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Figura 2.19 - Recomendações de Seed et al. (2003) no que diz respeito a liquefação
de solos..................................................................................................................
Figuras 2.25 (a) e (b) - Resultados de ensaios triaxiais de uma argila homogênea....
Figura 2.30 - Obtenção de índices físicos dos solos, a partir de apenas 2 ensaios ....
Figura 2.34. Correlações para obtenção do fator corretor μ para razão de resistência
não drenada............................................................
Figura 2.42 – Sugestão para a variação da condutividade hidráulica (k) x (SBT I c) ....
Figura 2.43. Drenos verticais ´para acelerar o Adensamento......
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
Quadro 2.1 – Métodos Construtivos de Aterros sobre Solos Moles
1 INTRODUÇÃO
1.1 Resumo
1.2 Objetivos
1.3 Estrutura do trabalho
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Dado às características dos solos moles, um aterro instalado sobre este solo
irá deformar podendo romper. Cargas aplicadas produzirão respostas pela fundação,
que não somente depende das suas características de compressibilidade e
adensamento, mas também das taxas de carga no tempo nela aplicada. A Teoria de
Terzaghi, abordada adiante, explica o fenômeno do excesso das poropressões e do
adensamento ao logo do tempo a partir da aplicação de cargas sobre terreno mole.
A resistência de cisalhamento do maciço pode não suportar a carga imposta, dado
ao seu excesso de poropressão, ou por falta de drenagem suficiente, atingindo seu
limiar de deformação seguido da ruptura. As falhas podem ocorrer apenas na região
do aterro, e ou pela fundação, como apresentado na figura 2.1.
Grau de segurança
Perdas de vidas
Alto Médio Baixo
Grau de segurança
Perdas materiais e ambientais
Fonte: NBR-11682/2009
Onde:
Por se tratarem de equações lineares os cálculos para obtenção dos S.F. são feitos
sem a necessidade iterações numéricas.
Onde:
, sendo
Onde:
I = o fator de Influência, que pode ser obtido pelo ábaco de Osterberg (fig. 2.6)
γat = o peso específico do aterro
Vale sublinhar que uma camada de argila com 10 metros de altura, tendo um
coeficiente de compressão secundário de 1% e o seu adensamento primário durar 2
anos; 20 anos após a construção, deverá ocorrer um recalque adicional de 10 cm
(1% de 10 metros); dos 20 aos 200 anos mais 10 cm e assim sucessivamente.
tradicional é dado pela expressão, sendo obtido por ensaio e calculado como
METODOLOGIAS EXPERIÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS
CONSTRUTIVAS BRASILEIRAS
Remoção da camada mole, total Eficaz, grande impacto Vargas (1973); Cunha e
ou parcial ambiental, necessidade Wolle (1984); Barata (1977)
de sondagem
Expulsão do solo com ruptura Utilizada para depósitos Zaeyen et al. (2003)
controlada (aterro de ponta) de pequena espessura e
muito dependente da
experiência local;
necessária sondagem
para aferição da
espessura de solo
remanescente
Construção em etapas Utilizada na maioria dos Almeida et al. (2001);
casos; é necessário Davies e Parry (1985);
monitoramento do Almeida et al. (2008b)
ganho de resistência;
não favorável para
prazos exíguos
Drenos verticais e sobrecarga no Utilizada para acelerar Almeida, Rodrigues e
aterro recalques, com grande Bittencourt (1999); Almeida
experiência acumulada. et al. (2001); Sandroni e
Usa-se a sobrecarga Bedeschi (2008);
temporária para diminuir
recalques primários e
secundários
remanescentes
Bermas de equilíbrio e/ou reforço Adotada frequentemente Palmeira e Fahel (2000);
é necessário avaliar se a Oliveira, Almeida e Erlich
força de tração do (2009)
reforço é realmente
mobilizada in situ
Aterros sobre estacas com Ideal para prazos Almeida et al. (2008ª);
plataforma de Geogrelhas exíguos; diversos Sandroni e Deotti (2008_
layouts e materiais
podem ser utilizados
Colunas Granulares Aceleração de recalques Mello et al. (2008); Garga e
Medeiros (1995)
Pré carregamento por vácuo Pode substituir Marques e Leroueil (2005)
parcialmente a
necessidade de
sobrecarga com material
de aterro;
deslocamentos
horizontais são bem
menores que os de
carregamentos
convencionais.
Quadro 2.1 – Métodos Construtivos de Aterros sobre Solos Moles
Fonte: Modificado de ALMEIDA, 2010, Modificado pelo autor
Os perfis de sondagens e as curvas denominadas de isoespessura (fig. 2.11),
são importantes para avaliação dos métodos construtivos a serem adotados na área
em estudo (ALMEIDA; MARQUES, 2010, p. 50).
