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A comunicação na vida do professor...

A comunicação é muito mais do que o simples ato de falar. É um universo com poderosíssimas ferramentas que
você, professor, pode usar no dia-a-dia para melhorar a qualidade do seu trabalho. Mas, afinal, o que engloba o
universo da comunicação? Segundo o Dicionario Aurelio, “comunicação é o ato ou efeito de comunicar(-se). Emitir,
transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados, quer através da linguagem
falada ou escrita, quer de outros sinais, signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro
e/ou visual”. Ou seja, além da fala, as expressões corporais, o olhar, o silêncio dentro da sala de aula e a maneira
de se vestir também são formas importantes de se comunicar.

Dentro dos estudos formulados pelo Instituto de Comunicação, uma das primeiras constatações é de que “mais do
que falar durante a aula inteira e passar o conteúdo, o professor precisa conquistar a atenção do aluno, e, para que
isso aconteça, é importante utilizar todas as formas que a comunicação oferece.

Todos esperam uma comunicação eficaz do professor. É cobrado deste profissional uma fala fluente e total domínio
da oratória. Falar em público é uma das atribuições mais importantes de todos. Apesar de simples, os discursos e
apresentações para grupos são a parte mais temida da carreira de muitos profissionais. Veja o resultado de uma
pesquisa feita pelo jornal inglês Sunday Times com 3.000 pessoas. A pergunta era: Qual o seu pior medo?! As
respostas obtidas foram:

41% têm medo de falar em público


32% têm mais medo de altura
22% de insetos
22% de ter problemas financeiros
19% de doença
19% da morte

Uma outra pesquisa realizada com 10.000 australianos mostra que um terço dos entrevistados diz preferir a morte a
falar em público. Você pode não ter chegado a esse ponto, o que é bem razoável, mas tente se lembrar de quantas
vezes você quis sumir quando soube que teria que fazer uma apresentação? Ou ficou quieto numa reunião com
medo de dar a sua opinião. Ou, ainda, recusou convites que seriam importantes para a sua carreira. Como é que um
projeto pode ser aprovado se você estiver tremendo nas bases na hora de apresentá-lo? Será que algum cliente
deixou de comprar porque você não estava confiante ao expor seu produto?

A História
Até o século V a.C, aproximadamente, a arte de falar em público era vista como dom natural e privilégio de algumas
poucas pessoas. Com o fim das tiranias e a instituição das assembléias e conselhos populares, nas póleis, o
cidadão comum passou a reconhecer a importância de dominar bem a arte da oratória. Pouco mais tarde, na
metade do século V a.C, a eloqüência já era considerada uma capacidade que podia ser adquirida e desenvolvida
através de estudo e treinamento.

Os sofistas foram os primeiros a dominar com facilidade a palavra. Entre os


objetivos que possuíam, visando uma completa formação, três eram
procurados com maior intensidade: julgar, falar e agir. Desenvolviam seu
aprendizado na arte de falar, praticando leituras em público, fazendo
comentários sobre os poetas, treinando improvisações e promovendo debates.

Enganam-se aqueles que imaginam a extinção do estudo da oratória nos dias


atuais. O que houve, na verdade, foi uma grande transformação nas
exigências dos ouvintes e conseqüentemente na orientação do estudo do “ler
e falar”. O auditório de hoje solicita uma fala mais natural e objetiva, sem os
adornos de linguagem e a rigidez da técnica empregada até o princípio do
século. Em todas as profissões é necessária uma boa comunicação.

Todos precisam falar bem para enfrentar as mais diferentes situações. Não é preciso falar rebuscadamente para
falar bem. A simplicidade pode fazer de você um bom comunicador.

Estes devem ter sido apenas alguns dos fatores que motivaram você a participar do nosso grupo. A nossa intenção
é ajudar você a identificar o medo e enfrentá-lo. Essas são as melhores formas de impedir que ele atrapalhe o seu
desenvolvimento pessoal e profissional.
...A grande ferramenta
da comunicação verbal!
Certo orador famoso falou que "nenhum curso ensina como perder o medo de se falar em público e ter uma
comunicação eficaz. O que pode ser aprendido é como DOMINAR o nosso medo".

A Voz
A voz e a grande ferramenta para a comunicação verbal do professor, no entanto, quando usada de forma
inadequada, pode trazer prejuízos na qualidade do trabalho e problemas de saúde. Fonoaudiólogos garantem: a voz
influencia diretamente no desenvolvimento da aula. Um professor cuja voz esta rouca, cansada ou abafada, poderá
causar um desestímulo e, as vezes, uma certa irritabilidade no aluno. Isso depende do grau da alteração e da
frequência com que ocorre, mas que tanto o professor quanto o aluno sofrem com a situação. O primeiro, por ter seu
instrumento de trabalho comprometido e ineficiente, e o segundo, por ter seu ministrante, muitas vezes, estressado
com o problema.

O tom de voz é uma característica própria de cada pessoa e deve ser


explorado nas modulações, ou seja, dar ênfase correta às palavras
para que transmitam a intenção do que deseja destacar. O ritmo
também é um aspecto da personalidade.

