Sie sind auf Seite 1von 24

Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

SISTEMA DIGESTÓRIO I
Esplancnologia = estudo das vísceras
Sistema digestório: canal alimentar (tubular) + estrutura anexa glandular (glândulas anexas)
Podemos dividi-lo em critérios distintos:
 Estudo do canal alimentar em si
 Divisão do sistema em 2: supradiafragmático (acima do diafragma) e infradiafragmático
(abaixo do diafragma)
Conceito central: é um dos sistemas que representam condução (alimento pelo canal alimentar; ex.:
esôfago->boca até o estômago) e nutrição (absorção dos nutrientes dos alimentos digeridos; há outros
2 sistemas de nutrição: respiratório {oxigênio} e circulatório {água, sais minerais, nutrientes, etc.})
NÃO CAI OS PROCESSOS FISIOLÓGICOS, VAMOS DESCREVER COMO O ALIMENTO
TRANSITA PELAS ESTRUTURAS CONDUTORAS, RECONHECER A TOPOGRAFIA E A SUAS
ESTRUTURAS ANATOMICAS
Boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), intestino grosso (ceco,
cólon e reto) e ânus

O canal alimentar está totalmente revestido por epitélios, importante nos processos inflamatórios,
infecciosos e neoplasias. A absorção dos nutrientes e toxinas, a entrada de patógenos, entrada e
fixação dos parasitas, indução a carcinogênese -> tudo é marcado de forma expressiva no sistema
digestório. Enterite (decorrente de infecções bacterianas), gastrite, úlcera, neoplasias, etc.
INÍCIO: BOCA
Limites: maxila, mandíbula e dentes
ATM: única articulação móvel da boca (mastigação)
Músculos relacionados a movimentação da mandíbula:
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

 FACE LATERAL:
Músculo temporal
 Praticamente laminar e plano, localizado na fossa temporal;
 Fossa temporal envolve: asa maior do esfenoide, parte do osso occipital, parte do osso
temporal e parte do osso parietal;
 Recoberto pela fáscia temporal;
 Se insere através do espaço do arco zigomático em direção ao processo coronoide da
mandíbula.
Músculo masseter
 Osso zigomático, arco zigomático e ângulo da mandíbula;
 Músculo mais potente da mastigação.
 FACE MEDIAL:
Músculo pterigoideo lateral e medial
 Elevam e pressionam a mandíbula na mastigação;
 Se fixam nos processos pterigoideos;
 Estão internamente;
 Elevam a mandíbula e a pressionam na mastigação.

Cavidade da boca:
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

 Arco da mandíbula (inferiormente) e maxila (superior).


 Partes moles:
 Orifício da boca (entrada para a cavidade propriamente dita)
 Lábios
 Encerram a rima bucal {abertura da boca};
 Constituídos pelo músculo orbicular da boca -> determinante para o espaço da
rima bucal ser aumentado ou não
 Vestíbulo da boca (espaço entre lábios e dentes; contorna totalmente o espaço dos
dentes)
 Parede lateral que delimita o vestíbulo: músculo bucinador
 Propriamente dita
Delimitada pelos:
Lateralmente e anteriormente:
 Dentes
Superiormente:
Teto da  Palato duro (palatino e maxila) Todos são
cavidade revestidos
 Palato mole (úvula {músculo da úvula}, músculo tensor do véu palatino e músculo por mucosa
da boca suspensor do véu palatino)
Inferiormente:
 Língua
 Mucosa do assoalho da boca
 Obs.: os músculos que constituem o assoalho da boca do plano superficial para o mais profundo
são: músculo genioglosso, estiloglosso, milo-hióideo, genio-hióideo e ventre anterior do músculo
digástrico
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

 Ístmo das fauces (limite da cavidade da boca para a faringe)


 Lateralmente ao ístmo das fauces há 2 arcos musculares revestidos por mucosa: arco
palatoglosso (anterior) e arco palatofaríngeo (posterior). Formados a partir de músculo
palatoglosso e músculo palatofaríngeo. Entre esses arcos há a tonsila palatina

 Frênulo da língua: tecido conjuntivo; revestido por mucosa; fixa e traciona a língua. Na
base dele há as carúnculas sublinguais (abertura dos ductos das glândulas salivares)
Ápice
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

 Dentes: caninos (1), incisivos (2), pré-molares (2) e molares (3) (considerando meio arco).
Face: lingual (voltada internamente), labial (voltada externamente) e oclusal (ação da
mastigação).

