Sie sind auf Seite 1von 8

31/01/2019

Envolve múltiplos aspectos:


 Assistência direta à parturiente e concepto =
física e emocional - e ao RN (recepção)
 Assistência a família da parturiente;
Parto  Coordenação e supervisão das atividades da
equipe de enfermagem;
 Educação em serviço do pessoal de
enfermagem;
 Responsabilidade pela disponibilidade de
equipamento, aparelhos, instrumentos e
material necessário ao pronto atendimento da
mulher e de seu filho - delegar.

Assistência à parturiente  Hora do início das contrações regulares (dolorosas) ou da queixa


principal;
 1.1 Período de Dilatação  Análise dos dados da carteira pré-natal ou, na ausência desta,
 Sala de admissão ou emergência questionar sobre:
obstétrica  - DUM - cálculo da data provável do parto e da IG;
 Recepção  - Número de gestações, partos, cesáreas e abortamento
 Histórico (anamnese): (provocado ou espontâneo)
 - Intercorrências patológicas durante a gestação ou patologias
 - Entrevista: data e hora do exame
coexistentes;
 - Identificação: nome e idade
 - Grupo sangüíneo e fator RH, teste rápido para o HIV, VDRL,
 - Queixa da paciente: motivo da procura HBsAg, Sorologia para Toxoplasmose e Hemograma;
do serviço:  Movimentação fetal;

Exame físico
 Características das gestações e dos partos anteriores,
incluindo peso dos filhos e condições de saúde perinatal,
 Avaliação do estado geral;
cirúrgicas obstétricas prévias;
 Avaliação da confiabilidade das informações;
 Hábitos da parturiente: tabagismo, uso de álcool ou de outras  Tomada de peso e altura;
drogas;  Verificar sinais vitais;
 História pregressa: antecedentes patológicos e seus  Avaliar mucosas;
tratamentos, incluindo cirurgias prévias (ginecológicas ou  Observar e avaliar deformidades, lesões de pele, presença de
não) edema, varizes (vulvares ou nos Mis) e outras anormalidade
(cicatrizes...)
 Antecedentes familiares: DHEG e diabetes melitus (mãe,
 Ausculta cardíaca e pulmonar;
irmã); gemelaridade...
 Exame das mamas.

1
31/01/2019

Exame obstétrico Exame obstétrico - Palpação


 Mensuração uterina: AU e CA;
 Palpação abdominal: execução das Manobras de Leopoldo
Zweifel;
 Ausculta dos BCF: freqüência, ritmo e regularidade em 1’;
 Avaliação da dinâmica uterina;
 Inspeção da genitália externa:
* Presença de varizes ou lesões da vulva;
* Perdas vaginais: LA, sangramento, tampão muco
sanguinolento ou outras secreções.
 Exame especular, toque vaginal e amnioscopia – realizado
pela enfermeira obstetra ou médico.

Admissão no CO PRÉ-PARTO
 Oferecer à parturiente adequado suporte emocional, averiguar
 Recepção: variável de acordo com o seus conhecimentos sobre o TP e P, quando necessário, falar
da finalidade das contrações e conduta que a equipe de saúde
serviço. Deve-se: e ela deverão tomar. Reforçar comportamento adequado, sem
contudo, diminuir a autoconfiança da mulher em sua
 Orientar a paciente sobre as rotinas do capacidade de ter o filho. DIMINUIÇÃO DA TENSÃO 
DIMINUIÇÃO DA DOR.
serviço;  Permanência do acompanhante, orientá-lo e solicitar sua
participação.
 Providenciar formulários de rotina no serviço  Dieta líquidos claros ou NPO  estar atenta ao tempo do
(folha de identificação das impressões jejum.
 Adotar posição de escolha da mulher e estimular movimento
digitais, sinais vitais, evolução e partograma); (deambulação) na ausência de contra-indicações.
 Preparo físico e emocional.

Pré-Parto – Posições Pré-Parto


 Avaliar DIN, BCFs e sinais vitais da
mulher de h/h.

2
31/01/2019

PRÉ-PARTO PRÉ-PARTO
 Orientar respiração e relaxamento:
 Respiração - promove e restitui autocontrole e  Manter-se alerta a qualquer manifestação
oxigenação materno-fetal. Deverá ser estimulada a
de complicação;
respiração espontânea durante as contrações. Se a
mulher tiver dificuldade, estimular a soprar lentamente  Manter a bexiga vazia;
para restabelecer a respiração normal. Após a  Assistência contínua;
contração é recomendável uma respiração profunda
 Toques vaginais: deve ser reduzido para
para promover relaxamento e oxigenação da placenta.
evitar edema de colo. Na fase ativa do TP,
 Utilizar métodos não medicamentosos de alívio da
dor: banho de chuveiro ou imersão; livre movimentação; normalmente é feito toque vaginal de 2/2h
massagens; bola suíça… nas BI e de 4/4h nas BR (prevenir
infecções).

