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Kultur Dokumente
3a Edição
Atualizada até agosto de 2015
Turismo
SENADO FEDERAL
Mesa
Biênio 2015 – 2016
SUPLENTES DE SECRETÁRIO
Senador Sérgio Petecão
Senador João Alberto Souza
Senador Elmano Férrer
Senador Douglas Cintra
Secretaria de Editoração e Publicações
Coordenação de Edições Técnicas
Turismo
3a edição
Brasília – 2015
Edição do Senado Federal
Diretora-Geral: Ilana Trombka
Secretário-Geral da Mesa: Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho
ISBN: 978-85-7018-647-8
CDD 338.479102681
Atos internacionais
10 Acordo de Cooperação no Domínio do Turismo entre a República
Federativa do Brasil e a República Portuguesa
13 Acordo de Sede entre o Governo da República Federativa do Brasil e a
Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
20 Tratado da Bacia do Prata
Lei do Turismo
Lei no 11.771/2008
24 Capítulo I – Disposições Preliminares
Capítulo II – Da Política, do Plano e do Sistema Nacional de Turismo
Seção I – Da Política Nacional de Turismo
24 Subseção I – Dos Princípios
24 Subseção II – Dos Objetivos
26 Seção II – Do Plano Nacional de Turismo – PNT
Seção III – Do Sistema Nacional de Turismo
26 Subseção I – Da Organização e Composição
26 Subseção II – Dos Objetivos
Capítulo III – Da Coordenação e Integração de Decisões e Ações no
Plano Federal
27 Seção Única – Das Ações, Planos e Programas
Capítulo IV – Do Fomento à Atividade Turística
28 Seção I – Da Habilitação a Linhas de Crédito Oficiais e ao Fundo Geral
de Turismo – FUNGETUR
29 Seção II – Do Suporte Financeiro às Atividades Turísticas
29 Seção III – Do Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR
Capítulo V – Dos Prestadores de Serviços Turísticos
Seção I – Da Prestação de Serviços Turísticos
29 Subseção I – Do Funcionamento e das Atividades
30 Subseção II – Dos Meios de Hospedagem
32 Subseção III – Das Agências de Turismo
32 Subseção IV – Das Transportadoras Turísticas
33 Subseção V – Das Organizadoras de Eventos
33 Subseção VI – Dos Parques Temáticos
33 Subseção VII – Dos Acampamentos Turísticos
33 Subseção VIII – Dos Direitos
33 Subseção IX – Dos Deveres
34 Seção II – Da Fiscalização
Seção III – Das Infrações e das Penalidades
34 Subseção I – Das Penalidades
35 Subseção II – Das Infrações
36 Capítulo VI – Disposições Finais
Normas correlatas
38 Lei no 12.974/2014
41 Lei no 12.625/2012
42 Lei no 12.591/2012
44 Lei no 11.727/2008
62 Lei no 11.637/2007
63 Lei no 10.683/2003
65 Decreto no 7.381/2010
84 Decreto no 6.761/2009
87 Decreto no 6.705/2008
89 Decreto no 6.170/2007
Informações complementares
100 Índice de temas e entidades
As notas de rodapé indicadas ao fim do caput dos artigos apresentam as normas modificadoras
de seus dispositivos. Consta ainda nas notas referência às normas que regulamentam ou
complementam a legislação compilada.
Dispositivos constitucionais
pertinentes
Constituição
da República Federativa do Brasil
e de crença, sendo assegurado o livre exercício turismo como fator de desenvolvimento social
dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, e econômico.
8 a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; ��������������������������������������������������������������������������������
Atos internacionais
Acordo de Cooperação no Domínio do
Turismo entre a República Federativa do
Brasil e a República Portuguesa
ARTIGO 1 – Objetivo
ARTIGO 5 – Intercâmbio de Peritos
As Partes empenhar-se-ão em reforçar a coope-
ração institucional e empresarial no domínio do As Partes facilitarão o intercâmbio de peritos em
turismo e favorecerão o incremento dos fluxos promoção e comercialização turística, concepção
turísticos entre os dois países, no respeito da de produtos turísticos, assim como em planeja-
respectiva legislação interna e das obrigações mento e desenvolvimento de zonas turísticas.
assumidas internacionalmente.
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Acordo de Sede entre o Governo da
República Federativa do Brasil e a
Organização do Tratado de Cooperação
Amazônica
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com tais isenções não poderão ser cedidos nem de idade que sofram de incapacidade física e/
vendidos no Estado-sede, exceto em conformi- ou mental será concedido visto de cortesia;
dade com as normas, procedimentos e prazos
de sua legislação vigente. c) documentos oficiais de identificação para
o titular, seu cônjuge e seus filhos menores de
4. As disposições do parágrafo 3 acima não idade; aos filhos maiores de idade dependentes
se aplicam a taxas e encargos cobrados por economicamente do titular ou que sofrem de
serviços públicos pagáveis pela OTCA. incapacidade física ou mental será concedi-
da identificação correspondente ao visto de
cortesia;
ARTIGO VII – Proteção das Instalações da
OTCA d) carteira de habilitação para o titular e fa-
miliares devidamente credenciados, mediante
1. O Governo brasileiro garantirá o uso ex- apresentação de carteira de habilitação válida
clusivo das instalações da OTCA para os fins do país de origem, acompanhada da respectiva
assinalados neste Acordo. tradução;
2. As autoridades brasileiras adotarão todas as e) direito de livre entrada de bens de uso
medidas adequadas para proteger as instala- doméstico, isenta de direitos aduaneiros e
ções da OTCA e garantir sua segurança. impostos, com exceção dos gastos de depósito
e serviços análogos, dentro de seis meses conta-
dos a partir da data de chegada ao Estado-sede;
ARTIGO VIII – Privilégios e Imunidades
f) direito de importar bens de uso pessoal,
1. O Secretário-Geral, o Diretor-Executivo, com isenção de direitos aduaneiros e impostos,
o Diretor-Administrativo e o Assessor Jurí- durante o período de exercício de suas funções,
dico, desde que não tenham nacionalidade de acordo com a legislação do Estado-sede;
brasileira nem residam permanentemente no
Estado-sede, gozarão dos seguintes privilégios, g) isenção de impostos sobre a remuneração
imunidades e facilidades concedidas, de acordo e emolumentos pagos por seus serviços à SP;
com o Direito Internacional:
h) as mesmas imunidades e facilidades conce-
a) inviolabilidade pessoal e imunidade de didas aos enviados diplomáticos com relação
jurisdição em relação a manifestações verbais a suas bagagens;
ou escritas e a todos os atos por eles praticados
em sua condição oficial; a imunidade de juris- i) direito de importar um veículo automotor
dição persistirá mesmo depois do término das ou comprar um veículo automotor nacional
obrigações de representação de tais pessoas, em para seu uso pessoal, com as mesmas isenções
conformidade com o artigo 31 e o parágrafo normalmente concedidas aos representantes de
2 do artigo 39 da Convenção de Viena sobre organizações internacionais no Estado-sede;
Relações Diplomáticas de 1961;
j) as mesmas facilidades de câmbio concedidas
b) visto diplomático, pelo tempo que durar a aos integrantes do corpo diplomático acredita-
missão, para o titular, seu cônjuge e seus filhos do junto ao Governo do Estado-sede;
Atos internacionais
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2. Os demais membros do pessoal da SP, a contar da data de chegada ao Estado-sede,
desde que não tenham a nacionalidade brasi- com as mesmas isenções concedidas aos fun-
leira nem tenham residência permanente no cionários de representações de organismos
Estado-sede, gozarão de: internacionais no Estado-sede.
h) direito de importar um veículo automotor ões no Estado-sede, durante o período de exer-
ou comprar um veículo automotor nacional cício de suas funções e no curso de suas viagens
16 para seu uso pessoal, no prazo de seis meses de ida ao local da reunião e regresso, desde que
não tenham nacionalidade brasileira, gozarão ARTIGO XI – Cooperação com
dos seguintes privilégios e imunidades: Organismos Internacionais
Este Acordo poderá ser emendado por acor- Feito em Brasília, aos 13 dias do mês de de-
do mútuo entre o Governo e a SP; eventuais zembro de 2002, em dois exemplares originais,
emendas entrarão em vigor em conformidade nos idiomas português, espanhol, inglês e
com o artigo XV. holandês, sendo todos os textos igualmente
autênticos.
Anexo “A”
Atos internacionais
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Tratado da Bacia do Prata
Decidiram subscrever o presente Tratado para g) À cooperação mútua em matéria de educa-
assegurar a institucionalização do sistema da ção, saúde e luta contra as enfermidades.
Bacia do Prata e, para esse fim, designaram seus
Plenipotenciários, que convieram no seguinte: h) À promoção de outros projetos de interesse
comum e em especial daqueles que se relacio-
nem com o inventário, avaliação e o aproveita-
ARTIGO I mento dos recursos naturais da área.
§ 3o As decisões tomadas em reuniões efetu- A ação coletiva entre as Partes Contratantes de-
adas em conformidade com este artigo reque- verá desenvolver-se sem prejuízo dos projetos
rerão sempre o voto unânime dos cinco países. e empreendimentos que decidam executar em
seus respectivos territórios, dentro do respeito
ao direito internacional e segundo a boa prática
ARTIGO III entre nações vizinhas e amigas.
§ 2o Em reunião extraordinária, para tal fim O presente Tratado será ratificado pelas Partes
especialmente convocada, poderão os Minis- Contratantes e os Instrumentos de Ratificação
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serão depositados junto ao Governo da Repú- denúncia, os efeitos do Tratado cessarão, para
blica Federativa do Brasil. a Parte Contratante denunciante, no prazo de
um ano.
§ 1o O presente Tratado entrará em vigor trinta
dias depois de depositados os Instrumentos de Em fé do que, os Plenipotenciários abaixo assi-
Ratificação de todas as Partes Contratantes. nados, depois de haver depositado seus plenos
poderes, encontrados em boa e devida forma,
§ 2o Enquanto as Partes Contratantes pro- firmam o presente Tratado.
cedam à ratificação do presente Tratado e ao
depósito dos Instrumentos de Ratificação, na Feito na cidade de Brasília, aos vinte e três dias
ação multinacional empreendida para um de- do mês de abril do ano de mil novecentos e ses-
senvolvimento da Bacia do Prata, sujeitar-se-ão senta e nove, em um só exemplar, nos idiomas
ao acordado na Declaração Conjunta de Buenos português e espanhol, o qual ficará depositado
Aires e na Ata de Santa Cruz de la Sierra. nos arquivos do Ministério das Relações Exte-
riores do Brasil, que fornecerá cópias autênticas
§ 3 o A intenção de denunciar o presente aos demais países signatários.
Tratado será comunicada por uma Parte Con-
tratante às demais Partes Contratantes pelo Aprovado pelo Decreto-Lei no 682, de 15 de julho
menos noventa dias antes da entrega formal de 1969, publicado no DOU de 16/7/1969, e
do Instrumento de Denúncia ao Governo da promulgado pelo Decreto no 67.084, de 19 de agosto
República Federativa do Brasil. Formalizada a de 1970, publicado no DOU de 20/8/1970.
Turismo
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Lei do Turismo
Lei no 11.771/2008
Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo Federal no
planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga a Lei no 6.505, de 13 de dezembro
de 1977, o Decreto-Lei no 2.294, de 21 de novembro de 1986, e dispositivos da Lei no 8.181, de 28 de
março de 1991; e dá outras providências.
mediante apoio técnico, logístico e financeiro, nência e o gasto médio dos turistas nacionais e
na consolidação do turismo como importante estrangeiros no País, mediante a promoção e o
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apoio ao desenvolvimento do produto turístico ção, a diversificação, a modernização e a segu-
brasileiro; rança dos equipamentos e serviços turísticos,
IV – estimular a criação, a consolidação e a adequando-os às preferências da demanda, e,
difusão dos produtos e destinos turísticos bra- também, às características ambientais e socio-
sileiros, com vistas em atrair turistas nacionais econômicas regionais existentes;
e estrangeiros, diversificando os fluxos entre as XIV – aumentar e diversificar linhas de
unidades da Federação e buscando beneficiar, financiamentos para empreendimentos turís-
especialmente, as regiões de menor nível de ticos e para o desenvolvimento das pequenas e
desenvolvimento econômico e social; microempresas do setor pelos bancos e agências
V – propiciar o suporte a programas estraté- de desenvolvimento oficiais;
gicos de captação e apoio à realização de feiras XV – contribuir para o alcance de política
e exposições de negócios, viagens de incentivo, tributária justa e equânime, nas esferas federal,
congressos e eventos nacionais e internacionais; estadual, distrital e municipal, para as diversas
VI – promover, descentralizar e regionalizar entidades componentes da cadeia produtiva
o turismo, estimulando Estados, Distrito Fede- do turismo;
ral e Municípios a planejar, em seus territórios, XVI – promover a integração do setor
as atividades turísticas de forma sustentável e privado como agente complementar de finan-
segura, inclusive entre si, com o envolvimento ciamento em infraestrutura e serviços públicos
e a efetiva participação das comunidades re- necessários ao desenvolvimento turístico;
ceptoras nos benefícios advindos da atividade XVII – propiciar a competitividade do setor
econômica; por meio da melhoria da qualidade, eficiência e
VII – criar e implantar empreendimentos segurança na prestação dos serviços, da busca
destinados às atividades de expressão cultural, da originalidade e do aumento da produtivi-
de animação turística, entretenimento e lazer e dade dos agentes públicos e empreendedores
de outros atrativos com capacidade de retenção turísticos privados;
e prolongamento do tempo de permanência dos XVIII – estabelecer padrões e normas de
turistas nas localidades; qualidade, eficiência e segurança na prestação
VIII – propiciar a prática de turismo susten- de serviços por parte dos operadores, empre-
tável nas áreas naturais, promovendo a ativida- endimentos e equipamentos turísticos;
de como veículo de educação e interpretação XIX – promover a formação, o aperfei-
ambiental e incentivando a adoção de condutas çoamento, a qualificação e a capacitação de
e práticas de mínimo impacto compatíveis com recursos humanos para a área do turismo,
a conservação do meio ambiente natural; bem como a implementação de políticas que
IX – preservar a identidade cultural das viabilizem a colocação profissional no mercado
comunidades e populações tradicionais even- de trabalho; e
tualmente afetadas pela atividade turística; XX – implementar a produção, a sistema-
X – prevenir e combater as atividades turísti- tização e o intercâmbio de dados estatísticos
cas relacionadas aos abusos de natureza sexual e informações relativas às atividades e aos
e outras que afetem a dignidade humana, res- empreendimentos turísticos instalados no País,
peitadas as competências dos diversos órgãos integrando as universidades e os institutos de
governamentais envolvidos; pesquisa públicos e privados na análise desses
XI – desenvolver, ordenar e promover os dados, na busca da melhoria da qualidade e
diversos segmentos turísticos; credibilidade dos relatórios estatísticos sobre
XII – implementar o inventário do pa- o setor turístico brasileiro.
trimônio turístico nacional, atualizando-o Parágrafo único. Quando se tratar de uni-
Lei do Turismo
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II – estimular a integração dos diversos cessário, restritivo, utilizando linguagem visual
segmentos do setor, atuando em regime de padronizada nacionalmente, observados os
cooperação com os órgãos públicos, entidades indicadores de sinalização turística utilizados
de classe e associações representativas voltadas pela Organização Mundial de Turismo.
