Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Brasília - DF
2011
MÁRCIO DE MOURA PEREIRA
Brasília
2011
P436c Pereira, Márcio de Moura.
Citocinas inflamatórias, capacidade funcional e qualidade de vida em
homens idosos com baixa densidade óssea praticantes de Tai Chi Chuan. /
Márcio de Moura Pereira – 2011.
96f. ; il.: 30 cm
CDU 796-055.1
22/05/2012
Dedico este trabalho aos meus pais José
RESUMO: Tai Chi Chuan (TCC) tem sido largamente praticado na China há séculos.
O propósito deste estudo foi avaliar o efeito do Tai Chi Chuan (TCC) nas citocinas
inflamatórias (CI), capacidade funcional (CF) e qualidade de vida (QV) em homens
idosos com baixa densidade mineral óssea. Completaram este estudo quasi-
experimental, controlado e cego, 41 voluntários idosos, divididos em 2 grupos: G1
(TCC; n = 20; idade = 69,20±6,19 anos), G2 (controle; n = 21; idade = 69,00±5,67
anos). A densidade mineral óssea (coluna lombar e colo do fêmur) foi avaliada por
meio de absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA). CI foram avaliadas por
Imunoensaio enzimático (ELISA) para Interleucina-6 (IL-6), Fator de Necrose
Tumoral alfa (TNF-α) e Interferon gama (IFN-γ). QV foi avaliada através do
Questionário SF-36. CF foi avaliada através de testes para Resistência Aeróbia
(RA), Força de Membros Inferiores (FMMII), Força de Membros Superiores
(FMMSS), Flexibilidade de Membros Inferiores (FLEXMMII), Flexibilidade de
Membros Superiores (FLEXMMSS), Equilíbrio Estático no Teste de apoio unipodal
com restrição visual (UNIPODAL), Teste de Alcance Funcional para controle postural
anterior (TAF), Equilíbrio Dinâmico no Teste 8-Foot Timed-Up-and-Go (8F-TUG),
Equilíbrio Funcional Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e risco de quedas através do
Índice de Possibilidade de Quedas de Berg (IPQ). G1 praticou TCC Estilo Yang de
24 Movimentos durante 12 semanas, 2 vezes por semana. A intensidade do
exercício foi leve (entre PSE 2 e 3 na Escala CR10 de Borg). G2 não praticou
atividade física orientada. Realizou-se estatística descritiva e avaliou-se a
normalidade através do teste de Shapiro-Wilk. Para comparar as variáveis
dependentes entre os grupos a Análise de Variância (Split-plot Anova) e os Testes
de Student, Mann-Whitney e Wilcoxon foram aplicados. Todos os cálculos foram
realizados no programa SPSS, para uma significância de p≤0,05. A análise dos
dados mostrou que TCC não foi capaz de causar diferenças significativas nos níveis
de CI entre os grupos, entretanto, o grupo que praticou TCC apresentou valores
significativamente melhores para as seguintes CP e QV: RA (p=0,02), FMMII
(p=0,01), FMMSS (p=0,04), 8F-TUG (p=0,01), QV - Escore Total (p=0,04), QV1 -
Capacidade Funcional (p=0,01), QV4 - Estado Geral de Saúde (p=0,02), QV5 -
Vitalidade (p=0,02), QV8 - Saúde Mental (p=0,02). Estes resultados indicam que
TCC é eficaz na melhora relativa da capacidade funcional e qualidade de vida em
homens idosos com baixa densidade mineral óssea, porém não altera os níveis das
citocinas inflamatórias.
Palavras-chave: tai chi chuan, idosos, baixa densidade mineral óssea.
ABSTRACT
ABSTRACT: Tai Chi Chuan (TCC) has been widely practiced in China for centuries.
The purpose of this study was to assess the effect of Tai Chi Chuan (TCC) on
inflammatory cytokines (IC), functional capacity (FC) and quality of life (QOL) in
elderly men with low bone mineral density. This single-blind quasi-experimental
controlled study had 41 volunteers senior men, divided in 2 groups: G1 (TCC; n = 20;
age = 69.20±6.19 yr) and G2 (control; n = 21; age = 69.00±5.67 yr). The bone
mineral density (lumbar spine and femur neck) was assessed by dual-energy x-ray
absorptiometry (DXA). IC were assessed by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay
(ELISA) for interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and interferon
gamma (IFN-γ). QOL was assessed by SF-36 Questionnaire. FC was assessed by
tests for aerobic endurance (AE), lower body strength (LBS), upper body strength
(UBS), lower body flexibility (LBF), upper body Flexibility (UBF), static balance by
unipodal test with eyes closed (UNIPODAL), functional reach test for postural control
(FRT), dynamic balance by 8-Foot Timed-Up-and-Go Test (8F-TUG), functional
balance by Berg Balance Scale (BBS) and risk of falls by Berg predicted probability
of falling (PPF). G1 practiced the 24 Forms Yang Style of TCC for 12 weeks, 2
times/week. The exercise intensity was weak (between RPE 2 and 3 in CR10 Borg
scale). G2 had not practiced any form of oriented physical activity. Descriptive
statistics were compiled and normality was calculated using the Shapiro-Wilk Test. In
order to compare data between groups, Analysis of Variance (Split-plot Anova) and
Student, Mann-Whitney and Wilcoxon tests has been applied. All tests were
performed using the SPSS program. The level of significance was considered to be
p≤0.05. Analysis showed TCC was not capable to promote significant differences in
IC levels between groups, but TCC group showed significant and better values for
the following aspects of FC and QOL: AE (p=0.02), LBS (p=0.01), UBF (p=0.04), 8F-
TUG (p=0.01), QOL - Total Score (p=0.04), QOL1 - Physical Function (p=0.01),
QOL4 – General Health (p=0.02), QOL5 - Vitality (p=0.02), QOL8 – Mental Health
(p=0.02). These results indicate that TCC training is effective in improving relative
functional capacity and quality of life in elderly men with low bone mineral density, but
it doesn't affect inflammatory cytokines levels.
Key Words: tai chi chuan, elderly men, low bone mineral density.