PRÉ-PARTO Modelo de partograma

 Perdas vaginais: avaliar características do


LA nas BR. Líquido meconiado 
Sofrimento fetal.
 BI  amniotonia (quando indicada)
 Observa-se as características do LA;
 A ausculta dos BCFs é obrigatória após a
amniotomia.
 Partograma

PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO


Modelo de partograma
(PCP)
Período de Dilatação ou 1º PCP
1.1. Conceito: inicia com as primeiras contrações uterinas
regulares que provocam modificações plásticas no colo uterino,
e termina com a dilatação completa do colo (10cm).
1.2. Contrações uterinas
- Características:
 regulares;
 intermitentes;
 involuntárias;
 aumento gradativo da freqüência;
 aumento da intensidade;
 causam desconforto acima de 25 mmHg.

3
31/01/2019

Colo uterino
 1.3. Efeitos das contrações uterinas
 Gerais: reações hemodinâmicas de esforço.
 Alterações no útero: as contrações
provocam alterações na posição e
forma do útero.
 Porção superior - contrátil;
 Porção inferior - passiva;
 Apagamento do colo: o colo desaparece
como estrutura anatômica.
 Dilatação: é o alargamento do orifício cervical
externo de 0 a 10cm.

Colo Uterino 1.2 Expulsão ou 2º PCP:


 Na presença de sinais que indiquem
proximidade do período expulsivo

 Conduzir a parturiente para a sala de


parto ou posicioná-la – PPP.

Posições para a Expulsão

4
31/01/2019

Expulsão ou 2º PCP: Tipos de Episiotomia

 Explicar as ações e procedimentos que


serão adotados, reforçando a importância
de sua participação neste período;
 Cuidar do ambiente;
 Ajudar a posicionar a mulher na mesa ;
 Explicar à mulher quando houver
indicação de episiotomia;

Expulsão ou 2º PCP: 3º Período Clínico do Parto ou


 Orientar, amparar e encorajar a mulher para a expulsão
Dequitação
do feto: força voluntária, Manobra de Valsalva ou
movimento de báscula; - Conceito: é o período entre a expulsão do feto e a saída
 Orientar o acompanhante e solicitar sua ajuda; da placenta. Caracteriza-se pelo descolamento, descida
e expulsão da placenta e suas membranas.
 Convidar a mãe e o acompanhante a ajudar a secar o
- Duração: em geral ocorre entre 10 a 20’após a expulsão
RN – avisar antes a mulher; do feto.
 estímulo a amamentação desde a sala de parto, - Descolamento da Placenta: decorre da redução
orientando a colocação do RN para sugar o seio da acentuada da superfície interna do útero.
mãe, contato pele a pele. Deixar a mãe tocar RN, - Ocorre formação de hematoma retroplacentário;
mostrar pulseira de identificação.

Dequitação
Dequitação
Mecanismos de descolamento da placenta:
 Mecanismo de Baudeloque-Schultze: 75% dos
casos. Placenta inserida na parede superior do
útero, começa a descolar-se na porção central,
forma o hematoma retro placentário e
desprende-se (exterioriza-se) pela face fetal.
 Mecanismo de Baudeloque-Duncan: 25% dos
casos. Placenta localizada na parede lateral do
útero, começa a descolar-se pelas bordas e
desprende-se (exterioriza-se) pela face
materna.

5
31/01/2019

Dequitação ou 3ª PCP Episiorrafia

 Manejo Ativo da Dequitação;


 Estar atenta às condições gerais da mulher
e sangramento vaginal;
 Orientar a mulher sobre sinais de
descolamento e expulsão da placenta;
 Após a dequitação é realizada a episiorrafia
ou sutura de lacerações, quando indicada.

4º Período Clínico do Parto ou  Avaliar


 estado geral da mulher;
Recuperação  nível de consciência;
É a primeira hora após a saída da  sinais vitais, mucosas;

placenta  Examinar mamas: consistência, tipo de mamilo,


colostro;
 Avaliar consistência da parede abdominal e
Tem 4 fases a caracterizá-lo:
sensibilidade dolorosa;
 Avaliar volume da bexiga;
4.1. Miotamponagem.  Avaliar consistência, altura e sensibilidade uterina;
4.2. Trombotamponagem.  Orientar sobre a auto-massagem e presença da dor de
4.3. Indiferença miouterina. Tortus;
4.4. Contração uterina fixa.  Realizar massagem no FU quando necessário;

