específico pelo Ministério da Educação - MEC, nos termos
de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas - CFAQ-I C/M; e do art. 80 da Lei no 9.394, de 1996, e do Decreto no 9.057, de 2017.
- Curso de Adaptação para Aquaviários - Cozinheiro, Tai- WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO § 1o O credenciamento de que trata o caput permitirá a oferta de
feiro, Enfermeiro e Auxiliar de Saúde - CAAQ-CT/S. Vice-Almirante cursos superiores de graduação e pós-graduação lato sensu a distância.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017062100009 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
10 ISSN 1677-7042 1 Nº 117, quarta-feira, 21 de junho de 2017

§ 2o É permitido o credenciamento de IES para oferta de CAPÍTULO III § 3o A extinção de polo de EaD instalado em endereço
cursos superiores a distância, sem o credenciamento para oferta de DOS POLOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA pertencente à IES para fins administrativos ou de oferta de cursos
cursos presenciais. Art. 10. O polo de EaD é a unidade acadêmica e operacional presenciais, ocasionará a retirada de sinalização de polo no código,
§ 3o A oferta regular de curso de graduação, independente da descentralizada, no país ou no exterior, para o desenvolvimento de mantendo-o ativo.
modalidade, é condição indispensável para manutenção do creden- atividades presenciais relativas aos cursos superiores a distância. Art. 48. A oferta de cursos superiores a distância admitirá
ciamento. Parágrafo único. É vedada a oferta de cursos superiores pre- regime de parceria entre a IES credenciada para educação a distância
Art. 2o O credenciamento de que trata o art. 1o não se aplica senciais em instalações de polo EaD que não sejam unidades aca- e outras pessoas jurídicas, preferencialmente em instalações da ins-
às IES públicas dos sistemas federal, estaduais e distrital, ainda não dêmicas presenciais devidamente credenciadas. tituição de ensino, exclusivamente para fins de funcionamento de
credenciadas para EaD, nos termos do art. 12 do Decreto no 9.057, de Art. 11. O polo EaD deverá apresentar identificação ine- polo de EaD, respeitado o limite da capacidade de atendimento de
2017, estando sujeitas ao recredenciamento pelo MEC em até cinco quívoca da IES responsável pela oferta dos cursos, manter infraes- estudantes.
anos após o início da oferta do primeiro curso superior nesta mo- trutura física, tecnológica e de pessoal adequada ao projeto peda- § 1o A parceria de que trata o caput deverá ser formalizada
dalidade, condicionado à previsão no Plano de Desenvolvimento Ins- gógico dos cursos a ele vinculados, ao quantitativo de estudantes em documento próprio, o qual conterá as obrigações da entidade
titucional - PDI. matriculados e à legislação específica, para a realização das ativi- parceira e estabelecerá a responsabilidade exclusiva da IES creden-
§ 1o As IES referidas no caput, que não possuem pedidos de dades presenciais, especialmente: ciada para educação a distância ofertante do curso quanto a:
credenciamento de EaD protocolados, deverão enviar ofício à Se- I - salas de aula ou auditório; I - prática de atos acadêmicos referentes ao objeto da par-
cretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior - SERES II - laboratório de informática; ceria;
solicitando a formalização do credenciamento para oferta de cursos III - laboratórios específicos presenciais ou virtuais; II - corpo docente;
superiores EaD no Cadastro e informando a data de início de fun- IV - sala de tutoria; III - tutores;
cionamento do primeiro curso nessa modalidade. V - ambiente para apoio técnico-administrativo; IV - material didático; e
§ 2o A SERES publicará portaria dando publicidade ao cre- VI - acervo físico ou digital de bibliografias básica e com- V - expedição das titulações conferidas.
denciamento de EaD, com o estabelecimento do prazo para recre- plementar; § 2o É vedada a delegação de responsabilidade da IES para o
denciamento. VII - recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação parceiro, de quaisquer dos atos previstos no § 1o deste artigo.
§ 3o O credenciamento de EaD será refletido no Cadastro e- -TIC; e § 3o O documento de formalização da parceria de que trata o
MEC e a IES deverá informar no prazo máximo de sessenta dias seu VIII - organização dos conteúdos digitais. § 1o deverá ser elaborado em consonância com o PDI, e seus aspectos
primeiro curso de EaD, em conformidade com o Art. 14 do Decreto Art. 12. As IES credenciadas para a oferta de cursos su- acadêmicos devem ser divulgados no endereço eletrônico da IES.
no 9.057, de 2017. periores a distância poderão criar polos EaD por ato próprio, ob- Art. 19. A IES credenciada para educação a distância deverá
Art. 3o O credenciamento de escolas de governo do sistema servando os quantitativos máximos definidos no quadro a seguir, manter atualizadas, no sistema e-MEC, as informações sobre os po-
federal pelo Ministério da Educação - MEC permite a oferta de considerados o ano civil e o resultado do Conceito Institucional mais los, nos termos desta Portaria, bem como sobre o encerramento e
cursos de pós-graduação lato sensu presencial e a distância. recente: celebração de novas parcerias, observando a garantia de atendimento