LISTA DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
1.1 OBJETIVOS ..................................................................................................... 16
1.1.1 Objetivo Geral............................................................................................. 16
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................. 16
1.2 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ..................................................................... 17
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 19
2.1 OSTEOPOROSE EM HOMENS IDOSOS ........................................................ 19
2.1.1 Definição, diagnóstico e tratamento da osteoporose .................................. 19
2.1.2 Características epidemiológicas da osteoporose em homens brasileiros .. 21
2.2 CITOCINAS INFLAMATÓRIAS EM IDOSOS .................................................... 23
2.2.1 Citocinas inflamatórias e osteoporose ........................................................ 25
2.3 CAPACIDADES FUNCIONAIS EM IDOSOS .................................................... 27
2.3.1 Capacidades funcionais e osteoporose ...................................................... 29
2.4 QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS ................................................................. 29
2.4.1 Qualidade de Vida e osteoporose .............................................................. 30
2.5 TAI CHI CHUAN EM IDOSOS ........................................................................... 31
2.5.1 Efeitos do exercício físico em idosos .......................................................... 31
2.5.2 Tai Chi Chuan e osteoporose ..................................................................... 34
2.5.3 Tai Chi Chuan e citocinas inflamatórias ..................................................... 36
2.5.4 Tai Chi Chuan e capacidades funcionais ................................................... 37
2.5.5 Tai Chi Chuan e qualidade de vida em idosos ........................................... 40
3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 43
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO ................................................................... 43
3.1.1 Delineamento experimental ........................................................................ 43
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA .............................................................................. 43
3.2.1 Seleção da amostra.................................................................................... 44
3.2.2 Critérios de Inclusão e Exclusão ................................................................ 45
3.2.2.1 Critérios de Inclusão ............................................................................. 45
3.2.2.2 Critérios de Exclusão ............................................................................ 46
3.2.3 Critérios de Diagnóstico da baixa DMO ...................................................... 46
3.2.4 Aspectos éticos .......................................................................................... 47
3.3 INSTRUMENTOS ............................................................................................. 48
3.3.1 Avaliação Antropométrica ........................................................................... 49
3.3.2 Avaliação das Citocinas (IL-6, TNF-α, IFN-γ) ............................................. 50
3.3.3 Avaliação das Capacidades Funcionais ..................................................... 51
3.3.3.1 Avaliação da Resistência Aeróbia (RA) ................................................ 51
3.3.3.2 Avaliação da Força (F) ......................................................................... 52
3.3.3.2.1 Força de membros inferiores (FMMII) ............................................ 52
3.3.3.2.2 Força de membros superiores (FMMSS)........................................ 53
3.3.3.3 Avaliação da Flexibilidade (FLEX) ........................................................ 53
3.3.3.3.1 Flexibilidade de tronco e membros inferiores (FLEXMMII) ............. 53
3.3.3.3.2 Flexibilidade de membros superiores (FLEXMMSS) ...................... 54
3.3.3.4 Avaliação do Equilíbrio (EQ)................................................................. 55
3.3.3.4.1 Equilíbrio Estático (UNIPODAL) ..................................................... 55
3.3.3.4.2 Controle postural anterior (TAF) ..................................................... 55
3.3.3.4.3 Equilíbrio dinâmico e agilidade (8F-TUG) ....................................... 56
3.3.3.4.4 Equilíbrio Funcional (EEB).............................................................. 57
3.3.3.4.5 Avaliação do Risco de Quedas (RQ) .............................................. 57
3.3.4 Avaliação da Qualidade de Vida (QV) ........................................................ 58
3.4 PROCEDIMENTOS .......................................................................................... 59
3.4.1 Protocolo de intervenção: Tai Chi Chuan ................................................... 59
3.5 PROTOCOLO ESTATÍSTICO .......................................................................... 60
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 61
4.1 ANÁLISE DESCRITIVA .................................................................................... 61
4.1.1 Caracterização da amostra......................................................................... 61
4.2 ANÁLISE INFERENCIAL .................................................................................. 62
4.2.1 Efeito do TCC nas Citocinas....................................................................... 62
4.2.2 Efeito do TCC nas Capacidades Funcionais .............................................. 63
4.2.3 Efeito do TCC na Qualidade de Vida .......................................................... 66
5 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 68
5.1 CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA ................................................................ 68
5.2 CITOCINAS INFLAMATÓRIAS......................................................................... 68
5.3 CAPACIDADES FUNCIONAIS ......................................................................... 69
5.4 QUALIDADE DE VIDA ...................................................................................... 73
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 77
6.1 LIMITAÇÕES DO ESTUDO .............................................................................. 78
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 79
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
Verificar o efeito da intervenção com TCC nos níveis séricos das seguintes CI:
IL-6, TNF- α e IFN-γ.
Verificar o efeito da intervenção com TCC nas seguintes variáveis
representativas das CF: Resistência Aeróbia (RA), Força muscular (F), Flexibilidade
(FLEX), Equilíbrio (EQ) e Risco de Quedas (RQ).
Verificar o efeito da intervenção com TCC nos domínios da Qualidade de Vida
relacionada à saúde (QV) propostos no questionário SF-36.
17
2 REVISÃO DE LITERATURA
Das perdas sistêmicas que atingem o indivíduo idoso, já está claro que
aquelas relacionadas ao sistema imunitário, tais como modificações no número de
células imunitárias e nas concentrações séricas de CI (imunodeficiência subclínica
relacionada à idade). Estas se destacam devido à abrangência de suas
consequências para a homeostase do organismo, contribuindo para uma maior
incidência de doenças infecciosas, de doenças crônico-degenerativas e até mesmo
para as perdas de massa muscular e óssea, com consequências na redução da CF
e da QV (TONET e NÓBREGA, 2007, ZWERINA et al., 2007).
Um bom indicador da quebra da homeostase do organismo é o desequilíbrio
na produção e autorregulação das CI, que leva a um permanente e crônico estado
pró-inflamatório basal (inflammaging), mantendo a cadeia imunológica sempre em
estado de reação antigênica. E estudos indicam também que, além da idade e da
presença de doenças, a produção das citocinas sofre ainda influência genética e
apresenta diferenças de acordo com o sexo (FRANCESCHI et al., 2007; TONET et
al., 2008).
Dentre as CI, a Interleucina-6 (IL-6), o Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-α)
e o Interferon gama (IFN-γ) são considerados os mediadores inflamatórios mais
importantes para as questões relacionadas ao processo de envelhecimento e
adoecimento (OMOIGUI, 2007; ALBANI et al., 2009).
Valores aumentados destas citocinas têm sido associados à perda de massa
magra, redução da CF e aumento de morbidade e mortalidade em doenças
cardiovasculares, anemia, osteopenia, osteoporose, artrite, câncer, doença de
Alzheimer, distúrbios cognitivos, depressão e doença periodontal (GOMEZ et al.,
2008; COLONNA-ROMANO et al., 2009; MANTOVANNI, 2009).
Entretanto, não há consenso quanto aos valores para a predição de risco
aumentado para doenças específicas, incapacidades ou mortalidade. De todas as
CI, a Interleucina-6 foi a mais correlacionada com as perdas do envelhecimento,
principalmente com aumento de mortalidade por doença coronariana, perdas na
capacidade muscular, perdas na mobilidade e perdas gerais de CF (AZEVEDO et
al., 2006; OLIVEIRA, 2007; EVANS, 2008; CIRINEI et al., 2009; RAMOS et al.,
2009).
25
efeitos deletérios dos osteoclastos sobre o osso humano. Entretanto, ainda não se
comprovou o quanto deste aumento está exclusivamente relacionado à evolução da
perda óssea uma vez que as citocinas também estão aumentadas com a idade e
com a presença de outras doenças prevalentes na velhice, muitas vezes também
presentes como comorbidades no paciente com osteoporose (D’AMELIO et al.,
2011).
Para testar a relação direta entre inflamação e osteoporose, já se tentou a
neutralização destas citocinas com a hipótese de que isto poderia constituir uma
estratégia eficiente no tratamento do processo inflamatório relacionado à
osteoporose e até mesmo prevenir seu desenvolvimento. Alguns resultados em
modelos bioquímicos pareceram promissores, porém não se conseguiu encontrar
evidências suficientes em modelos vivos de que terapias utilizando neutralizadores
de IL-6, TNF-α e IFN-γ e outras citocinas sejam eficazes no diagnóstico (como
acontece com a Proteína C Reativa - PCR na doença cardiovascular), na prevenção
ou no tratamento da osteoporose (TILG et al., 2008; MCLEAN, 2009; MAJEWSKI et
al., 2010).
declínio das capacidades funcionais e têm sido citados como capazes de diminuir a
dor, melhorar a mobilidade e promover saúde nestes indivíduos (FIEDLER e
PERES, 2008; GIACOMIN et al., 2008; YAZBEK e MARQUES NETO, 2008;
SANTOS et al., 2010; SOUZA, 2010; SANDHU e HAMPSON, 2011).
Segundo NELSON et al. (2007), um bom programa de exercícios para idosos
deve conter atividades de equilíbrio, flexibilidade, força e exercícios aeróbios. Além
disso, devem-se prever exercícios que ajudem na educação postural, coordenação
motora, habilidades psicomotoras, imagem corporal, agilidade, tempo de reação,
mobilidade articular, respiração, lateralidade, ritmo, reflexos, dentre outros.