à atividade turística;
III – promover a regionalização do turismo,
mediante o incentivo à criação de organismos CAPÍTULO III – Da Coordenação e
autônomos e de leis facilitadoras do desen- Integração de Decisões e Ações no Plano
volvimento do setor, descentralizando a sua Federal
gestão; e SEÇÃO ÚNICA – Das Ações, Planos e
IV – promover a melhoria da qualidade dos Programas
serviços turísticos prestados no País.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades que Art. 10. O poder público federal promoverá a
compõem o Sistema Nacional de Turismo, ob- racionalização e o desenvolvimento uniforme e
servadas as respectivas áreas de competência, orgânico da atividade turística, tanto na esfera
deverão orientar-se, ainda, no sentido de: pública como privada, mediante programas e
I – definir os critérios que permitam ca- projetos consoantes com a Política Nacional de
racterizar as atividades turísticas e dar homo- Turismo e demais políticas públicas pertinen-
geneidade à terminologia específica do setor; tes, mantendo a devida conformidade com as
II – promover os levantamentos necessários metas fixadas no PNT.
ao inventário da oferta turística nacional e ao
estudo de demanda turística, nacional e inter- Art. 11. Fica criado o Comitê Interministe-
nacional, com vistas em estabelecer parâmetros rial de Facilitação Turística, com a finalidade
que orientem a elaboração e execução do PNT; de compatibilizar a execução da Política Na-
III – proceder a estudos e diligências cional de Turismo e a consecução das metas
voltados à quantificação, caracterização e do PNT com as demais políticas públicas, de
regulamentação das ocupações e atividades, forma que os planos, programas e projetos das
no âmbito gerencial e operacional, do setor diversas áreas do Governo Federal venham a
turístico e à demanda e oferta de pessoal qua- incentivar:
lificado para o turismo; I – a política de crédito e financiamento
IV – articular, perante os órgãos competen- ao setor;
tes, a promoção, o planejamento e a execução II – a adoção de instrumentos tributários de
de obras de infraestrutura, tendo em vista o fomento à atividade turística mercantil, tanto
seu aproveitamento para finalidades turísticas; no consumo como na produção;
V – promover o intercâmbio com entidades III – o incremento ao turismo pela promo-
nacionais e internacionais vinculadas direta ou ção adequada de tarifas aeroportuárias, em
indiretamente ao turismo; especial a tarifa de embarque, preços de pas-
VI – propor o tombamento e a desapro- sagens, tarifas diferenciadas ou estimuladoras
priação por interesse social de bens móveis e relativas ao transporte turístico;
imóveis, monumentos naturais, sítios ou paisa- IV – as condições para afretamento relativas
gens cuja conservação seja de interesse público, ao transporte turístico;
dado seu valor cultural e de potencial turístico; V – a facilitação de exigências, condições
VII – propor aos órgãos ambientais compe- e formalidades, estabelecidas para o ingresso,
tentes a criação de unidades de conservação, saída e permanência de turistas no País, e as
considerando áreas de grande beleza cênica e respectivas medidas de controle adotadas nos
Lei do Turismo
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VI – o levantamento de informações quanto Art. 13. O Ministério do Turismo poderá
à procedência e nacionalidade dos turistas buscar, no Ministério da Educação e no Mi-
estrangeiros, faixa etária, motivo da viagem e nistério do Trabalho e Emprego, no âmbito
permanência estimada no País; de suas respectivas competências, apoio para
VII – a metodologia e o cálculo da receita estimular as unidades da Federação emissoras
turística contabilizada no balanço de pagamen- de turistas à implantação de férias escolares
tos das contas nacionais; diferenciadas, buscando minorar os efeitos da
VIII – a formação, a capacitação profissio- sazonalidade turística, caracterizada pelas alta
nal, a qualificação, o treinamento e a reciclagem e baixa temporadas.
de mão de obra para o setor turístico e sua Parágrafo único. O Governo Federal, por
colocação no mercado de trabalho; intermédio do Ministério do Turismo, poderá
IX – o aproveitamento turístico de feiras, oferecer estímulos e vantagens especiais às
exposições de negócios, congressos e simpósios unidades da Federação emissoras de turistas
internacionais, apoiados logística, técnica ou em função do disposto neste artigo.
financeiramente por órgãos governamentais,
realizados em mercados potencialmente emis- Art. 14. O Ministério do Turismo, direta-
sores de turistas para a divulgação do Brasil mente ou por intermédio do Instituto Bra-
como destino turístico; sileiro de Turismo – EMBRATUR, poderá
X – o fomento e a viabilização da promoção utilizar, mediante delegação ou convênio,
do turismo, visando à captação de turistas es- os serviços das representações diplomáticas,
trangeiros, solicitando inclusive o apoio da rede econômicas e culturais do Brasil no exterior
diplomática e consular do Brasil no exterior; para a execução de suas tarefas de captação de
XI – o tratamento diferenciado, simplificado turistas, eventos e investidores internacionais
e favorecido às microempresas e empresas de para o País e de apoio à promoção e à divulga-
pequeno porte de turismo; ção de informações turísticas nacionais, com
XII – a geração de empregos; vistas na formação de uma rede de promoção
XIII – o estabelecimento de critérios de internacional do produto turístico brasileiro,
segurança na utilização de serviços e equipa- intercâmbio tecnológico com instituições es-
mentos turísticos; e trangeiras e à prestação de assistência turística
XIV – a formação de parcerias interdisci- aos que dela necessitarem.
plinares com as entidades da administração
pública federal, visando ao aproveitamento e
ordenamento do patrimônio natural e cultural CAPÍTULO IV – Do Fomento à Atividade
para fins turísticos. Turística
Parágrafo único. O Comitê Interministe- SEÇÃO I – Da Habilitação a Linhas de
rial de Facilitação Turística, cuja composição, Crédito Oficiais e ao Fundo Geral de
forma de atuação e atribuições serão definidas Turismo – FUNGETUR
pelo Poder Executivo, será presidido pelo Mi-
nistro de Estado do Turismo. Art. 15. As pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado, com ou sem fins
Art. 12. O Ministério do Turismo poderá lucrativos, que desenvolverem programas
buscar, no Ministério do Desenvolvimento, e projetos turísticos poderão receber apoio
Indústria e Comércio Exterior, apoio técnico financeiro do poder público, mediante:
e financeiro para as iniciativas, planos e pro- I – cadastro efetuado no Ministério do Tu-
jetos que visem ao fomento das empresas que rismo, no caso de pessoas de direito privado; e
exerçam atividade econômica relacionada à II – participação no Sistema Nacional
cadeia produtiva do turismo, com ênfase nas de Turismo, no caso de pessoas de direito
Turismo
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SEÇÃO II – Do Suporte Financeiro às em planos, projetos, ações e empreendimentos
Atividades Turísticas reconhecidos pelo Ministério do Turismo como
de interesse turístico, os quais deverão estar
Art. 16. O suporte financeiro ao setor turístico abrangidos nos objetivos da Política Nacional
será viabilizado por meio dos seguintes meca- de Turismo, bem como consoantes com as metas
nismos operacionais de canalização de recursos: traçadas no PNT, explicitados nesta Lei.
I – da lei orçamentária anual, alocado ao Parágrafo único. As aplicações dos recursos
Ministério do Turismo e à Embratur; do Fungetur, para fins do disposto neste artigo,
II – do Fundo Geral de Turismo – FUN- serão objeto de normas, definições e condições
GETUR; a serem fixadas pelo Ministério do Turismo, em
III – de linhas de crédito de bancos e insti- observância à legislação em vigor.
tuições federais;
IV – de agências de fomento ao desenvolvi- Art. 20. Constituem recursos do Fungetur:
mento regional; I – recursos do orçamento geral da União;
V – alocados pelos Estados, Distrito Federal II – contribuições, doações, subvenções e
e Municípios; auxílios de entidades de qualquer natureza,
VI – de organismos e entidades nacionais e inclusive de organismos internacionais;
internacionais; e III – (Vetado);
VII – da securitização de recebíveis origi- IV – devolução de recursos de projetos não
nários de operações de prestação de serviços iniciados ou interrompidos, com ou sem justa
turísticos, por intermédio da utilização de causa;
Fundos de Investimento em Direitos Creditó- V – reembolso das operações de crédito rea-
rios – FIDC e de Fundos de Investimento em lizadas a título de financiamento reembolsável;
Cotas de Fundos de Investimento em Direitos VI – recebimento de dividendos ou da alie-
Creditórios – FICFIDC, observadas as normas nação das participações acionárias do próprio
do Conselho Monetário Nacional – CMN e da Fundo e da Embratur em empreendimentos
Comissão de Valores Mobiliários – CVM. turísticos;
Parágrafo único. O poder público federal po- VII – resultado das aplicações em títulos
derá viabilizar, ainda, a criação de mecanismos públicos federais;
de investimentos privados no setor turístico. VIII – quaisquer outros depósitos de pessoas
físicas ou jurídicas realizados a seu crédito;
Art. 17. (Vetado) IX – receitas eventuais e recursos de outras
fontes que vierem a ser definidas; e
X – superávit financeiro de cada exercício.
SEÇÃO III – Do Fundo Geral de Turismo – Parágrafo único. A operacionalização do
FUNGETUR Fungetur poderá ser feita por intermédio de
agentes financeiros.
Art. 18. O Fundo Geral de Turismo – FUNGE-
TUR, criado pelo Decreto-Lei no 1.191, de 27
de outubro de 1971, alterado pelo Decreto-Lei CAPÍTULO V – Dos Prestadores de Serviços
no 1.439, de 30 de dezembro de 1975, ratificado Turísticos
pela Lei no 8.181, de 28 de março de 1991, terá SEÇÃO I – Da Prestação de Serviços
seu funcionamento e condições operacionais Turísticos
regulados em ato do Ministro de Estado do SUBSEÇÃO I – Do Funcionamento e das
Turismo. Atividades
Lei do Turismo
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sociedades empresárias, sociedades simples, filiais, correspondente ao objeto das atividades
os empresários individuais e os serviços sociais turísticas a serem exercidas.
autônomos que prestem serviços turísticos re- § 3o Somente poderão prestar serviços de
munerados e que exerçam as seguintes ativida- turismo a terceiros, ou intermediá-los, os pres-
des econômicas relacionadas à cadeia produtiva tadores de serviços turísticos referidos neste
do turismo: artigo quando devidamente cadastrados no
I – meios de hospedagem; Ministério do Turismo.
II – agências de turismo; § 4o O cadastro terá validade de 2 (dois)
III – transportadoras turísticas; anos, contados da data de emissão do certifi-
IV – organizadoras de eventos; cado.
V – parques temáticos; e § 5o O disposto neste artigo não se aplica aos
VI – acampamentos turísticos. serviços de transporte aéreo.
Parágrafo único. Poderão ser cadastradas no
Ministério do Turismo, atendidas as condições
próprias, as sociedades empresárias que prestem SUBSEÇÃO II – Dos Meios de Hospedagem
os seguintes serviços:
I – restaurantes, cafeterias, bares e similares; Art. 23. Consideram-se meios de hospe-
II – centros ou locais destinados a conven- dagem os empreendimentos ou estabeleci-
ções e/ou a feiras e a exposições e similares; mentos, independentemente de sua forma de
III – parques temáticos aquáticos e em- constituição, destinados a prestar serviços de
preendimentos dotados de equipamentos de alojamento temporário, ofertados em unidades
entretenimento e lazer; de frequência individual e de uso exclusivo do
IV – marinas e empreendimentos de apoio ao hóspede, bem como outros serviços necessá-
turismo náutico ou à pesca desportiva; rios aos usuários, denominados de serviços de
V – casas de espetáculos e equipamentos de hospedagem, mediante adoção de instrumento
animação turística; contratual, tácito ou expresso, e cobrança de
VI – organizadores, promotores e presta- diária.
dores de serviços de infraestrutura, locação § 1 o Os empreendimentos ou estabele-
de equipamentos e montadoras de feiras de cimentos de hospedagem que explorem ou
negócios, exposições e eventos; administrem, em condomínios residenciais,
VII – locadoras de veículos para turistas; e a prestação de serviços de hospedagem em
VIII – prestadores de serviços especializados unidades mobiliadas e equipadas, bem como
na realização e promoção das diversas mo- outros serviços oferecidos a hóspedes, estão
dalidades dos segmentos turísticos, inclusive sujeitos ao cadastro de que trata esta Lei e ao
atrações turísticas e empresas de planejamento, seu regulamento.
bem como a prática de suas atividades. § 2o Considera-se prestação de serviços de
hospedagem em tempo compartilhado a ad-
Art. 22. Os prestadores de serviços turísticos ministração de intercâmbio, entendida como
estão obrigados ao cadastro no Ministério do organização e permuta de períodos de ocupação
Turismo, na forma e nas condições fixadas nesta entre cessionários de unidades habitacionais de
Lei e na sua regulamentação. distintos meios de hospedagem.
§ 1o As filiais são igualmente sujeitas ao ca- § 3o Não descaracteriza a prestação de ser-
dastro no Ministério do Turismo, exceto no caso viços de hospedagem a divisão do empreendi-
de estande de serviço de agências de turismo mento em unidades hoteleiras, assim entendida
instalado em local destinado a abrigar evento a atribuição de natureza jurídica autônoma às
de caráter temporário e cujo funcionamento se unidades habitacionais que o compõem, sob
restrinja ao período de sua realização. titularidade de diversas pessoas, desde que sua
Turismo
§ 2o O Ministério do Turismo expedirá cer- destinação funcional seja apenas e exclusiva-
tificado para cada cadastro deferido, inclusive de mente a de meio de hospedagem.
30
§ 4 o Entende-se por diária o preço de segundo dissídio coletivo celebrado na vigência
hospedagem correspondente à utilização da desta Lei.
unidade habitacional e dos serviços incluídos, § 1o Para a obtenção do cadastro no Minis-
no período de 24 (vinte e quatro) horas, com- tério do Turismo, os empreendimentos de que
preendido nos horários fixados para entrada e trata o inciso II do caput deste artigo, caso a
saída de hóspedes. licença edilícia de construção tenha sido emitida
após a vigência desta Lei, deverão apresentar,
Art. 24. Os meios de hospedagem, para obter necessariamente, a licença de funcionamento.
o cadastramento, devem preencher pelo menos § 2o O disposto nesta Lei não se aplica aos
um dos seguintes requisitos: empreendimentos imobiliários, organizados
I – possuir licença de funcionamento, expe- sob forma de condomínio, que contem com
dida pela autoridade competente, para prestar instalações e serviços de hotelaria à disposição
serviços de hospedagem, podendo tal licença dos moradores, cujos proprietários disponi-
objetivar somente partes da edificação; e bilizem suas unidades exclusivamente para
II – no caso dos empreendimentos ou esta- uso residencial ou para serem utilizadas por
belecimentos conhecidos como condomínio terceiros, com esta finalidade, por períodos
hoteleiro, flat, flat-hotel, hotel-residence, loft, superiores a 90 (noventa) dias, conforme le-
apart-hotel, apart-service condominial, con- gislação específica.
dohotel e similares, possuir licença edilícia de
construção ou certificado de conclusão de cons- Art. 25. O Poder Executivo estabelecerá em
trução, expedidos pela autoridade competente, regulamento:
acompanhados dos seguintes documentos: I – as definições dos tipos e categorias de clas-
a) convenção de condomínio ou memorial sificação e qualificação de empreendimentos e
de incorporação ou, ainda, instrumento de estabelecimentos de hospedagem, que poderão
instituição condominial, com previsão de pres- ser revistos a qualquer tempo;
tação de serviços hoteleiros aos seus usuários, II – os padrões, critérios de qualidade, segu-
condôminos ou não, com oferta de alojamento rança, conforto e serviços previstos para cada
temporário para hóspedes mediante contrato tipo de categoria definido; e
de hospedagem no sistema associativo, também III – os requisitos mínimos relativos a ser-
conhecido como pool de locação; viços, aspectos construtivos, equipamentos e
b) documento ou contrato de formaliza- instalações indispensáveis ao deferimento do
ção de constituição do pool de locação, como cadastro dos meios de hospedagem.
sociedade em conta de participação, ou outra Parágrafo único. A obtenção da classificação
forma legal de constituição, com a adesão dos conferirá ao empreendimento chancela oficial
proprietários de pelo menos 60% (sessenta por representada por selos, certificados, placas e de-
cento) das unidades habitacionais à exploração mais símbolos, o que será objeto de publicidade
hoteleira do empreendimento; específica em página eletrônica do Ministério
c) contrato em que esteja formalizada a ad- do Turismo, disponibilizada na rede mundial
ministração ou exploração, em regime solidário, de computadores.
do empreendimento imobiliário como meio de
hospedagem de responsabilidade de prestador Art. 26. Os meios de hospedagem deverão
de serviço hoteleiro cadastrado no Ministério fornecer ao Ministério do Turismo, em pe-
do Turismo; riodicidade por ele determinada, as seguintes
d) certidão de cumprimento às regras de informações:
segurança contra riscos aplicáveis aos estabe- I – perfil dos hóspedes recebidos, distinguin-
Lei do Turismo
34
§ 1o Constituirão circunstâncias atenuantes § 2o Os critérios para composição e a forma
a colaboração com a fiscalização e a presteza de atuação da junta de recursos, de que trata
no ressarcimento dos prejuízos ou reparação o § 1o deste artigo, serão regulamentados pelo
dos erros. Poder Executivo.
§ 2o Constituirão circunstâncias agravantes
a reiterada prática de infrações, a sonegação Art. 40. Cumprida a penalidade e cessados os
de informações e documentos e os obstáculos motivos de sua aplicação, os prestadores de ser-
impostos à fiscalização. viços turísticos poderão requerer reabilitação.