2.4.1 Resumo
2.4.2 Critérios
Vale dizer, que com esta diferenciação de conceitos, o índice vazios crítico é
menor no conceito de Schofield. Outro aspecto é que a forma da curva tensão x
deformação é função do estado inicial do material (fofo ou compacto), por outro lado
o Estado Permanente não é função deste.
Critérios semelhantes são descritos segundo Bray et al. (2004) com materiais
coletados após terremoto de Kocaeli (1999), a partir de ensaios triaxiais com
carregamento cíclico, concluem que solos com IP 12 e wL > 85% são susceptíveis
Figura 2.19 - Recomendações de Seed et al. (2003) no que diz respeito a liquefação
de solos.
Fonte: Boulanger; Idriss (2004).
Fonte: ???
2.5.2 Amostras de Solo
Segundo Ladd; Lamb (1993), para se obter bons resultados nos ensaios de
laboratório é necessário que se disponha de amostras de solos indeformadas de boa
qualidade. Embora considerando uma amostra de solo perfeita, apresenta
inevitavelmente, um determinado alívio do estado de tensões. (LADD; LAMB, 1993,
apud ALMEIDA; MARQUES, 2010, p. 72).
A partir dos trabalhos realizados por Terzaghi; Peck (1948) as normas utilizam
estes índices de resistências (tabela 2.5). Os solos finos e granulares são
classificados em função do número N de golpes denominados N SPT.
Com base neste fato vários autores sugerem coeficientes de correção de N SPT,
normalizados ao nível de tensão de 1 ATM, ou 100 KPa, o equivalente em solos, da
neste conceito, são propostas de forma empírica (tab. 2.3), algumas correlações
para CN.
REFERÊNCIA OBSERVAÇÃO
Seed, Idriss e Arango
Skempton (1983)
KPa
(1986) Dr=40% - 60% para Areias
N.A.
Seed, Idriss e Arango
Skempton (1983)
KPa
(1986) Dr=60% - 80% para Areias
N.A.
Peck, Hanson,
Thornburn KPa Areias N.A.
(1974)
Liao e Whitman
KPa Areias N.A.
(1985)
Liao e Whitman
- k = 0,4 – 0,6
(1985)
Skempton
KPa Areias P.A.; OCR = 3
(1986)
É definido como a relação entre o valor do torque medido (em Kgf x m) pelo
valor de NSPT. Para os solos da bacia sedimentar terciária de São Paulo (BSTSP),
um dos mais estudados no Brasil, a relação T/N é de aproximadamente 1,2. Os
ensaios de SPT-T tem revelado não sofrer influência para os solos estruturados.
Figura 2.30 - Obtenção de índices físicos dos solos, a partir de apenas 2 ensaios.
Fonte: UFJF (2005)
Utilizado para medir resistências não drenadas de solos in situ. Por meio da
cravação de uma palheta com seção cruciforme, é aplicado um torque necessário a
romper a argila em condição saturada. Embora a Norma Brasileira especifica que
pode ser aplicado o teste em argilas até 200 KPa, ou seja, cuja classificação está
entre mole e rija; tem resultados satisfatórios em argilas com resistências até 50
KPa. conforme prática adquirida:
0,6º /min. Este movimento é transmitido por um sistema de coroa e pinhão, movido
por manivela, ou motor elétrico. Durante a realização do ensaio são feitas medidas a
cada 2 graus, para a construção da curva torque x rotação. Existem dois tipos de
ensaio: o com equipamento A, que é feito por intermédio da cravação estática da
palheta, com equipamento hidráulico. A palheta é protegida por sapata que deve ser
estacionada, e a palheta cravada pelo menos 50 cm a sua frente. O equipamento do
tipo B, é usado a partir de furos previamente realizados, mas apresentam resultados
sujeitos a erros. Nesse caso, todo esforço deve ser feito para evitar este último tipo
de procedimento, o MB 3122 prescreve recomendações para que seja diminuído o
atrito entre a haste fina e o tubo de proteção. (SCHNAID; ODEBRECHT, 2014,
pp.117-119).
Embora existam várias considerações e fórmulas para obtenção das tensões nas
palhetas; dado a forma do carregamento e anisotropia, não serão apresentadas
neste trabalho. Porém estas relações são descritas por (SCHNAID; ODEBRECHT,
2014, pp.124-128).
A Norma Brasileira define a resistência Su, não drenada, pela seguinte expressão:
Sensibilidade St
Baixa 2-4
Média 4-8
Alta 8-16
Muito Alta >16
Tabela 2.8. Sensibilidade de Argilas
Fonte: (SKEMPTON; NORTHEY 1952, apud ORTIGÃO 2006).
situ. (BJERRUM, 1973; AAS et al. 1986; apud ORTIGÃO, J.A.R., 2006 pp. 322-323).