As atividades físicas de natureza aeróbia são fundamentais para saúde do
idoso, atuando como proteção contra diversos fatores de risco para as doenças
cardiovasculares. Além disso, a resistência aeróbia é um importante componente da
capacidade funcional relativa às AVDs tais como realizar percursos caminhando,
subir e descer escadas, fazer compras, acompanhar passeios turísticos e passear
nas férias com a família (RIKLI, 2007).
O treinamento da força muscular é importante para o idoso manter a sua
capacidade para realizar as tarefas cotidianas, que normalmente necessitam muito
mais de força muscular, resistência muscular e flexibilidade do que de capacidade
aeróbia (OKUMA, 2007). Em relação à capacidade funcional relativa às AVDs é
importante trabalhar a força tanto dos membros inferiores quanto superiores.
Ganhos na força e resistência dos membros inferiores ajudam o idoso a melhorar a
realização de diversas tarefas tais como levantar-se da cama ou cadeira e sair
caminhando, entrar e sair de veículos, subir e descer escadas, além de ajudar no
controle postural e a prevenir quedas. Já os ganhos na força dos membros
superiores são importantes nas tarefas de cuidados pessoais e cuidados com a
moradia, além outras atividades corriqueiras como transportar objetos, carregar
compras, malas e mesmo levar os netos nos braços (RIKLI, 2007).
A flexibilidade é um termo geral que inclui a amplitude de movimento de uma
articulação simples e múltipla e a habilidade para desempenhar tarefas específicas.
A amplitude de movimento de uma dada articulação depende primariamente da
33
estrutura e função do osso, músculo e tecido conectivo e de outros fatores tais como
dor e habilidade para gerar força muscular suficiente (SAFONS e PEREIRA, 2007).
Em relação à capacidade funcional relativa às AVDs é importante trabalhar a
flexibilidade tanto dos membros inferiores quanto superiores. Incrementar a
flexibilidade de membros inferiores é importante para uma boa postura e para
manter os padrões normais da marcha, além de ajudar o idoso a melhorar a
realização de diversas tarefas que exijam mobilidade, tais como tomar banho, entrar
e sair de veículos, pegar objetos no chão. Já as melhoras na flexibilidade de
membros superiores ajudam no desempenho de tarefas de cuidados pessoais, tais
como pentear-se, tomar banho, vestir-se, colocar o cinto de segurança em veículos,
alcançar roupas e utensílios em armários (RIKLI, 2007).
Equilíbrio é a capacidade de manter a posição do corpo sobre a pequena
base de apoio representada pelos pés. Denomina-se equilíbrio estático aquele
verificado com a base estacionária e equilíbrio dinâmico aquele verificado com a
base em movimento. Nas AVDs o equilíbrio estático é importante na marcha, na
estabilidade postural e na prevenção de quedas, já o equilíbrio dinâmico é
importante em tarefas que requerem movimentos rápidos como descer do ônibus no
tempo, levantar-se da cadeira, ir ao banheiro, atender ao telefone. A manutenção da
estabilidade postural, com o processo de envelhecimento, encontra-se
comprometida prejudicando o desempenho nas habilidades do indivíduo em realizar
as AVDs (SAFONS e PEREIRA, 2007; COSTA, 2010).
Além disso, alterações no equilíbrio podem culminar com eventos de queda.
Melhorar o equilíbrio é uma das vias importantes para a prevenção de quedas nas
AVDs (MANN et al., 2009; REDFERN et al., 2009; RICCI et al., 2009).
O Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, 2010) recomenda que
idosos façam exercícios visando prevenir e combater as doenças prevalentes
relacionadas ao sedentarismo.
Especificamente com relação à saúde óssea, o exercício físico auxilia na
construção e manutenção de ossos saudáveis, melhora da força muscular, corrige a
postura, melhora o equilíbrio e reduz o risco de quedas, além de contribuir para uma
sensação de bem-estar e uma melhor qualidade de vida. Já for demonstrado
34
WANG et al. (2005) trabalhando com uma amostra que incluía idosos
avaliaram o perfil inflamatório através da quantificação da proteína C reativa em um
grupo que praticou TCC (n=10) durante 12 semanas em sessões de uma hora de
duração, duas vezes por semana, comparado a um grupo controle (n=10) que
praticou placebo de alongamento e aulas de educação para a saúde. Não foi
encontrada diferença significativa entre os grupos.
CHEN et al. (2006) em estudo com 87 indivíduos portadores de baixa massa
óssea verificou o efeito do TCC sobre marcadores inflamatórios. O grupo
experimental (n = 44 mulheres) praticou TCC 3 vezes por semana durante 12
semanas, utilizando a sequência de Chi kung Baduanjin. O grupo controle não
realizou atividades físicas. Ao final da intervenção verificou-se que os níveis séricos
da IL-6 diminuíram significativamente no grupo TCC e aumentaram no controle.
YANG et al. (2007) compararam um grupo que praticou TCC (n=27) estilo
Yang de 48 movimentos combinado com Chi kung (durante 20 semanas, por uma
37
hora diária, três vezes por semana) com um grupo controle (n=23) constituído por
lista de espera para a matrícula no TCC. Todos os indivíduos eram sedentários e
haviam recebido imunização contra influenza. A resposta imuno-inflamatória foi
avaliada através do teste de inibição da hemaglutinação. O grupo que praticou TCC
teve melhora significativa de sua resposta imuno-inflamatória em relação ao
controle.
movimentos para diabéticos (combinando exercícios dos estilos Sun e Yang) três
vezes por semana durante 16 semanas (10 min. de aquecimento, 45 min. de
treinamento e 5 min. de volta à calma), enquanto o controle (n=20) fez exercícios
placebo em sessões de 5 a 10 minutos de duração. As avaliações foram feitas antes
do início e após o final das 16 semanas de treino. Nenhuma diferença significativa
foi registrada entre os grupos para quaisquer medidas.
VOLKELATOS et al. (2007) em estudo randomizado, controlado e cego para
os avaliadores verificaram diferenças significativas entre praticantes de TCC estilo
Sun, uma hora por semana (n=353) e grupo controle (n=349) quando seu equilíbrio
foi comparado através de seis diferentes testes, registrando melhor desempenho no
grupo TCC em todos os testes, exceto no TAF. Foi verificada, também, redução
significativa no número de quedas.
LOGGHE et al. (2009) em estudo randomizado e controlado na Noruega
(n=269) avaliaram homens idosos divididos em praticantes de TCC (n=138) e grupo
controle (n=131). O grupo experimental praticou TCC uma hora por dia, duas vezes
por semana, durante 13 semanas; enquanto o grupo controle participou de reuniões
educativas. Os grupos foram avaliados para as seguintes capacidades funcionais:
equilíbrio (duas medidas: Escala de equilíbrio de Berg - EEB e Escala de eficácia de
quedas - FES), nível de atividade física (Escala de atividade física para idosos -
PASE) e restrição funcional (Escala Groningen de restrição física - GARS). Também
se avaliaram pressão arterial, frequência cardíaca de repouso e espirometria
(volume expiratório forçado no primeiro segundo - FEV1 e pico de fluxo expiratório –
PEF). As avaliações ocorreram em três momentos: antes do treinamento, ao término
das 13 semanas de treino de TCC e após 12 meses do encerramento do TCC.
Nenhuma diferença significativa foi verificada entre os grupos ao longo do tempo
para qualquer variável.
Entretanto, LOGGHE et al. (2010), em um estudo de revisão, defendem que
as evidências apresentadas nas publicações sobre efeitos do TCC nas capacidades
funcionais aplicam-se apenas aos idosos frágeis, institucionalizados, não podendo
ser extrapolados para os idosos da comunidade que possuem um nível maior de
independência no desempenho de suas AVDs.