§ 3o O Ministério do Turismo manterá Parágrafo único. Deferida a reabilitação, as
sistema cadastral de informações no qual penalidades anteriormente aplicadas deixarão
serão registradas as infrações e as respectivas de constituir agravantes, no caso de novas
penalidades aplicadas. infrações, nas seguintes condições:
I – decorridos 180 (cento e oitenta) dias sem
Art. 38. A multa a ser cominada será gradu- a ocorrência de novas infrações nos casos de
ada de acordo com a gravidade da infração, a advertência;
vantagem auferida, a condição econômica do II – decorridos 2 (dois) anos sem a ocorrên-
fornecedor, bem como com a imagem do turis- cia de novas infrações nos casos de multa ou
mo nacional, devendo sua aplicação ser prece- cancelamento da classificação; e
dida do devido procedimento administrativo, III – decorridos 5 (cinco) anos, sem a
e ser levados em conta os seguintes fatores: ocorrência de novas infrações, nos casos de
I – maior ou menor gravidade da infração; e interdição de local, atividade, instalação, es-
II – circunstâncias atenuantes ou agravantes. tabelecimento empresarial, empreendimento
§ 1o As multas a que se refere esta Lei, de- ou equipamento ou cancelamento de cadastro.
vidamente atualizadas na data de seu efetivo
pagamento, serão recolhidas à conta única do
Tesouro Nacional. SUBSEÇÃO II – Das Infrações
§ 2o Os débitos decorrentes do não paga-
mento, no prazo de 30 (trinta) dias, de multas Art. 41. Prestar serviços de turismo sem o
aplicadas pelo Ministério do Turismo serão, devido cadastro no Ministério do Turismo ou
após apuradas sua liquidez e certeza, inscritos não atualizar cadastro com prazo de validade
na Dívida Ativa da União. vencido:
Pena – multa e interdição do local e ativi-
Art. 39. Caberá pedido de reconsideração, dade, instalação, estabelecimento empresarial,
no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da empreendimento ou equipamento.
efetiva ciência pelo interessado, à autoridade que Parágrafo único. A penalidade de interdi-
houver proferido a decisão de aplicar a penali- ção será mantida até a completa regularização
dade, a qual decidirá no prazo de 5 (cinco) dias. da situação, ensejando a reincidência de tal
§ 1o No caso de indeferimento, o inte- ocorrência aplicação de penalidade mais grave.
ressado poderá, no prazo de 10 (dez) dias,
contados da ciência da decisão, apresentar Art. 42. Não fornecer os dados e informações
recurso hierárquico, com efeito suspensivo, previstos no art. 26 desta Lei:
para uma junta de recursos, com composição Pena – advertência por escrito.
tripartite formada por 1 (um) representante
dos empregadores, 1 (um) representante dos Art. 43. Não cumprir com os deveres insertos
empregados, ambos escolhidos entre as asso- no art. 34 desta Lei:
Lei do Turismo
35
do art. 34 desta Lei, caberá aplicação de multa, Art. 48. Esta Lei entra em vigor na data de sua
conforme dispuser Regulamento. publicação, observado, quanto ao seu art. 46, o
disposto no inciso I do caput do art. 106 da Lei
no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código
CAPÍTULO VI – Disposições Finais Tributário Nacional.
36
Normas correlatas
Lei no 12.974/2014
Dispõe sobre as atividades das Agências de Turismo.
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre as atividades das Art. 4o As Agências de Turismo poderão exer-
Agências de Turismo. cer, ainda, e sem caráter privativo, as seguintes
atividades:
Art. 2o Entende-se por Agência de Turismo a I – obtenção e legalização de documentos
empresa que tenha por objeto, exclusivamente, para viajantes;
a prestação das atividades de turismo definidas II – transporte turístico de superfície;
nesta Lei. III – desembaraço de bagagens, nas viagens
e excursões de seus clientes;
Art. 3o É privativo das Agências de Turismo IV – intermediação remunerada de serviços
o exercício das seguintes atividades: de carga aérea e terrestre;
I – venda comissionada ou intermediação V – intermediação remunerada na reserva
remunerada na comercialização de passagens, e contratação de hospedagem e na locação de
passeios, viagens e excursões, nas modalida- veículos;
des aérea, aquaviária, terrestre, ferroviária e VI – intermediação remunerada na reserva
conjugadas; e venda de ingressos para espetáculos públicos,
II – assessoramento, planejamento e orga- artísticos, esportivos e culturais;
nização de atividades associadas à execução de VII – (Vetado);
viagens turísticas ou excursões; VIII – representação de empresa transpor-
III – (Vetado); tadora, de meios de hospedagem e de outras
IV – organização de programas, serviços, empresas fornecedoras de serviços turísticos;
roteiros e itinerários de viagens, individuais IX – assessoramento, organização e execu-
ou em grupo, e intermediação remunerada na ção de atividades relativas a feiras, exposições,
sua execução e comercialização; e congressos e eventos similares;
V – organização de programas e serviços X – venda comissionada ou intermediação
relativos a viagens educacionais ou culturais e remunerada de seguros vinculados a viagens
intermediação remunerada na sua execução e e excursões e de cartões de assistência ao
comercialização. viajante;
§ 1o As Agências de Turismo poderão exer- XI – venda de livros, revistas e outros artigos
cer todas ou algumas das atividades previstas destinados a viajantes; e
neste artigo. XII – outros serviços de interesse de via-
§ 2o O disposto no inciso I do caput deste jantes.
artigo não inclui a organização dos programas,
serviços, roteiros e itinerários relativos aos Art. 5o Para os efeitos desta Lei, as Agências
passeios, viagens e excursões. de Turismo classificam-se nas 2 (duas) catego-
§ 3o O disposto no inciso III do caput deste rias abaixo, conforme os serviços que estejam
Turismo
40
Lei no 12.625/2012
Institui o dia 8 de maio como o Dia Nacional do Turismo.
Normas correlatas
41
Lei no 12.591/2012
Reconhece a profissão de Turismólogo e disciplina o seu exercício.
42
DILMA ROUSSEFF – José Eduardo Cardozo – Promulgada em 18/1/2012, publicada no DOU de
Paulo Roberto dos Santos Pinto – Gastão Vieira 19/1/2012 e retificada no DOU de 20/1/2012.
– Luís Inácio Lucena Adams
Normas correlatas
43
Lei no 11.727/2008
Dispõe sobre medidas tributárias destinadas a estimular os investimentos e a modernização do
setor de turismo, a reforçar o sistema de proteção tarifária brasileiro, a estabelecer a incidência de
forma concentrada da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social – Cofins na produção e comercialização de álcool; altera as Leis nos 10.865, de 30
de abril de 2004, 11.488, de 15 de junho de 2007, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 11.196, de 21
de novembro de 2005, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 7.689,
de 15 de dezembro de 1988, 7.070, de 20 de dezembro de 1982, 9.250, de 26 de dezembro de 1995,
9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 11.051, de 29 de dezembro de
2004, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, 8.213, de 24 de julho de 1991, 7.856, de 24 de outubro de
1989, e a Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
alíquotas específicas (ad rem) para o Imposto para fins turísticos, independentemente da
de Importação, por quilograma líquido ou preponderância da atividade.”
44
Art. 4o O art. 4o da Lei no 11.488, de 15 de nos códigos 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90
junho de 2007, fica acrescido do seguinte § 2o, Ex 02 da Tipi, destinados ao transporte esco-
passando o parágrafo único a vigorar como lar para a educação básica das redes estadual
§ 1o: e municipal, que atendam aos dispositivos
“Art. 4o ����������������������������������������������������������� da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997
§ 2o O disposto no inciso I do caput deste ar- – Código de Trânsito Brasileiro, quando
tigo aplica-se também na hipótese de receita adquiridos pela União, Estados, Municípios
de aluguel de máquinas, aparelhos, instru- e pelo Distrito Federal, na forma a ser estabe-
mentos e equipamentos para utilização em lecida em regulamento do Poder Executivo;
obras de infraestrutura quando contratado IX – embarcações novas, com capacidade
por pessoa jurídica beneficiária do Reidi.” para 20 (vinte) a 35 (trinta e cinco) pessoas,
classificadas no código 8901.90.00 da Tipi,
Art. 5o Os valores retidos na fonte a título da destinadas ao transporte escolar para a edu-
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, cação básica das redes estadual e municipal,
quando não for possível sua dedução dos va- quando adquiridas pela União, Estados,
lores a pagar das respectivas contribuições no Municípios e pelo Distrito Federal, na forma
mês de apuração, poderão ser restituídos ou a ser estabelecida em regulamento do Poder
compensados com débitos relativos a outros Executivo;
tributos e contribuições administrados pela �������������������������������������������������������������������������”
Secretaria da Receita Federal do Brasil, obser-
vada a legislação específica aplicável à matéria. Art. 7o O art. 5o da Lei no 9.718, de 27 de no-
§ 1o Fica configurada a impossibilidade da vembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte
dedução de que trata o caput deste artigo quan- redação:
do o montante retido no mês exceder o valor da “Art. 5o A Contribuição para o PIS/Pasep
respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. e a Cofins incidentes sobre a receita bruta
§ 2o Para efeito da determinação do excesso auferida na venda de álcool, inclusive para
de que trata o § 1o deste artigo, considera-se fins carburantes, serão calculadas com base
contribuição a pagar no mês da retenção o valor nas alíquotas, respectivamente, de:
da contribuição devida descontada dos créditos I – 1,5% (um inteiro e cinco décimos por
apurados naquele mês. cento) e 6,9% (seis inteiros e nove décimos
§ 3 o A partir da publicação da Medida por cento), no caso de produtor ou impor-
Provisória no 413, de 3 de janeiro de 2008, o tador; e
saldo dos valores retidos na fonte a título da II – 3,75% (três inteiros e setenta e cinco
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins centésimos por cento) e 17,25% (dezessete
apurados em períodos anteriores poderá tam- inteiros e vinte e cinco centésimos por cen-
bém ser restituído ou compensado com débitos to), no caso de distribuidor.
relativos a outros tributos e contribuições ad- § 1o Ficam reduzidas a 0% (zero por cento)
ministrados pela Secretaria da Receita Federal as alíquotas da Contribuição para o PIS/
do Brasil, na forma a ser regulamentada pelo Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita
Poder Executivo. bruta de venda de álcool, inclusive para fins
carburantes, quando auferida:
Art. 6o O art. 28 da Lei no 10.865, de 30 de I – por distribuidor, no caso de venda de
abril de 2004, passa a vigorar com as seguintes álcool anidro adicionado à gasolina;
alterações: II – por comerciante varejista, em qualquer
Normas correlatas
46
dos créditos serão estabelecidos por ato do no § 4o do art. 5o da Lei no 9.718, de 27 de
Poder Executivo. novembro de 1998, observado o disposto
§ 16. Observado o disposto nos §§ 14 e 15 nos §§ 8o e 9o do mesmo artigo.
deste artigo, não se aplica às aquisições de § 2o O produtor, importador ou distri-
que trata o § 13 deste artigo o disposto na buidor fica obrigado a cobrar e recolher,
alínea “b” do inciso I do caput do art. 3o da na condição de contribuinte-substituto, a
Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
e na alínea “b” do inciso I do caput do devidas pela pessoa jurídica de que trata o
art. 3o da Lei no 10.833, de 29 de dezembro § 1o deste artigo.
de 2003. § 3o Para os efeitos do § 2o deste artigo, a
§ 17. Na hipótese de o produtor ou impor- Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins
tador efetuar a venda de álcool, inclusive serão apuradas mediante a aplicação das
para fins carburantes, para pessoa jurídica alíquotas de que trata o § 1o deste artigo
com a qual mantenha relação de interde- sobre o volume vendido pelo produtor,
pendência, o valor tributável não poderá importador ou distribuidor.
ser inferior a 32,43% (trinta e dois inteiros § 4o A pessoa jurídica domiciliada na ZFM
e quarenta e três centésimos por cento) do que utilizar como insumo álcool adquirido
preço corrente de venda desse produto aos com substituição tributária, na forma dos
consumidores na praça desse produtor ou §§ 2o e 3o deste artigo, poderá abater da
importador. Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
§ 18. Para os efeitos do § 17 deste artigo, incidentes sobre seu faturamento o valor
na verificação da existência de interdepen- dessas contribuições recolhidas pelo subs-
dência entre 2 (duas) pessoas jurídicas, tituto tributário.
aplicar-se-ão as disposições do art. 42 da § 5o Para fins deste artigo, não se aplica
Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964.” o disposto na alínea “b” do inciso VII do
caput do art. 8o da Lei no 10.637, de 30 de
Art. 8o Excepcionalmente, para o ano-ca- dezembro de 2002, e na alínea “b” do inciso
lendário de 2008, a opção de que trata o § 4o VII do caput do art. 10 da Lei no 10.833, de
do art. 5o da lei no 9.718, de 27 de novembro 29 de dezembro de 2003.”
de 1998, será exercida até o último dia útil do
quarto mês subsequente ao da publicação desta Art. 10. A pessoa jurídica sujeita ao regime de
Lei, produzindo efeitos, de forma irretratável, apuração não cumulativa da Contribuição para
a partir do primeiro dia desse mês. o PIS/Pasep e da Cofins, produtora ou importa-
dora de álcool, inclusive para fins carburantes,
Art. 9o O art. 64 da Lei no 11.196, de 21 de poderá descontar créditos presumidos relativos
novembro de 2005, passa a vigorar com a ao estoque deste produto existente no último
seguinte redação: dia do terceiro mês subsequente ao da publi-
“Art. 64. Na venda de álcool, inclusive para cação desta Lei.
fins carburantes, destinado ao consumo § 1o Os créditos de que trata o caput deste
ou à industrialização na Zona Franca de artigo corresponderão a:
Manaus – ZFM, efetuada por produtor, im- I – R$ 7,14 (sete reais e quatorze centavos)
portador ou distribuidor estabelecido fora por metro cúbico de álcool, no caso da Con-
da ZFM, aplica-se o disposto no art. 2o da tribuição para o PIS/Pasep; e
Lei no 10.996, de 15 de dezembro de 2004. II – R$ 32,86 (trinta e dois reais e oitenta e
Normas correlatas
§ 1o A Contribuição para o PIS/Pasep e seis centavos) por metro cúbico de álcool, no
a Cofins incidirão nas vendas efetuadas caso da Cofins.
pela pessoa jurídica adquirente na forma § 2o Os créditos de que trata o caput deste
do caput deste artigo, às alíquotas referidas artigo:
47
I – serão apropriados em 12 (doze) parcelas Art. 13. Os produtores de álcool, inclusive
mensais, iguais e sucessivas, a partir do quarto para fins carburantes, ficam obrigados à
mês subsequente ao da publicação desta Lei, instalação de equipamentos de controle de
observado o disposto no § 1o deste artigo; e produção nos termos, condições e prazos es-
II – somente poderão ser utilizados para tabelecidos pela Secretaria da Receita Federal
compensação com débitos relativos à Contri- do Brasil.
buição para o PIS/Pasep e à Cofins apurados § 1o A Secretaria da Receita Federal do
no regime não cumulativo. Brasil poderá dispensar a instalação dos equi-
§ 3o A pessoa jurídica distribuidora apurará pamentos previstos no caput deste artigo, em
a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins função de limites de produção ou faturamento
incidentes sobre a venda do estoque de álcool, que fixar.
inclusive para fins carburantes, existente no § 2o No caso de inoperância de qualquer
último dia do terceiro mês subsequente ao da dos equipamentos previstos no caput deste ar-
publicação desta Lei, com base no regime legal tigo, o produtor deverá comunicar a ocorrência
anterior à publicação da Medida Provisória à unidade da Secretaria da Receita Federal do
no 413, de 3 de janeiro de 2008, independen- Brasil com jurisdição sobre seu domicílio fiscal,
temente da data em que a operação de venda no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, deven-
se realizar. do manter controle do volume de produção
enquanto perdurar a interrupção.
Art. 11. Fica suspenso o pagamento da § 3o O descumprimento das disposições
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deste artigo ensejará a aplicação de multa:
na venda de cana-de-açúcar, classificada na I – correspondente a 50% (cinquenta por
posição 12.12 da Nomenclatura Comum do cento) do valor comercial da mercadoria
Mercosul – NCM.1 produzida no período de inoperância, não
§ 1o É vedado à pessoa jurídica vendedora inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), se, a
de cana-de-açúcar o aproveitamento de cré- partir do décimo dia subsequente ao prazo
ditos vinculados à receita de venda efetuada fixado para a entrada em operação do sistema,
com suspensão na forma do caput deste artigo. os equipamentos referidos no caput deste arti-
§ 2o Não se aplicam as disposições deste go não tiverem sido instalados em virtude de
artigo no caso de venda de cana-de-açúcar para impedimento criado pelo produtor; e
pessoa jurídica que apura as contribuições no II – no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil re-
regime de cumulatividade. ais), sem prejuízo do disposto no inciso I deste
parágrafo, no caso de falta da comunicação
Art. 12. No caso de produção por encomenda da inoperância do medidor na forma do § 2o
de álcool, inclusive para fins carburantes: deste artigo.