PRESTE ATENÇÃO: Normalmente, os professores mais ansiosos


tendem a falar rápido, enquanto os mais retraídos falam lentamente.
No exercício das aulas, é contra-indicado os extremos. As palavras
devem ser faladas de forma bem articulada e sem exageros. O
professor também deve cuidar com os excessos de pausas, pois uma
aula assim torna-se cansativa.

O que passaremos agora são dicas úteis para se controlar este medo.

PRATIQUE - O medo de se falar em público só é controlado quando praticamos. Com o tempo você fará tudo
automaticamente. Não se preocupe se hoje você não fez "grandes coisas". Amanhã pode ser o seu dia.

Lembre-se: todos aqueles que você admira falar, já passaram pelo que você passa.

Quando estiver diante de uma platéia lembre-se e de que você não deve nada a ninguém. A melhor recompensa
que um orador pode receber é a atenção que os ouvintes podem lhe dar. O olhar, os braços, a expressão facial, a
postura do ouvinte são elementos que nos falam e transmitem mensagens em códigos que quando bem captadas
lhe dá uma visão geral de seu desempenho e do andamento da pregação. Assim poderá se adequar ao momento e
até mesmo dar um outro rumo em sua pronunciação.

Tenha estas 07 dicas como conselhos a serem seguidos SEMPRE ! ! !

1) SAIBA O QUE VOCÊ VAI FALAR E EVITE OS VÍCIOS DE


LINGUAGEM
A primeira coisa que você deve ter em mente quando for falar é: saiba o que
vai dizer. Leia, pesquise, se interesse, domine o assunto. Isso vale para
qualquer tipo de apresentação, tanto para duas linhas quanto para um
elaborado discurso de formatura da pós-graduação. A maioria dos erros e
problemas enfrentados nas apresentações em público acontecem por pura
falta de preparo. É preciso ter intimidade com o assunto. Assim, mesmo que
você esqueça um detalhe técnico na hora da apresentação, poderá relatar
algum fato interessante. Uma boa história pode ser mais eficiente para

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passar o que você precisa. Conheça o máximo que você puder. Nunca ache que você sabe o bastante e não precisa
aprender mais. É importante sobrar informação. Tenha em mente um bom roteiro do que quer falar, das principais
idéias. E, principalmente, cuidado com os vícios de linguagem !

2) FALE PARA TODOS OS ALUNOS


Muitos estudos mostram que as pessoas se lembram de poucos fatos ou informações que os professores passam,
apenas de maneira oral, durante uma aula. Portanto, você deve atingir os alunos cinestésicos, visuais e auditivos.

Estudo realizado pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles,


mostra que apenas 07% do impacto provocado no público vêm da parte
verbal da apresentação. Os maiores impactos vêm da voz (38%) e da 55 %
linguagem corporal (55%).O que não quer dizer que você não deve dar
máxima atenção ao conteúdo, que é a razão de ser de qualquer
apresentação. 38 %
Só não faça dele uma fonte inesgotável de ansiedade.Concentre-se
naquilo que você quer que fique na cabeça das pessoas. Outro dado para
ajudar a diminuir seu medo: quando esquecemos uma palavra, o branco
que parece durar uma eternidade demora apenas alguns segundos para 07 %
quem nos assiste. Para os outros, pode parecer apenas uma pausa
natural. P a la v ra s T o m Vo z F is io no m ia
Lingua ge m

Lembre também que dificilmente você será requisitado para falar de algo que não entenda. Por isso pense que:
toda vez que você esta na frente do público, pense que é a melhor pessoa do mundo para falar daquele assunto.
Esse é um recurso que é muito eficiente numa apresentação importante.

ATENÇÃO: Não seja arrogante e nem subestime a inteligência de quem está ouvindo você. Seria um
grande erro. É preciso ter uma atitude equilibrada. Nem arrogância, nem submissão. Além de dominar o assunto (o
que é essencial para se sentir seguro), você deve acreditar nas idéias que pretende passar. Se não estiver
convencido, dificilmente vai conseguir convencer os outros. Outra dica: você só consegue persuadir seu público se
o seu discurso tiver emoção, se você der a entonação correta.

3) APRENDA A SE RELACIONAR COM O PÚBLICO


O receio de não conseguir cativar o aluno é comum. Em primeiro lugar, tire da cabeça a idéia de que o público está
lá para criticar você. Pode parecer absurdo, mas muita gente sente isso e acaba ficando na defensiva. Ele está ali
porque quer, ou porque precisa ouvir você. A platéia torce pelo seu sucesso.

Se você é daqueles que ainda tem medo de “dar uma aula”. Lembre-se: as pessoas também morrem de medo de
falar em público, assim como você. E admiram a sua coragem. O julgamento dos alunos é menos rigoroso do que o
seu.

Outra dica importante: olhe para o aluno. Escolha algumas pessoas e foque nelas. Não fique com o olhar perdido. É
absolutamente essencial que você veja a audiência. Mesmo quando tiver de baixar os olhos para apanhar uma ou
outra palavra, suspenda o contato com a audiência por apenas alguns instantes. Tente criar uma certa intimidade.
Cada pessoa tem que sentir que você está falando só para ela. Muito do que fazemos nas conversas cara a cara
pode ser usado, com alguns ajustes, em aulas ou apresentações para públicos maiores. Você pode, por exemplo,
circular na platéia antes de começar sua aula. Além de criar uma certa proximidade, isso pode até ser útil para a sua
apresentação.