40
movimentos (n=56) comparados com um grupo de hidroterapia (n= 55) e outro grupo
controle (n=41). TCC foi praticado por duas vezes por semana durante 12 semanas
em aulas com 60 minutos de duração. QV foi avaliada através do SF-12. Só foi
verificada melhora significativa na dimensão física da QV dos praticantes de TCC e
de hidroterapia em relação ao controle. Não houve diferenças significativas entre
TCC e hidroterapia.
LEE, LEE e WOO (2007) em trabalho com idosos chineses avaliaram a QV
comparando um grupo que praticou TCC estilo Yang (n=66) com outro controle que
continuou recebendo cuidados ambulatoriais (n=73). Após 26 semanas de prática de
TCC, três vezes por semana, durante uma hora, a QV relacionada à saúde
mensurada foi significativamente melhor no grupo TCC em relação ao controle.
TSANG et al. (2007) em estudo randomizado, controlado e cego para
avaliadores verificaram os efeitos em idosos diabéticos da prática do TCC. O grupo
experimental (n=17) praticou TCC de 12 movimentos para diabéticos (combinando
exercícios dos estilos Sun e Yang) três vezes por semana durante 16 semanas (10
min. de aquecimento, 45 min. de treinamento e 5 min. de volta à calma), enquanto o
controle (n=20) fez exercícios placebo em sessões de 5 a 10 minutos de duração. As
avaliações de QV através do SF-36 foram feitas antes do início e após o final das 16
semanas de treino. Só foi verificada diferença significativa na dimensão social da QV
que melhorou no grupo TCC e piorou no controle.
VOLKELATOS et al. (2007) em estudo randomizado, controlado e cego para
os avaliadores (n=702, ambos os sexos) não verificaram diferenças significativas
entre praticantes de TCC estilo Sun, uma hora por semana (n=353) e grupo controle
(n=349) quando sua QV no SF-36 foi comparada antes e depois de 16 semanas de
prática. Verificaram também que 86% do grupo TCC e 84% do grupo controle
referenciaram uma QV nos estratos superiores da escala (de boa a excelente).
Indivíduos de ambos os sexos tiveram desempenho semelhante no SF-36.
Apesar da maioria das evidências apontarem para os efeitos benéficos do
TCC na QV, LEE et al. (2009) em seu estudo sugerem que estudos mais rigorosos
são necessários para poder generalizar este efeito para portadores das diversas
doenças prevalentes em idosos.
43
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Exclusão
(n = 37)
- 21 DMO normal
- 16 Comorbidades
A análise dos exames e emissão dos laudos foram realizados dentro dos
critérios da OMS e segundo as normas da SBDens (BRANDÃO et al., 2009) pela
equipe médica do Programa de Prevenção e diagnóstico da osteoporose.
Foram considerados normais os indivíduos que apresentaram densitometria
óssea normal (T-score ≥ -1) para as duas regiões avaliadas. Foram classificados
como portadores de osteopenia os indivíduos que apresentaram como valor mais
baixo a densitometria óssea indicativa de osteopenia (-2,5 < T-score < -1) para pelo
menos uma das regiões avaliadas. E, finalmente, foram classificados como
portadores de osteoporose os indivíduos que apresentaram como valor mais baixo a
densitometria óssea indicativa de osteoporose (T-score ≤ -2,5) para pelo menos uma
das regiões avaliadas.
3.3 INSTRUMENTOS
vertical reto com o estadiômetro fixado à parede. A massa corporal foi distribuída
entre os membros inferiores. Os calcanhares ficaram juntos e a cintura pélvica,
cintura escapular e região occipital permaneceram em contato com o estadiômetro.
A medida foi anotada quando a vareta horizontal do estadiômetro foi baixada até o
vértex da cabeça, com o voluntário em apnéia inspiratória e com a cabeça orientada
em 90º conforme plano de Frankfurt.
O teste foi iniciado com o avaliado em posição ereta e ele foi orientado a,
após o comando, iniciar o movimento de elevação de joelhos com o membro inferior
direito, mantendo esta marcha estacionária no maior ritmo possível em 2 minutos
(mensurados em um Cronômetro Digital Progressivo, marca Sanny, com resolução
de 0,01s).
A contagem foi feita a cada elevação do membro direito e o escore final foi o
número de vezes que o joelho direito alcançou a altura mínima ao final do tempo
estipulado.
IPQ = %
capacidade funcional,
aspectos físicos,
dor,
estado geral de saúde,
vitalidade,
aspectos sociais,
aspecto emocional e
saúde mental.
Para a tabulação dos resultados é dado um escore para cada questão. Estes
escores são contabilizados dentro de cada dimensão e depois são transformados
para uma escala de zero a 100, onde zero corresponde à “pior percepção da QV em
59
3.4 PROCEDIMENTOS
4 RESULTADOS
5 DISCUSSÃO
e força (GRENSPAN et al., 2007; WOO et al., 2007; LOGGHE et al., 2009), embora
reconheçam a existência de evidências na a incidência de quedas e o medo de cair
em idosos.
O trabalho de LIN et al. (2006) que avaliou uma grande amostra (n=1288) de
praticantes regulares do TCC (entre 3 meses e 2 anos) com diversos estilos em
estudo randomizado e controlado desenvolvido com idosos não verificaram
diferenças estatísticas entre os grupos, sugerindo que nem a prática habitual do
TCC, nem o TCC adaptado para o treino do equilíbrio foram suficientes para causar
alterações nestas capacidades funcionais dos praticantes em relação ao controle.
Também o estudo de LI et al. (2007) que avaliaram capacidades funcionais
(equilíbrio estático, equilíbrio dinâmico e flexibilidade) em estudo randomizado e
controlado com 20 idosos utilizando o mesmo estilo de TCC do presente trabalho
(estilo Yang de 24 movimentos) porém com protocolo ligeiramente diferente (menor
frequência semanal, mas com duração de um ano) também não verificaram melhora
significativa nos resultados do grupo TCC. Já YANG et al. (2007) que utilizaram uma
sequência mais longa e complexa de TCC do estilo Yang, com metade do tempo de
intervenção (seis meses) verificaram melhora no equilíbrio de 49 idosos em estudo
randomizado e controlado. Isso sugere que os efeitos do TCC sobre o equilíbrio
podem estar mais ligados à complexidade da coreografia e frequência semanal do
que ao tempo de intervenção, pois no presente estudo também se verificou melhora
relativa no equilíbrio em apenas três meses, com uma sequência de 24 movimentos
praticada duas vezes por semana.
Já em trabalho envolvendo efeitos sobre a massa óssea e capacidades
funcionais, o trabalho de WOO et al. (2007) com 180 idosos em estudo
randomizado, controlado e estratificado por sexo utilizando o TCC estilo Yang de 24
movimentos três vezes por semana durante 12 meses verificou melhora na DMO
para mulheres e nenhum efeito na DMO para os homens. Também nas CF
(flexibilidade, força do quadríceps e equilíbrio) nenhuma significância foi verificada
para as demais variáveis na comparação entre os grupos ao longo do tempo para
ambos os sexos.
72
Quanto à QV, com algumas exceções, a boa parte dos estudos indica que
TCC carrega um grande potencial para incrementar QV tanto em idosos saudáveis
quanto em portadores de doenças crônicas (JAHNKE et al., 2010).
A controvérsia estabelece-se exatamente com relação aos portadores de
doenças crônicas, pois neste caso, quando se comparam doentes crônicos
praticantes de TCC com grupo controle, encontram-se tanto estudos relatando
melhora significativa em diversos domínios da QV (LEE, LEE e WOO, 2007) quanto
outros defendendo é necessário maior rigor metodológico nos trabalhos com TCC
antes de se generalizarem resultados do treinamento sobe a QV (VOLKELATOS et
al., 2007; LEE et al., 2009).