I – a pessoa jurídica encomendante fica § 4o Para fins do disposto no inciso I do § 3o
sujeita às alíquotas previstas no caput do art. 5o deste artigo, considera-se impedimento qual-
da Lei no 9.718, de 27 de novembro de 1998, quer ação ou omissão praticada pelo fabricante
observado o disposto em seus §§ 4o, 8o e 9o; tendente a impedir ou retardar a instalação dos
II – a pessoa jurídica executora da encomen- equipamentos ou, mesmo após a sua instalação,
da deverá apurar a Contribuição para o PIS/ prejudicar o seu normal funcionamento.
Pasep e a Cofins mediante a aplicação das alí-
quotas de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco Art. 14. Os arts. 2o e 3o da Lei no 10.637, de 30
centésimos por cento) e de 7,6% (sete inteiros de dezembro de 2002, passam a vigorar com as
e seis décimos por cento), respectivamente; e seguintes alterações:
III – aplicam-se os conceitos de industriali- “Art. 2o ����������������������������������������������������������
zação por encomenda da legislação do Imposto § 1o-A. Excetua-se do disposto no caput
Turismo
sobre Produtos Industrializados – IPI. deste artigo a receita bruta auferida pelos
produtores, importadores ou distribuidores
48 1
Lei no 12.844/2013. com a venda de álcool, inclusive para fins
carburantes, à qual se aplicam as alíquotas V – produtos referidos no § 19 do art. 8o
previstas no caput e no § 4o do art. 5o da Lei desta Lei, quando destinados à revenda;
no 9.718, de 27 de novembro de 1998. ������������������������������������������������������������������������ ”
������������������������������������������������������������������������ ” “Art. 17. ���������������������������������������������������������
“Art. 3o ���������������������������������������������������������� ��������������������������������������������������������������������������
I – �������������������������������������������������������������������� V – do § 19 do art. 8o desta Lei, quando
a) no inciso III do § 3o do art. 1o desta Lei; e destinados à revenda;
������������������������������������������������������������������������ ” ������������������������������������������������������������������������ ”
50
de bens ou direitos ou às operações econô- quando a acetona for importada diretamente
micas realizadas.” pela pessoa jurídica fabricante da Mipa.
“Art. 24-B. O Poder Executivo poderá § 3o A pessoa jurídica que der à acetona
reduzir ou restabelecer os percentuais de destinação diversa daquela prevista no § 1o
que tratam o caput do art. 24 e os incisos I e deste artigo fica obrigada ao recolhimento das
III do parágrafo único do art. 24-A, ambos contribuições não pagas, acrescidas de juros e
desta Lei. multa de mora, na forma da lei, contados da
Parágrafo único. O uso da faculdade previs- data da aquisição no mercado interno ou do
ta no caput deste artigo poderá também ser registro da Declaração de Importação, confor-
aplicado, de forma excepcional e restrita, a me o caso, na condição de:
países que componham blocos econômicos I – responsável, em relação à acetona adqui-
dos quais o País participe.” rida no mercado interno;
II – contribuinte, em relação à acetona
Art. 24. A pessoa jurídica sujeita ao regime de importada.
apuração não cumulativa da Contribuição para § 4o Na hipótese de não ser efetuado o reco-
o PIS/Pasep e da Cofins, produtora ou fabrican- lhimento na forma do § 3o deste artigo, caberá
te dos produtos relacionados no § 1o do art. 2o lançamento de ofício, com aplicação de juros e
da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, da multa de que trata o caput do art. 44 da Lei
pode descontar créditos relativos à aquisição no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
desses produtos de outra pessoa jurídica impor- § 5o Nas hipóteses de que tratam os §§ 3o
tadora, produtora ou fabricante, para revenda e 4o deste artigo, a pessoa jurídica produtora
no mercado interno ou para exportação. de defensivos agropecuários será responsável
§ 1o Os créditos de que trata o caput deste solidária com a pessoa jurídica fabricante da
artigo correspondem aos valores da Contribui- Mipa pelo pagamento das contribuições devi-
ção para o PIS/Pasep e da Cofins devidos pelo das e respectivos acréscimos legais.
vendedor em decorrência da operação.
§ 2o Não se aplica às aquisições de que trata Art. 26. Os arts. 8o e 28 da Lei no 10.865, de
o caput deste artigo o disposto na alínea “b” 30 de abril de 2004, passam a vigorar com as
do inciso I do caput do art. 3o da Lei no 10.637, seguintes alterações:
de 30 de dezembro de 2002, e na alínea “b” do “Art. 8o �����������������������������������������������������������
inciso I do caput do art. 3o da Lei no 10.833, de ���������������������������������������������������������������������������
29 de dezembro de 2003. § 12. ����������������������������������������������������������������
���������������������������������������������������������������������������
Art. 25. No caso de venda ou importação de VII – partes, peças, ferramentais, com-
acetona classificada no código 2914.11.00 da ponentes, insumos, fluidos hidráulicos,
Tabela de Incidência do Imposto sobre Pro- lubrificantes, tintas, anticorrosivos, equipa-
dutos Industrializados – Tipi, aprovada pelo mentos, serviços e matérias-primas a serem
Decreto no 6.006, de 28 de dezembro de 2006, empregados na manutenção, reparo, revisão,
fica suspensa a exigência da Contribuição para conservação, modernização, conversão e
o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o industrialização das aeronaves de que trata
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação. o inciso VI deste parágrafo, de seus motores,
§ 1o O disposto no caput deste artigo al- suas partes, peças, componentes, ferramen-
cança exclusivamente a acetona destinada a tais e equipamentos;
produção de monoisopropilamina (Mipa) utili- ���������������������������������������������������������������������������
Normas correlatas
51
XV – partes, peças, componentes, ferramen- art. 28 desta Lei, quando destinados a órgãos
tais, insumos, equipamentos e matérias- e entidades da administração pública direta.
-primas a serem empregados na indus- § 1o A pessoa jurídica que, após adquirir
trialização, manutenção, modernização e matérias-primas, produtos intermediários
conversão do material de emprego militar e materiais de embalagem com o benefício
de que trata o inciso XIV deste parágrafo; da suspensão de que trata este artigo, lhes
XVI – gás natural liquefeito – GNL. der destinação diversa de venda a órgãos e
�������������������������������������������������������������������������” entidades da administração pública direta
“Art. 28. ���������������������������������������������������������� fica obrigada a recolher as contribuições não
��������������������������������������������������������������������������� pagas, acrescidas de juros e multa de mora
IV – aeronaves classificadas na posição 88.02 ou de ofício, conforme o caso, contados a
da Tipi, suas partes, peças, ferramentais, partir da data da aquisição.
componentes, insumos, fluidos hidráulicos, § 2o Da nota fiscal constará a indicação de
tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipa- que o produto transportado destina-se à
mentos, serviços e matérias-primas a serem venda a órgãos e entidades da administração
empregados na manutenção, conservação, pública direta, no caso de produtos referidos
modernização, reparo, revisão, conversão no inciso XI do caput do art. 28 desta Lei.
e industrialização das aeronaves, seus mo- § 3o Aplicam-se ainda ao disposto neste
tores, partes, componentes, ferramentais e artigo os §§ 3o, 4o e 6o do art. 40 desta Lei.”
equipamentos;
��������������������������������������������������������������������������� Art. 28. Fica suspenso o pagamento do impos-
XI – veículos e carros blindados de combate, to de importação incidente sobre as partes, as
novos, armados ou não, e suas partes, produ- peças e os componentes destinados a emprego
zidos no Brasil, com peso bruto total até 30 na industrialização, revisão e manutenção dos
(trinta) toneladas, classificados na posição bens de uso militar classificados nos códigos
8710.00.00 da Tipi, destinados ao uso das 8710.00.00, 8906.10.00, 88.02, 88.03 e 88.05 da
Forças Armadas ou órgãos de segurança Nomenclatura Comum do Mercosul.
pública brasileiros, quando adquiridos por § 1o A suspensão de que trata o caput deste
órgãos e entidades da administração públi- artigo converte-se em isenção com a utilização
ca direta, na forma a ser estabelecida em do bem na forma deste artigo.
regulamento; § 2o O Poder Executivo regulamentará o
XII – material de defesa, classificado nas po- disposto neste artigo.
sições 87.10.00.00 e 89.06.10.00 da Tipi, além
de partes, peças, componentes, ferramentais, Art. 29. A alínea “a” do inciso III do § 1o do
insumos, equipamentos e matérias-primas a art. 15 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de
serem empregados na sua industrialização, 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:
montagem, manutenção, modernização e “Art. 15. ����������������������������������������������������������
conversão; § 1o ������������������������������������������������������������������
�������������������������������������������������������������������������” ���������������������������������������������������������������������������
III – ������������������������������������������������������������������
Art. 27. A Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004, a) prestação de serviços em geral, exceto a
passa a vigorar acrescida do seguinte art. 40-A: de serviços hospitalares e de auxílio diag-
“Art. 40-A. A suspensão de incidência da nóstico e terapia, patologia clínica, image-
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nologia, anatomia patológica e citopatologia,
de que trata o art. 40 desta Lei aplica-se tam- medicina nuclear e análises e patologias clí-
bém à venda de matérias-primas, produtos nicas, desde que a prestadora destes serviços
intermediários e materiais de embalagem seja organizada sob a forma de sociedade
Turismo
II – 140% (cento e quarenta por cento) do trata este artigo aplica-se conjuntamente
valor referido no inciso I do caput deste às contribuições e ao imposto referidos
54
no caput deste artigo, alcançando todos os § 8o O disposto neste artigo não exclui
estabelecimentos da pessoa jurídica optante a competência da Secretaria da Receita
e abrangendo todos os produtos por ela Federal do Brasil de requerer à pessoa
fabricados ou importados. jurídica optante, a qualquer tempo, outras
§ 2o O disposto neste artigo alcança a venda informações, inclusive para a apuração do
a consumidor final pelo estabelecimento valor-base.
industrial de produtos por ele produzidos. § 9o Para efeito da distinção entre tipos de
§ 3o Quando a industrialização se der por produtos, poderão ser considerados a capa-
encomenda, o direito à opção de que trata cidade, o tipo de recipiente, as características
o caput deste artigo será exercido pelo e a classificação fiscal do produto.
encomendante. § 10. A opção de que trata este artigo não
§ 4o O preço de referência de que trata o prejudica o disposto no caput do art. 58-B
caput deste artigo será apurado com base desta Lei.
no preço médio de venda: § 11. No caso de omissão de receitas, sem
I – a varejo, obtido em pesquisa de pre- prejuízo do disposto no art. 58-S desta Lei
ços realizada por instituição de notória quando não for possível identificar:
especialização; I – a saída do produto, o IPI incidirá na
II – a varejo, divulgado pelas administra- forma dos arts. 58-D a 58-H desta Lei,
ções tributárias dos Estados e do Distrito aplicando-se, sobre a base omitida, a maior
Federal, para efeito de cobrança do Imposto alíquota prevista para os produtos abrangi-
sobre Operações Relativas à Circulação de dos por esta Lei;
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços II – o produto vendido, a Contribuição
de Transporte Interestadual e Intermunicipal para o PIS/Pasep e a Cofins incidirão sobre
e de Comunicação – ICMS; ou as receitas omitidas na forma do art. 58-I
III – praticado pelo importador ou pela desta Lei.
pessoa jurídica industrial ou, quando a in- § 12. (Vetado)
dustrialização se der por encomenda, pelo § 13. A propositura pela pessoa jurídica
encomendante. optante de ação judicial questionando os
§ 5o A pesquisa de preços referida no inciso termos deste regime especial implica desis-
I do § 4o deste artigo, quando encomendada tência da opção.”
por pessoa jurídica optante pelo regime es- “Art. 58-L. O Poder Executivo fixará qual
pecial de tributação ou por entidade que a re- valor-base será utilizado, podendo ser ado-
presente, poderá ser utilizada pela Secretaria tados os seguintes critérios:
da Receita Federal do Brasil mediante termo I – até 70% (setenta por cento) do preço de
de compromisso firmado pelo encomendan- referência do produto, apurado na forma
te com a anuência da contratada. dos incisos I ou II do § 4o do art. 58-J desta
§ 6o Para fins do inciso II do § 4o deste artigo, Lei, adotando-se como residual, para cada
sempre que possível, o preço de referência tipo de produto, o menor valor-base dentre
será apurado tomando-se por base, no os listados;
mínimo, uma unidade federada por região II – o preço de venda da marca comercial
geográfica do País. do produto referido no inciso III do § 4o do
§ 7o Para fins do disposto no inciso III do art. 58-J desta Lei.
§ 4o deste artigo, os preços praticados de- § 1o O Poder Executivo poderá adotar cri-
vem ser informados à Secretaria da Receita térios, conforme os incisos I e II do caput
Normas correlatas
Federal do Brasil, na forma a ser definida em deste artigo, por tipo de produto, por marca
ato específico, pela própria pessoa jurídica comercial e por tipo de produto e marca
industrial ou importadora ou, quando a comercial.
industrialização se der por encomenda, pelo § 2 o O valor-base será divulgado pela
encomendante. Secretaria da Receita Federal do Brasil por
55
meio do seu sítio na internet, no endereço ano-calendário seguinte, salvo se a pessoa
http://www.receita.fazenda.gov.br, vigoran- jurídica dela desistir, nos termos e condições
do a partir do primeiro dia do segundo mês estabelecidos pela Secretaria da Receita
subsequente ao da publicação. Federal do Brasil.
§ 3o O Poder Executivo poderá reduzir e § 2o A pessoa jurídica poderá desistir da
restabelecer o percentual de que trata o in- opção a que se refere este artigo até o último
ciso I do caput deste artigo por classificação dia útil do mês:
fiscal do produto.” I – de novembro de cada ano-calendário,
“Art. 58-M. Para os efeitos do regime hipótese em que a produção de efeitos dar-
especial: -se-á a partir do dia primeiro de janeiro do
I – o Poder Executivo estabelecerá as alíquo- ano-calendário subsequente; ou
tas do IPI, por classificação fiscal; II – anterior ao de início de vigência da al-
II – as alíquotas da Contribuição para o teração do valor-base, divulgado na forma
PIS/Pasep e da Cofins serão de 2,5% (dois do disposto no § 2o do art. 58-L desta Lei,
inteiros e cinco décimos por cento) e 11,9% hipótese em que a produção de efeitos dar-
(onze inteiros e nove décimos por cento), -se-á a partir do primeiro dia do mês de
respectivamente; início de vigência da citada alteração.
III – o imposto e as contribuições serão § 3o No ano-calendário em que a pessoa
apurados mediante a aplicação das alíquotas jurídica iniciar atividades de produção ou
previstas neste artigo sobre o valor-base, importação dos produtos elencados no
determinado na forma do art. 58-L desta Lei. art. 58-A desta Lei, a opção pelo regime es-
Parágrafo único. O disposto neste artigo pecial poderá ser exercida em qualquer data,
aplica-se às pessoas jurídicas referidas produzindo efeitos a partir do primeiro dia
no art. 58-A desta Lei nas operações de do mês subsequente ao da opção.
revenda dos produtos nele mencionados, § 4o A Secretaria da Receita Federal do
admitido, neste caso, o crédito dos valores da Brasil divulgará, pela internet, o nome das
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins pessoas jurídicas optantes na forma deste
pagos na respectiva aquisição.” artigo, bem como a data de início da res-
“Art. 58-N. No regime especial, o IPI pectiva opção.”
incidirá: “Art. 58-P. Ao formalizar a opção, nos
I – uma única vez sobre os produtos nacio- termos do art. 58-O desta Lei, a pessoa
nais na saída do estabelecimento industrial, jurídica optante apresentará demonstrativo
observado o disposto no parágrafo único; e informando os preços praticados, de acordo
II – sobre os produtos de procedência estran- com o disposto no § 7o do art. 58-J desta Lei.”
geira no desembaraço aduaneiro e na saída “Art. 58-Q. A pessoa jurídica que prestar
do estabelecimento importador equiparado de forma incorreta ou incompleta as infor-
a industrial. mações previstas no § 7o do art. 58-J desta
Parágrafo único. Quando a industrialização Lei ficará sujeita à multa de ofício no valor
se der por encomenda, o imposto será devi- de 150% (cento e cinquenta por cento) do
do na saída do estabelecimento que indus- valor do tributo que deixou de ser lançado
trializar os produtos, observado o disposto ou recolhido.
no parágrafo único do art. 58-A desta Lei.” Parágrafo único. O disposto no caput deste
“Art. 58-O. A opção pelo regime especial artigo aplica-se inclusive nos casos em que o
previsto no art. 58-J desta Lei poderá ser contribuinte se omitir de prestar as informa-
exercida até o último dia útil do mês de ções de que trata o § 7o do art. 58-J desta Lei.”
novembro de cada ano-calendário, produ- “Art. 58-R. As pessoas jurídicas que adqui-
zindo efeitos a partir do primeiro dia do rirem no mercado interno, para incorpo-
Turismo
58
“Art. 8o ����������������������������������������������������������� regulamentação da Secretaria da Receita
��������������������������������������������������������������������������� Federal do Brasil:
§ 12. ���������������������������������������������������������������� I – no prazo de 12 (doze) meses, à razão de
��������������������������������������������������������������������������� 1/12 (um doze avos); ou
XIII – preparações compostas não alcoóli- II – na hipótese de opção pelo regime espe-
cas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 cial instituído pelo art. 58-J da Lei no 10.833,
da Tipi, destinadas à elaboração de bebidas de 29 de dezembro de 2003, no prazo de 6
pelas pessoas jurídicas industriais dos pro- (seis) meses, à razão de 1/6 (um sexto) do
dutos referidos no art. 58-A da Lei no 10.833, valor da contribuição incidente, mediante
de 29 de dezembro de 2003; alíquota específica, na aquisição dos vasilha-
�������������������������������������������������������������������������” mes, ficando o Poder Executivo autorizado a
“Art. 15. ���������������������������������������������������������� alterar o prazo e a razão estabelecidos para
��������������������������������������������������������������������������� o cálculo dos referidos créditos.