4) SEJA VOCÊ MESMO


A melhor forma de ser bem-sucedido é não se considerar um mestre em oratória. Não tente ser nada além de você
mesmo. Crie o seu estilo. Não faça piadas se você não é naturalmente engraçado. Uma das piores sensações do
mundo é o silêncio pairando no ar depois de fazer uma gracinha. Não ande pelo palco, ou onde quer que você
esteja, se isso não for confortável para você. As pessoas se comparam a imagens ideais. Quando vêem que não
vão chegar aos seus pés, ficam inseguras. Você até pode - e deve - incorporar ao seu estilo aquilo que mais lhe
agrada em professores que você vê como modelos. Desde que você não
desrespeite o seu jeito de ser.

Há alguns outros pontos importantes para você conquistar a sua audiência.


Sorrir é um deles. O sorriso abre um campo magnético positivo e as pessoas,
sem perceber, caem dentro do seu campo de atração. Ser humilde e não ficar
excessivamente preocupado com o que os outros estão pensando de você
também pode garantir uma certa tranqüilidade. Há ainda um outro problema: as
pessoas acham que falam pior do que realmente falam.

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5) VÁ EM FRENTE, MESMO COM UM FRIOZINHO NA BARRIGA
A falta de experiência também gera insegurança. E a melhor forma de superá-la é enfrentar as situações que
aparecerem. Quem costumava fazer perguntas na sala de aula e apresentar os trabalhos em grupo desde a época
da escola provavelmente não fica tão intimidado na hora de se expor. Não recuse convites, não fuja de reuniões e
nem tente adiar alguma apresentação. Seja persistente. Vá aos poucos. Peça a palavra numa reunião, ofereça-se
para ler um texto quando sentir que tem espaço. Há quem vá além. Há ainda mais um motivo para você encarar as
dificuldades de frente.

6) TREINE, TREINE E TREINE


Mesmo que você siga tudo o que está aprendendo até agora, é só a prática que vai lhe dar mais segurança. Treinar,
treinar e treinar é o mais eficaz antídoto para o medo do palco e outras calamidades que atingem o ato de “dar uma
aula” ou discursar. A qualidade dela será proporcional à quantidade de tempo que você gastou se preparando. Um
dos pré-requisitos de qualquer boa apresentação é falar como se fala. Converse com o seu aluno. Quem tenta falar
como escreve perde a naturalidade. Procure ser quem você é no dia-a-dia. Decorar o texto é uma boa solução? Há
controvérsias.

Alguns especialistas no assunto dizem que sim; outros, que


não. O estadista inglês Winston Churchill, um dos maiores
oradores da História, não tinha o costume de decorar. Ele
sempre escrevia o que queria dizer, depois transformava o
texto escrito em observações que rabiscava de próprio punho
ou datilografava após dar o acabamento que o deixava
satisfeito. Não importava o lugar ou a ocasião, ele não tinha o
menor pudor de mostrar que tinha anotações em suas mãos,
independentemente do tipo de público.

NÃO CONFIE EM SUA MEMÓRIA. As pessoas percebem se


você está repetindo exatamente um texto decorado. E se tiver
anotações, não tente escondê-las. Concentre um pouco mais a sua atenção no começo da apresentação. É a fase
de maior nervosismo e o momento fundamental para criar empatia com o público. Saiba muito bem como vai
começar e respire fundo.

“É IMPOSSÍVEL SEDUZIR O PÚBLICO, SE VOCÊ PARECE


PEDIR DESCULPAS POR EXISTIR”.
Prof. Oswaldo Melantonio

Voz, este instrumento maravilhoso!


O instrumento mais fascinante que existe é o mecanismo responsável pela produção da voz, por ser incrivelmente
flexível e capaz de produzir combinações infinitas de sons. Em linhas gerais, o processo de fonação ocorre no trato
vocal durante a expiração. A corrente de ar vem dos pulmões, passa através da laringe e vibra as pregas vocais,
que se encontram aproximadas; quando não estamos falando, as pregas vocais se afastam para a entrada do ar. O
nome popular de “cordas vocais” é incorreto, pois não se tratam de ‘cordinhas’ mas sim pregas de musculatura. São
apenas duas e estão em posição paralela ao solo, como se estivessem deitadas (fig. 01).

FIG. 01 -PREGAS VOCAIS (estruturas básicas)

Elas se localizam dentro da laringe, órgão que tem como funções principais proteger as vias aéreas inferiores,
impedindo a entrada de corpos estranhos nesta região. Também funcionam como um mecanismo valvular, para
atividades físicas e fisiológicas.

A vibração das pregas vocais gera um som que é modificado e amplificado devido às variações de tensão, tamanho
e forma das estruturas e cavidades localizadas na região da cabeça e pescoço. Grande parte da beleza e da

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qualidade da voz é produzida por estas câmaras de ressonância. No caso da voz a laringe, faringe, boca, fossas
nasais, seios frontais e paranasais constituem cavidades de ressonância importantes para determinar a qualidade e
a projeção da voz (fig. 02).