Mesmo os defensores dos efeitos do TCC sobre a QV apresentam opiniões
diversas sobre a abrangência destes efeitos. Para alguns pesquisadores idosos
praticantes de TCC têm apresentado melhora principalmente nas funções
capacidade física e saúde da QV em relação a grupo controle (FRASEN et al., 2007;
YAU, 2008). Porém, há outros que publicaram trabalhos relatando que o TCC é
capaz de incrementar ganhos em todas as dimensões da QV (HO et al., 2007; LEE,
LEE e WOO, 2007; IRWIN, OLMSTEAD e OXMAN, 2007; TSANG et al., 2007).
Somando evidências aos estudos que defendem os efeitos benéficos do TCC
sobre a QV, no presente estudo verificou-se que o escore total para QV, foi
significativamente maior no grupo de praticantes de TCC. Além disso, ao se
analisarem separadamente os diversos domínios da QV, verificou-se que ela
aumentou significativamente para os domínios Capacidade Funcional e Vitalidade,
confirmando estudos que defendem que o TCC é um bom recurso para melhorar a
QV em idosos em tratamento para doenças crônicas, inclusive a baixa DMO.
Estes achados podem ser explicados por estudos que verificaram em idosos
portadores de osteoporose a associação ente QV e o desempenho nas capacidades
funcionais e independência na vida diária. Idosos com melhor desempenho nas
capacidades funcionais tendem a apresentarem também melhores escores na QV,
como foi o caso dos idosos do presente estudo (PAPAIOANNOU et al., 2009;
74
WANG et al. (2005) trabalhando com uma amostra que incluía idosos
avaliaram QV através do SF-36 em um grupo que praticou TCC (n=10) durante 12
semanas em sessões de uma hora de duração, duas vezes por semana, comparado
a um grupo controle (n=10) que praticou placebo de alongamento e aulas de
educação para a saúde. Verificou-se que o grupo TCC melhorou significativamente
sua QV em relação ao controle apenas no domínio Vitalidade.
GEMMELL e LEATHEM (2006) em trabalho com 18 indivíduos de meia idade
com histórico de traumatismo encefálico verificou os efeitos do TCC na QV de
praticantes do estilo Chen de TCC (n=9) em relação a grupo controle. A QV foi
avaliada utilizando-se o SF-36. Só se encontrou diferença significativa na dimensão
emocional da QV: o grupo TCC apresentou valores melhores que o controle.
FRANSEN et al. (2007) em estudo envolvendo 152 idosos com histórico de
osteoartrite, verificou efeitos do TCC sobre a QV em praticantes do estilo Sun de 24
movimentos (n=56) comparados com um grupo de hidroterapia (n= 55) e outro grupo
controle (n=41). TCC foi praticado por duas vezes por semana durante 12 semanas
em aulas com 60 minutos de duração. QV foi avaliada através do SF-12. Só foi
verificada melhora significativa na dimensão física da QV dos praticantes de TCC e
de hidroterapia em relação ao controle. Não houve diferenças significativas entre
TCC e hidroterapia.
LEE, LEE e WOO (2007) em trabalho com idosos chineses avaliaram a QV
comparando um grupo que praticou TCC estilo Yang (n=66) com outro controle que
continuou recebendo cuidados ambulatoriais (n=73). Após 26 semanas de prática de
TCC, três vezes por semana, durante uma hora, a QV relacionada à saúde
mensurada foi significativamente melhor no grupo TCC em relação ao controle.
TSANG et al. (2007) em estudo randomizado, controlado e cego para
avaliadores verificaram os efeitos em idosos diabéticos da prática do TCC. O grupo
experimental (n=17) praticou TCC de 12 movimentos para diabéticos (combinando
exercícios dos estilos Sun e Yang) três vezes por semana durante 16 semanas (10
min. de aquecimento, 45 min. de treinamento e 5 min. de volta à calma), enquanto o
controle (n=20) fez exercícios placebo em sessões de 5 a 10 minutos de duração. As
avaliações de QV através do SF-36 foram feitas antes do início e após o final das 16
76
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALBANI, D.; BATELLI, S.; POLITO, L.; PRATO, F.; PESARESI, M.; GAJO, G.B.; DE
ANGELI, S.; ZANARDO, A.; GALIMBERTI, D.; SCARPINI, E.; GALLUCCI, M.;
FORLONI, G. Interleukin-6 plasma level increases with age in an Italian elderly
population (“The Treviso Longeva”–Trelong–study) with a sex-specific contribution of
rs1800795 polymorphism. Age, v. 31, p. 155-162, 2009.
BIGBEE, W.L.; GRANDIS, J.R.; SIEGFRIED, J.M. Multiple cytokine and growth
factor serum biomarkers predict therapeutic response and survival in advanced-stage
head and neck cancer patients. Clinical Cancer Research, v. 13, p. 3107-3108,
2007.
BORG, G. Escalas de Borg para a dor e o esforço percebido. São Paulo: Manole,
2000. 115 p.
CARIDE, J.R.F; CALVO, X.D; GARCIA, M.A.G.; SOLER, E.I.Três meses de prática
de tai chi chuan melhoram o equilíbrio de pessoas maiores de 60 anos. Fitness
Performance, v. 7, n.5, p 396- 311, 2008.
CARNEIRO, R.S.; FALCONE, E.; CLARK, C.; DEL PRETTE, Z.; DEL PRETTE, A.
Qualidade de vida, apoio social e depressão em idosos: relação com habilidades
sociais. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 20, n. 2, p. 229-237, 2007.
CHEN, H. The role of Tai Chi Chuan exercise on osteoporosis prevention and
treatment in postmenopausal women. Alternative Medicine Studies, v. 1, n. e1, p.
40-44, 2011.
CHEN, H.H.; YEH, M.L.; LEE, F.Y. The effects of baduanjin qigong in the prevention
of bone loss for middle-aged women. The American Journal of Chinese Medicine,
v. 34, p. 741–747, 2006.
CHEUNG, B.M.Y.; LO, J.L.F.; FONG , D.Y.T.; CHAN, M.Y.; WONG, S.H.; WONG,
V.C.; LAM, K.S.; LAU, C.P.; KARLBERG, J.P. Randomised controlled trial of qigong
in the treatment of mild essential hypertension. Journal of Human Hypertension, v.
19, p. 697-704, 2005.
CHYU, M.C.; JAMES, C.R.; SAWYER, S.F.; BRISMÉE, J.M.; XU, K.T.;
POKLIKUHA, G.; DUNN, D.M.; SHEN, C.L. Effects of Tai Chi exercise on
posturography, gait, physical function and quality of life in postmenopausal women
with osteopenia: a randomized clinical study. Clinical rehabilitation, v. 24, p. 1080-
1090, 2010.
CIRINEI, E.; CARMELINDA, R.; ANTONIO, C.; FRANCESCA, P.; BEATRICE, G.;
MARCELLO, M.; STEFANIA, B.; FULVIO, L.; LUIGI, F. The realationship between
uric acid and frailty syndrome in community-dwelling older persons. The Journal of
Nutrition, Health & Aging, v. 13 (suppl 1), p. 084, 2009.
COELHO, C.M.; LESSA, T.T.; CARVALHO, R.M.; COELHO, L.A.M.C.; SCARI, R.S.;
FERNANDES, N.S.; NOVO JÚNIOR, J.M. Qualidade de vida em mulheres
praticantes de Hatha Ioga. Motriz, v.17, n.1, p.33-38, 2011.