Art. 4o A oferta de cursos de pós-graduação lato sensu a aos critérios de qualidade e assegurando os direitos dos estudantes
distância por escolas de governo dos sistemas estaduais e distrital Conceito Institucional Quantitativo anual de polos
3 50 matriculados.
depende de credenciamento pelo MEC. Art. 20. As atividades presenciais dos cursos de pós-gra-
4 150
Art. 5o As avaliações in loco nos processos de EaD serão 5 250 duação lato sensu a distância poderão ser realizadas em locais dis-
concentradas no endereço sede da IES. tintos da sede ou dos polos de EaD.
§ 1o A avaliação in loco no endereço sede da IES visará à § 1o Ocorrendo alteração no Conceito Institucional em um Art. 21. Para fins desta Portaria, são considerados ambientes
verificação da existência e adequação de metodologias, infraestrutura mesmo ano, a criação de novos polos de EaD deverá considerar o profissionais: empresas públicas ou privadas, indústrias, estabeleci-
física, tecnológica e de pessoal que possibilitem a realização das quantitativo já informado e constantes do Cadastro e-MEC, cuja soma mentos comerciais ou de serviços, agências públicas e organismos
atividades previstas no PDI e no Projeto Pedagógico do Curso - anual não poderá exceder os limites ao novo Conceito Institucional. governamentais, destinados a integrarem os processos formativos de
PPC. § 2o A ausência de atribuição de Conceito Institucional para cursos superiores a distância, como a realização de atividades pre-
§ 2o Durante a avaliação in loco no endereço sede, as ve- uma IES equivalerá, para fins de quantitativos de polos EaD a serem senciais ou estágios supervisionados, com justificada relevância des-
rificações citadas no § 1o também devem ser realizadas, por meio criados por ano, ao Conceito Institucional igual a 3. crita no PPC.
documental ou com a utilização de recursos tecnológicos disponi- § 3o A criação de polos pelas IES públicas integrantes dos § 1o A utilização de um ambiente profissional como forma
bilizados pelas IES, para os Polos de EaD previstos no PDI e nos sistemas de ensino federal, estaduais e distrital, fica condicionada a de organização de atividades presencias ou estágio supervisionado de
PPC, e os ambientes profissionais utilizados para estágio supervi- prévio acordo com os respectivos órgãos mantenedores, de modo a cursos a distância depende, além do disposto no caput, de parceria
sionado e atividades presenciais. garantir a sustentabilidade e continuidade da oferta, cujos quanti- formalizada em documento próprio, o qual conterá as obrigações da
CAPÍTULO II tativos devem constar do PDI, não se aplicando o disposto no quadro entidade parceira e estabelecerá as responsabilidades exclusivas da
DA CRIAÇÃO, DA ORGANIZAÇÃO, DA OFERTA E DO do caput. IES credenciada para educação a distância referentes ao objeto da
DESENVOLVIMENTO DE CURSOS A DISTÂNCIA § 4o É vedada a criação de polo EaD por IES com Conceito parceria, a ser inserido no Cadastro e-MEC, no campo de com-
Art. 6o A criação de cursos superiores a distância, restrita às Institucional insatisfatório. provantes do endereço sede ou dos polos de EaD com os quais esteja
IES devidamente credenciadas para esta modalidade, é condicionada § 5o É vedada a criação de polo de EaD por IES submetida
à emissão de: articulado.
a processo de supervisão ativa com medida cautelar vigente ou com § 2o A infraestrutura e a natureza do ambiente profissional
I - ato próprio pelas IES detentoras de prerrogativas de aplicação de penalidade, nos últimos dois anos, que implique em
autonomia, respeitado o disposto no Decreto no 5.773, de 2006, e suas escolhido deverão ser justificadas no PDI, em consonância com as
vedação de criação de polos. formas de aprendizado previstas.
alterações; Art. 13. A IES deverá informar, no Sistema e-MEC, seus
II - autorização, pela SERES de curso de IES pertencentes ao § 3o Os ambientes profissionais poderão ser organizados de
polos de EaD criados, no prazo máximo de sessenta dias, a contar da forma exclusiva para atendimento de estágios supervisionados e de
sistema federal de ensino não detentoras de prerrogativas de au- expedição do ato próprio, mantendo atualizados os dados de pessoal,
tonomia; atividades presenciais dos cursos a distância, ou em articulação com
infraestrutura física e tecnológica, prevista no art. 11, documentação os Polos de EaD.
III - autorização, pelo órgão competente, de curso de IES que comprove disponibilidade dos imóveis e eventuais contratos de
pertencentes aos sistemas de ensino estaduais e distrital; ou CAPÍTULO IV
parceria. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
IV - autorização, pela SERES, de curso de IES pertencentes Parágrafo único. Quando da informação de polo de EaD pela
aos sistemas de ensino estaduais e distrital, a ser ofertado fora do Seção I - Das disposições finais
IES, o Sistema e-MEC gerará seu respectivo código de identificação, Art. 22. Na oferta de cursos superiores a distância por IES
estado da sede da IES. que será utilizado em funcionalidades do Cadastro e-MEC e em
§ 1o As IES mencionadas no inciso I deverão informar seus sem o credenciamento específico, o ato autorizativo do curso, sem a
processos regulatórios. devida informação dos polos de EaD no Cadastro e-MEC, quando for
cursos ao MEC, por meio do Sistema e-MEC, no prazo de sessenta Art. 24. A IES deverá manter atualizadas, no Cadastro e-