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FIG. 02 – CAVIDADES DE RESSONÂNCIA (estruturas básicas)

A fala é um processo mecânico da comunicação verbal na qual ocorre a associação da voz com o ato
de articular os sons através da movimentação da língua, lábios, mandíbula, dentes, palato e outras
estruturas. Estes movimentos devem ser precisos e corretamente encadeados nas palavras e nas
frases para que sejam produzidos sons claros, tornando inteligíveis a fala e a mensagem que se quer
transmitir.

Qualidade vocal
A qualidade vocal é determinada pelo conjunto de características que identificam a voz de uma pessoa. É o índice
mais completo dos atributos da emissão de um indivíduo sendo capaz de fornecer dados relacionados às dimensões
físicas, sócio-culturais e emocionais. É a sua “impressão digital”. Em relação à comunicação, é um diferencial na
vida do profissional, um instrumento de trabalho, uma ferramenta imprescindível para a comunicação eficaz.

O CORPO FALA
A postura corporal tem íntima relação com a produção vocal, pois nos comunicamos utilizando não somente a voz,
mas sim todo o nosso corpo. O estado corporal é fruto das pressões externas e internas que sofremos. Quando
estas entram em choque, provocam conflitos e modificam o equilíbrio, alterando a forma do corpo. Tensões
musculares na região da cabeça, pescoço e ombros refletem diretamente na laringe tendo, como conseqüência,
uma alteração na produção vocal. Uma postura relaxada é fundamental para que o indivíduo apresente uma
produção adequada de voz. Devemos lembrar que a voz é um prolongamento do nosso corpo e este equilíbrio deve
estar bem conscientizado.

SIMPLESMENTE RESPIRE
A respiração é um processo natural, automático e um dos parâmetros fundamentais na produção da voz, pois
utilizamos o ar que expiramos nesta função. Quando falamos, a inspiração é rápida e a expiração é longa. Caso a
respiração seja curta, rápida e superficial, provoca cansaço e falta de ar durante a fala. Desta forma, a realização de
pequenas pausas durante a fala é fundamental. No caso do uso profissional, a respiração mais indicada é a inferior,
na qual há um maior aproveitamento de ar e uma maior movimentação do músculo diafragma, principal músculo
respiratório.

SOLTE A VOZ
O controle da intensidade requer a consciência da exata dimensão do outro, um refinado controle de projeção vocal
no espaço. A intensidade geralmente é classificada em forte, fraca e adequada sendo determinada por três fatores:
distância entre o falante e o ouvinte, ruído ambiental e características da personalidade do falante. A intensidade
forte de voz é um dos maiores causadores de cansaço e esforço vocal. É possível controlar a intensidade de voz.

CUIDADO COM O RITMO


A velocidade de fala e o ritmo são parâmetros conectados à articulação das palavras. Esta pode ser rápida, lenta ou
adequada. Uma velocidade de fala lenta passa desmotivação e desinteresse para quem ouve, além de demonstrar
falta de organização de idéias e lentidão de pensamento. A velocidade rápida não abre espaço para o interlocutor.
Expressa vontade de omitir dados do discurso, dificulta o entendimento do ouvinte, reflete ansiedade, tensão e gera
cansaço vocal. A velocidade rápida de fala é um dos abusos vocais mais comuns, gerando sobrecarga em todo o
corpo.

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PRONUNCIE BEM AS PALAVRAS
Uma dicção ‘perfeita’, com sons bem definidos, indica controle e transmite ao ouvinte segurança, credibilidade,
clareza de idéias e desejo de ser compreendido. A articulação não deve ser exagerada, com muita movimentação
de mandíbula e lábios; nem tampouco travada, com pouca abertura de boca, o que pode levar a um esforço vocal e
diminuir a projeção da voz. Alterações articulatórias são fatores que muito prejudicam a inteligibilidade da fala e,
consequentemente, o equilíbrio no processo de comunicação.

USE (MAS NÃO ABUSE) DAS EMOÇÕES


A mudança correta do tom de voz é importante para a beleza do discurso. São as ênfases e inflexões que dão
“colorido”, brilho e vida às palavras, demonstrando habilidade e fluência do pensamento. É um traço distintivo da
linguagem oral, isto é, varia tanto de língua para língua como de região para região. Também varia de acordo com a
situação em que o falante se encontra.

APRENDA A OUVIR
Falar é ouvir! A audição é indispensável e extremamente importante para a aquisição de uma linguagem bem
construída, ou seja, para que um indivíduo tenha uma fala clara e articulação correta dos fonemas requer uma
discriminação auditiva normal. A audição também influencia a qualidade vocal, pois todo monitoramento vocal é feito
por meio da via auditiva, que deve estar preservada. Perdas auditivas dificultam a aprendizagem do indivíduo,
transtornam a afetividade e alteram o comportamento social.

O que é disfonia?!
Disfonia é qualquer dificuldade que impeça a emissão da voz com suas características naturais. São de grande
importância, pois afetam principalmente pessoas que utilizam a voz profissionalmente como cantores, atores,
pregadores, locutores e outros.

As queixas mais comuns observadas em pessoas que utilizam constantemente a voz são: rouquidão, cansaço vocal,
fadiga vocal, pigarro, tosse, dor na garganta, perda de voz, garganta seca, falta de ar, incômodo e sensação de
“bola na garganta”. Observe abaixo as principais causas da disfonia:

TENSÕES CORPORAIS
MAU USO ABUSO VOCAL
pescoço
respiração falar alto
ombros
projeção vocal gritar
braços e pernas
ritmo falar muito
articulação pigarrear
modulação ALTERAÇÕES EMOCIONAIS tossir
personalidade sussurrar
stress

Se algum destes sintomas persistir por mais de 15 dias, deve ser realizada uma avaliação específica com
profissionais que atuem na área da voz... OTORRINOLARINGOLOGISTAS ou FONOAUDIÓLOGOS.