COMPSTON, J.; COOPER, A.; COOPER, C.; FRANCIS, R.; KANIS, J.A.; MARSH,
D.; MCCLOSKEY, E.V.; REID, D.M.; SELBY, P.; WILKINS, M. Guidelines for the
diagnosis and management of osteoporosis in postmenopausal women and men
from the age of 50 years in the UK. Maturitas, v. 62, n. 2, p. 105-108, 2009.
D’AMELIO, P.; FORNELLI, G.; ROATO, I.; ISAIA, G.C. Interactions between the
immune system and bone. The World Journal of Orthopedics, v. 2, n. 3, p. 25-30,
2011.
DANIEL, F.; VALE, R.; GIANI, T.; BACELLAR, S.; DANTAS, E. Effects of Physical
Activity Program on Static Balance and Functional Autonomy in Elderly Women.
Macedonian Journal of Medical Sciences, v.3, n.1, p. 21-26, 2010.
82
DE ABREU, C.C.; TREVISAN, D.C.; REIS, J.G.; COSTA, G.C; GOMES, M.M.;
MATOS, M.M. Body balance evaluation in osteoporotic elderly women. Archives of
Osteoporosis, v. 4, p. 25-29, 2009
DUSDAL, K.; GRUNDMANIS, J.; LUTTIN, K.; RITCHIE, P.; ROMPRE, C.; SIDHU,
R.; HARRIS, S.R. Effects of therapeutic exercise for persons with osteoporotic
vertebral fractures: a systematic review. Osteoporosis International, v. 22, p. 755-
769, 2011.
EVANS, W.; MORLEY, J.E.; ARGILÉS, J.; BALES, C.; BARACOS, V.; GUTTRIDGE,
D.; JATOI, A.; KALANTAR-ZADEH, K.; LOCHS, H.; MANTOVANI, G.; MARKS, D.;
MITCH, W.E.; MUSCARITOLI, M.; NAJAND, A.; PONIKOWSKI, P.; ROSSI FANELLI,
F.; SCHAMBELAN, M.; SCHOLS, A.; SCHUSTER, M.; THOMAS, D.; WOLFE, R.;
ANKER, S.D. Cachexia: A New Definition. Clinical Nutrition, v. 27, p. 793-799,
2008.
FRANCESCHI, C.; CAPRI, M.; MONTI, D.; GIUNTA, S.; OLIVIERI, F.; SEVINI, F.;
PANOURGIA, M.P.; INVIDIA, L.; CELANI, L.; SCURTI, M.; CEVENINI,
E.; CASTELLANI, G.C.; SALVIOLI, S. Inflammaging and anti-inflammaging: A
83
FRANSEN, M.; NAIRN, L.; WINSTANLEY, J.; LAM, P.; EDMONDS, J. Physical
activity for osteoarthritis management: a randomized controlled clinical trial
evaluating hydrotherapy or tai chi classes. Arthritis & Rheumatism, v. 57, p. 407-
414, 2007.
GAO, Y.; GRASSI, F.; RYAN, M.R.; TERAUCHI, M.; PAGE, K.; YANG, X.;
WEITZMANN, M.N.; PACIFICI, R. IFN-gamma stimulates osteoclast formation and
bone loss in vivo via antigen-driven T cell activation. The Journal of Clinical
Investigation, v. 117, n. 1, p. 122-132, 2007.
GEMMELL, C.; LEATHEM, J.M. A study investigating the effects of tai chi chuan:
Individuals with traumatic brain injury compared to controls. Brain Injury, v. 20, p.
151-156, 2006.
GIACOMIN, K.C.; PEIXOTO, S.V.; UCHOA, E.; LIMA-COSTA, M.F. Estudo de base
populacional dos fatores associados à incapacidade funcional entre idosos na
Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde
Pública, v. 24, n. 6, p.1260-1270, 2008.
GOMEZ, C.R.; NOMELLINI, V.; FAUNCE, D.E.; KOVACS, E.J. Innate immunity and
aging. Experimental Gerontology, v. 43, p. 718-728, 2008.
GREENSPAN, A.I.; WOLF, S.L.; KELLEY, M.E.; O'GRADY, M. Tai chi and perceived
health status in older adults who are transitionally frail: a randomized controlled trial.
Physical Therapy, v. 87, n. 5, p. 525-535, 2007.
HALLAL, P.C.; DUMITH, S.C.; BASTOS, J.P.; REICHERT, F.F.; SIQUEIRA, F.V.;
AZEVEDO, M.R. Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil:
revisão sistemática. Ver Saúde Pública, v. 41, n. 3, p. 453-460, 2007.
HAMILTON, C. J.; SWAN, V.J.D.; JAMAL, S.A. The effects of exercise and physical
activity participation on bone mass and geometry in postmenopausal women: a
systematic review of pQCT studies. Osteoporosis International, v. 21, p.11-23,
2010.
HO, T.J.; WEN-MIIN, L.; LIEN, C.H.; MA, T.C.; KUO, H.W.; CHU, B.C.; CHANG,
H.W.; LAI, J.S.; LIN, J.G. Health-Related Quality of Life in the Elderly Practicing Tai
Chi Chuan. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v. 13, n.
10, p. 1077-1084, 2007.
HONG, Y.; XU, D.Q. Effects of 16-week tai chi intervention on postural stability and
associated physiological factors in older people. Journal of Biomechanics, v. 40, p.
S2, 2007.
HOURIGAN, S.R.; NITZ, J.C.; BRAUER, S.G; O`NEILL, S.; WONG, J.;
RICHARDSON, C.A. Positive effects of exercise on falls and fracture risk in
osteopenic women. Osteoporosis International, v. 19, p.1077–1086, 2008.
JAHNKE, R.; LARKEY, L.; ROGERS, C.; ETNIER, J.; LIN, F. A comprehensive
review of health benefits of qigong and tai chi. American Journal of Health
Promotion, v. 24, n. 6, p. e1-e25, 2010.
JORGENSEN, L.; VIK, A.; EMAUS, N.; BROX, J.; HANSEN, J.; MATHIESEN, E.;
VESTERGAARD, P. Bone loss in relation to serum levels of osteoprotegerin and
nuclear factor-κB ligand: the Tromso Study. Osteoporosis International, v. 21, n.
6, p. 931-938, 2010.
KHAN, A.A.; HODSMAN, A.B.; PAPAIOANNOU, A.; KENDLER, D.; BROWN, J.P.;
OLSZYNSKI, W.P. Management of osteoporosis in men: an update and case
example. Canadian Medical Association Journal, v. 176, n. 3, p. 345-348, 2007.
KITA, K.; HUJINO, K.; NASU, T.; KAWAHARA, K.; SUNAMI, Y. A simple protocol for
preventing falls and fractures in elderly individuals with musculoskeletal disease.
Osteoporosis International, v.18, n. 5, p. 611-619, 2007.
LEE, H.J.; PARK, H.J.; CHAE, Y.; KIM, S.Y.; KIM, S.N.; KIM, S.T.; KIM, J.H.; YIN,
C.S.; LEE, H. Tai Chi Qigong for the quality of life of patients with knee osteoarthritis:
a pilot, randomized, waiting list controlled trial. Clinical rehabilitation, v. 23, n. 6, p.
504-511, 2009.
LEE, L.Y.K.; LEE, D.T.F.; WOO, J. Effect of tai chi on state self-esteem and health-
related quality of life in older Chinese residential care home residents. Journal of
Clinical Nursing, v. 16, p. 1580-1582, 2007.
LEE, M.S.; ERNST, E. Systematic reviews of t’ai chi: an overview. British Journal of
Sports Medicine, v. 80622, p. 1-6, 2011.