§ 8o ������������������������������������������������������������������ �������������������������������������������������������������������������”
��������������������������������������������������������������������������� “Art. 28. ����������������������������������������������������������
VI – produtos mencionados no art. 58-A da ���������������������������������������������������������������������������
Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, VII – preparações compostas não alcoólicas,
quando destinados à revenda. classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da
�������������������������������������������������������������������������” Tipi, destinadas à elaboração de bebidas pe-
“Art. 17. As pessoas jurídicas importadoras las pessoas jurídicas industriais dos produtos
dos produtos referidos nos §§ 1o a 3o, 5o a 10, referidos no art. 58-A da Lei no 10.833, de
17 e 19 do art. 8o desta Lei e no art. 58-A da 29 de dezembro de 2003;
Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, �������������������������������������������������������������������������”
poderão descontar crédito, para fins de
determinação da Contribuição para o PIS/ Art. 38. O art. 10 da Lei no 11.051, de 29 de
Pasep e da Cofins, em relação à importação dezembro de 2004, passa a vigorar com as se-
desses produtos, nas hipóteses: guintes alterações:
��������������������������������������������������������������������������� “Art. 10. ����������������������������������������������������������
VI – do art. 58-A da Lei no 10.833, de 29 ���������������������������������������������������������������������������
de dezembro de 2003, quando destinados VI – no art. 58-I da Lei no 10.833, de 29
à revenda. de dezembro de 2003, no caso de venda
��������������������������������������������������������������������������� das bebidas mencionadas no art. 58-A da
§ 3o Na hipótese do § 6o do art. 8o desta Lei, mesma Lei.
os créditos serão determinados, conforme o § 1o Na hipótese dos produtos de que tratam
caso, com base nas alíquotas de que trata o os incisos I, V e VI do caput deste artigo,
art. 51 da Lei no 10.833, de 29 de dezembro aplica-se à pessoa jurídica encomendante,
de 2003. conforme o caso, o direito à opção pelo re-
§ 3o-A. Os créditos de que trata o inciso VI gime especial de que tratam o art. 23 da Lei
deste artigo serão determinados conforme os no 10.865, de 30 de abril de 2004, e o art. 58-J
incisos do art. 58-C da Lei no 10.833, de 29 da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
de dezembro de 2003. �������������������������������������������������������������������������”
���������������������������������������������������������������������������
§ 6o Opcionalmente, o contribuinte po- Art. 39. O art. 65 da Lei no 11.196, de 21 de
derá calcular o crédito de que trata o § 4o novembro de 2005, passa a vigorar com as
Normas correlatas
59
VI – no inciso II do art. 58-M da Lei V – ao art. 21, a partir da data da publicação
no 10.833, de 29 de dezembro de 2003; da Lei no 11.441, de 4 de janeiro de 2007;
��������������������������������������������������������������������������� VI – aos arts. 22, 23, 29 e 31, a partir do
VIII – no art. 58-I da Lei no 10.833, de 29 de primeiro dia do ano seguinte ao da publicação
dezembro de 2003. desta Lei;
��������������������������������������������������������������������������� VII – aos arts. 32 a 39, a partir de 1o de
§ 4o Para os efeitos do § 2o deste artigo, a janeiro de 2009.
Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins Parágrafo único. Enquanto não produzirem
serão apuradas mediante a aplicação das alí- efeitos os arts. 7o, 9o a 12 e 14 a 16 desta Lei, nos
quotas de que trata o § 1o deste artigo sobre: termos do inciso IV deste artigo, fica mantido
I – o valor-base de que trata o art. 58-L da o regime anterior à publicação da Medida
Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, Provisória no 413, de 3 de janeiro de 2008, de
no caso do inciso VI do § 1o deste artigo; incidência da Contribuição para o PIS/Pasep
II – a quantidade de unidades de produtos e da Cofins sobre a importação de álcool, in-
vendidos pelo produtor, fabricante ou im- clusive para fins carburantes, e sobre a receita
portador, no caso dos incisos I e VII do § 1o bruta auferida por produtor, importador ou
deste artigo; distribuidor com a venda desse produto.
III – o preço de venda do produtor, fabrican-
te ou importador, no caso dos demais incisos Art. 42. Ficam revogados:5
do § 1o deste artigo. I – a partir da data da publicação da Medida
�������������������������������������������������������������������������” Provisória no 413, de 3 de janeiro de 2008, os
§§ 1o e 2o do art. 126 da Lei no 8.213, de 24 de
Art. 40. O inciso II do § 1o do art. 10 da Lei julho de 1991;
no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, passa a II – a partir do primeiro dia do quarto mês
vigorar acrescido da seguinte alínea: subsequente ao da publicação da Medida Pro-
“Art. 10. ���������������������������������������������������������� visória no 413, de 3 de janeiro de 2008:
§ 1o ������������������������������������������������������������������ a) o art. 37 da Lei no 10.637, de 30 de de-
��������������������������������������������������������������������������� zembro de 2002;
II – ������������������������������������������������������������������� b) o art. 2o da Lei no 7.856, de 24 de outubro
��������������������������������������������������������������������������� de 1989;
f) alagadas para fins de constituição de re- III – a partir do primeiro dia do quarto mês
servatório de usinas hidrelétricas autorizada subsequente ao da publicação desta Lei:
pelo poder público. a) o parágrafo único do art. 6 o da Lei
�������������������������������������������������������������������������” no 9.718, de 27 de novembro de 1998;
b) os incisos II e III do caput do art. 42 da
Art. 41. Esta Lei entra em vigor na data de Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto
sua publicação, produzindo efeitos em relação:4 de 2001;
I – ao art. 2o, a partir da regulamentação; c) o inciso IV do § 3o do art. 1o e a alínea “a”
II – aos arts. 3o, 13 e 17, a partir do primeiro do inciso VII do art. 8o da Lei no 10.637, de 30
dia do quarto mês subsequente ao da publi- de dezembro de 2002;
cação da Medida Provisória no 413, de 3 de d) o inciso IV do § 3o do art. 1o e a alínea
janeiro de 2008; “a” do inciso VII do caput do art. 10 da Lei
III – ao art. 18, a partir de 1o de maio de 2008; no 10.833, de 29 de dezembro de 2003;
IV – aos arts. 7o, 9o a 12, e 14 a 16, a partir e) (Revogado);
do primeiro dia do quarto mês subsequente ao f) (Revogado);
da publicação desta Lei; IV – a partir de 1o de janeiro de 2009:
Turismo
4
Lei n o 11.827/2008; e Medida Provisória n o 5
Lei n o 11.827/2008; e Medida Provisória n o
436/2008. 436/2008.
60
a) os arts. 49, 50, 52, 55, 57 e 58 da Lei Brasília, 23 de junho de 2008; 187o da Indepen-
n 10.833, de 29 de dezembro de 2003, não
o
dência e 120o da República.
havendo, após essa data, outra forma de tri-
butação além dos 2 (dois) regimes previstos LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – Guido
nos arts. 58-A a 58-U da Lei no 10.833, de 29 Mantega
de dezembro de 2003, e demais dispositivos
contidos nesta Lei a eles relacionados; Promulgada em 23/6/2008 e publicada no DOU de
b) o § 7o do art. 8o e os §§ 9o e 10 do art. 15 24/6/2008.
da Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004.
Normas correlatas
61
Lei no 11.637/2007
Dispõe sobre o programa de qualificação dos serviços turísticos e do Selo de Qualidade Nacional
de Turismo.
62
Lei no 10.683/2003
Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências.
64
Decreto no 7.381/2010
Regulamenta a Lei no 11.771, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política Nacional de
Turismo, define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao
setor turístico, e dá outras providências.
68
Art. 21. Cabe à Secretaria Nacional de Po- contendo, entre outras informações, o roteiro,
líticas de Turismo adotar procedimento de as atividades que serão desenvolvidas, o nú-
classificação dos empreendimentos turísticos, mero de passageiros e o itinerário, observado
mediante instituição de sistema nacional que o preenchimento do formulário específico, cujo
abranja os procedimentos declaratórios de modelo será provido pelo Programa Antártico
autoavaliação e os laudos de inspeção técnica, Brasileiro.
bem como forma de auditagem e controle.
Parágrafo único. Os procedimentos refe-
ridos no caput observarão o disposto na Lei SUBSEÇÃO I – Dos Meios de Hospedagem
no 11.637, de 28 de dezembro de 2007.
Art. 24. Considera-se unidade habitacional
Art. 22. A construção, instalação, amplia- o espaço atingível a partir das áreas principais
ção e funcionamento dos estabelecimentos de circulação comuns no estabelecimento,
e empreendimentos de turismo utilizadores destinado à utilização privada pelo hóspede,
de recursos ambientais, considerados efetiva para seu bem estar, higiene e repouso.
ou potencialmente poluidores, bem como os Parágrafo único. Ato do Ministério do
capazes de causar degradação ambiental, de- Turismo disporá sobre os tipos e formas de
penderão de prévio licenciamento ambiental, utilização das unidades habitacionais.
sem prejuízo da observância da finalidade e
adequação com os territórios, normas de uso Art. 25. Entende-se por diária o preço da
e ocupação do solo onde se localizam e seu hospedagem correspondente à utilização da
entorno, tendo em vista o desenvolvimento unidade habitacional e dos serviços incluídos,
sustentável da atividade, considerando-se observados os horários fixados pela entrada e
os diversos instrumentos de planejamento e saída do hóspede, obedecendo o período de
ordenamento territorial vigentes em âmbito vinte e quatro horas disposto no § 4o do art. 23
municipal, estadual e federal. da Lei no 11.771, de 2008.
Parágrafo único. De acordo com o disposto Parágrafo único. O estabelecimento fixará
no art. 34, inciso IV, da Lei no 11.771, de 2008, o horário de vencimento da diária de acordo
e em atendimento aos preceitos da Lei no 6.938, com a sazonalidade, com os costumes do local
de 31 de agosto de 1981, todos os prestadores ou mediante acordo direto com o hóspede.
de serviços turísticos deverão ser submetidos
ao disposto na referida legislação, bem como a Art. 26. Constituem-se documentos compro-
regras mínimas de conduta a serem definidas batórios de relação comercial entre meio de
em ato normativo pelos órgãos competentes, hospedagem e hóspede as reservas efetuadas
visando a sustentabilidade da atividade. mediante, entre outros, troca de correspondên-
cia, utilização de serviço postal ou eletrônico
Art. 23. Em observância aos termos do e fac-símile, realizados diretamente pelo meio
Decreto no 75.963, de 11 de julho de 1975, de hospedagem ou prepostos, e o hóspede, ou
que promulgou o Tratado da Antártida, e aos agência de turismo que o represente.
termos do Decreto no 2.742, de 20 de agosto de § 1o O contrato de hospedagem será repre-
1998, que promulgou o protocolo ao Tratado sentado pelo preenchimento e assinatura pelo
da Antártida sobre proteção ao meio ambien- hóspede, quando de seu ingresso no meio de
te, os prestadores de serviços turísticos que hospedagem, da Ficha Nacional de Registro
oferecerem serviços turísticos, em qualquer de Hóspede – FNRH, em modelo descrito no
Normas correlatas
69
estabelecido em portaria do Ministério do de serviço de hotelaria que detenha domínio ou
Turismo. posse de pelo menos parte de empreendimento
§ 3o Caberá ao meio de hospedagem, em que contenha unidades habitacionais hoteleiras
prazo determinado pelo Ministério do Turismo, poderá celebrar o contrato de hospedagem por
fornecer o Boletim de Ocupação Hoteleira – sistema de tempo compartilhado.
BOH, conforme modelo descrito no Anexo II, § 2o Os períodos de ocupação das unida-
através de meio postal ou eletrônico. des habitacionais poderão ser utilizados pelo
próprio cessionário ou por terceiro por ele
Art. 27. Todo e qualquer preço de serviço indicado, conforme disposto contratualmente.
prestado e cobrado pelo meio de hospedagem § 3o Os períodos de ocupação das unidades
deverá ser previamente divulgado e informado habitacionais do sistema de tempo comparti-
com a utilização de impressos ou meios de lhado poderão ser representados por unidades
divulgação de fácil acesso ao hóspede. de tempo ou de pontos.
§ 1o Para os fins deste artigo, os meios de § 4o O período de utilização das unidades
hospedagem afixarão: habitacionais poderá ser:
I – na portaria ou recepção: nome do es- I – fixo, quando estipulada data específica
tabelecimento, relação dos preços aplicáveis para a sua utilização; e
às espécies e tipos de unidades habitacionais, II – flutuante, em que não se estipula previa-
o horário de início e vencimento da diária, o mente o período para utilização das unidades
número de unidades habitacionais para pessoas habitacionais dentro do intervalo de tempo
deficientes ou com mobilidade reduzida, as ajustado contratualmente.
formas de pagamento aceitas e a existência de
taxas opcionais; e Art. 29. O prestador de serviço de hotelaria
II – nas unidades habitacionais: a espécie e poderá utilizar unidades habitacionais hote-
o número da unidade habitacional, os preços leiras de estabelecimentos definidos no art. 24,
vigentes de diária, da respectiva unidade habi- inciso II, da Lei no 11.771, de 2008, pertencentes
tacional, e demais serviços oferecidos pelo meio a terceiros, para fins de cessão dentro do sistema
de hospedagem em moeda corrente nacional de tempo compartilhado.
e os eventuais serviços incluídos no preço das Parágrafo único. A autorização para o uso da
diárias. unidade habitacional prevista no caput deverá
§ 2 o Os meios de hospedagem deverão ser formalizada em contrato com o proprietá-
incluir nos veículos de divulgação utilizados rio, devendo seu prazo ser observado em even-
os compromissos recíprocos entre o estabeleci- tual contrato a ser firmado entre o prestador de
mento e o hóspede, como os serviços incluídos serviços de hotelaria e o usuário.
no preço da diária, eventuais taxas incidentes
sobre os serviços ofertados e a forma de consul- Art. 30. Os padrões, condições e requisitos
ta para os preços dos demais serviços ofertados mínimos para cadastramento do meio de hos-
pelo meio de hospedagem. pedagem na modalidade de sistema de tempo
compartilhado será estabelecida em ato do
Art. 28. Considera-se hospedagem por siste- Ministério do Turismo.
ma de tempo compartilhado a relação em que o
prestador de serviço de hotelaria cede a terceiro Art. 31. O contrato de prestação de serviços de
o direito de uso de unidades habitacionais por intercâmbio, passível de ser ajustado de forma
determinados períodos de ocupação, compre- autônoma e dissociada ao contrato de cessão
endidos dentro de intervalo de tempo ajustado por tempo compartilhado, deverá conter regras
contratualmente. básicas que disciplinem a prestação de serviços
§ 1o Para fins do cadastramento obrigatório de troca de períodos de ocupação sob adminis-
Turismo
70
Parágrafo único. Os requisitos e padrões II – dispor de sistema de gestão de seguran-
mínimos do serviço de intercâmbio serão es- ça implementado, conforme normas técnicas
tabelecidos em ato do Ministério do Turismo. oficiais, adotadas em âmbito nacional;
III – oferecer seguro facultativo que cubra
Art. 31-A. Os tipos e categorias dos empre- as atividades de aventura;
endimentos de hospedagem terão padrão de IV – dispor de termo de conhecimento com
classificação oficial estabelecido pelo Ministério as condições de uso dos equipamentos, alertan-
do Turismo, conforme critérios regulatórios do o consumidor sobre medidas necessárias
equânimes e públicos.1 de segurança e respeito ao meio ambiente e as
Parágrafo único. Para identificação da consequências legais de sua não observação;
classificação oficial hoteleira será utilizado o V – dispor de termo de responsabilidade
símbolo “estrela”, de uso e concessão de caráter informando os riscos da viagem ou atividade e
estrito e exclusivo do Ministério do Turismo. precauções necessárias para diminuí-los, bem
como sobre a forma de utilização dos utensílios
e instrumentos para prestação de primeiros
SUBSEÇÃO II – Das Agências de Turismo socorros; e
VI – dispor de termo de ciência pelo con-
Art. 32. Os contratos para prestação de tratante, em conformidade com disposições
serviços ofertados pelas agências de turismo de normas técnicas oficiais, que verse sobre as
deverão prever: preparações necessárias à viagem ou passeio
I – as condições para alteração, cancelamen- oferecido.
to e reembolso do pagamento dos serviços; § 1o Para os fins deste Decreto, entende-
II – as empresas e empreendimentos inclu- -se por turismo de aventura a movimentação
ídos no pacote de viagem; turística decorrente da prática de atividades de
III – eventuais restrições existentes para sua caráter recreativo e não competitivo, tais como
realização; e arvorismo, boia cross, balonismo, bungee jump,
IV – outras informações necessárias e ade- cachoeirismo, cicloturismo, caminhada de
quadas sobre o serviço a ser prestado. longo curso, canoagem, canionismo, cavalgada,
escalada, espeleoturismo, flutuação, mergulho,
Art. 33. Os serviços dos pacotes turísticos turismo fora de estrada, rafting, rapel, tirolesa,
prestados pelas agências de turismo deverão voo livre, wind surf e kite surf.
especificar as empresas fornecedoras com § 2o Os termos dispostos nos incisos IV, V
respectivos números do Cadastro Nacional da e VI deverão ser assinados pelo contratante e
Pessoa Jurídica – CNPJ e endereço comercial. arquivados pelo contratado.