Saúde vocal
Higiene é um termo muito amplo que está relacionado a procedimentos necessários para
conservar a saúde. Assim sendo, como a higiene corporal exige cuidados diários, a
higiene vocal necessita de igual atenção. Isto não quer dizer que as pregas vocais estão
“sujas” ou precisam ser “lavadas”. São apenas alguns cuidados básicos que auxiliam a
preservar a saúde vocal e a prevenir o aparecimento de lesões e/ou doenças. Devem ser
considerados principalmente por pessoas que utilizam a voz profissionalmente e também
aquelas que apresentam tendências a distúrbios vocais. Não devemos nos esquecer que,
nem sempre, uma orientação dada é válida para casos específicos, pois as reações do
corpo são únicas e dependem de cada indivíduo em cada momento.

Beber pelo menos 2 litros de água por dia


A hidratação proporciona uma melhor lubrificação do corpo e do trato vocal, permitindo que a vibração das pregas
vocais ocorra de modo mais livre e com atrito reduzido. Essa hidratação sistêmica deve ser feita gradativamente, ao
longo do dia, antes, durante e depois da utilização intensiva da voz. Tosse seca pode ser sinal de que seu corpo
pede água. Em casos de problema renal, consultar um especialista.

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Atenção especial ao pigarro e tosse seca
O ato de pigarrear - ou tossir - gera um alto impacto das pregas vocais, podendo ocasionar futuras lesões. O
importante é saber a causa. O excesso de secreção na laringe ou pulmão pode ser decorrente do fumo, refluxo
gastro-esofágico, desidratação, alergias respiratórias ou emocionais. A produção demasiada desta secreção é a
defesa do organismo diante desses quadros irritativos. Ao invés de pigarrear beba água, pois o próprio movimento
da deglutição desloca a secreção. No caso de crise de tosse, aguda ou crônica, consulte um especialista.

Cigarro
Nem é preciso dizer que é altamente nocivo para a saúde. Indivíduos fumantes apresentam 40 vezes mais chance
de ter câncer de laringe que os não fumantes. Quando a fumaça é tragada agride todo sistema respiratório
principalmente as pregas vocais. Sua interferência na laringe é direta, podendo causar irritação, edema, tosse,
pigarro, aumento de secreções e infecções. O Brasil está no 2o lugar do ranking mundial de câncer de laringe.

Álcool
Tem propriedades que desidratam a mucosa do trato vocal e anestesiam o corpo, inclusive a laringe. O excesso de
bebida, associado a ambientes ruidosos, leva ao abuso vocal; afinal a sensibilidade do corpo está diminuída. Fora
isso, é mito que as bebidas destiladas (conhaque, uísque, vodca etc.) aquecem a voz. O que acontece é a perda da
inibição e o aumento da temperatura interna do corpo pelo efeito vaso dilatador. Você "solta o corpo e a voz" sem
perceber o esforço que está fazendo.

Alimentos
Determinados alimentos exercem influência direta ou indireta sobre a produção da voz e fala.
Atenção ao consumir estes alimentos:
- Leite e derivados: bioquimicamente, aumentam a viscosidade do muco do trato vocal. Temos novamente uma
possível sensação de pigarro, prejuízo da ressonância na articulação.
- Cafeína: contida no café, chá-mate, chá preto e chocolate, pode aumentar a acidez no estômago desencadeando,
para quem tem tendência, o refluxo gastroesofágico. Além disso, a cafeína também desidrata a mucosa e deixa a
saliva mais espessa.
- Alimentos pesados: ou em grandes quantidades lentificam a digestão e dificultam a movimentação do diafragma,
músculo essencial para a respiração.
Dê preferência a alimentos como:
- Maçã: conhecida como a “vassoura” do corpo, é uma ótima aliada da saúde corporal, pois ajuda a eliminar as
toxinas corporais. Sua propriedade adstringente (pectina) ajuda a reduzir saliva espessa da boca e faringe. Sua
consistência firme exige 'mais' da mastigação, preparando assim os articuladores. A maçã favorece tanto a
ressonância quanto a articulação dos sons da fala.
- Frutas cítricas e abacaxi: aumentam a salivação e com isso um maior número de deglutições, que acarretam um
relaxamento na musculatura da garganta e favorecendo toda dinâmica do trato vocal.
- Chás de frutas e bebidas isotônicas: também podem ser considerados preferenciais, pois ajudam na reposição de
perdas minerais que são eliminadas pela urina e transpiração.

Soluções caseiras
Não há comprovação científica da eficácia destas substâncias. Lembre-se: nem tudo o que o outro usa ou faz, é
saudável para sua vida!

Aluno hostil: o que fazer?!