Face lingual

Face labial

Face oclusal

 Língua: ápice, sulco, dorso e raiz.

Músculo genioglosso: constitui/forma a língua


A língua é o musculo mais versátil pois há fibras transversais e longitudinais (consigo fazer muitos
movimentos/em todos os sentidos). Quando estou mastigando, movimento a boca e a língua auxilia;
quando eu falo -> projeto a língua em diversas posições (auxilia na fonação).
Os músculos milo-hióideo e genio-hióideo formam o limite inferior da cavidade da boca.
Na face medial da mandíbula há os músculos pterigoideos.
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Valécula: espaço entre as pregas glosso-epiglóticas.


Sulco terminal: limite entre o dorso e as tonsilas da raiz
Forame cego: está no centro do sulco terminal; é apenas uma escavação
No dorso há as papilas: fungiformes (predominantes; dorso em direção ao ápice), filiformes (se misturam com as
fungiformes), foliadas (lateralmente) e valadas (bem delimitas; junto ao sulco terminal)
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

 Glândulas salivares:
 Submandibular:
 Base da mandíbula;
 Volumosa e formato nodular;
 Produz saliva;
 Seu ducto se abre na carúncula sublingual.
 Parótida:
 Região parotídeo-masseterica;
 Maior de todas;
 Aumenta em dimensão quando há caxumba;
 Possui um ducto parotídeo que corta o ventre do músculo masseter e perfura o
bucinador, esse ducto se abre na bochecha.
 Parótida acessória:
 Geralmente está junto ao ducto parotídeo;
 Conduz a saliva da glândula parótida.
 Submandibular:
 Ducto transita no plano muscular e se abre na carúncula sublingual;
 Sublingual:
 Acompanha a face interna da mandíbula e se abre diretamente na gengiva;
 Possui vários ductos, o de maior atenção também se abre na carúncula sublingual
e também na gengiva.

Saliva: umedece o alimento e a cavidade da boca, inicia a digestão química (na boca).
Inervação da língua e assoalho da boca:
Nervo glossofaríngeo (9° par)
Nervo hipoglosso (12° par)
Nervo lingual (ramo no trigêmeo {5°})
Nervo vago (10°)
Nervo facial (7°; porta do tímpano)
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Obs.: n. vago e porta do tímpano -> gustação


Irrigação: artéria lingual e veia lingual.
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

FARINGE:
Segundo componente do canal alimentar
Dividida em 3 segmentos:
1. Parte nasal da faringe (nasofaringe), há 2 estruturas importantes: tonsila faríngea e óstio faríngeo da
tuba auditiva (comunicação através da tuba auditiva)
2. Parte oral da faringe (orofaringe)
3. Parte laríngea da faringe (laringofaringe)

Abertura que comunica a cavidade nasal com a bucal -> cóano ou coana.
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

A faringe é um tubo muscular constituído por 3 músculos denominados de constritores superior, médio
e inferior.

Apenas os segmentos oral e laríngeo são descendentes e se relacionam continuamente com o esôfago.
Digestório: orofaringe -> laringofaringe -> esôfago
Faringe e esôfago são órgãos posteriores, nada é superficial, estão em um local mais profundo.
Sintopia: esôfago é posterior a traqueia.

