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O documento descreve o desenvolvimento da vanguarda musical na França e Rússia no século XIX. Apresenta os movimentos simbolista e impressionista na literatura e pintura francesa e seus efeitos na música de compositores como Debussy, Satie e Ravel, que desenvolveram um estilo característico livre de influências germânicas.
O documento descreve o desenvolvimento da vanguarda musical na França e Rússia no século XIX. Apresenta os movimentos simbolista e impressionista na literatura e pintura francesa e seus efeitos na música de compositores como Debussy, Satie e Ravel, que desenvolveram um estilo característico livre de influências germânicas.
O documento descreve o desenvolvimento da vanguarda musical na França e Rússia no século XIX. Apresenta os movimentos simbolista e impressionista na literatura e pintura francesa e seus efeitos na música de compositores como Debussy, Satie e Ravel, que desenvolveram um estilo característico livre de influências germânicas.
França no século XIX – centro da inovação da literatura e das artes visuais.
Distinguia-se pela sua tradição e cultura musical Na segunda metade do século, poetas do movimento simbolista e pintores impressionistas criaram uma revolução que teve um impacto a nível mundial e que durou até ao século XX.
Simbolismo
O movimento simbolista da literatura está relacionado com a poesia de Charles
Baudelaire (1821-67), Stéphane Mallarmé (preludio de Debussy) (1842-98), Paul Verlaine (1844-96), etc. e peças de Maurice Maeterlinck (1862-1949) Os trabalhos destes autores muitas vezes evitam a narração de forma a permitir que sensações ou objetos simbolizem um estado de espírito imaterial. O poema de Mallarmé “sesta de um fauno” (1876) ilustra a ligação de associações sensuais que fundamentam a poesia simbolista. “A sesta de um fauno” – história de um fauno que acordou de um sonho erótico com duas ninfas. Ele não percebe se aquilo por que passou foi um sonho ou realidade, mas a sua lembrança é tão vívida que transcende a realidade. Ele volta para o seu sono à procura de novas aventuras. Para os simbolistas, a música era a forma de arte mais capaz de provocar um vasto leque de emoções e associações. As imagens musicais abundam na sua poesia como um meio de evocar reinos de fantasia. Atenção especial dos simbolistas perante Wagner – conceito de arte total, que era a sua inspiração Associado ao domínio da literatura Charles Beaudelaire – “as flores do mal” Charles Beaudelaire – “Pierrot Lunaire” (1912 estreia) Captar o lado irracional do ser humano, as emoções que escapam à razão. Consiste na procura dos significados misteriosos que se escondem por detrás da simples aparência da realidade. Ex: uma cadeira pode ter vários significados: sentar, bater em alguém, a morte da árvore que da qual a madeira foi utilizada para a construir, etc. Uso dos instrumentos como veículo para alcançar o belo (Sirynx de Debusy, por exemplo) ou ambientes específicos Sonoridades com conceitos escondidos Conceito de correspondência (beudelaire) entre a natureza e a imaginação humana (Debussy prelude: deuses, mitologia, etc)
Impressionismo
Conceito vagamente definido de um estilo de pintura francesa dos finais do
séc. XIX. Associado com obras de Manet, Degas, Monet, Renoir e outros Temática - cenas simples do dia a dia; os impressionistas sentiam uma especial atração por paisagens que, ao ser pintadas, pudessem captar o efeito da mudança de luz e uma interação dinâmica de cores. Este interesse pela luz e o seu movimento muitas vezes tem como efeito o desvanecimento do aparecimento de objetos. Efeitos na música semelhantes à pintura impressionista: fluidez rítmica, , métrica sugestiva das linhas nebulosas da pintura, arabescos melódicos, sensibilidade para a utilização das “cores” instrumentais e vocais, linguagem musical evocativa e refinada que expressa a sensualidade da natureza e do mundo exterior. Associado ao domínio da pintura Captação da impressão de uma imagem – luz “a uma determinada luz do dia” impressão recolhida pelo artista recolhida sem a intervenção crítica do cérebro Sentimento/perceção “la mer” movimento perpétuo das àguas Pontos de contacto com a pintura – metáfora da água, paisagens, retratos humanos na natureza circundante Sugestão de atmosfera, excessos emocionais do homem Não possui linhas melódicas nítidas, mas sim angulosas e sensuais Muitos efeitos sonoros – busca de harmonias dissonantes Ritmos irregulares e frases assimétricas