Identificamos que professores novatos, ou, até mesmo os experientes ficam
“incomodados” sempre que surge uma nova turma. O principal receio, são
possíveis hostilidades. Consultores que falam em público, quase
diariamente, acreditam que o segredo para ser bem-sucedido é se
preocupar com a apresentação antes, durante e depois. E se o público for
hostil? Nesse caso, a melhor forma de lidar com isso é amortecer as
perguntas agressivas. Continue sendo simpático mesmo que a pergunta
seja para atacar você. Não responda em cima da pergunta, agradeça,
respire, ganhe alguns segundos. Mesmo que a platéia esteja do seu lado,
se você responder de forma agressiva, é possível que ela se volte contra
você. Existem três tipos de hostilidade mais comuns: ao tema, ao orador e
ao ambiente.

1) AO TEMA – Neste caso devemos elaborar uma apresentação inicial num


campo neutro. Assim, estabeleceremos uma identidade de pensamento
entre o orador e o auditório, e este passará a deduzir que aquele defende
as mesmas idéias que as suas. Com este sentimento despertado, os
ouvintes baixarão a guarda. Lembre-se: por mais que a nossa opinião e a

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do aluno sejam diferentes e antagônicas, sempre poderemos encontrar pontos comuns de pensamento e, com um
pouco de reflexão, será possível, por mais adversa que possa ser a circunstância, planejar e construir esse campo
de neutralidade que nos auxilie a estabelecer a identidade com os ouvintes.

2) AO ORADOR – Podemos identificar que existe uma hostilidade com o orador em algumas situações: ter falta de
credibilidade; ter pouca idade ou ser inexperiente; ser desconhecido; ser invejado ou despertar rivalidade. Vamos
detalhar algumas estratégias:

9 Ter falta de credibilidade: os ouvintes desconhecem a sua competência sobre o assunto. De uma forma
sutil, demonstre a sua autoridade e conhecimento. Com isso, a platéia tende a se tornar dócil e receptiva por
conhecer a sua autoridade.
9 Ter pouca idade ou ser inexperiente: faça a citação de uma frase, um pensamento, um estudo ou uma
conclusão de uma autoridade no assunto abordado e que seja respeitada pelos ouvintes. Haverá boas
chances de que a credibilidade desse autor seja transferida para aquele que fala.
9 Ser desconhecido: para romper essa resistência, o orador precisará encontrar pontos de identificação com
os ouvintes. Pode ser uma circunstância de pessoa, de tempo ou de lugar.

3) AO AMBIENTE – O público será hostil com o ambiente quando se sentir incomodado no local do evento. O
recurso mais indicado para conquistar o auditório é a promessa de brevidade. Ao perceber que o orador não vai
consumir muito tempo e que o seu incômodo não será prolongado, o público presta atenção e fica interessado na
mensagem.

Mãos à obra ! ! !
ESQUEMA DE UMA AULA/APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO vocativo
proposição
PREPARAÇÃO narração
divisão
confirmação
ASSUNTO CENTRAL
refutação
recapitulação
CONCLUSÃO
epílogo

INTRODUÇÃO: a conquista da platéia

Vocativo: é o cumprimento ao público, uma forma educada de nos dirigirmos a ele, chamando a sua atenção para a
nossa presença. Ele deve ser um tipo de abraço que damos no auditório, mais ou menos o mesmo comportamento
caloroso que temos quando cumprimentamos um amigo. LEMBRE-SE: ele faz parte da introdução, cujo objetivo é
conquistar a platéia.

O vocativo “Senhoras e Senhores” resolve a maioria das situações, pois é respeitoso para qualquer tipo de público,
evita a quebra de ritmo e não cansa o auditório com os intermináveis cumprimentos. Já para um grupo de
subordinados ou colegas de trabalho, com quem nos relacionamos há muito tempo, é suficiente algo menor formal.
Que tal: “Olá pessoal” ou “Como vão todos?”

Professores sempre são chamados para participar de solenidades formais. Portanto, é importante conhecer
regras de protocolo e cerimonial. No caso de uma solenidade ou reunião com mesa composta de autoridades ou
superiores, devemos antes cumprimentá-los e, em seguida, os demais ouvintes.

Os cumprimentos devem ser feitos da pessoa com cargo de maior importância para àquelas de menor importância.
(Verificar corretamente os nomes. Não existe nada mais constrangedor do que errar ou pronunciar erroneamente
nomes). Se a mesa for numerosa e não existir um protocolo rigoroso que obrigue o cumprimento a todos os seus
componentes, podemos utilizar alguns recursos que sempre são úteis nessas circunstâncias.

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Saudação de uma mesa de honra

Mesa de honra com número par de cadeiras Mesa de honra formada com número ímpar de cadeiras

Vejamos dois exemplos:

Cumprimentar todas as pessoas “Autoridades que compõem a mesa de honra, senhoras e senhores...”
da mesa ao mesmo tempo... “Componentes da mesa que dirige esta reunião, senhoras e senhores...”

Eleger uma pessoa representativa da mesa ou o “Excelentíssimo prefeito fulano de tal, muito boa noite, e em
presidente da reunião, saúda-lo e estender o seu nome estendo os meus cumprimentos a todos os
cumprimento aos demais componentes... demais componentes da mesa, senhoras e senhores...”