ESÔFAGO:
Ultimo componente do digestório supradiafragmático.
Estrutura tubular, muscular, contínua a faringe e apresenta 3 segmentos:
 Cervical (transita no pescoço, penetrando pela abertura superior da caixa torácica)
 Torácico (transita no mediastino {espaço junto ao plano mediano entre os pulmões, ocupado
principalmente pelo coração} percorrendo toda a cavidade torácica até o diafragma, e
atravessando o diafragma no hiato esofágico)

 Abdominal (cerca de 2,5 cm; comunica-se diretamente com o estômago; há a CÁRDIA)


Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Importante: o esôfago apresenta uma constrição superior (laríngea) e uma constrição inferior
(brônquios -> traqueobrônquica ou broncoaórtica). Alguns autores relatam a constrição frênica.
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

O esôfago é posterior a traqueia e anterior a a. aorta.

Irrigação do esôfago:
Artérias:
o Ramos esofágicos da artéria tireóidea inferior (parte superior)
o Ramos esofágicos da artéria aorta torácica (parte média)
o Ramos esofágicos da artéria gástrica esquerda (parte distal/inferior)
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Veias:
A drenagem venosa é realizada pelas tributarias (veia que lança sangue em outra):
o Veia tireóidea inferior
o Veias esofágicas tributarias da veia ázigo (direita) e hemiázigo (esquerda)
o Veias esofágicas que tributam na veia gástrica esquerda (exatamente nela há uma
quadro extremamente importante)

Plexo esofágico submucoso: segmento distal do esôfago -> veias esofágicas drenam o sangue nessa
região, estão organizadas numa forma de malha (conjunto de vasos). Daqui todo sangue venoso é
drenado pelas veias esofágicas e é lançado na veia gástrica esquerda, a partir dela é lançado na veia
porta do fígado, que lança o sangue para o fígado, que será metabolizado.
Se o paciente apresenta cirrose hepática/obstrução do sistema -> sangue retorna pela veia gástrica ->
plexo nervoso fica com muito sangue (paciente com problema na circulação venosa -> varizes) ->
presença de varizes no esôfago -> varizes esofágicas -> se rompem -> hematêmese catastrófica
(paciente vomita o sangue acumulado no abdome) -> pode gerar um choque hipovolêmico.

Inervação do esôfago:
Formação do plexo esofágico a partir do nervo vago (também inerva o estômago -> órgão
infradiafragmático).
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

SISTEMA DIGESTÓRIO II

Limite a partir da projeção da lâmina muscular que constitui o diafragma (limite para o que é cavidade
torácica e o que é cavidade abdominal).
Apesar de alguns órgãos estarem localizados abaixo do diafragma (infradiafragmáticos), eles estão se
projetando para o interior da parede torácica, mas não adentram essa cavidade. São protegidos
parcialmente pela parede torácica mas não são órgãos torácicos -> o diafragma forma uma cúpula
(parcialmente revestida pelos arcos costais).
No hipocôndrio direito (1) predominantemente há o fígado e parte da região epigástrica (2) também,
fígado é glândula anexa do digestório.
ESTÔMAGO:
O estômago tem um superfície lisa, brilhante e com estrutura sacular e apresenta uma curvatura. Ao
atravessar a cárdia (não permite que o conteúdo gástrico retorne ao esôfago), o alimento chega à
cavidade estomacal (alimento permanece por um intervalo de tempo).
O estômago é um órgão peritoneal (se projeta através do peritônio, por isso ele é revestido por ele), e
na cavidade abdominal se projeta em superfície para região mesogástrica, epigástrica e hipocôndrio
esquerdo.
De acordo com a biotipologia, pode apresentar forma e topografia variadas. Se considero a cúpula do
diafragma de um indivíduo longilíneo, o estômago é alongado (J), cuja curvatura se projeta para a
cicatriz umbilical. Indivíduo normolíneo, a tendência do órgão é se distribuir na região mesogástrica
(intermediária). Indivíduo brevelíneo, a tendência do órgão é uma disposição horizontal.
Estabelece relação com o peritônio que promove sua estática através de suas projeções (portanto, a
estática do estômago está relacionada com o peritônio). Obs.: pâncreas é extraperitoneal (fora) e
retoperitoneal (atrás).
Ocupa posição infradiafragmática e supramesocólica (acima do mesocolo transverso).
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Apresenta o fundo, corpo e piloro/região pilórica. Curvatura menor (pode apresentar uma área mais
pronunciada -> incisura angular) e curvatura maior (entre o fundo e o esôfago há a incisura cárdica).