dias, a contar da emissão do ato. o caso, ou em descumprimento ao disposto no Decreto no 5.773, de
MEC, a vinculação de cursos de EaD a polos e a distribuição de 2006, e suas alterações, no Decreto no 9.057, de 2017, nesta Portaria
§ 2o As IES que detenham a prerrogativa de autonomia vagas, em conformidade com as disposições definidas em editais de
ficam dispensadas do pedido de autorização de curso de EaD vin- e na legislação vigente, configura irregularidade administrativa, pas-
processos seletivos e registros acadêmicos.
culado ao credenciamento nesta modalidade. Parágrafo único. Os polos de EaD sem vínculo a curso ativo sível de penalidade nos termos da legislação educacional.
Art. 7o A organização e o desenvolvimento de cursos su- receberão sinalização que retrate essa condição. Art. 53. A SERES poderá, motivadamente, realizar ações de
periores a distância devem observar as Diretrizes Curriculares Na- Art. 35. O remanejamento de vagas autorizadas de um curso monitoramento, de avaliação e de supervisão de cursos, polos ou IES,
cionais - DCN expedidas pelo Conselho Nacional de Educação - CNE de EaD entre polos é de competência da IES credenciada e deve ser observada a legislação em vigor e respeitados os princípios do con-
e a legislação em vigor. processado como atualização cadastral. traditório e da ampla defesa.
Parágrafo único. As formas de cooperação institucional entre Art. 16. A alteração de endereço de polo de EaD se pro- Seção II - Das disposições transitórias
as modalidades presencial e a distância deverão estar previstas no cessará como substituição de polo, ocasionando a baixa do código Art. 64. Os processos de credenciamento e recredenciamento
PDI e no PPC. original, a geração de um novo código, restrito ao município de da EaD, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento
Art. 8o As atividades presenciais, como tutorias, avaliações, funcionamento, e a transferência dos cursos de EaD do primeiro para de curso de EaD, em tramitação no sistema e-MEC na data de
estágios, práticas profissionais e de laboratório e defesa de trabalhos, o segundo código. publicação desta Portaria, cuja avaliação in loco pelo Instituto Na-
previstas no PDI e PCC, serão realizadas na sede da IES, nos polos § 1o É vedada a substituição de polo de EaD vinculado a cional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP,
EaD ou em ambiente profissional, conforme definido pelas DCN. processo em trâmite no Sistema e-MEC. no endereço sede, tenha sido concluída, com a inserção do respectivo
§ 1o A oferta de cursos superiores a distância sem previsão § 2o Alteração de endereço de polo de EaD, instalado ini- relatório, retornarão à SERES para continuidade do trâmite proces-
de atividades presenciais, inclusive por IES detentoras de autonomia, cialmente em endereço pertencente à IES para fins administrativos ou sual.
fica condicionada à autorização prévia pela SERES, após avaliação in de oferta de cursos presenciais, ocasionará a retirada da sinalização de § 1o O retorno à SERES dos processos mencionados no
loco no endereço sede, para comprovação da existência de infraes- polo no código, mantendo-o ativo, gerará novo código para o polo e caput se dará por ato do INEP, via Sistema e-MEC, com o can-
trutura tecnológica e de pessoal suficientes para o cumprimento do a transferência dos cursos de EaD do primeiro para o segundo có- celamento da avaliação e encerramento da respectiva fase.
PPC, atendidas as DCN e normas específicas expedidas pelo MEC. digo. § 2o As avaliações que estiverem ocorrendo na data da pu-
§ 2o A avaliação in loco, de que trata o parágrafo anterior, Art. 17. A extinção de polo de EaD poderá ser realizada: blicação desta Portaria serão mantidas.
será realizada por comissão de avaliações do INEP, com a parti- I - pela IES, para fins de desativação voluntária; ou § 3o O cancelamento das avaliações referidas nos processos
cipação de especialistas em educação a distância, em conformidade II - pela SERES, para fins de desativação decorrente de mencionados no caput implicará no cancelamento de comissões de
com a Lei no 10.861, de 2004, que estabelece o Sistema Nacional de decisão proferida em processos de regulação, supervisão ou moni- avaliações já designadas.
Avaliação da Educação Superior - SINAES, e utilização de instru- toramento. § 4o Eventuais valores de taxas de avaliação recolhidas para
mentos de avaliação adequados, de maneira que os cursos sejam § 1o Nos casos de desativação voluntária de polo de EaD, a os processos mencionados no caput serão disponibilizados como cré-
acompanhados pelo MEC, com fins de garantir os parâmetros de IES deverá anexar no Sistema e-MEC declaração assinada pelo re- dito no Sistema e-MEC à IES, para reaproveitamento ou ressar-
qualidade e pleno atendimento dos estudantes. presentante legal da mantenedora, com firma reconhecida, em que cimento de valores.
Art. 9o Os processos de credenciamento e recredenciamento ateste a inexistência de pendências acadêmicas, ausência de vínculo Art. 25. Os processos de aditamento de credenciamento de
EaD e de autorização, reconhecimento e renovação de reconheci- de estudantes ativos, a expedição de todos os diplomas e certificados polos de EaD em tramitação na data de publicação desta Portaria serão