Parágrafo único. Para prestadores de servi-
ços turísticos localizados no exterior, a agência
deverá fornecer dados suficientes à identifica- SUBSEÇÃO III – Das Transportadoras
ção e localização do prestador estrangeiro.
Art. 35. Considera-se transferência de turista,
Art. 34. Deverão as agências de turismo que para fins do disposto no § 1o do art. 27 da Lei
comercializem serviços turísticos de aventura: no 11.771, de 2008, o percurso realizado entre as
I – dispor de condutores de turismo con- estações terminais de embarque e desembarque
forme normas técnicas oficiais, dotados de de passageiros.
conhecimentos necessários, com o intuito
Normas correlatas
71
tituto Nacional de Metrologia, Normalização III – desembarque: o momento de término
e Qualidade Industrial – INMETRO, com da viagem de passageiros;
periodicidade anual. IV – trânsito: a entrada e saída de passageiros
que não caracterize embarque e desembarque; e
Art. 37. Considera-se embarcação de turismo V – parte internacional de uma viagem de
a construção inscrita na autoridade marítima, cruzeiro misto: o período compreendido entre
apta ao transporte de pessoas, que possua o último porto nacional ou ponto nacional do
como finalidade a oferta de serviços turísticos, roteiro da embarcação com destino a porto
e os navios estrangeiros que operem mediante estrangeiro e o primeiro porto nacional ou
fretamento por agência de turismo brasileira ponto nacional de regresso desta embarcação
ou por armadores estrangeiros com empresa ao Brasil.
cadastrada no Ministério do Turismo.
Parágrafo único. As condições para presta- Art. 41. Os roteiros de cruzeiros marítimos ou
ção de serviços de turismo das embarcações de fluviais, ferroviários e rodoviários, bem como
turismo observarão procedimento de inspeção suas intermodalidades efetuadas pelos presta-
técnica realizada por instituições credenciadas dores de serviços turísticos que comercializem
pelos órgãos competentes. pacotes de viagem, deverão ser apresentados ao
Ministério do Turismo, respeitadas as compe-
Art. 38. Os padrões de classificação em ca- tências dos órgãos reguladores e demais órgãos
tegorias de conforto e serviços dos veículos da administração pública federal.
terrestres e embarcações de turismo serão
estabelecidos em ato do Ministério do Turismo.
SUBSEÇÃO IV – Das Organizadoras de
Art. 39. A prestação de serviços conjugados de Eventos
transporte, hospedagem, alimentação, entrete-
nimento, visitação de locais turísticos e serviços Art. 42. Para os fins do disposto no art. 30,
afins, quando realizados por embarcações de § 1o, da Lei no 11.771, de 2008, consideram-se
turismo, constitui o programa de turismo de- exposições os eventos temporários que promo-
nominado cruzeiro marítimo ou fluvial. vam publicamente quaisquer espécies de bens.
Parágrafo único. Para todos os efeitos legais
e regulamentares, os cruzeiros marítimos e flu- Art. 43. O nome da empresa organizadora
viais são classificados nas seguintes categorias: do evento e o número de seu cadastro no Mi-
I – de cabotagem: aquele entre portos ou nistério do Turismo deverão constar de toda
pontos do território brasileiro, utilizando a via e qualquer divulgação de congressos, conven-
marítima, ou esta e as vias navegáveis interiores; ções, feiras, exposições e congêneres, referidos
II – internacional: aquele cuja viagem tem no art. 30 da Lei no 11.771, de 2008, sob pena
início e término em qualquer porto estrangeiro; de aplicação das sanções legais.
III – de longo curso: aquele realizado entre
portos brasileiros e estrangeiros; e
IV – misto: aquele cuja viagem tem início e SUBSEÇÃO V – Dos Parques Temáticos
término em porto nacional, com trânsito em
portos e pontos nacionais e portos estrangeiros. Art. 44. Consideram-se parques temáticos os
empreendimentos implantados em local fixo e
Art. 40. No que se refere aos cruzeiros marí- de forma permanente, ambientados tematica-
timos ou fluviais, entende-se por: mente, que tenham por objeto social a prestação
I – escala: a entrada da embarcação em porto de serviços considerados de interesse turístico
nacional para atracação ou fundeio; pelo Ministério do Turismo.
Turismo
74
milhão de reais), conforme tabela disposta sendo concedidos ao prestador de serviços
no Anexo III. turísticos.
76
Art. 70. Os débitos decorrentes do não pa- c) o número de cadastro no Ministério do
gamento, no prazo de trinta dias, de multas Turismo do empreendimento autuado;
aplicadas pelo Ministério do Turismo, nos d) a descrição do fato ou do ato constitutivo
termos dos arts. 74 a 89, serão, após apuradas da infração;
sua liquidez e certeza, inscritos na Dívida Ativa e) o dispositivo legal infringido;
da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda f) a determinação da exigência e a intima-
Nacional, para fins de cobrança, amigável ou ção para cumpri-la no prazo de trinta dias;
judicial. g) a identificação do agente delegado, sua
assinatura, a indicação do seu cargo ou função
Art. 71. Sendo instaurado processo admi- e o número de sua matrícula;
nistrativo contra empresa em mais de um h) a designação do órgão julgador e o res-
Estado federado pelo mesmo fato gerador da pectivo endereço; e
infração, a autoridade máxima do órgão dele- i) a assinatura do autuado;
gado poderá remeter o processo ao Ministério II – Auto de Apreensão e Guarda de Certi-
do Turismo, que apurará o fato e aplicará as ficado de Cadastro:
sanções respectivas. a) o local, a data e a hora da lavratura;
b) o nome e o endereço do depositário;
Art. 72. Nos casos de processos adminis- c) o número de cadastro no Ministério do
trativos tramitando em mais de um Estado, Turismo do empreendimento depositário;
que envolvam interesses difusos ou coletivos, d) as razões e os fundamentos da apreensão;
o Ministério do Turismo poderá avocá-los, e) o responsável pela guarda do certificado
ouvidas as autoridades máximas dos órgãos apreendido;
delegados. f) a identificação do agente fiscal de turismo
responsável, sua assinatura, a indicação do seu
Art. 73. Se instaurado processo adminis- cargo ou função e o número de sua matrícula; e
trativo em mais de um Estado da federação g) a assinatura do depositário.
para apuração de infração decorrente de um
mesmo fato imputado a prestador de serviços Art. 75. Os Autos de Infração e de Apreensão
turísticos, eventual conflito de competência e Guarda de Certificado de Cadastro serão
será dirimido pelo Ministério do Turismo, lavrados pelo Agente Fiscal de Turismo que
que poderá ouvir as autoridades máximas dos houver verificado a ocorrência de infração,
órgãos delegados, levando sempre em consi- preferencialmente no local onde foi averiguada
deração a competência federativa para legislar a irregularidade.
sobre a respectiva atividade econômica.
Art. 76. Os Autos de Infração e de Apreensão e
Guarda de Certificado de Cadastro serão lavra-
SEÇÃO II – Dos Autos de Infração e de dos em impresso próprio, composto de quatro
Apreensão e Guarda de Certificado de vias, numeradas tipograficamente.
Cadastro
Art. 77. A assinatura nos Autos de Infração
Art. 74. Os Autos de Infração e de Apreensão e de Apreensão e Guarda de Certificado de
e Guarda de Certificado de Cadastro deverão Cadastro por parte do autuado, ao receber
ser impressos, numerados em série e preenchi- cópias deles, constitui notificação sem implicar
dos de forma clara e precisa, sem entrelinhas, confissão.
Normas correlatas
77
tais fatos nos autos, remetendo-os ao autuado por edital, a ser afixado nas dependências
por via postal, com Aviso de Recebimento – AR do órgão respectivo, em lugar público, pelo
ou outro procedimento equivalente, tendo os prazo de dez dias, ou divulgado, pelo menos
mesmos efeitos do caput deste artigo. uma vez, na imprensa oficial ou em jornal de
circulação local.
preposto não puder ser notificado, pessoal- artigo, implicará serem reputados verdadeiros
mente ou por via postal, será feita a notificação os atos e fatos que originaram o processo.
78
Art. 84. Decorrido o prazo de impugnação, o § 3 o A Junta de Recursos reunir-se-á
órgão julgador, com ou sem a apresentação de mensalmente para apreciação dos recursos
defesa, poderá, antes da decisão, determinar a administrativos interpostos e terá seu fun-
realização de diligências que entender cabíveis, cionamento regulamentado por portaria do
sendo-lhe facultado requisitar do infrator, de Ministério do Turismo.
qualquer pessoa física ou jurídica, órgão ou
entidade pública as necessárias informações, Art. 88. Não será conhecido o recurso inter-
esclarecimentos ou documentos, fixando prazo posto fora dos prazos e condições estabelecidos
para sua apresentação. neste Decreto.
Art. 85. A decisão administrativa conterá re- Art. 89. Todos os prazos referidos nesta Seção
latório dos fatos, o respectivo enquadramento são decadenciais.
legal e, se condenatória, a natureza e gradação
da pena.
Parágrafo único. Julgado o processo e sendo SEÇÃO VIII – Da Reabilitação
aplicada penalidade de multa, será o infrator
notificado para efetuar seu recolhimento no Art. 90. Cumprida a penalidade e cessados
prazo de trinta dias. os motivos de sua aplicação, os prestadores de
serviços turísticos poderão requerer reabilita-
ção no Ministério do Turismo.
SEÇÃO VI – Do Pedido de Reconsideração Parágrafo único. Deferida a reabilitação, as
penalidades anteriormente aplicadas deixarão
Art. 86. Caberá pedido de reconsideração, no de constituir agravantes, no caso de novas
prazo de dez dias, contados a partir da efetiva infrações, nas seguintes condições:
ciência do interessado, à autoridade que houver I – decorridos cento e oitenta dias sem a
proferido a decisão de aplicar a penalidade, a ocorrência de novas infrações nos casos de
qual decidirá no prazo de cinco dias. advertência;
II – decorridos dois anos sem a ocorrência
de novas infrações nos casos de multa ou can-
SEÇÃO VII – Dos Recursos Administrativos celamento da classificação; e
III – decorridos cinco anos sem a ocorrência
Art. 87. No caso de indeferimento do pedi- de novas infrações, nos casos de cancelamento
do de reconsideração descrito no art. 86, o de cadastro ou interdição de local, atividade,
interessado poderá, no prazo máximo de dez instalação, estabelecimento empresarial, em-
dias contados da ciência da decisão, apresentar preendimento ou equipamento.
recurso hierárquico, com efeito suspensivo, a
Junta de Recursos de Processos Administrati-
vos de Prestadores de Serviços Turísticos do SEÇÃO IX – Das Nulidades
Ministério do Turismo.
§ 1o A Junta de Recursos terá composição Art. 91. A inobservância de forma não acarre-
tripartite formada por um representante dos em- tará a nulidade do ato, se não houver prejuízo
pregadores, um representante dos empregados, para a defesa.
ambos escolhidos entre as associações de classe Parágrafo único. A nulidade prejudica
componentes do Conselho Nacional de Turismo, somente os atos posteriores ao ato declarado
Normas correlatas
Anexo I
Turismo
80
Anexo II
Normas correlatas
81
Anexo III
82
Grande Porte (art. 38)
leve (art. 37, I) grave (art. 37, I)
Valor da Multa
R$ 21.358,00 R$ 145.898,00
Normas correlatas
83
Decreto no 6.761/2009
Dispõe sobre a aplicação da redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda incidente sobre
os rendimentos de beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, e dá outras providências.
84
janeiro de 1999, art. 8o, e Lei no 11.727, de 23 arquivada na forma das instruções expedidas
de junho de 2008, art. 22). pelo Banco Central do Brasil.
Art. 2o As operações referidas nos incisos I Art. 4o Para fins de aplicação da redução a
a IV do caput do art. 1o serão registradas por zero da alíquota do imposto sobre a renda, na
meio de sistema informatizado que contemple hipótese de operações de cobertura de riscos
a identificação fiscal da fonte pagadora do de variações, no mercado internacional, de
rendimento no País e os dados da operação. taxas de juros, de paridade entre moedas e de
§ 1o As operações referentes aos incisos I e preços de mercadorias (hedge), mencionada no
II do caput do art. 1o serão registradas no Sis- inciso V do caput do art. 1o, é necessário que
tema de Registro de Informações de Promoção as operações sejam comprovadamente carac-
– SISPROM, disponível no sítio do Ministério terizadas como necessárias, usuais e normais,
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio inclusive quanto ao seu valor, para a realização
Exterior, no endereço <www.sisprom.desen- da cobertura dos riscos e das despesas deles
volvimento.gov.br>. decorrentes (Lei no 9.481, de 1997, art. 1o, IV).
§ 2o O registro na forma do § 1o, na hipótese
de operação referida no inciso I do caput do Art. 5o A redução a zero da alíquota do im-
art. 1o, quando efetuado por organizadora de posto sobre a renda, na hipótese de juros de
feira, associação, entidade ou assemelhada, de- desconto de cambiais de exportação e comis-
verá conter a identificação das empresas e enti- sões inerentes a essas cambiais, de que trata o
dades participantes que efetuarem pagamento inciso VI do caput do art. 1o, é condicionada
com a utilização da alíquota zero do imposto a que as importâncias pagas, creditadas, em-
sobre a renda, bem como o valor das despesas pregadas, entregues ou remetidas a pessoas
correspondentes ao percentual relativo a cada jurídicas domiciliadas no exterior não estejam
uma das participações. relacionadas a créditos obtidos no exterior,
§ 3o As operações referidas nos incisos III cujas vinculações ao financiamento das ex-
e IV do caput do art. 1o serão registradas no portações sejam feitas mediante contratos de
Sistema Integrado de Comércio Exterior – câmbio de exportação vencidos (Lei no 9.481,
SISCOMEX. de 1997, art. 1o, X).
§ 4o O Ministério do Desenvolvimento, Parágrafo único. Consideram-se vencidos
Indústria e Comércio Exterior disponibilizará os contratos de câmbio de exportação quan-
em meio eletrônico à Secretaria da Receita do o prazo neles pactuado para entrega de
Federal do Brasil os dados do registro de que documentos ou para liquidação tenha sido
trata este artigo, na forma por eles estabelecida ultrapassado, em um ou mais dias.
em ato conjunto.
Art. 6o A redução a zero da alíquota do im-
Art. 3 Para efeito do disposto no art. 1 , a
o o
posto sobre a renda, na hipótese de juros e
remessa será efetuada pela instituição autori- comissões relativos a créditos destinados ao
zada a operar no mercado de câmbio, mediante financiamento de exportações, a que se refere
comprovação da regularidade tributária e: o inciso VII do caput do art. 1o, é condicionada
I – do registro de que trata o art. 2o, nas hi- a que as importâncias pagas, creditadas, em-
póteses dos incisos I a IV do caput do art. 1o; e pregadas, entregues ou remetidas, por fonte
II – da legalidade e fundamentação econô- domiciliada no País, a pessoas jurídicas domi-
mica da operação, nas hipóteses dos incisos V ciliadas no exterior, destinem-se, efetivamente,
Normas correlatas
85
no mercado de câmbio será efetuada mediante acrescido dos encargos legais e acarretará o im-
confronto dos pertinentes saldos contábeis glo- pedimento à utilização do benefício, enquanto
bais diários, observadas as normas específicas não regularizada a situação.
expedidas pelo Banco Central do Brasil.