Esfíncter
pilórico

Esfíncter pilórico -> anel muscular -> faz constrição -> controle de conteúdo gástrico -> impede que os
conteúdos invadam e que haja uma vacuidade contínua (esfíncter sempre contraído -> estômago se
dilata; estenose).
Ao dissecar o estômago, é possível perceber que há várias camadas nele, uma camada circular, uma
camada longitudinal e algumas fibras que se projetam em ângulo -> extrato oblíquo -> fibras oblíquas.
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Essa presença de várias camadas permite uma motilidade gástrica. As fibras são discordantes, pois
quanto maior a discordância entre as fibras, maior é a motilidade do órgão em relação à contração. Se
há 3 eixos de atuação de força-> maior dinâmica no movimento.
A espessura da camada muscular na região pilórica é superior a região fúndica e a região do corpo
gástrico.
As camadas longitudinais acompanham o eixo das curvaturas, as camadas circulares acompanham o
diâmetro do órgão e as fibras obliquas são perpendiculares. As fibras são todas iguais (tipo ->
musculatura lisa -> contração involuntária -> sistema nervoso autônomo), o que altera é a sua
disposição.
Essa disposição discordante também é vista no coração -> contração espiral.

A mucosa gástrica apresenta uma rugosidade, não é lisa, chamadas de pregas gástricas. São regulares
e se dispõem no eixo do órgão. Há uma maior amplitude na região do fundo e do corpo, na região
pilórica elas são mais tênues. Elas existem pois a superfícies da mucosa é maior que a área -> maior
amplitude de epitélio -> aumenta a superfície de excreção. Possuem uma arquitetura própria, ex.: em
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

um quadro de úlcera, as pregas são convergentes à ela. Mudar o padrão da arquitetura -> auxilia na
avaliação patológica. A musculatura não tem amplitude de área, e sim na parte da mucosa. O que muda
em amplitude é a superfície mucosa.
Há alguns tipos de lesões neoplásicas que ocorrem na região pilórica, elas podem produzir o
fechamento ou a falência dessa região (conteúdo do duodeno retorna para o estômago).
O estômago é extremamente irrigado, os vasos estão distribuídos principalmente na curvatura menor
e na curvatura maior.

O estômago apresenta as seguintes regiões:


 Cárdia (transição esôfago-estomago)
 Fundo (limite superior do órgão)
 Corpo (parte média de maior dimensão)
 Piloro/região pilórica (segmento distal)
 Medialmente apresenta uma curvatura menor
 Lateralmente uma curvatura maior
 Duas incisuras: angular e cárdica.
Sua parede é muscular, constituída de musculatura lisa, disposta em 3 camadas:
 Longitudinal
 Circular
 Oblíqua.
A cavidade gástrica é revestida pela mucosa gástrica, formando pregas gástricas, marcadamente
visíveis no fundo e no corpo gástrico. A região pilórica apresenta musculatura mais espessa e o
esfíncter pilórico, e sua mucosa é mais tênue.
A superfície do órgão é revestida por uma serosa em continuidade com o peritônio, e nela observamos
as artérias e veias responsáveis pela irrigação do órgão. Os grandes vasos se distribuem
principalmente na curvatura menor e maior do órgão.
Os vasos arteriais responsáveis pela irrigação do órgão são:
 Artéria gástrica esquerda (esôfago em direção a incisura) Curvatura menor
 Artéria gástrica direita (duodeno em direção a incisura)
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