mento de cursos nesta modalidade observarão, no que couber, a dis- aos concluintes, organização e responsabilização pelo acervo aca- concluídos com emissão de ato autorizativo, considerados exclusiva-
ciplina processual aplicável aos processos regulatórios da educação dêmico, relativos à oferta de cursos desde a criação do polo. mente os endereços cujas avaliações in loco tenham sido realizadas,
superior em geral, nos termos da legislação em vigor e das normas § 2o A extinção de polo de EaD pela IES ou pela SERES não gerará com a inserção do respectivo relatório, ficando arquivados os endereços
específicas expedidas pelo MEC. a recomposição de quantitativo anual para fins de criação de novos polos. não avaliados e aqueles cujo resultado da avaliação seja insatisfatório.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017062100010 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 117, quarta-feira, 21 de junho de 2017 1 ISSN 1677-7042 11
§ 1o Nos processos de que trata o caput, serão considerados Parágrafo único. Compete ao Comitê: recionamento do candidato para outro curso técnico cujos saberes e
para fins de credenciamento os endereços dispensados de avaliação in I - coletar informações, produzir subsídios e acompanhar competências profissionais sejam mais compatíveis com a sua de-
loco, nos casos em que a SERES tenha aplicado amostragem. eventual processo de adesão do Brasil à OCDE nos temas relativos à ficiência, sempre objetivando a efetivação real da inclusão profis-
§ 2o Os processos que contam com polos credenciados pro- Educação; sional da pessoa com deficiência; em caso de necessidade, a escola
visoriamente, em conformidade com a Portaria SERES no 347, de 24 II - avaliar a compatibilidade de decisões e recomendações poderá solicitar o apoio de outros profissionais vinculados ao mundo
de abril de 2017, terão as avaliações in loco pendentes encerradas, existentes da OCDE com a legislação nacional vigente e as políticas
retornando à SERES para fins de conclusão e expedição de ato do trabalho, de especialistas e, até mesmo, dos próprios Conselhos e
públicas em Educação; Ordens Profissionais, constituindo parcerias e cooperações técnicas,
autorizativo definitivo, considerados os endereços avaliados e os não III - subsidiar a formulação da posição brasileira sobre temas
arquivados. educacionais tratados na OCDE; e com vistas à efetiva inclusão e o pleno exercício da cidadania da
§ 3o Os polos de EaD credenciados por atos do MEC e da IV - subsidiar tecnicamente a participação brasileira em reu- pessoa com deficiência. Em todos os casos, a decisão final sobre o
SERES não serão contabilizados para fins dos quantitativos anuais niões internacionais e iniciativas relacionadas ao tema de Educação. curso e ser frequentado cabe à pessoa com deficiência, que goza de
previstos neste art. 12 desta Portaria. Art. 2o O CAITE-OCDE será presidido pelo Secretário-Exe- ampla autonomia para decidir sobre sua formação, sobre o curso de
§ 4º Os processos em fase de análise documental serão cutivo e contará com um representante titular e um suplente dos sua escolha, em igualdade de condições e oportunidades com as
arquivados, sem prejuízo da criação dos polos EaD pela própria demais pessoas, sendo vedada a recusa da matrícula do candidato no
IES. seguintes órgãos e entidades vinculadas ao Ministério da Educação -
Art. 26. Os processos de autorização de cursos de EaD vin- MEC: curso escolhido em razão da deficiência, conforme consta do Pro-
culados a credenciamento nesta modalidade em tramitação na data de I - Secretaria de Educação Básica - SEB; cesso no 23001.000057/2015-99.
publicação desta Portaria, protocolados por IES detentoras de au- II - Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino -
tonomia serão arquivados, sem prejuízo de criação dos cursos pela SASE; Nos termos do art. 2o da Lei no 9.131, de 24 de novembro de
própria IES após o credenciamento da EaD. III - Secretaria de Educação Superior - SESu; 1995, o Ministro de Estado da Educação HOMOLOGA o Parecer
Parágrafo único. Serão mantidos os processos em trâmite de IV - Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação CNE/CES no 189/2017, da Câmara de Educação Superior do Con-
autorização de cursos de EaD vinculados a credenciamento nesta Superior - SERES; selho Nacional de Educação, que, com fulcro no artigo 6o, inciso
modalidade, protocolados por IES que estejam com as prerrogativas V - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - VIII, do Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006, conhece do recurso,
de autonomia suspensas. SETEC;
Art. 77. Somente IES que optarem pela manutenção dos VI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Di- para, no mérito, dar-lhe provimento, reformando a decisão da Se-
processos em trâmite devem protocolar ofício na SERES no prazo de versidade e Inclusão - SECADI; cretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Mi-
trinta dias, a partir da publicação desta Portaria. VII - Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro de nistério da Educação - SERES-MEC, expressa na Portaria SERES no
Art. 28. A SERES editará portaria ampliando os atos de Estado da Educação - AI-GM; 350, de 12 de maio de 2015, publicada no Diário Oficial da União de
credenciamento para a oferta exclusiva de cursos de pós-graduação VIII - Consultoria Jurídica - CONJUR; 14 de maio de 2015, para autorizar o funcionamento do curso de