§ 2o Os juros e comissões correspondentes à Art. 10. A fonte pagadora, pessoa física ou
parcela dos créditos obtidos no exterior e desti- jurídica, deverá, a partir do ano-calendário de
nados ao financiamento de exportações, de que 2009, prestar à Secretaria da Receita Federal
trata o caput, não aplicados com tal finalidade, do Brasil informações sobre os valores pagos,
sujeitam-se à incidência do imposto sobre a creditados, entregues, empregados ou remeti-
renda na fonte à alíquota de vinte e cinco por dos a residentes ou domiciliados no exterior,
cento (Lei no 9.779, de 1999, art. 9o). identificando o beneficiário do rendimento,
§ 3o O imposto a que se refere o § 2o será bem como o país de residência.
recolhido até o último dia útil do primeiro
decêndio do mês subsequente ao de apuração Art. 11. As remessas de que trata este Decreto
dos referidos juros e comissões (Lei no 11.488, serão efetuadas pela instituição autorizada a
de 15 de junho de 2007, art. 8o). operar no mercado de câmbio, observadas as
instruções expedidas pelo Banco Central do
Art. 7o A pessoa física ou jurídica que efetuar Brasil.
pagamento de rendimento a beneficiário da
redução a zero da alíquota do imposto sobre Art. 12. O Ministério do Desenvolvimento,
a renda deverá manter em seu poder, pelo pe- Indústria e Comércio Exterior, a EMBRATUR –
ríodo determinado pela legislação tributária, Instituto Brasileiro de Turismo, o Banco Central
a fatura ou outro documento comprobatório do Brasil e a Secretaria da Receita Federal do
equivalente da realização das operações, bem Brasil editarão, no âmbito de suas respectivas
como contrato de câmbio e os documentos competências, as normas complementares ne-
relativos ao pagamento, crédito, emprego, en- cessárias à execução do disposto neste Decreto.
trega ou remessa a residentes ou domiciliados
no exterior. Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data
de sua publicação.
Art. 8o Sem prejuízo do disposto no art. 7o,
e na hipótese de pagamento com utilização Art. 14. Ficam revogados os Decretos no 5.183,
de recursos mantidos no exterior, em moeda de 13 de agosto de 2004, e no 5.533, de 6 de se-
estrangeira, de que trata a Lei no 11.371, de 28 tembro de 2005.
de novembro de 2006, deverão ser observadas
as normas expedidas pelo Conselho Monetário Brasília, 5 de fevereiro de 2008; 188o da Inde-
Nacional e pela Secretaria da Receita Federal do pendência e 121o da República.
Brasil, quanto à prestação de informações e à
conservação dos documentos comprobatórios LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – Guido
das operações realizadas no exterior. Mantega – Miguel Jorge – Mário Augusto Lopes
Moysés
Art. 9o O descumprimento do disposto neste
Decreto sujeitará a fonte pagadora ao reco- Decretado em 5/2/2009 e publicado no DOU de
lhimento do imposto sobre a renda na fonte, 6/2/2009.
Turismo
86
Decreto no 6.705/2008
Dispõe sobre o Conselho Nacional de Turismo, e dá outras providências.
88
Decreto no 6.170/2007
Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e
contratos de repasse, e dá outras providências.
89
dade privada sem fins lucrativos, com a qual Federal e Municípios cujo valor seja inferior a
a administração federal pactua a execução de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de
contrato de repasse; execução de obras e serviços de engenharia,
VIII – interveniente – órgão da administra- exceto elaboração de projetos de engenharia,
ção pública direta e indireta de qualquer esfera nos quais o valor da transferência da União seja
de governo, ou entidade privada que participa inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta
do convênio para manifestar consentimento ou mil reais);
assumir obrigações em nome próprio; II – com entidades privadas sem fins lucrati-
IX – termo aditivo – instrumento que tenha vos que tenham como dirigente agente político
por objetivo a modificação do convênio já cele- de Poder ou do Ministério Público, dirigente de
brado, vedada a alteração do objeto aprovado; órgão ou entidade da administração pública de
X – objeto – o produto do convênio ou qualquer esfera governamental, ou respectivo
contrato de repasse, observados o programa cônjuge ou companheiro, bem como parente
de trabalho e as suas finalidades; em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
XI – padronização – estabelecimento de segundo grau;
critérios a serem seguidos nos convênios ou III – entre órgãos e entidades da adminis-
contratos de repasse com o mesmo objeto, tração pública federal, caso em que deverá ser
definidos pelo concedente ou contratante, es- observado o art. 1o, § 1o, inciso III;
pecialmente quanto às características do objeto IV – com entidades privadas sem fins lu-
e ao seu custo; crativos que não comprovem ter desenvolvido,
XII – prestação de contas – procedimento de durante os últimos três anos, atividades referen-
acompanhamento sistemático que conterá ele- tes à matéria objeto do convênio ou contrato
mentos que permitam verificar, sob os aspectos de repasse; e
técnicos e financeiros, a execução integral do V – com entidades privadas sem fins lucra-
objeto dos convênios e dos contratos de repasse tivos que tenham, em suas relações anteriores
e o alcance dos resultados previstos. com a União, incorrido em pelo menos uma
§ 2o A entidade contratante ou interve- das seguintes condutas:
niente, bem como os seus agentes que fizerem a) omissão no dever de prestar contas;
parte do ciclo de transferência de recursos, são b) descumprimento injustificado do objeto
responsáveis, para todos os efeitos, pelos atos de convênios, contratos de repasse ou termos
de acompanhamento que efetuar. de parceria;
§ 3o Excepcionalmente, os órgãos e enti- c) desvio de finalidade na aplicação dos
dades federais poderão executar programas recursos transferidos;
estaduais ou municipais, e os órgãos da admi- d) ocorrência de dano ao Erário; ou
nistração direta, programas a cargo de entidade e) prática de outros atos ilícitos na execução
da administração indireta, sob regime de mútua de convênios, contratos de repasse ou termos
cooperação mediante convênio. de parceria.
Parágrafo único. Para fins de alcance do
limite estabelecido no inciso I do caput, é
CAPÍTULO II – Das Normas de Celebração, permitido:
Acompanhamento e Prestação de Contas I – consorciamento entre os órgãos e entida-
des da administração pública direta e indireta
Art. 2o É vedada a celebração de convênios e dos Estados, Distrito Federal e Municípios; e
contratos de repasse:2 II – celebração de convênios ou contratos
I – com órgãos e entidades da administração de repasse com objeto que englobe vários
pública direta e indireta dos Estados, Distrito programas e ações federais a serem executados
de forma descentralizada, devendo o objeto
Turismo
90
de todas as atividades a serem realizadas com VIII – declaração de que a entidade não se
os recursos federais. enquadra como clube recreativo, associação de
servidores ou congênere.
Art. 3o As entidades privadas sem fins lu- § 3o Verificada falsidade ou incorreção de
crativos que pretendam celebrar convênio ou informação em qualquer documento apresen-
contrato de repasse com órgãos e entidades da tado, deve o convênio ou contrato de repasse
administração pública federal deverão reali- ser imediatamente denunciado pelo concedente
zar cadastro prévio no Sistema de Gestão de ou contratado.
Convênios e Contratos de Repasse – SICONV, § 4o A realização do cadastro prévio no
conforme normas do órgão central do sistema.3 Sistema de Gestão de Convênios e Contratos
§ 1o O cadastramento de que trata o caput de Repasse – SICONV, de que trata o caput,
poderá ser realizado em qualquer órgão ou não será exigida até 1o de setembro de 2008.
entidade concedente e permitirá a celebração
de convênios ou contratos de repasse enquanto Art. 3o-A. O cadastramento da entidade pri-
estiver válido o cadastramento. vada sem fins lucrativos no SICONV, no que
§ 2o No cadastramento serão exigidos, pelo se refere à comprovação do requisito constante
menos: do inciso VI do § 2o do art. 3o, deverá ser apro-
I – cópia do estatuto social atualizado da vado pelo órgão ou entidade da administração
entidade; pública federal responsável pela matéria objeto
II – relação nominal atualizada dos diri- do convênio ou contrato de repasse que se
gentes da entidade, com Cadastro de Pessoas pretenda celebrar.4
Físicas – CPF;
III – declaração do dirigente da entidade: Art. 4o A celebração de convênio ou contrato
a) acerca da não existência de dívida com de repasse com entidades privadas sem fins
o Poder Público, bem como quanto à sua ins- lucrativos será precedida de chamamento
crição nos bancos de dados públicos e privados público a ser realizado pelo órgão ou entidade
de proteção ao crédito; e concedente, visando à seleção de projetos ou
b) informando se os dirigentes relacionados entidades que tornem mais eficaz o objeto do
no inciso II ocupam cargo ou emprego público ajuste.5
na administração pública federal; § 1o Deverá ser dada publicidade ao cha-
IV – prova de inscrição da entidade no Ca- mamento público, inclusive ao seu resultado,
dastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ; especialmente por intermédio da divulgação
V – prova de regularidade com as Fazendas na primeira página do sítio oficial do órgão ou
Federal, Estadual, Distrital e Municipal e com entidade concedente, bem como no Portal dos
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – Convênios.
FGTS, na forma da lei; § 2o O Ministro de Estado ou o dirigente
VI – comprovante do exercício nos últi- máximo da entidade da administração pública
mos três anos, pela entidade privada sem fins federal poderá, mediante decisão fundamenta-
lucrativos, de atividades referentes à matéria da, excepcionar a exigência prevista no caput
objeto do convênio ou contrato de repasse que nas seguintes situações:
pretenda celebrar com órgãos e entidades da I – nos casos de emergência ou calamidade
administração pública federal; pública, quando caracterizada situação que de-
VII – declaração de que a entidade não mande a realização ou manutenção de convênio
consta de cadastros impeditivos de receber ou contrato de repasse pelo prazo máximo de
Normas correlatas
3
Decretos nos 8.244/2014, 7.568/2011, 6.497/2008 Decreto no 7.568/2011.
4
91
tos, contados da ocorrência da emergência ou II – suspender ou cancelar o registro de
calamidade, vedada a prorrogação da vigência inadimplência nos sistemas da administração
do instrumento; pública federal.
II – para a realização de programas de pro- § 3o A competência prevista no § 2o poderá
teção a pessoas ameaçadas ou em situação que ser delegada a autoridades diretamente subor-
possa comprometer sua segurança; ou dinadas àquelas a que se refere o § 1o, vedada
III – nos casos em que o projeto, atividade a subdelegação.
ou serviço objeto do convênio ou contrato de
repasse já seja realizado adequadamente me- Art. 7o A contrapartida do convenente poderá
diante parceria com a mesma entidade há pelo ser atendida por meio de recursos financeiros,
menos cinco anos e cujas respectivas prestações de bens e serviços, desde que economicamente
de contas tenham sido devidamente aprovadas. mensuráveis.
§ 1o Quando financeira, a contrapartida
Art. 5o O chamamento público deverá estabe- deverá ser depositada na conta bancária es-
lecer critérios objetivos visando à aferição da pecífica do convênio em conformidade com
qualificação técnica e capacidade operacional os prazos estabelecidos no cronograma de de-
do convenente para a gestão do convênio. sembolso, ou depositada nos cofres da União,
na hipótese de o convênio ser executado por
Art. 6o Constitui cláusula necessária em qual- meio do Sistema Integrado de Administração
quer convênio ou contrato de repasse celebrado Financeira – SIAFI.
pela União e suas entidades:6 § 2o Quando atendida por meio de bens e
I – a indicação da forma pela qual a exe- serviços, constará do convênio cláusula que
cução do objeto será acompanhada pelo indique a forma de aferição da contrapartida.
concedente; e
II – a vedação para o convenente de esta- Art. 8o A execução de programa de trabalho
belecer contrato ou convênio com entidades que objetive a realização de obra será feita por
impedidas de receber recursos federais. meio de contrato de repasse, salvo quando o
Parágrafo único. A forma de acompanha- concedente dispuser de estrutura para acom-
mento prevista no inciso I do caput deverá panhar a execução do convênio.
ser suficiente para garantir a plena execução Parágrafo único. Caso a instituição ou
física do objeto. agente financeiro público federal não dete-
nha capacidade técnica necessária ao regular
Art. 6 o-A. Os convênios ou contratos de acompanhamento da aplicação dos recursos
repasse com entidades privadas sem fins lu- transferidos, figurará, no contrato de repasse,
crativos deverão ser assinados pelo Ministro de na qualidade de interveniente, outra instituição
Estado ou pelo dirigente máximo da entidade pública ou privada a quem caberá o mencio-
da administração pública federal concedente.7 nado acompanhamento.
§ 1o O Ministro de Estado e o dirigente
máximo da entidade da administração pública Art. 9o No ato de celebração do convênio
federal não poderão delegar a competência ou contrato de repasse, o concedente deverá
prevista no caput. empenhar o valor total a ser transferido no
§ 2o As autoridades de que trata o caput são exercício e efetuar, no caso de convênio ou
responsáveis por: contrato de repasse com vigência plurianual, o
I – decidir sobre a aprovação da prestação registro no SIAFI, em conta contábil específica,
de contas; e dos valores programados para cada exercício
subsequente.
6
Decreto no 8.244/2014. Parágrafo único. O registro a que se refere
Turismo
7
Decretos nos 8.244/2014 e 7.568/2011. o caput acarretará a obrigatoriedade de ser
92
consignado crédito nos orçamentos seguintes financeira pública federal se a previsão de seu
para garantir a execução do convênio. uso for igual ou superior a um mês, ou em
fundo de aplicação financeira de curto prazo
Art. 10. As transferências financeiras para ou operação de mercado aberto lastreada em
órgãos públicos e entidades públicas e priva- títulos da dívida pública, quando a utilização
das, decorrentes da celebração de convênios desses recursos verificar-se em prazos menores
e contratos de repasse, serão feitas exclusiva- que um mês.
mente por intermédio de instituição financeira § 5o As receitas financeiras auferidas na
oficial, federal ou estadual, que poderá atuar forma do § 4o serão obrigatoriamente com-
como mandatária da União para execução e putadas a crédito do convênio e aplicadas,
fiscalização.8 exclusivamente, no objeto de sua finalidade,
§ 1o Os pagamentos à conta de recursos observado o parágrafo único do art. 12.
recebidos da União, previsto no caput, estão § 6o A prestação de contas no âmbito dos
sujeitos à identificação do beneficiário final convênios e contratos de repasse observará
e à obrigatoriedade de depósito em sua conta regras específicas de acordo com o montante
bancária. de recursos públicos envolvidos, nos termos
§ 2o Excepcionalmente, mediante mecanis- das disposições e procedimentos estabelecidos
mo que permita a identificação, pelo banco, no ato conjunto de que trata o caput do art. 18.
do beneficiário do pagamento, poderão ser § 7o A prestação de contas inicia-se con-
realizados pagamentos a beneficiários finais comitantemente com a liberação da primeira
pessoas físicas que não possuam conta ban- parcela dos recursos financeiros que deverá ser
cária, observados os limites fixados na forma registrada pelo concedente no SICONV.
do art. 18. § 8o O prazo para análise da prestação de
§ 3o Toda movimentação de recursos de contas e a manifestação conclusiva pelo conce-
que trata este artigo, por parte dos convenentes, dente será de um ano, prorrogável no máximo
executores e instituições financeiras autoriza- por igual período, desde que devidamente
das, será realizada observando-se os seguintes justificado.
preceitos: § 9o Constatada irregularidade ou inadim-
I – movimentação mediante conta bancária plência na apresentação da prestação de contas
específica para cada instrumento de transferên- e comprovação de resultados, a administração
cia (convênio ou contrato de repasse); pública poderá, a seu critério, conceder prazo
II – pagamentos realizados mediante crédito de até 45 dias para a organização da socieda-
na conta bancária de titularidade dos forne- de civil sanar a irregularidade ou cumprir a
cedores e prestadores de serviços, facultada obrigação.
a dispensa deste procedimento, por ato da § 10. A análise da prestação de contas pelo
autoridade máxima do concedente ou contra- concedente poderá resultar em:
tante, devendo o convenente ou contratado I – aprovação;
identificar o destinatário da despesa, por meio II – aprovação com ressalvas, quando
do registro dos dados no SICONV; e evidenciada impropriedade ou outra falta de
III – transferência das informações men- natureza formal de que não resulte dano ao
cionadas no inciso I ao SIAFI e ao Portal de Erário; ou
Convênios, em meio magnético, conforme III – rejeição com a determinação da ime-
normas expedidas na forma do art. 18. diata instauração de tomada de contas especial.