 Artéria gastro-omental direita


Curvatura maior
 Artéria gastro-omental esquerda
 Artérias gástricas curtas (irrigação do fundo do estômago)
Drenagem venosa: os vasos recebem os mesmos nomes que as artérias e se distribuem na mesma
topografia das artérias. Os vasos (artérias e veias) também estão recobertos pelo peritônio -> o
acesso dos vasos se dá pelo peritônio, não há vasos livres na cavidade abdominal para a irrigação do
estômago.
Vasos linfáticos do estômago: presentes na curvatura maior e menor.
 Linfonodos gástricos (direito e esquerdo)
 Linfonodos gastro-omentais (direito e esquerdo)
 Linfonodos hepáticos
 Linfonodos pilóricos

Secção transversal do abdome superior: (IMAGEM VAI ESTAR NA PROVA)


Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

DUODENO:
Segmento continuo ao estômago, porção curva que representa o primeiro segmento do intestino
delgado (duodeno, jejuno e íleo).
Formato acentuadamente curvo, forma a letra C, é tipicamente tubular e apresenta uma luz em seu
interior e é por onde transita o alimento. É formado por uma parede muscular lisa em 2 camadas:
longitudinal e circular. É revestido por uma mucosa que é pregueada (pregas duodenais -> circulares).
Apresenta-se dividido em uma parte superior, uma parte descendente, uma parte horizontal e uma
parte ascendente. Sendo essa última delimitada pela flexura/dobra duodeno-jejunal. A parte
superior é um pouco mais dilatada, formando uma ampola e é peritoneal. O segmento descendente e
horizontal, e uma pequena parte do ascendente, são retroperitoneais (fora do peritônio). A parte
ascendente, distal e flexura duodeno-jejunal são peritoneais.
No terço médio da parte descendente, desemboca a ampola hepatopancreática (relacionada ao fígado
e pâncreas -> recebe a secreção; ela se abre através de uma papila -> papila maior do duodeno; papila
menor do duodeno -> se abre apenas a secreção pancreática, localizada superiormente a maior)

O alimento teve a digestão iniciada na boca -> estômago -> duodeno (recebe a secreção do pâncreas e
do fígado).
A partir da flexura termina o duodeno e inicia o jejuno.
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Músculo suspensor do duodeno/ligamento de Treitz: garante a estática da flexura duodeno-jejunal.


JEJUNO E ÍLEO:
É erroneamente considerado vazio, porém grande parte da absorção é jejuno-ilíaca.
A preguiação da mucosa diminui do duodeno em direção ao íleo. A transição jejuno e íleo é continua,
não há uma estrutura marcadamente nítida que os separa (segmento jejuno-íleo), há uma mudança
progressiva na mucosa, quando a mucosa apresenta pregas mais visíveis -> jejuno, pregas mais
apagadas e com nódulos linfáticos solitários -> íleo.

Íleo
Jejuno

Aspectos morfológicos para a distinção de jejuno e íleo:


I. Preguiação da mucosa
II. Presença de tecido linfoide na forma de pequenos linfonodos solitários (íleo)
III. Topografia das artérias jejunais e ileais (se distribuem de forma diferente)
o Jejuno: topografia dos vasos é retilínea (vasos retos longos) e as arcadas são pequenas
e curtas
o Íleo: vasos retos e curtos e as arcadas tuberosas
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Divertículo verdadeiro=cavidade acessória que se comunica diretamente com o intestino, na parede


dele forma um pequeno bolsão que se comunica com a luz (contínua) do intestino, projetada pela
camada muscular. É apenas uma variação. Ele pode ser obstruído -> pode resultar em processo
inflamatório. Não é ele que causa a diverticulite (a camada muscular não se projeta).