 Avaliar sangramento vaginal (lóquios), volume, cor, CLASSIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS


aspecto, presença de coágulos; NO PARTO NORMAL – OMS
 Avaliar vulva, local da epísio e períneo;
Práticas úteis no PN e que devem ser estimuladas:
 Avaliar MIs;  Planejamento individual determinando onde e por quem o parto
será realizado;
 Administrar terapêutica medicamentosa prescrita;  Avaliação de risco durante o pré-natal, reavaliado a cada contato e
no momento do TP;
 Orientar somente o que for prioritário;
 Monitoramento do bem estar físico e emocional da mulher durante o
 Proporcionar conforto e repouso; TP;
 Oferecimento de líquido por via oral durante o TP;
 Favorecer a amamentação, observar a primeira  Respeito à escolha da mulher sobre o local do parto;
mamada e propiciar interação mãe/filho.  Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico
onde o parto for seguro;
 Encaminhar ao AC 1 ou 2 h após, se as condições da  Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto;
mulher forem normais.

6
31/01/2019

CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
 Apoio emocional pelos prestadores de serviço durante o TP e
P;  Liberdade de posição e movimento durante o TP;
 Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes  Estímulos a posições não supinas durante o TP;
durante o TP;  Monitoramento cuidadoso do progresso do TP, uso do
 Fornecimento às mulheres de todas as informações e partograma;
explicações que desejarem;  Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do
parto em mulheres com risco de hemorragias pós-parto;
 Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da
 Condições estéreis ao cortar o cordão;
dor, como massagens e técnicas de relaxamento, durante o
TP;  Prevenção da hipotermia do bebê;
 Prevenção da hemorragia neonatal com uso de vitamina K;
 Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente e
vigilância das contrações uterinas por palpação abdominal;  Prevenção da oftalmia gonocócica com uso de nitrato de
prata ou tetraciclina;
 Uso de materiais descartáveis e descontaminação adequada
 Contato cutâneo direto, precoce entre mãe e filho e apoio ao
de reutilizáveis; início da amamentação na primeira hora após o parto;
 Uso de luvas no exame vaginal, no parto e no manuseio da  Alojamento Conjunto;
placenta;

CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

 Suprimir a lactação em mães portadoras de HIV;  Uso rotineiro da posição supina durante o TP;
 Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares;  Exame retal;
 Uso de pelvimetria por raios X;
 Uso rotineiro de ocitocina, tração controlada do cordão,
 Administração de ocitócicos antes do parto de um modo que
durante o terceiro estágio do parto. não se permita controlar seus efeitos;
 Uso rotineiro da posição de litotomia;
Práticas ao PN claramente prejudiciais ou  Esforço de puxos prolongados e dirigidos (manobra de
ineficazes e que devem ser eliminadas: Valsalva) durante o segundo estágio do parto;
 Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio
 Uso rotineiro de enema e de tricotomia;
do parto;
 Infusão intravenosa de rotina no TP;  Uso de comprimidos orais de ergometrina no terceiro estágio
 Cateterização venosa profilática de rotina; de parto com o objetivo de evitar hemorragia;
 Lavagem uterina rotineira após o parto;
 Revisão (exploração manual) rotineira do útero após o parto;

CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Práticas ao PN que não existem evidências
 Uso liberal e rotineiro da episiotomia; para apoiar sua recomendação:
 Toques vaginais freqüentes e por mais de um  Métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o
examinador; TP como ervas, imersão em água e estimulação de
nervos;
 Manobra de Kristeller ou similar, com pressões
 Manobras relacionadas à proteção do períneo e do polo
inadequadas aplicadas ao fundo uterino no
cefálico no momento do parto;
período expulsivo;
 Manipulação ativa do feto no momento do parto;
 Prática liberal da cesariana;  Clampeamento precoce do cordão umbilical;
 Aspiração nasofaríngea de rotina em recém-  Estimulação do mamilo para aumentar a contratilidade
nascidos normais; uterina no terceiro estágio do parto.
 Manutenção de ar frio na sala de parto durante
o nascimento.

7
31/01/2019

CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Práticas ao PN frequentemente utilizadas de modo
inadequado:  Correção da dinâmica uterina com a utilização de
 Restrição hídrica e alimentar durante o TP; ocitocina;
 Controle da dor por agentes sistêmicos ou por  Amniotomia precoce de rotina no TP;
analgesia peridural;  Transferência rotineira da parturiente para outra sala
no início do segundo estágio do parto;
 Monitoramento eletrônico fetal;
 Cateterização da bexiga;
 Uso de máscaras e aventais durante a
 Estímulo ao puxo prolongado e dirigido;
assistência ao TP;
 Estipular duração rígida para o período expulsivo, se
 Exames vaginais repetidos ou freqüentes, as condições da mãe e do feto forem boas e se
especialmente por mais de um prestador de houver progressão do TP.
serviço;

Das könnte Ihnen auch gefallen