The French Romantics
Claude Debussy
Foi estudar para o Conservatório de Paris com apenas 10 anos de idade na
esperança de se tornar num pianista virtuoso. Estudou lá por 12 anos Durante este tempo, o seu interesse inclinou-se muito para a composição (Ernest Giraud – prof de Debussy) Sempre admirou a música de Wagner, apesar de não gostar muito da estética de wagner, e os seus “imitadores baratos” Numa exposição em Paris em 1889 ficou fascinado com grupos de gamaleão e música tradicional chinesa Associado com escritores simbolistas (Mallarmé) 1891 tornou-se amigo de Erik Satie Ópera que o deixou famoso: Pelléas et Mélissande (estreia 1902) – baseado na peça simbolista de Maurice Maeterlinck; atmosfera mítica e surrealista onde as personagens representam os seus papeis como símbolos de um futuro mórbido mas poderoso. Relacionado com Tristão e Isolda de Wagner – tema de amor frustrado por forças existenciais fora do controlo dos dois amantes Erik Satie
Passou a sua infância alternadamente entre Honfleur e Paris
Entrou no conservatório de Paris em 1879, mas o seu trabalho não foi considerado “brilhante” As suas primeiras composições foram publicadas com a ajuda do seu pai em 1887 Nos anos 1880-90 escreveu música para vários sectores católicos pouco ortodoxos. Sustentava-se maioritariamente trabalhando como pianista em cabarets em Paris. Também escrevia muitas vezes música de salão para os cantores Vincent Hyspa e Paulette Darty Aos 40 antrou na Schola Cantorum para estudar contraponto com Albert Roussel A sua carreira foi encorajada por Ravel, que tocava algumas das suas peças em concerto Jean Cocteau também o apoiava. A colaboração de Cocteau com Satie no ballet Parade (1917) tornou-se no seu (de Satie) primeiro maior sucesso como compositor. No final da sua vida, juntamente com Cocteau, foi mentor de um grupo de jovens compositores franceses chamado the six Parade – encomendado por Sergei Diaghilev, que o juntou com Cocteau e Pablo Picasso. A sua estreia, tal como a Sagração da primavera, provocou alguma perturbação na audiência (algo obrigatório para a nova musica francesa, depois da sagração) Individualizou-se na vanguarda musical francesa Juntamente com Debussy e Ravel, estabeleceu uma linguagem fortemente caraterística, livre de influências germânicas – bailados, música para piano solo e melodies; forma breve; relações estabelecidas entre teatro e bailado; linguagem eclética, por vezes sarcásticas, como forma de crítica às leis e comportamentos sociais.
Maurice Ravel
Carreira similar à de Debussy – Conservatório de Paris, interesse em
composição Estudou composição com Gabriel Fauré Inspirou-se na música de Erik Satie, na música Russa e em discussões tidas entre artistas em outras disciplinas Em 1912 terminou de escrever Daphnis et Chloé para Sergei Diaghilev e os Ballets Russes Amizade com Stravinsky graças a Diaghilev Anos de 1920-30 encontrava-se fora do ciclo de compositores franceses que renunciavam a belez do impressionismo. Fez várias digressões nos anos 20. As suas composições começaram a diminuir pouco depois de 1933 devido a uma doença degenerativa nervosa. Morreu em 1937. Tonal – harmonias complexas, melodias diatónicas, frases tradicionais. Rigor – muito significado musical Influência de Debussy Vai automatizando o seu estilo ao longo da sua vida creativa. Repertoria alargado de música para piano solo, orquestral e de música de câmara.