As atitudes que devem ser evitadas no começo de uma aula:

PROBLEMAS FÍSICOS: Por exemplo, se naquele dia o comunicador está rouco e


Não começar pedindo pede desculpas, a partir deste momento o público passa a prestar atenção apenas
desculpas por problemas naquele fato. Talvez, se o conteúdo for bom, a platéia nem perceberá o problema.
físicos e nem pela falta de FALTA DE PREPARO OU CONHECIMENTO: Se não estiver preparado ou se não
conhecimento, ou pela falta conhecer o assunto, não fale. Agora, se não estiver devidamente preparado e for
de preparo sobre o obrigado a falar, não conte ao ouvinte que não está preparado. Até porque não
assunto... precisa contar, o ouvinte percebe rapidamente quando alguém não está preparado
para falar.

Se tomarmos partido no início sobre uma posição ou outra, perderemos a parte do


Não tome partido em público que pensa diferente de nós. Pior ainda é que a parcela que está sendo
assuntos polêmicos no perdida representa exatamente as pessoas que precisaríamos conquistar, até
início da apresentação... porque aquelas que se posicionam como nós já estarão conquistas.

O início da apresentação é o pior momento que enfrentamos. Você chega na frente


Não iniciar uma do auditório, está tentando encontrar a melhor posição em frente ao público,
apresentação contando tentando ouvir o som da própria voz e conquistar o auditório; a adrenalina está
piadas para o auditório... correndo solta no corpo. E se a sua piada não for boa e engraçada? O silêncio do
auditório após a piada te deixará constrangido e prejudicará o restante da
apresentação.

Imaginem um orador começando a sua apresentação com a pergunta: “Existe uma


Não fazer perguntas solução política para o Brasil?”. E antes que ele inicie a sua explanação com as
quando não desejamos soluções, alguém na platéia levante a mão e comece a discorrer sobre o assunto. E
respostas... mais, peça permissão para ir até à frente para dar a sua resposta! Não se arrisque.

Não é só no início que devemos excluir palavras que possuem pouca objetividade,
Começar a sua mas também durante toda a apresentação. Portanto devemos evitar palavras como
apresentação com palavras “bem”, “bom”, “veja bem”, “então”, “aí então”, porque nada acrescentam à nossa
inconsistentes... mensagem e dependendo do número de expressões dessa natureza, o orador
poderá até irritar a platéia.

• comentários sobre fatos que estejam incomodando o público, como ruídos


Ainda devem ser evitados indesejáveis e temperaturas inconvenientes. Só comente algo que você pode
no início de uma resolver.
apresentação... • outro erro comum de oradores novatos, é mostrarem-se muito humildes diante
de ouvintes importantes. Essa atitude poderá tirar a credibilidade e enfraquecer
a apresentação.

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Todo professor deveria se preocupar com uma boa conclusão de aula. Estudos mostram que um encerramento
pensado e elaborado gera uma boa ansiedade pelo próximo encontro.

Antes de encerrar, faça uma recapitulação, que é o momento em que, numa única frase ou duas, contamos para
os alunos o que já falamos. É uma espécie de resumo da essência do assunto abordado. Uma grande vantagem
desse recurso é que, ao resumir o conteúdo da mensagem, ele associa os argumentos mais importantes e amplia o
poder de persuasão. Para entender melhor a recapitulação e se lembrar sempre de como deverá agir numa
apresentação, guarde estas três frases:

1º - Conte sobre o que vai falar


2º - Fale
3º - Conte sobre o que falou

Epílogo: é o último momento daquela aula. Nessa fase da conclusão, as palavras precisam ser dirigidas mais para o
sentimento do que para a razão. Se entretanto, ao encerrar, sentirmos o auditório/aluno frio e não receptivo a
mensagens emocionais, devemos considerar esse estado de espírito e concluir com informações leves, que não
forcem a emoção além da que a platéia/sala está preparada para receber.

Podemos concluir de duas maneiras: aumentando a velocidade e a intensidade da fala ou diminuindo a velocidade e
intensidade da fala. O obrigado no final é, quase sempre, uma forma de o orador dizer que terminou de falar: se a
inflexão da voz for correta, para encerrar, ele nem precisará desse recurso.

A importância do Improviso
Ser professor requer habilidade de improviso. Como já vimos lá no início da Apostila, quanto mais natural e
espontânea for a comunicação, melhor. Por isso o improviso é essencial: quando improvisamos estamos colocando
toda nossa habilidade de comunicação natural a serviço da fala. Ao contrário do que muitos imaginam, improvisar
nada tem a ver com “falar sobre o que desconhece”. É exatamente o contrário disso: improvisar significa “falar sobre
o que se conhece” com total propriedade, fluência e naturalidade, exatamente porque se conhece muito do assunto.

Observe em você mesmo como isso acontece:

Supondo que você não trabalhe na área de aviação, se eu lhe pedir para improvisar sobre o tema, provavelmente
terá muita dificuldade porque, mesmo tendo um vocabulário rico e habilidade de comunicação, você não terá
argumentos suficientes para realizar o improviso.

- Experimente falar um pouco de improviso sobre a rotina de um aeroporto.

Por outro lado, se eu pedir que você improvise sobre o trabalho que você exerce atualmente ou sobre um hobbie
que você tenha há algum tempo, com certeza você poderá improvisar muito bem, porque colocará todo o seu
conhecimento à disposição da sua comunicação. Experimente agora falar sobre a rotina do seu local de trabalho.