lato sensu a distância concedidos a IES, que passarão a ser con- IX - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais graduação em Biomedicina, bacharelado, oferecido pela Faculdade de
siderados também para fins de oferta de cursos de graduação nesta Anísio Teixeira - INEP; Apucarana - FAP, com sede na Rua Osvaldo de Oliveira, no 600,
modalidade, dispensado novo credenciamento ou aditamento, nos ter- X - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível bairro Jardim Flamingos, município de Apucarana, estado do Paraná,
mos do art. 22 do Decreto no 9.057, de 2017. Superior - CAPES; mantida pelo Centro de Ensino Superior de Apucarana - CESUAP,
§ 1o A oferta de cursos superiores a distância pelas IES de XI - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação -
que trata o caput depende de expedição de ato específico para cada com sede no mesmo endereço, com o número de vagas anuais a ser
FNDE; e fixado pela SERES, conforme consta do Processo no
curso, em conformidade com o disposto no art. 6o desta Portaria. XII - Conselho Nacional de Educação - CNE.
§ 2o Os processos de credenciamento de EaD em fase de 00732.001485/2017-41 (Registro e-MEC no 201206752).
Parágrafo único. A Secretaria do Comitê, a cargo da AI-GM,
análise documental de IES credenciadas para oferta de lato sensu de ficará responsável pelo apoio técnico e administrativo.
EaD serão arquivados, mantendo-se em trâmite os processos de au-
Art. 3o O Comitê será convocado por seu Presidente, ou de Nos termos do art. 2o da Lei no 9.131, de 24 de novembro de
torização vinculados para as IES não detentoras de prerrogativas de 1995, o Ministro de Estado da Educação HOMOLOGA o Parecer
autonomia. sua ordem, para reuniões de trabalho ordinárias semestrais e ex-
traordinárias, conforme necessidade. CNE/CES no 85/2017, da Câmara de Educação Superior, do Conselho
Art. 29. A SERES editará Portaria tornando público o cre- Nacional de Educação, que, com fulcro no art. 6o, incisos I e IX, do
denciamento da EaD de IES públicas dos sistemas federal, estaduais Art. 4o A participação no Comitê se caracteriza como pres-
e distrital que estejam com processos em trâmite na data de pu- tação de serviço público de relevante interesse social, não ensejando Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006, confere autorização para que
blicação desta Portaria, nos termos do art. 12 do Decreto no 9.057, de remuneração. Ana Carolina Nunes Lima, portadora da cédula de identidade no
2017. Art. 5o A Presidência do CAITE-OCDE, por iniciativa pró- MG17687047, inscrita no CPF sob o no 118.537.586-47, aluna do
§ 1o As IES de ensino de que trata o caput ficarão sujeitas ao pria, ou por recomendação de um dos seus membros, poderá: curso de Medicina da Universidade Severino Sombra - USS, situada
recredenciamento para oferta de educação a distância pelo MEC no I - convidar, para reuniões do Comitê, especialistas e re- no município do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, realize, em
prazo de cinco anos, nos termos da legislação específica. presentantes de órgãos e entidades públicas e privadas, em caráter caráter excepcional, setenta e cinco por cento do Estágio Curricular
§ 2o Os processos de credenciamento de EaD e de cre- consultivo e sem remuneração; e Supervisionado (Internato) no Hospital Belo Horizonte, no município
denciamento lato sensu EaD em trâmite, das IES de que trata o caput, II - consultar demais áreas técnicas deste Ministério e de de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, devendo a requerente
serão arquivados. outros órgãos e entidades que, eventualmente, estejam relacionadas às cumprir as atividades do estágio curricular previstas no projeto pe-
§ 3o Os processos de autorização de cursos de EaD vin- deliberações do Comitê.
culados a credenciamento nesta modalidade das IES de que trata o dagógico do curso de Medicina da USS, cabendo a esta a respon-
Art. 6o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
caput serão: blicação. sabilidade pela supervisão do referido estágio, conforme consta do
I - arquivados, quando pertencentes a IES detentora de au- Processo no 23001.001055/2016-06.
tonomia; ou MENDONÇA FILHO
II - concluídos, com a emissão do ato autorizativo, para IES MENDONÇA FILHO
sem autonomia.
Art. 30. Ficam arquivados os processos em trâmite, pro- DESPACHOS DO MINISTRO RETIFICAÇÕES
tocolados em meio físico, que tratam de alterações de endereços e de Em 20 de junho de 2017
extinção de polos EaD, cujos procedimentos serão realizados pela IES No Despacho do Ministro, de 14 de março de 2017, pu-
diretamente no Sistema e-MEC por meio de funcionalidades espe- Processo no: 00732.001492/2016-61 (Ref. 00475.000260/2016-74) blicado no Diário Oficial da União no 51, Seção 1, página 27, de 15
cíficas, nos termos dos arts 16 e 17 desta Portaria. Interessada: Província Santa Clara
Art. 31. A SERES disponibilizará em até noventa dias as de março de 2017, passa a vigorar conforme segue, permanecendo
Assunto: Revogação de decisão ministerial. Despacho Ministerial de inalteradas as demais disposições, conforme Nota Técnica no
funcionalidades do Sistema e-MEC necessárias para a implementação