§ 4o Os recursos de convênio, enquanto não § 11. A contagem do prazo de que trata o
Normas correlatas
93
§ 9o, a ausência de decisão sobre a aprovação da salário proporcionais, verbas rescisórias e de-
prestação de contas pelo concedente poderá re- mais encargos sociais, desde que tais valores:10
sultar no registro de restrição contábil do órgão I – correspondam às atividades previstas e
ou entidade pública referente ao exercício em aprovadas no programa de trabalho;
que ocorreu o fato. II – correspondam à qualificação técnica
para a execução da função a ser desempenhada;
Art. 11. Para efeito do disposto no art. 116 da III – sejam compatíveis com o valor de mer-
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, a aqui- cado da região onde atua a entidade privada
sição de produtos e a contratação de serviços sem fins lucrativos;
com recursos da União transferidos a entidades IV – observem, em seu valor bruto e indivi-
privadas sem fins lucrativos deverão observar dual, setenta por cento do limite estabelecido
os princípios da impessoalidade, moralidade e para a remuneração de servidores do Poder
economicidade, sendo necessária, no mínimo, Executivo federal; e
a realização de cotação prévia de preços no V – sejam proporcionais ao tempo de tra-
mercado antes da celebração do contrato. balho efetivamente dedicado ao convênio ou
contrato de repasse.
Art. 11-A. Nos convênios e contratos de § 1o A seleção e contratação, pela entidade
repasse firmados com entidades privadas sem privada sem fins lucrativos, de equipe envol-
fins lucrativos, poderão ser realizadas despesas vida na execução do convênio ou contrato de
administrativas, com recursos transferidos pela repasse observará a realização de processo
União, até o limite fixado pelo órgão público, seletivo prévio, observadas a publicidade e a
desde que:9 impessoalidade.
I – estejam previstas no programa de tra- § 2o A despesa com a equipe observará os
balho; limites percentuais máximos a serem estabele-
II – não ultrapassem quinze por cento do cidos no edital de chamamento público.
valor do objeto; e § 3o A entidade privada sem fins lucrativos
III – sejam necessárias e proporcionais ao deverá dar ampla transparência aos valores
cumprimento do objeto. pagos, de maneira individualizada, a título
§ 1o Consideram-se despesas administra- de remuneração de sua equipe de trabalho
tivas as despesas com internet, transporte, vinculada à execução do objeto do convênio
aluguel, telefone, luz, água e outras similares. ou contrato de repasse.
§ 2o Quando a despesa administrativa for § 4o Não poderão ser contratadas com re-
paga com recursos do convênio ou do con- cursos do convênio ou contrato de repasse as
trato de repasse e de outras fontes, a entidade pessoas naturais que tenham sido condenadas
privada sem fins lucrativos deverá apresentar por crime:
a memória de cálculo do rateio da despesa, I – contra a administração pública ou o
vedada a duplicidade ou a sobreposição de patrimônio público;
fontes de recursos no custeio de uma mesma II – eleitorais, para os quais a lei comine
parcela da despesa. pena privativa de liberdade; ou
III – de lavagem ou ocultação de bens, di-
Art. 11-B. Nos convênios e contratos de reitos e valores.
repasse firmados com entidades privadas sem § 5o A inadimplência da entidade privada
fins lucrativos, é permitida a remuneração da sem fins lucrativos em relação aos encargos
equipe dimensionada no programa de traba- trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere
lho, inclusive de pessoal próprio da entidade, à administração pública a responsabilidade por
podendo contemplar despesas com pagamen- seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do
tos de tributos, FGTS, férias e décimo terceiro convênio ou contrato de repasse.
Turismo
9
Decreto no 8.244/2014. Decreto no 8.244/2014.
10
94
§ 6o Quando a despesa com a remuneração execução de programas, atividades ou ações
da equipe for paga proporcionalmente com previstas no orçamento da unidade descen-
recursos do convênio ou contrato de repasse, tralizadora.
a entidade privada sem fins lucrativos deverá § 2o Para os casos de ressarcimento de
apresentar a memória de cálculo do rateio da despesas entre órgãos ou entidades da admi-
despesa, vedada a duplicidade ou a sobrepo- nistração pública federal, poderá ser dispen-
sição de fontes de recursos no custeio de uma sada a formalização de termo de execução
mesma parcela da despesa. descentralizada.
Decreto no 8.180/2013.
11
6.497/2008 e 6.428/2008.
95
VII – Secretaria de Relações Institucionais § 2o Deverá ser dada publicidade à relação
da Presidência da República. de que trata o caput por intermédio da sua
§ 2o Serão órgãos setoriais do SICONV divulgação na primeira página do Portal dos
todos os órgãos e entidades da administração Convênios.
pública federal que realizem transferências
voluntárias de recursos, aos quais compete a
gestão dos convênios e a alimentação dos dados CAPÍTULO IV – Da Padronização dos
que forem de sua alçada. Objetos
§ 3o O Poder Legislativo, por meio das
mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Art. 14. Os órgãos concedentes são respon-
Federal, o Ministério Público, o Tribunal de sáveis pela seleção e padronização dos objetos
Contas da União e a Controladoria Geral da mais frequentes nos convênios.
União, bem como outros órgãos que demons-
trem necessidade, a critério do órgão central Art. 15. Nos convênios em que o objeto
do sistema, terão acesso ao SICONV, podendo consista na aquisição de bens que possam ser
incluir no referido Sistema informações que padronizados, os próprios órgãos e entidades da
tiverem conhecimento a respeito da execução administração pública federal poderão adquiri-
dos convênios publicados. -los e distribuí-los aos convenentes.
§ 4o Ao órgão central do SICONV compete
exclusivamente:
I – estabelecer as diretrizes e normas a se- CAPÍTULO V – Das Disposições Finais e
rem seguidas pelos órgãos setoriais e demais Transitórias
usuários do sistema, observado o art. 18 deste
Decreto; Art. 16. Os órgãos e entidades concedentes
II – sugerir alterações no ato a que se refere deverão publicar, até cento e vinte dias após a
o art. 18 deste Decreto; e publicação deste Decreto, no Diário Oficial da
III – auxiliar os órgãos setoriais na execução União, a relação dos objetos de convênios que
das normas estabelecidas neste Decreto e no ato são passíveis de padronização.
a que se refere o art. 18 deste Decreto. Parágrafo único. A relação mencionada no
§ 5o A Secretaria de Logística e Tecnologia caput deverá ser revista e republicada anual-
da Informação do Ministério do Planejamento, mente.
Orçamento e Gestão funcionará como secreta-
ria-executiva da comissão a que se refere o § 1o. Art. 16-A. A vedação prevista no inciso IV
do caput do art. 2o e as exigências previstas no
Art. 13-A. Os órgãos e entidades da admi- inciso VI do § 2o do art. 3o e no art. 4o não se
nistração pública federal deverão registrar e aplicam às transferências do Ministério da Saú-
manter atualizada no SICONV relação de todas de destinadas a serviços de saúde integrantes
as entidades privadas sem fins lucrativos aptas do Sistema Único de Saúde – SUS.15
a receber transferências voluntárias de recursos
por meio de convênios, contratos de repasse e Art. 17. Observados os princípios da econo-
termos de parceria.14 micidade e da publicidade, ato conjunto dos
§ 1o Serão consideradas aptas as entidades Ministros de Estado da Fazenda, Planejamento,
privadas sem fins lucrativos cujas exigências Orçamento e Gestão e da Controladoria-Geral
previstas no cadastramento tenham sido apro- da União disciplinará a possibilidade de arqui-
vadas pelo órgão ou entidade da administração vamento de convênios com prazo de vigência
pública federal. encerrado há mais de cinco anos e que tenham
Turismo
14
Decreto no 7.568/2011. Decreto no 7.568/2011.
15
96
valor registrado de até R$ 100.000,00 (cem Parágrafo único. Os órgãos e entidades
mil reais). que possuam sistema próprio de gestão de
convênios, contratos de repasse ou termos de
Art. 18. Os Ministros de Estado da Fazenda e parceria deverão promover a integração eletrô-
do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Mi- nica dos dados relativos às suas transferências
nistro de Estado Chefe da Controladoria-Geral ao SICONV, passando a realizar diretamente
da União editarão ato conjunto para execução nesse sistema os procedimentos de liberação
do disposto neste Decreto.16 de recursos, acompanhamento e fiscalização,
Parágrafo único. O ato conjunto previsto execução e prestação de contas.
no caput poderá dispor sobre regime de pro-
cedimento específico de acompanhamento e Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1o de
fiscalização de obras e serviços de engenharia julho 2008, exceto:19
de pequeno valor, aplicável àqueles de até I – os arts. 16 e 17, que terão vigência a partir
R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil da data de sua publicação; e
reais). II – os arts. 1o a 8o, 10, 12, 14 e 15 e 18 a
20, que terão vigência a partir de 15 de abril
Art. 18-A. Os convênios e contratos de repasse de 2008.
celebrados entre 30 de maio de 2008 e a data III – o art. 13, que terá vigência a partir de
mencionada no inciso III do art. 19 deverão ser 1o de setembro de 2008.
registrados no SICONV até 31 de dezembro
de 2008.17 Art. 20. Ficam revogados os arts. 48 a 57 do
Parágrafo único. Os Ministros de Estado Decreto no 93.872, de 23 de dezembro de 1986,
da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e o Decreto no 97.916, de 6 de julho de 1989.
e Gestão e do Controle e da Transparência
regulamentarão, em ato conjunto, o registro Brasília, 25 de julho de 2007; 186o da Indepen-
previsto no caput. dência e 119o da República.
Normas correlatas
16
Decretos nos 8.244/2014 e 7.594/2011.
17
Decreto no 6.497/2008.
18
Decreto no 7.641/2011. Decretos nos 6.497/2008 e 6.428/2008.
19
97
Informações complementares
Índice de temas e entidades
A D
ACAMPAMENTOS TURÍSTICOS (ver DISPOSIÇÕES FINAIS
também PRESTADORES DE SERVIÇOS * arts. 44 a 49
TURÍSTICOS)
* atividade econômica da cadeia turística – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
art. 21, VI * arts. 1o a 3o
* definição; equipamentos mínimos neces-
sários – art. 32 DISTRITO FEDERAL
* alocação de recursos ao setor turístico –
AGÊNCIAS DE TURISMO (ver art. 16, V
também PRESTADORES DE SERVIÇOS
TURÍSTICOS)
* atividade econômica da cadeia turística – E
art. 21, II
* intermediação; definições e modalidades EMBRATUR – INSTITUTO BRASILEIRO
– art. 27/preço do serviço – art. 27, § 2o – DE TURISMO
atividades – art. 27, § 3o, I a III – atividades * composição do Sistema Nacional de Turis-
complementares – art. 27, § 4o – comércio mo – art. 8o, II
direto dos serviços – art. 27, § 5o – trans- * representações diplomáticas; promoção do
porte de superfície; atendimento aos requi- turismo – art. 14
sitos – art. 27, § 7o
ENTIDADES NACIONAIS E
ATIVIDADE TURÍSTICA INTERNACIONAIS
* sistema nacional de turismo; desenvolvi- * alocação de recursos ao setor turístico –
mento – art. 9o art. 16, VI
* suporte financeiro; viabilização – art. 16
ESTADOS
* alocação de recursos ao setor turístico –
C art. 16, V
* fóruns, conselhos e órgãos estaduais; even-
COMITÊ INTERMINISTERIAL DE tuais integrantes do Sistema Nacional de
FACILITAÇÃO TURÍSTICA Turismo – art. 8o, § 1o, I e II
* criação; programas e projetos; composição
– art. 11, I a XIV, e parágrafo único
F
CONSELHO NACIONAL DE TURISMO
* composição do Sistema Nacional de Turis- FUNDO GERAL DE TURISMO –
mo – art. 8o, III FUNGETUR
* Plano Nacional de Turismo – PNT; oitiva * suporte financeiro às atividades turísticas
Turismo
– art. 6o – art. 16, II
100
I * fixação de condições e padrões de conforto
e identificação – art. 29
INFRAÇÕES (ver também * órgão central do Sistema Nacional de
PENALIDADES) Turismo; coordenação dos programas –
* multas, interdições e advertências – art. 8o, § 2o
arts. 41 a 43 * Política Nacional de Turismo; estabeleci-
mento; outras atribuições – art. 3o
* publicações anuais – art. 7o, I a III
M
MUNICÍPIOS
MEIOS DE HOSPEDAGEM (ver * alocação de recursos ao setor turístico –
também PRESTADORES DE SERVIÇOS art. 16, V
TURÍSTICOS) * instâncias de governança municipais;
* atividade econômica da cadeia turística eventuais integrantes do Sistema Nacional
– art. 21, I de Turismo – art. 8o, § 1o, III
* definições – art. 23
* Ficha Nacional de Registro de Hóspedes;
informações – art. 26, parágrafo único O
* requisitos de cadastramento; documentos
– art. 24/condomínios hoteleiros; licença ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE
de funcionamento necessária – art. 24, TURISMO
§ 1o – exceções – art. 24, § 2o * indicadores de sinalização turística –
art. 9o, VIII
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
* apoio à implantação de férias escolares ORGANIZADORAS DE EVENTOS (ver
diferenciadas – art. 13 também PRESTADORES DE SERVIÇOS
TURÍSTICOS)
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, * atividade econômica da cadeia turística
INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR – art. 21, IV
* apoio técnico e financeiro – art. 12 * definição – art. 30/categorias – art. 30, § 1o
– preço do serviço – art. 30, § 2o
MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO
* apoio nas unidades da Federação – art. 13 P
MINISTÉRIO DO TURISMO PARQUES TEMÁTICOS (ver também
* cadastro de prestadores de serviços turís- PRESTADORES DE SERVIÇOS
ticos – art. 22/cadastro de filiais – art. 22, TURÍSTICOS)
§ 1o – certificado de cadastro deferido – * atividade econômica da cadeia turística
art. 22, § 2o – condição para prestação de – art. 21, V
serviço a terceiros – art. 22, § 3o – validade * definição – art. 31
Informações complementares
101
PLANO NACIONAL DE TURISMO – PNT * definição; discriminação – art. 21, I a VI
* Ministério do Turismo; elaboração – art. 6o * deveres – art. 34, I a IV
* revisão de metas e programas – art. 6o, * direitos – art. 33, I a III
parágrafo único * Ministério do Turismo; cadastro – art. 22
PODER EXECUTIVO
* Comitê Interministerial de Facilitação Tu- S
rística; composição, atuação e atribuições
– art. 11, parágrafo único SISTEMA NACIONAL DE TURISMO
* hospedagem; definição de categorias, pa- * composição eventual – art. 8o, § 1o
drões, critérios e requisitos – art. 25 * instituição e composição – art. 8o, I a III
* Ministério do Turismo; órgão central;
PODER PÚBLICO coordenação dos programas – art. 8o, § 2o
* atividade turística; racionalização e desen- * objetivos; orientação de seus órgãos e en-
volvimento – art. 10 tidades – art. 9o, I a IV, e parágrafo único,
* atuação para o desenvolvimento do turis- I a VIII
mo – art. 3o, parágrafo único
* investimentos privados; viabilização – SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
art. 16, parágrafo único * lista para cadastramento no Ministério do
Turismo; condições – art. 22, I a VIII
POLÍTICA NACIONAL DE TURISMO
* Ministério do Turismo; estabelecimento,
planejamento, fomento, regulamentação, T
coordenação e fiscalização da atividade;
promoção e divulgação do turismo – art. 3o TESOURO NACIONAL
* normas nesta Lei – art. 1o * multas; recolhimento – art. 38, § 1o
* objetivos – art. 5o, I a XX, e parágrafo único
* princípios – art. 4o TRANSPORTADORAS TURÍSTICAS (ver
* turismo; definição – art. 2o também PRESTADORES DE SERVIÇOS
TURÍSTICOS)
PRESIDENTE DA REPÚBLICA * atividade econômica da cadeia turística –
* Plano Nacional de Turismo – PNT; apro- art. 21, III
vação – art. 6o * definições; modalidades – art. 28, I a IV
PRESTADORES DE SERVIÇOS
TURÍSTICOS (ver também MINISTÉRIO U
DO TURISMO e SOCIEDADES
EMPRESÁRIAS) UNIÃO
* Conselho Monetário Nacional; normas de * multas aplicadas ao Ministério do Turismo;
securitização – art. 16, VII Dívida Ativa – art. 38, § 2o
Turismo
102
Conheça outras obras publicadas pela
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www.senado.leg.br/livraria
A norma central deste volume é a Lei no 11.771/2008, que, entre outras providências,
dispõe sobre a Política Nacional de Turismo e define as atribuições do Governo Federal no
planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico no País.