LEE, M.S.; PITTLER, M.H.; SHIN, B.C.; ERNST, E. Tai chi for osteoporosis: a
systematic review. Osteoporosis International, v.19, n. 2, p.139-46, 2008a.
LEE, S.; KIM, T.; CHOI, Y.; LORENZO, J. Osteoimmunology: cytokines and the
skeletal system. Biochemistry and Molecular Biology reports, v. 41, n. 7, 495-
510, 2008b.
LEITE, A.F.; FIGUEIREDO, P.T.S.; GUIA, C.M.; MELO, N.S.; PAULA, A.P.
Radiografia Panorâmica - Instrumento Auxiliar no Diagnóstico da Osteoporose.
Revista Brasileira de Reumatologia, v. 48, n. 4, p. 226-233, 2008.
LELARD, T.; DOUTRELLOT, P.L.; DAVID, P.; AHMAIDI, S. Effects of a 12-week Tai
Chi Chuan program versus a balance training program on postural control and
86
LI, J.; ZHANG, Y.F.; SMITH, G.S.; XUE, C.J.; LUO, Y.N.; CHEN, W.H.; SKINNER,
C.J.; FINKELSTEIN, J. Quality of Reporting of Randomized Clinical Trials in Tai Chi
Interventions - A Systematic Review. Evidence-Based Complementary and
Alternative Medicine, v. 2011, p. 1-10, 2011.
LI, Y.; DEVAULT, C.N.; VAN OTEGHEN, S. Effects of extended Tai Chi intervention
on balance and selected motor functions of the elderly. American Journal of
Chinese Medicine, v. 35, n. 3, p. 383–391, 2007.
LIMA, G.A.; VILAÇA, K.H.C.; LIMA, N.K.C.; MORIGUTI, J.C.; FERRIOLLI, E. Estudo
longitudinal do equilíbrio postural e da capacidade aeróbica de idosos
independentes. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 15, n. 4, p. 272-277, 2011.
LIMA, R.M.; BEZERRA, L.M.A.; RABELO, H.T.; SILVA, M.A.F.; SILVA, A.J.R.;
BOTTARO, M.; OLIVEIRA, R.J. Fat-free mass, strength and sarcopenia are related
to bone mineral. Journal of Clinical Densitometry, v. 12, p. 35-41, 2009.
LIN, M.R.; HWANG, H.F.; WANG, Y.W.; CHANG, S.H.; WOLF, S.L. Community
based Tai Chi and its effect on injurious falls, balance, gait, and fear of falling in older
people. Physical Therapy, v. 86, n. 9, p. 1189-1201, 2006.
LIU-AMBROSE, T.Y.; KHAN, K.M.; ENG, J.J.; LORD, S.R.; LENTLE, B.; MCKAY,
H.A. Both resistance and agility training reduce back pain and improve health-related
quality of life in older women with low bone mass. Osteoporosis International, v.
16, p. 1321-1329, 2005.
LI-YU, J.; C. PEREZ, E.; CANETE, A.; BONIFACIO, L.; LLAMADO, L.Q.;
MARTINEZ, R.; LANZON, A.; SISON, M.. Consensus statements on osteoporosis
diagnosis, prevention, and management in the Philippines. International Journal of
Rheumatic Diseases, v.14, p. 223–238, 2011.
LOPES, R.F.; MARCHESI, A.O.; FOSSARI, R.N.; CEZAR, M.C.; COELI, C.M.;
FARIAS, M.L.F. Análise densitométrica da região femoral de homens acima de 50
anos oriundos de um ambulatório de urologia. Revista Brasileira de Reumatologia,
v. 49, n. 4, p. 402-412, 2009.
LUI, P.P.Y.; QIN, L.; CHAN, M.K. Tai Chi Chuan Exercises in Enhancing Bone
Mineral Density in Active Seniors. Clinics in Sports Medicine, v. 27, p. 75-86, 2008.
MACIASZEK, J.; OSINSKI, W. The Effects of Tai Chi on Body Balance in Elderly
people - A Review of Studies from the Early 21st Century. The American Journal of
Chinese Medicine, v. 38, n. 2, p. 219-229, 2010.
MANN, L.; KLEINPAUL, J.F.; MOTA, C.B.; SANTOS, S.G. Equilíbrio corporal e
exercícios físicos: uma revisão sistemática. Motriz, v. 15, n. 3, p. 713-722, 2009.
88
MARINHO, M.S.; SILVA, J.F.; PEREIRA, L.S.M.; SALMELA, L.F.T. Efeitos do Tai
Chi Chuan na incidência de quedas, no medo de cair e no equilíbrio em idosos: uma
revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados. Revista Brasileira de
Geriatria e Gerontologia, v. 10, n. 2, p. 243-256, 2007.
MIYAMOTO, S.T.; LOMBARDI JUNIOR, I.; BERG, K.O.; RAMOS, L.R.; NATOUR, J.
Brazilian Version of the Berg Balance Scale. Brazilian Journal of Medical and
Biological Research, v. 37, p. 1411-1421, 2004.
MURABITO, J.M.; PENCINA, M.J.; ZHU, L.; KELLY-HAYES, M.; SHRADER, P.;
D’AGOSTINO, R.B. Temporal trends in self-reported functional limitations and
physical disability among the community-dwelling elderly population: the Framingham
heart study. American Journal of Public Healt, v. 98, n. 7, p. 1256-1262, 2008.
89
MUSTIAN, K.M.; KATULA, J.A.; GILL, D.L.; ROSCOE, J.A.; LANG, D.; MURPHY, K.
Tai chi chuan, health- related quality of life and self-esteem: A randomized trial with
breast cancer survivors. Supportive Care in Cancer, v.12, p.871-876, 2004.
NAKAMURA, I.; TAKAHASHI, N.; JIMI, E.; UDAGAWA, N.; SUDA, T. Regulation of
osteoclast function. Modern Rheumatology, v. 21, p. 1-11, 2011.
NELSON, M.E.; REJESKI, W.J.; BLAIR, S.N.; DUNCAN, P.W.; JUDGE, J.O.; KING,
A.C.; MACERA, C.A.; CASTANEDASCEPPA, C. Physical Activity and Public Health
in Older Adults: Recommendation from the American College of Sports Medicine and
the American Heart Association. Medicine and Science in Sports and Exercise, v.
39, n. 8, p. 1435–1445, 2007.
PANDE, I.; SCOTT, D.L.; O'NEILL, T.W.; PRITCHARD, C.; WOOLF, A.D.; DAVIS,
M.J. Quality of life, morbidity and mortality after low trauma hip fracture in men.
Annals of the Rheumatic Diseases, v. 65, n. 1, p. 87-92, 2006.
90
PAULA, A.P. Saúde óssea e envelhecimento. In: SAFONS, M.P.; PEREIRA, M.M.
(Org.). Educação Física para Idosos: por uma prática fundamentada. 2. ed. Brasília:
CREF-DF, 2007. p. 28-34.
PEREIRA, F.B.; PAULA, A.P.; BARRA, F.R.; CARNEIRO J.N.; LEITE, A.F. Homens
idosos com osteoporose são mais magros, têm menor índice de massa corporal e
menor índice de rigidez. Brasília Médica, v. 46, n. 2, p. 109-115, 2009a.
PEREIRA, F.F.; MONTEIRO, N.; VALE, R.G.S.; GOMES, A.L.M.; NOVAES, J.S.;
JÚNIOR, A.G.F.; DANTAS, E.H.M. Efecto del entrenamiento de fuerza sobre la
autonomía funcional en mujeres mayores sanas. Revista Española de Geriatria y
Gerontologia, v. 42, n. 6, p. 319-324, 2007.
