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BÍBLICA II
Guia de Estudos
1a Edição
Potyguara – São Paulo – 2017
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL DA IPIB:
Áureo Rodrigues de Oliveira
PRESIDENTE DA FECP:
Heitor Pires Barbosa Junior
DIRETOR DA EAD-FECP:
Reginaldo von Zuben
AUTOR:
Julio Paulo T. Mantovani Zabatiero
DIAGRAMAÇÃO:
Ana Paula Pires
ILUSTRAÇÕES:
FOTOLIA
REVISÃO:
Dorothy Maia
EDIÇÃO:
Reginaldo von Zuben e César Marques Lopes
MÓDULO 1:
Deus e sua Criação
1. A Criação .........................................................................................10
2. A Nova Criação ...............................................................................18
MÓDULO 2:
A Eleição Divina e o Povo de Deus
MÓDULO 3:
A Eleição Divina e o Povo de Deus
1. O problema ....................................................................................61
2. Enfrentando o problema ...............................................................65
MÓDULO 1
Tema: Deus e sua Criação
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JJ 1. A CRIAÇÃO
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Grande Abismo
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CURIOSIDADE
Sobre a criação ser toda “espiritual”, já que sua ma-
téria é a própria palavra de Deus, é interessan-
te observar que em Hebreus 11.3 se usa lin-
guagem semelhante. Foi ela que deu origem
ao termo técnico teológico, em latim, crea-
tio ex nihilo, que significa criação a partir do
nada, ou seja, no ato divino de criação, a pró-
pria matéria é criada, pois nada além de Deus
existia antes da criação.
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JJ 2. A NOVA CRIAÇÃO
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PARA PENSAR
Como você já sabe, os povos do Antigo Oriente Próximo
eram todos politeístas. Para eles, os deuses eram vistos
como especialistas e dividiam entre si as diversas atividades
que um deus deve realizar. A fé israelita em um único Deus
elimina essa especialização e afirma que Javé, o Deus de
Israel, é capaz de fazer todas as coisas que um
deus precisa fazer. Boa parte da teologia
israelita se constrói em oposição e diálogo
crítico com as teologias de seus vizinhos.
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PENSE NISSO
Há um outro aspecto derivado da ideia de Cristo como ima-
gem de Deus. Na tradição de Gênesis 1, que se fez em diálogo
polêmico com os mitos de criação da Mesopotâmia, ser imagem
de Deus é representar Deus na Terra. Nos mitos mesopotâmi-
cos, somente o rei pode ser a imagem de Deus. Quem quer ser-
vir a Deus, deve servir ao rei. Quem tem a imagem de Deus, tem
poder para governar! Ao atribuir a Cristo a característica de ima-
gem de Deus e vincular essa imagem aos poderes, o hino de Co-
lossenses também destaca a supremacia do Filho de Deus: Ele
está acima de todos os poderes, como revelador e como
criador. Nenhum poder está acima, nenhum po-
der é anterior a Ele, nenhum poder é maior
do que Ele. Desta forma, o hino também afir-
ma a soberania plena (supremacia) de Cristo!
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MÓDULO 2
Tema: A Eleição Divina e o Povo de Deus
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JJ 1. ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
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1.3. A Predestinação
Alguns autores entendem que eleição e predestinação se
referem a diferentes atos de Deus; outros, que são diferentes
maneiras de se referir à mesma ação divina. Aqui, apesar de
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EM RESUMO
A nova identidade do povo de Deus tem sua base na nova
concepção da identidade de Deus. O Senhor de Israel é o único
Deus, aquele que criou o mundo e o seu povo, que libertou e
libertará seu povo perante as nações, que realizou e realizará a
justiça e manifestará sua soberania entre todos os povos. Por
isso, o povo de Deus, reconduzido à sua terra, será testemunha
viva desse Deus, testemunha concreta, não em palavras, mas
em atos. Através do testemunho, o povo de Deus pode recons-
truir a sua identidade nessas novas bases, identidade
de aprendiz, discípulos e discípulas de Deus que
efetivamente encontrarão no serviço sua real
identidade, o grande desafio da sua utopia.
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É comum ligar a temática dos dons espirituais
aos conflitos entre igrejas “tradicionais” e
“pentecostais” ou “carismáticas”. Não vale a
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MÓDULO 3
Tema: Lei e Graça
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JJ 1. O PROBLEMA
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PENSE NISSO
Existem formas menos agudas desse problema, porém, que
afetam cristãs e cristãos de todas as denominações e tradi-
ções, inclusive pessoas que são membros de igrejas protestan-
tes históricas. Vejamos um exemplo: protestantes, em geral,
não admitem qualquer tipo de imagens representativas de
Deus em seus templos (diferentemente de templos
católicos e ortodoxos). Em alguns casos, não
se admite uma cruz com o corpo de Jesus re-
presentado ou nem mesmo uma cruz vazia,
ou seja, não se admitem representações de
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JJ 2. ENFRENTANDO O PROBLEMA
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PARA RESUMIR
Os textos normativos do Pentateuco devem ser estudados e
compreendidos como ensino de Deus para nós, não podem
ser separados de seu contexto narrativo, não devem ser
lidos como lei em contraste com a graça. As normas vétero-
testamentárias são normas da graça, são expressão da
fidelidade de Deus em relação ao seu povo e da fidelidade que
Deus deseja que seu povo tenha para com ele. O problema
“lei-graça” só existe, então, quando interpretamos as “normas”
como “leis” e este tipo de interpretação já era
criticado pelos profetas do Antigo Testamento,
especialmente por Jeremias e Ezequiel, cujo
conceito de “nova aliança” já estudamos e
iremos retomar na próxima subseção.
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CURIOSIDADE
O termo técnico para definir esse tipo de dito é apotegma, pa-
lavra adotada do grego apóphthegma. Segundo Klaus Berger
(1998, 78): O termo “créia” designa uma fala ou ação ocasiona-
da na vida de uma pessoa importante pela situa-
ção, mas transcendendo-a [...] A forma mais
curta, que obedece ao esquema x (nome)
foi perguntado sobre y (assunto) e disse z
(sentença ou gnome)”, é chamada apoteg-
ma. O apotegma, portanto, é um subgênero
da créia; nele costuma haver somente uma
pessoa que pergunta e uma que responde.
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tem o valor de uma aliança, não pode ser anulada pela lei, que
foi dada muito mais tarde ao povo de Israel. Paulo, aqui, reduz a
abrangência da Torá a Israel, enquanto, ao mesmo tempo, com
base na Torá, afirma a universalidade da promessa a Abraão.
Este é o paradoxo da Torá: ela não valida a si mesma, ela dá
valor ao Messias.
(4) Primeira conclusão (v. 19-22)
Paulo formula, então, sua primeira conclusão: a Torá não
anula a promessa de Deus. Sua função não é substituir a pro-
messa, mas sim revelar que toda a humanidade está escraviza-
da ao pecado e não pode, mediante suas ações, alcançar a vida.
A tese de Paulo é sutil: a Torá vem de Deus pela mediação de
Moisés que, por sua vez, a recebeu pela mediação de anjos (este
era um item das crenças judaicas da época paulina). Para que
Deus entregou a Torá a um mediador? Para revelar a pecamino-
sidade humana e abrir as portas para o cumprimento universal
e inclusivo da promessa abraâmica.
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JJ CONCLUSÃO
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JJ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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JJ ANOTAÇÕES
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