das disposições previstas nesta Portaria. 19 de agosto de 2015. Cumprimento de decisão judicial em sede de 76/2017/CGCIES/DIREG/SERES/MEC, de 2 de junho de 2017, e
Art. 32. Ficam revogados os artigos 13, 44, 45, 47, 48, 50, tutela de urgência. Registro e-MEC no 201304666:
51, 53, 54, o § 3o, do art. 57, os arts 55 e 60, o inciso V, do art. 61, DECISÃO: Vistos os autos do processo em referência, com base na Onde se lê:
o § 2o do art. 61-F e o § 2o do art. 63, da Portaria Normativa no 40, Informação no 40/2016/DIRAP/CGCEBAS/DPR/SERES/SERES- "observando-se tanto o prazo de 4 (quatro) anos",
republicada em 29 de dezembro de 2010, e a Portaria Normativa no MEC, de 23 de setembro de 2016, na Nota Técnica no Leia-se:
18, de 15 de agosto de 2016. 286/2016/CGLNRS/DPR/SERES/MEC, de 26 de setembro de 2016, e "observando-se tanto o prazo de 8 (oito) anos".
Art. 33. Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- no Parecer no 00894/2017/CONJUR-MEC/CGU/AGU, de 12 de ju-
blicação. nho de 2017; e em cumprimento da decisão judicial proferida na A Portaria MEC no 469, de 5 de abril de 2017, publicada no
Ação Ordinária no 0063680-15.2015.4.01.3800 em curso na 15a Vara Diário Oficial da União de 6 de abril de 2017, passa a vigorar
MENDONÇA FILHO Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, que concedeu tutela de conforme segue, permanecendo inalteradas as demais disposições,
urgência, para fins de renovação de Certificado de Entidade Be-
conforme Ofício no 204/2017/CES/SAO/CNE/CNE-MEC, de 9 de
PORTARIA No 739, DE 20 DE JUNHO DE 2017 neficente de Assistência Social - CEBAS, para o triênio 2010 a 2012:
junho de 2017 (Registro e-MEC no 201502618).
REVOGO a decisão exarada no Processo no 71000.077959/2009-28,
referente ao Despacho Ministerial de 19 de agosto de 2015, publicado Onde se lê:
Cria o Comitê para Articulação Interna de "Voto favoravelmente ao credenciamento da Faculdade de
Temas Educacionais Brasil-Organização no Diário Oficial da União de 20 de agosto de 2015, SUSPENDO os
efeitos da Portaria MEC no 58, de 11 de janeiro de 2011, da Se- Saúde e Tecnologia de Luís Eduardo Magalhães, a ser instalada na
para a Cooperação e Desenvolvimento Eco- Rua Glauber Rocha, no 66, no bairro Jardim Paraíso, município de
nômico - CAITE-OCDE. cretaria de Educação Básica do Ministério da Educação - SEB-MEC,
publicada no Diário Oficial da União de 19 de janeiro de 2011, Luís Eduardo Magalhães, estado da Bahia, mantida pela MC Fe-
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da enquanto viger a determinação judicial, e DEFIRO sub judice a res- liciano Construções Eireli, com sede em Brasília, Distrito Federal,
atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da pectiva renovação da certificação. observando-se tanto o prazo de 3 (três) anos, conforme dispõe a
Constituição, em conformidade com a Lei no 9.394, de 20 de de- Portaria Normativa MEC no 1, de 3 de janeiro de 2017, quanto a
zembro de 1996, Nos termos do art. 2o da Lei no 9.131, de 24 de novembro de exigência avaliativa prevista no artigo 10, § 7o, do Decreto no
CONSIDERANDO: 1995, o Ministro de Estado da Educação HOMOLOGA o Parecer 5.773/2006, com a redação dada pelo Decreto no 6.303/2007, a partir
A solicitação formal do Governo brasileiro para iniciar um CNE/CEB no 9/2016, da Câmara de Educação Básica do Conselho da oferta do curso superior de Biomedicina, bacharelado, com o
processo de adesão junto à Organização para a Cooperação e De- Nacional de Educação, que promoveu o reexame do Parecer número de vagas anuais a ser fixado pela SERES.",
senvolvimento Econômico - OCDE, oficializada por meio de cor- CNE/CEB no 3/2015, apontando os seguintes aspectos que devem ser Leia-se:
respondência a seu Secretário-Geral, e observados pelas instituições de ensino que se dedicam à oferta de "Voto do relator: Voto favoravelmente ao credenciamento da
A importante atuação recente do Brasil em instâncias e ini- cursos e programas de Educação Profissional e Tecnológica, ao re- Faculdades EMED - Escola de Ciências Médicas e da Saúde, a ser ins-
ciativas da Organização, em especial na área da Educação, como ceber pedido de matrícula de pessoas com deficiência: o acolhimento talada na Rua Glauber Rocha, no 66, no bairro Jardim Paraíso, município
vice-presidente do Conselho Diretivo do Programa Internacional de da pessoa com deficiência pela escola, por meio de entrevista inicial de Luís Eduardo Magalhães, estado da Bahia, observando-se tanto o
Avaliação de Estudantes - PISA e como convidado no Comitê de do candidato, para análise conjunta com o mesmo do plano do curso prazo de 3 (três) anos, conforme dispõe a Portaria Normativa MEC no 1,
Políticas Educacionais, resolve: aprovado pelo órgão competente do sistema educacional e, espe- de 3 de janeiro de 2017, quanto a exigência avaliativa prevista no artigo
Art. 1o Fica constituído o Comitê para Articulação Interna de cialmente, do perfil profissional de conclusão desejado; o apoio de 10, § 7o, do Decreto no 5.773/2006, com a redação dada pelo Decreto no
Temas Educacionais Brasil-Organização para a Cooperação e De- profissionais que atuam na escola e que sejam vinculados ao mundo 6.303/2007, a partir da oferta do curso superior de Biomedicina, ba-
senvolvimento Econômico - CAITE-OCDE. do trabalho para propor, caso seja aconselhável, o eventual redi- charelado, com o número de vagas anuais a ser fixado pela SERES.".