Assim, podemos concluir que a base do improviso é o conhecimento


que você possui do assunto.

Mas improviso não se refere exclusivamente a dissertar sobre temas


preestabelecidos. Muitas situações em um estúdio de rádio irão
requerer a sua habilidade de improvisar: equipamentos que não
funcionam, notícias de última hora, comportamento de ouvintes e
muitas outras que não podemos sequer imaginar.

A melhor maneira de lidar com essas situações é saber que elas


podem acontecer a qualquer momento e que você só poderá contar
com sua comunicação para resolver o ocorrido. Aprender a improvisar
requer muito treino, por isso, faça incansavelmente os exercícios
propostos.

Algumas considerações sobre improviso:

Improviso não é desorganização. Qualquer idéia, para ser transmitida, necessita de uma estrutura lógica de
compreensão. Por isso, ao improvisar sobre algum assunto, você deverá organizar (mentalmente ou no papel) a
seqüência do que será falado. Dessa forma você estará “roteirizando o improviso”.

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Aprenderemos como fazer isso, em breve, mas antes vamos conhecer algumas dicas importantes na hora de
improvisar:

• Jamais misture improviso com leitura. Isso irá atrapalhar o desenvolvimento da sua idéia e poderá fazer com que
você coloque no meio do improviso trechos da leitura que não se ligam à idéia ou à estrutura de composição da
frase. Ao misturar improviso com leitura, você estará aumentando sua carga de tensão, pois não terá 100% de
controle sobre a comunicação (parte está escrita e não na sua cabeça).

• Jamais inicie uma frase sem saber ao certo qual a idéia que ela contém e como ela irá terminar.

• Considere sempre que as idéias são mais importantes do que as palavras. Quando você quer transmitir uma idéia,
e tem a clara noção do que ela significa, não corre o risco de ter o famoso “branco”, quando somem as palavras. A
dica é simples: não procure as palavras, e sim concentre-se na idéia do que quer transmitir. Assim, as palavras virão
naturalmente.

• Amplie o seu vocabulário, assim você terá mais palavras à sua disposição para expressar uma idéia. Como se
amplia o vocabulário? Lendo, lendo, lendo muito!!!

• Nunca decore um texto. Decorar não é improviso, e com certeza irá lhe colocar em más situações, caso você
esqueça uma única palavra, por exemplo.

Atenção:
Não se decepcione se no começo sua comunicação “travar” ou você sentir que não está conseguindo
improvisar adequadamente. Só a persistência e os diversos erros farão você aprimorar gradualmente sua
habilidade de improvisar. E lembre-se: leia e informe-se muito. Esta é uma condição para o seu sucesso na
comunicação!

Referências Bibliográficas
Obras consultadas para elaboração desta apostila:

BEHLAU, Mara & PONTES, Paulo - higiene vocal: cuidando da voz, 2ª edição, São
Paulo, 1999.
COBRA, Rubem Q. - Pronomes de tratamento. Site www.cobra.pages.nom.br,
INTERNET, Brasília, 2002.
COBRA, Rubem Q. - Pronomes de tratamento. Site www.cobra.pages.nom.br,
INTERNET, Brasília, 2002.
KING, Norman. Os primeiros cinco minutos. Tradução por Felipe Rajabally. São Paulo:
Nobel, em 1991.
PINHO, Silvia – Manual de higiene vocal para profissionais da voz, São Paulo, 1997.
POLITO, Reinaldo - Como falar corretamente e sem inibições, 108º Edição, Editora Saraiva, em São
Paulo,
Brasil.
POLITO, Reinaldo. Gestos e Posturas para Falar Melhor, 23º Edição, Editora Saraiva, em São Paulo,
Brasil.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, Manual de Redação da, 1º Edição, Editora Oficial, em Brasília. Brasil.
1991.
TELLES, Ruy. A Fácil Arte de Falar em Público. São Paulo. Editora Ciência Moderna. 2003. São Paulo,
Brasil.
VIANA, Mario Gonçalves. A Arte de Falar em Público. Portugal: Editorial Domingos Barreira, [ca. 1989]

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Franco Junior
Franco Junior é radialista, consultor e conferencista com especialização em marketing político e comunicação.
Radialista da 96FM de Bauru é também professor do SENAC no curso de radialismo e técnicas de locução. Foi
professor de Expressão Verbal para professores e alunos de pós-graduação dos cursos da Faculdade de
Odontologia de Bauru -, da USP/SP. Ministrou diversos cursos de comunicação na UNESP - Universidade de São
Paulo. É professor do curso de Expressão Verbal do SENAC. Especializou-se no treinamento de empresários,
executivos, políticos e profissionais liberais de alto nível e, desde 2001, forma, anualmente, centenas de alunos.
Ministra treinamentos para executivos e colaboradores de grandes organizações - Cadbury Adams, TIM, LG,
Serasa, Correios, VIVO, Caixa Econômica Federal, Grupo Lwart - e de dezenas de outras empresas igualmente
importantes. É colunista em diversos sites e revistas brasileiras, entre eles, www.administradores.com.br;
www.artigos.com e Revista RCB. Na área de marketing político, atuou em várias campanhas desde 1996. É
especialista em técnicas para professores dinamizarem aulas (treinamento já realizado em dezenas de prefeituras e
universidades).

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