Segundo Mayne; Mitchell, 1988 a OCR pode ser representada pela relação:
O valor de α é ser extraído de:
Figura 2.34. Correlações para obtenção do fator corretor μ para razão de resistência
não drenada.
Fonte: (AAS et al. 1986; apud ORTIGÃO, J.A.R., 2006).
Também devem ser somadas a torção elástica as rotações dos apertos nas
luvas entre as hastes durante a execução do ensaio. É sugerido que seja utilizado
dispositivo que limite a rotação, por meio de batentes, para que não ocorra estas
rotações. (POPOV, 1976; apud SCHNAID; ODEBRECHT, 2014, pp.121-122).
Ensaios triaxiais na sua versão mais completa são realizados em duas fases:
a do adensamento e a do cisalhamento. A primeira fase, ou de adensamento é
drenada, já a segunda fase, de cisalhamento, pode ser drenada ou não drenada. Os
corpos de prova podem ser adensados e rompidos com amostras indeformadas, ou
moldadas.
Parâmetro
Uma das interpretações de ensaio utiliza o padrão MIT, Lambe; Whitman, (1979).
Fornece o diagrama s’ x t para representação das trajetória de tensões.
Sendo:
Sendo: q=
É instalada uma bureta na torneira, que permite medir a condutividade hidráulica (k)
do solo. O ensaio de carga variável dura 24 horas.
Sendo:
a = área da seção transversal do tubo
A = área do corpo de prova de altura L
t1 e t2 = tempos nos quais as alturas h1 e h2 são medidas no tubo.
cone e
Onde:
Qtn = [(qt – v)/pa] (pa/'vo)n
Fr = [(fs/(qt – vo)] 100%
qt = CPT corrected total cone resistance
fs = CPT sleeve friction
vo = pre-insertion in-situ total vertical stress
'vo = pre-insertion in-situ effective vertical stress
(qt – v)/pa = dimensionless net cone resistance
(pa/'vo)n = stress normalization factor
n = stress exponent that varies with SBT
pa = atmospheric pressure in same units as qt, v and'vo
A relação proposta entre a condutividade hidráulica (k) e o índice SBT Ic é mostrado na fig.
2.42 e pode ser representada pelas expressões:
Importante citar, que Robertson (2010) esclarece que estes valores de (k) devem ser
apenas utilizados como um guia.
2.6
Drenos Verticais
2.7
2.7.1 Resumo
3.1 Resumo
Tabela 3.1 - Perfil estratigráfico do depósito de rejeitos com base nos ensaios CPTu.
Fonte: Ferreira, 2016, p. 46.
Figura 3.3 (a) e (b) - Resultados dos Ensaios CPTu F38/90 e F40/89.
Fonte: Fugro, 2014; apud Ferreira, 2016, pp. 42-43.
Segundo Ferreira, 2016, para cada tipo de lama foram realizados três
ensaios. A figura 3.9 representa um destes ensaios.
Figura 3.9 – Ensaio de adensamento da lama rija.
Fonte: Ferreira, 2016, p. 52.
A inundação dos corpos de prova foi feita no início dos ensaios. No total foram
realizados 12 estágios de carga, sendo 8 fases de carregamento (cargas de 12,5;
25; 50; 100; 200; 400; 800 e 1600 KPa) e 4 estágios de descarregamento (800; 400;
200 e 100 KPa). Os ensaios seguiram os procedimentos da NBR-12007/1990. Os
Ferreira, 2016 comenta que estes resultados se encontram fora dos padrões
anteriormente ensaiados na Baía 3, portanto sendo descartados para qualquer tipo
de análise.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Basic and Applied Soil Mechanics. Ranjan, Gopal; Rao, A. S. R. New Age
International Publishers. 1991.
Curso Básico de Mecânica dos Solos. Carlos de Souza Pinto. Oficina de Textos,
2006
Ensaios de Campo. Schnaid, F; Odebrecht, E. Oficina de Textos, 2014.
Evaluating the Potencial for Liquefaction Cyclic Failure of Silts and Clays. Boulanger,
R.W.; Idriss, I. M. University of California at Davis. 2004.
Liquefaction of the Sands. Castro, Gonzalo. Cambridge University. MA. USA. 1966.
Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Ortigão, J.A.R. TerraTek, 2007.
Soil Dynamics and Liquefaction. Cakmak, A.S. Princeton, NJ. USA. Elsevier. 1989.
Soil Liquefaction: a Critical State Approach. Jefferies, M.; Been, K. CRC Press. 2016.
Soil Liquefaction. Lecture 23. CEEN 545. Franke, K. Brighan Young University. 2017.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Id3ktqZDv8A. Acesso em
07.11.2018.
The Measurement of Soil Properties in the Triaxial Tests. Bishop, A.W.; HENKEL,
D.J. Edward Arnold Publishers. London, 1957.