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017062100011 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
10/12/2017 D9057

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 9.057, DE 25 DE MAIO DE 2017

Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro


de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea
“a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei nº
10.861, de 14 de abril de 2004 e na Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Para os fins deste Decreto, considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias
de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação
compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam
em lugares e tempos diversos.

Art. 2º A educação básica e a educação superior poderão ser ofertadas na modalidade a distância nos termos
deste Decreto, observadas as condições de acessibilidade que devem ser asseguradas nos espaços e meios utilizados.

Art. 3 A criação, a organização, a oferta e o desenvolvimento de cursos a distância observarão a legislação em


vigor e as normas específicas expedidas pelo Ministério da Educação.

Art. 4º As atividades presenciais, como tutorias, avaliações, estágios, práticas profissionais e de laboratório e
defesa de trabalhos, previstas nos projetos pedagógicos ou de desenvolvimento da instituição de ensino e do curso,
serão realizadas na sede da instituição de ensino, nos polos de educação a distância ou em ambiente profissional,
conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Art. 5º O polo de educação a distância é a unidade acadêmica e operacional descentralizada, no País ou no


exterior, para o desenvolvimento de atividades presenciais relativas aos cursos ofertados na modalidade a distância.

Parágrafo único. Os polos de educação a distância deverão manter infraestrutura física, tecnológica e de pessoal
adequada aos projetos pedagógicos ou de desenvolvimento da instituição de ensino e do curso.

Art. 6º Compete ao Ministério da Educação, em articulação com os órgãos e as entidades a ele vinculados:

I - o credenciamento e o recredenciamento de instituições de ensino dos sistemas de ensino federal, estaduais e


distrital para a oferta de educação superior na modalidade a distância; e

II - a autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a


distância de instituições de ensino integrantes do sistema federal de ensino, respeitadas as prerrogativas de autonomia.

Art. 7º Os sistemas de ensino, em regime de colaboração, organizarão e manterão abertos ao público os dados e
atos referentes a:

I - credenciamento e recredenciamento institucional para oferta de cursos na modalidade a distância;

II - autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos na modalidade a distância; e

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm 1/5
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III - resultados dos processos de avaliação e de supervisão da educação na modalidade a distância.

CAPÍTULO II

DA OFERTA DE CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 8º Compete às autoridades dos sistemas de ensino estaduais, municipais e distrital, no âmbito da unidade
federativa, autorizar os cursos e o funcionamento de instituições de educação na modalidade a distância nos seguintes
níveis e modalidades:

I - ensino fundamental, nos termos do § 4º do art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;

II - ensino médio, nos termos do § 11 do art. 36 da Lei nº 9.394, de 1996;

III - educação profissional técnica de nível médio;

IV - educação de jovens e adultos; e

V - educação especial.

Art. 9º A oferta de ensino fundamental na modalidade a distância em situações emergenciais, previstas no § 4º do


art. 32 da Lei nº 9.394, de 1996, se refere a pessoas que:

I - estejam impedidas, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial;

II - se encontrem no exterior, por qualquer motivo;

III - vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial;

IV - sejam transferidas compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em
regiões de fronteira; ou

V - estejam em situação de privação de liberdade.

Art. 10. A oferta de educação básica na modalidade a distância pelas instituições de ensino do sistema federal de
ensino ocorrerá conforme a sua autonomia e nos termos da legislação em vigor.

CAPÍTULO III

DA OFERTA DE CURSOS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Art. 11. As instituições de ensino superior privadas deverão solicitar credenciamento para a oferta de cursos
superiores na modalidade a distância ao Ministério da Educação.

§ 1º O credenciamento de que trata o caput considerará, para fins de avaliação, de regulação e de supervisão de
que trata a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, a sede da instituição de ensino acrescida dos endereços dos polos de
educação a distância, quando previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico de Curso.

§ 2º É permitido o credenciamento de instituição de ensino superior exclusivamente para oferta de cursos de


graduação e de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância.

§ 3º A oferta de curso de graduação é condição indispensável para a manutenção das prerrogativas do


credenciamento de que trata o § 2º.

§ 4º As escolas de governo do sistema federal credenciadas pelo Ministério da Educação para oferta de cursos de
pós-graduação lato sensu poderão ofertar seus cursos nas modalidades presencial e a distância.

§ 5º As escolas de governo dos sistemas estaduais e distrital deverão solicitar credenciamento ao Ministério da
Educação para oferta de cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm 2/5
10/12/2017 D9057

Art. 12. As instituições de ensino superior públicas dos sistemas federal, estaduais e distrital ainda não
credenciadas para a oferta de cursos superiores na modalidade a distância ficam automaticamente credenciadas, pelo
prazo de cinco anos, contado do início da oferta do primeiro curso de graduação nesta modalidade, condicionado à
previsão no Plano de Desenvolvimento Institucional.

Parágrafo único. As instituições de ensino de que trata o caput ficarão sujeitas ao recredenciamento para oferta
de educação na modalidade a distância pelo Ministério da Educação, nos termos da legislação específica.

Art. 13. Os processos de credenciamento e recredenciamento institucional, de autorização, de reconhecimento e


de renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a distância serão submetidos à avaliação in loco
na sede da instituição de ensino, com o objetivo de verificar a existência e a adequação de metodologia, de infraestrutura
física, tecnológica e de pessoal que possibilitem a realização das atividades previstas no Plano de Desenvolvimento
Institucional e no Projeto Pedagógico de Curso.

Parágrafo único. Os processos previstos no caput observarão, no que couber, a disciplina processual aplicável
aos processos regulatórios da educação superior em geral, nos termos da legislação específica e das normas expedidas
pelo Ministério da Educação.

Art. 14. As instituições de ensino credenciadas para a oferta de educação superior na modalidade a distância que
detenham a prerrogativa de autonomia dos sistemas de ensino federal, estaduais e distrital independem de autorização
para funcionamento de curso superior na modalidade a distância.

Parágrafo único. Na hipótese de que trata o caput, as instituições de ensino deverão informar o Ministério da
Educação quando da oferta de curso superior na modalidade a distância, no prazo de sessenta dias, contado da data de
criação do curso, para fins de supervisão, de avaliação e de posterior reconhecimento, nos termos da legislação
específica.