Flexura duodeno-jejunal -> início do jejuno


Segmento mais distal do íleo -> comunicação com intestino grosso -> íleo terminal (relação com o osso
íleo; projeção pélvica)
INTESTINO GROSSO:
1° segmento: ceco (única estrutura: apêndice vermiforme, órgão vestigial -> não tem função, localizado
na região da fossa ilíaca direita/região inguinal direita -> onde começa a decomposição)
2° segmento: colo ascendente
3° segmento: colo transverso
4° segmento: colo descendente
Fixação do intestino
5° segmento: colo sigmoide
propriamente dito
6° segmento: reto
7° segmento: ânus

A partir da flexura duodeno-jejunal, todo jejuno e todo íleo é peritoneal (artéria e veia mesentérica).
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Parte do intestino grosso esta fixa na parede posterior do abdome e outra parte esta livre. A
superficie não é lisa, ela apresenta várias bolsas -> saculações/haustros/boceladuras -> pequenas
bolsas que projetam a superficie do órgão de maneira segmentada mas possui a luz contínua, só
apresenta mudança na sua disposição na área das flexuras.
O colon ascendente se dobra para formar o trasnverso que se dobra para formar o descendente.
Flexura cólica direita/hepática (estabelece sintopia com o fígado) e flexura cólica
esquerda/esplênica (estabelece sintopia com o baço). Pode haver obstrução por fezes, obstrução por
neoplasia (adenocarcinoma de intestino) ou obstrução por elmintos (vermes; ascaris lumbricoides).
Em toda extensão há pequenas projeções amareladas -> tênia livre (fita achatada que percorre toda
extensão do intestino), possui pequenos apêndices de gordura -> apêndices omentais (tênia livre).
No interior das saculações -> prega semicircular/semilunar (apecto na forma de saculações/forma de
meia luz; a luz intestinal é ampla)
No ceco há um pequeno orifício que da acesso ao apêndice: óstio do apêndice vermiforme (obstrução
-> inflamação do apêndice)
Para controlar o conteudo intestinal na porção do ceco em relação ao ileal há uma papila -> papila
ileal/válvula íleo-cecal (o conteúdo do íleo se abre através da papila e chega até o ceco; faz a
comunicação). Abertura que a papila delimita -> óstio ileal.
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

Posição do apêndice:

A grande maioria é retrocecal (está


atrás do ceco: espaço retrocecal; está
oculto no espaço) -> 65%

30% está no plano mediano do ceco ->


está alinhado a ele

Semicircular

Válvula ileocecal

Baço
Fígado

Reto:
 Estrutura quase totalmente retilínea, mas apresenta algumas curvaturas discretas.
 Apresenta uma mucosa relativamente (segmento proximal e médio).
 Há linfonodos solitários bem visíveis (características dessa mucosa), forma pequenas placas
geralmente ovoides ou circulares.
 Há a formação de uma prega acentuada -> importância clínica -> prega retal transversa.
 Junção ano-retal (transição do segmento reto para o segmento anal), há a formação
tipicamente vertical de colunas anais/colunas de Morgagni e entre elas há pequenos espaços
que são os seios anais (só é visível a partir da junção). Nessa região há o plexo hemorrioidário
que possui vasos importantes nele.
 Musculatura mais vigorosa -> esfíncter anal (constrição do ânus; interno {mucosa} e externo
{tegumento}). Linha ano-cutânea: transição do compartimento interno do ânus para a superfície,
é delimitada por uma preguiação -> pécten anal
Módulo 3 Marcus Luz Nicole Minuzzi Arnuti

A irrigação do intestino delgado é realizada pelas artérias gastroduodenais, pancreaticoduodenais e


artéria mesentérica superior. As veias possuem a mesma terminologia.
O intestino grosso é irrigado pela artéria mesentérica superior, artéria mesentérica inferior e
artérias ilíacas internas (ramos retais). O retorno venoso possui a mesma terminologia.
A circulação linfática intestinal é realizada pelos vasos linfáticos dos respectivos segmentos e
linfonodos pilóricos duodenais e mesentéricos (mesentério se refere a peritônio). a maior parte dos
vasos está presente no peritônio.

Das könnte Ihnen auch gefallen