PEREIRA, M.M.; MATIDA, A.B.; VIANNA, L.G.; PAULA, A.P.; SAFONS, M.P. Tai Chi
Chuan e Capacidade Funcional em Idosos. Lecturas Educación Física y Deportes,
v.13, p.efd125, 2008a.
PEREIRA, M.M.; OLIVEIRA, R.J.; SILVA, M.A.F.; SOUZA, L.H.R.; VIANNA, L.G.
Efeitos do Tai Chi Chuan na força dos músculos extensores dos joelhos e o
91
PEREIRA, M.M.; SILVA, N. A.; MATIDA, A.B.; COSTA, J.N.A.; GONÇALVES, C.D.;
SAFONS, M.P; PAULA, A.P.; VIANNA, L.G. Protocolo de intervenção de Tai Chi
Chuan para Idosos. Lecturas Educacion Física Y Deportes, v. 14, n. 139, p.
efd139, 2009b.
PEREIRA, M.M.; VIANNA, L.G; PAULA, A.P.; SAFONS, M.P. Tai Chi Chuan no
tratamento da dor em idosos. Lecturas Educación Física y Deportes, v.13, p.
efd123, 2008c.
PINTO NETO, A.M.; SOARES, A.; URBANETZ, A.A.; SOUZA, A.C.A.; FERRARI,
A.E.M.; AMARAL, B. et al. Consenso brasileiro de osteoporose 2002. Revista
Brasileira de Reumatologia, v. 42, n. 6, p. 343-354, 2002.
RAMOS, A.M.; PELLANDA, L.C.; GUS, I.; PORTA, V.L. Marcadores inflamatórios da
doença cardiovascular em idosos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 92, n. 3,
p. 233-240, 2009.
RIKLI, R.E. Evaluating functional ability of older adults. In: SAFONS, M.P.;
PEREIRA, M.M. (Org.). Educação Física para Idosos: Por uma Prática
Fundamentada. Brasília: CREF/DF, 2007. p. 73-84.
92
ROGERS, C. R.; LARKEY, L.K.; KELLER, C. A Review of Clinical Trials of Tai Chi
and Qigong in Older Adults. West Journal Nursing Research, v. 31, p. 245, 2009.
ROLLAND, Y.; KAN, G. A.; BENETOS, A.; BLAIN, H.; BONNEFOY, M.;
CHASSAGNE, P.; JEANDEL, C.; LAROCHE, M.; NOURHASHEM, F.; ORCEL, P.;
PIETTE, F.; RIBOT, C.; RITZ, P.; ROUX, C.; TAILLANDIER, J.; TREMOLLIERES, F.;
WERYHA, G.; VELLAS, B. Frailty, osteoporosis and hip fracture: causes,
consequences and therapeutic perspectives. The Journal of Nutrition, Health &
Aging, v. 12, n. 5, 2008.
SILVA, N.A. Efeitos do Tai Chi Chuan sobre o equilíbrio corporal em idosas
com baixa massa óssea. Dissertação de Mestrado. Brasília: UnB, 2010. 73 p.
SONG, R.; ROBERTS, B.L.; LEE, E.O.; LAM, P.; BAE, S.C. A randomized study of
effects of t’ai chi on muscle strength, bone mineral density and fear of falls in women
with osteoathritis. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v.16,
p. 227-33, 2010.
TEITELBAUM, S.L. Osteoclasts: what do they do and how do they do it? The
American Journal of Pathology, v.170, n. 2, p. 427–35, 2007.
TILG, H.; MOSCHEN, A.R.; KASER, A.; PINES, A.; DOTAN, I. Gut, inflammation and
osteoporosis: basic and clinical concepts. International journal gastroenterology e
hepatology, v. 57, p. 684-694, 2008.
94
TSANG, H.W.H.; FUNG, K.M.T.; CHAN, A.S.M.; LEE, G.; CHAN, F. Effect of a
qigong exercise programme on elderly with depression. International Journal of
Geriatric Psychiatry, v. 21, p. 890-897, 2006.
TSANG, T.; ORR, R.; LAM, P.; COMINO, E.J.; FIATARONE-SINGH, M. Health
benefits of tai chi for older patients with type 2 diabetes: the ‘‘move it for diabetes
study’’ - A randomized controlled trial. Clinical Interventions in Aging, v. 2, p. 429-
439, 2007.
TSENG, W.; LU, J.; BISHOP, G.A.; WATSON, A.D.; SAGE, A.P; DEMER, L.;
TINTUT , Y. Regulation of interleukin-6 expression in osteoblasts by oxidized
phospholipids. The Journal of Lipid Research, v. 51, n. 5, p. 1010-1016, 2010.
WANG, C.; ROUBENOFF, R.; LAU, J.; KALISH, R.; SCHMID, C.H.; TIGHIOUART,
H.; RONES, R.; HIBBERD, P.L. Effect of tai chi in adults with rheumatoid arthritis.
Rheumatology, v. 44, p. 685–687, 2005.
95
WAYNE, P.M.; BURING, J.E.; DAVIS, R.B.; CONNORS, E.M.; BONATO, P.;
PATRITTI, B.; FISCHER, M.; YEH, G.Y.; COHEN, C.J.; CARROLL, D.; KIEL, D.P.
Tai Chi for osteopenic women: design and rationale of a pragmatic randomized
controlled Trial. Musculoskeletal Disorders, v. 11, p. 40, 2010.
WOO, J.; HONG, A.; LAU, E.; LYNN, H. A randomized controlled trial of Tai Chi and
resistance exercise on bone health, muscle strength and balance in community-living
elderly people. Age and Ageing, v. 36, p. 262-268, 2007.
YANG, Y.; VERKUILEN, J.; ROSENGREN, K.S.; MARIANI, R.A.; REED, M.;
GRUBISICH, S.A.; WOODS, J.A. Effects of a taiji and qigong intervention on the
antibody response to influenza vaccine in older adults. American Journal of
Chinese Medicine, v. 35, p. 597-607, 2007.
YANG, Y.; VERKUILEN, J.V.; GRUBISICH, S.A.; REED, M.R.; ROSENGREN, K.S.
The effect of Taiji (T’ai Chi/Qigong/Ch’i Kung) on balance in older adults. Carle
Selected Papers, v. 50, n. 2, p. 8-18, 2007.
YAU, M.K. Tai Chi exercise and the improvement of health and well-being in older
adults. Medicine and Sport Science, v. 52, p. 155-165, 2008.
YEH, G.Y.; WOOD, M.J.; LORELL, B.H.; STEVENSON, L.W.; EISENBERG, D.M.;
WAYNE, P.M.; GOLDBERGER, A.L.; DAVIS, R.B.; PHILLIPS, R.S. Effects of tai chi
mind-body movement therapy on functional status and exercise capacity in patients
with chronic heart failure: A randomized controlled trial. American Journal of
Medicine, v. 117, p. 541-548, 2004.
ZWART, M; AZAGRA, R.; ENCABO, G.; AGUYE, A.; ROCA, R.; GUELL, S.;
PUCHOL, N.; GENE, E.; LOPEZ-EXPOSITO, F.; SOLA, S.; ORTIZ, S.; SANCHO, P.;
ABADO, L.; IGLESIAS, M.; TORAN, P.; DIEZ-PEREZ, A.; PUJOL-SALUD, J.
96
ZWERINA, J.; REDLICH, K.; POLZER, K.; JOOSTEN, L.; KRONKE, G.; DISTLER,
J.; HESS, A.; PUNDT, N.; PAP, T.; HOFFMANN, O.; GASSER, J.; SMOLEN, J.S.;
SCHEINECKER, C.; BERG, W.; SCHETT, G. TNF-induced structural joint damage is
mediated by IL-1. Proceedings of the National Academy of Sciences of the
United States of America, v. 104, p. 11742-11747, 2007.