Art. 15. Os cursos de pós graduação lato sensu na modalidade a distância poderão ter as atividades presenciais
realizadas em locais distintos da sede ou dos polos de educação a distância.

Art. 16. A criação de polo de educação a distância, de competência da instituição de ensino credenciada para a
oferta nesta modalidade, fica condicionada ao cumprimento dos parâmetros definidos pelo Ministério da Educação, de
acordo com os resultados de avaliação institucional.

§ 1º As instituições de ensino deverão informar a criação de polos de educação a distância e as alterações de


seus endereços ao Ministério da Educação, nos termos a serem estabelecidos em regulamento.

§ 2º A extinção de polo de educação a distância deverá ser informada ao Ministério da Educação após o
encerramento de todas as atividades educacionais, assegurados os direitos dos estudantes matriculados e da
comunidade acadêmica.

Art. 17. Observado o disposto no art. 14, os pedidos de autorização, de reconhecimento e de renovação de
reconhecimento de cursos superiores na modalidade a distância, ofertados nos limites dos Estados e do Distrito Federal
nos quais estejam sediadas as instituições de ensino dos sistemas estaduais e distrital, deverão tramitar nos órgãos
competentes de âmbito estadual ou distrital, conforme o caso, aos quais caberá a supervisão das instituições de ensino.

Parágrafo único. Os cursos das instituições de ensino de que trata o caput cujas atividades presenciais forem
realizadas fora do Estado da sede da instituição de ensino, estarão sujeitos à regulamentação do Ministério da
Educação.

Art. 18. A oferta de programas de pós-graduação stricto sensu na modalidade a distância ficará condicionada à
recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes, observadas as diretrizes e
os pareceres do Conselho Nacional de Educação.

Art. 19. A oferta de cursos superiores na modalidade a distância admitirá regime de parceria entre a instituição de
ensino credenciada para educação a distância e outras pessoas jurídicas, preferencialmente em instalações da
instituição de ensino, exclusivamente para fins de funcionamento de polo de educação a distância, na forma a ser
estabelecida em regulamento e respeitado o limite da capacidade de atendimento de estudantes.

§ 1º A parceria de que trata o caput deverá ser formalizada em documento próprio, o qual conterá as obrigações
das entidades parceiras e estabelecerá a responsabilidade exclusiva da instituição de ensino credenciada para educação
a distância ofertante do curso quanto a:

I - prática de atos acadêmicos referentes ao objeto da parceria;

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm 3/5
10/12/2017 D9057

II - corpo docente;

III - tutores;

IV - material didático; e

V - expedição das titulações conferidas.

§ 2º O documento de formalização da parceria de que trata o §1º , ao qual deverá ser dada ampla divulgação,
deverá ser elaborado em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional de cada instituição de ensino
credenciada para educação a distância.

§ 3º A instituição de ensino credenciada para educação a distância deverá manter atualizadas junto ao Ministério
da Educação as informações sobre os polos, a celebração e o encerramento de parcerias, na forma a ser estabelecida
em regulamento, a fim de garantir o atendimento aos critérios de qualidade e assegurar os direitos dos estudantes
matriculados.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 20. Os órgãos competentes dos sistemas de ensino poderão, motivadamente, realizar ações de
monitoramento, de avaliação e de supervisão de cursos, polos ou instituições de ensino, observada a legislação em vigor
e respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa.

Art. 21. O disposto neste Decreto não afasta as disposições específicas referentes aos sistemas públicos de
educação a distância, à Universidade Aberta do Brasil e à Rede e-Tec Brasil.

Art. 22. Os atos de credenciamento para a oferta exclusiva de cursos de pós-graduação lato sensu na
modalidade a distância concedidos a instituições de ensino superior serão considerados também para fins de oferta de
cursos de graduação nesta modalidade, dispensado novo credenciamento ou aditamento.

Art. 23. Os processos de credenciamento para oferta de educação a distância e de autorização de cursos a
distância vinculados, em tramitação na data de publicação deste Decreto, cujas avaliações in loco na sede tenham sido
concluídas, terão a fase de análise finalizada pela Secretaria competente no Ministério da Educação.

§ 1º Os processos de autorização de cursos a distância vinculados de que trata o caput protocolados por
instituições de ensino detentoras de autonomia, sem avaliação in loco realizada na sede, serão arquivados e a
autorização ficará a cargo da instituição de ensino, após o credenciamento.

§ 2º Nos processos mencionados no caput, somente serão considerados para fins de credenciamento de polos
de educação a distância os endereços nos quais a avaliação in loco tenha sido realizada, e aqueles não avaliados serão
arquivados, sem prejuízo de sua posterior criação pela instituição de ensino, conforme o disposto no art. 16.

§ 3º O disposto no § 2º se aplica, no que couber, aos processos de aditamento de credenciamento de polos de


educação a distância em tramitação na data de publicação deste Decreto.

§ 4º Eventuais valores de taxas recolhidas para avaliações não realizadas ficarão disponíveis para utilização em
outros processos de avaliação referentes à mesma instituição de ensino.

§ 5º As instituições de ensino poderão optar pelo não arquivamento dos endereços não avaliados, na forma a ser
estabelecida em regulamento.

Art. 24. Ficam revogados:

I - o Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005; e

II - o art. 1º do Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007.

Art. 25. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 25 de maio de 2017; 196º da Independência e 129º da República.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm 4/5
10/12/2017 D9057

MICHEL TEMER
José Mendonça Bezerra Filho

Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.5.2017 e retificado em 30.5.2017.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9057.htm 5/5

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