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Água residual

Água residual Despejos provenientes de diversos usos da água doméstico,


ou efluente comercial, agrícola e industrial;

São lançados na rede pública e não podem ser despejadas no


ecossistema sem tratamento adequado;

Chamadas comumente de esgoto sanitário.

Doméstico Parcela mais significativa dos esgotos;


Possui características definidas, apesar de variações;
Água residual Derivam da higiene humana (banho, urina, fezes,...).

Industrial Resulta dos processos industriais;


Possui características específicas;
São condicionados a respeitar os padrões de emissão
estabelecidos.
Processo de tratamento

Tratamento de efluentes

Consiste basicamente em separar a parte líquida (99,9%) da parte sólida (0,1%) do


esgoto e tratar cada uma delas separadamente.

Reduzindo ao máximo a carga poluidora, de forma que elas possam ser dispostas
adequadamente, sem prejuízo ao meio ambiente.

Sólidos suspensos;
Sólidos dissolvidos;
Efluentes Matéria orgânica;
Nutrientes (N e P);
Organismos patogênicos (vírus, bactérias, protozoários, helmintos).

ETE

As estações de tratamento de efluentes (ETE) reproduzem a capacidade de


autodepuração que os corpos de água possuem entretanto em menor escala de tempo.
Processo de tratamento

Tratamento
Doméstica
Águas
Primário Secundário Terciário
residuais
Industrial

Pré-tratamento
Etapas do tratamento

Pré-tratamento (tratamento preliminar)

São retirados do esgoto os sólidos grosseiros, como lixo e areia;

São utilizados principalmente os métodos físicos;

Gradeamento (ou gradagem);

Métodos utilizados Peneiramento;

Sedimentação (caixa de areia e caixa de gordura).

Ao final do processo o efluente possui características mais razoáveis porém mantém


sua carga poluidora praticamente inalterada.
Etapas do tratamento

Gradeamento grosso Gradeamento fino

Peneiramento
Etapas do tratamento

Tratamento primário

Sólidos em suspensão sedimentáveis;


Reduz parte da matéria orgânica
presente nos esgotos removendo
Sólidos flutuantes.

O processo de separação ocorre principalmente por sedimentação (sed. primária);

Formação do lodo primário bruto;

Pode ser auxiliado pela adição de agentes químicos que auxiliam na sedimentação de
pequenas partículas e colóides (coagulação);
Etapas do tratamento

Tratamento secundário

Remove a matéria orgânica através de processos biológicos.

A matéria orgânica é consumida por microrganismos em um reator biológico;

Lodo ativado;
São utilizados
Filtro biológico.

Matéria orgânica + microrganismos CO2 + H2O + biomassa


Etapas do tratamento

Utilização de bactérias;
Reações digestiva e fermentativas (anaeróbicas);
Anaeróbico Quebra de polímeros em monômeros simples;
Fermentação gerando CH4 ou CH4 + CO2
Baixa altos índices de DBO;
Industrias de: Fibras (celulose) e Alimentos (Laticínios).
Tratamento
secundário
Mineralização das substancias orgânicas pelo biofilme;
Formação de CO2, nitrato, sulfato, fosfato,...;
Filtro de armadilha;
Aeróbico
Câmara de sedimentação e aeração;
Cloração (evita contaminação posterior ao tratamento);
Baixa altos índices de DBO (95%).
Etapas do tratamento

Poço de acúmulo de lodo Bombas de lodo

Caçambas de coleta de lodo Preparador de polímero


Etapas do tratamento

Tratamento terciário

Micronutrientes (N e P);
Remove poluentes específicos
Agentes patogênicos (desinfecção).

Ocorre a remoção completa do material orgânico;

É utilizado quando se deseja uma qualidade superior no tratamento;

Desinfecção remove os organismos patogênicos. Realizado principalmente pela


cloração devido a sua eficiência e baixo custo.

Desnitrificação Ocorre em condições anóxicas onde o nitrogênio é fixado por bactéria


(sistema de filtragem de areia, lagoa de polímeros).

Remoção realizada através da precipitação pela adição de sais de


de fósforo ferro ou alumínio (cloreto férrico, sulfato de alumínio).
Etapas do tratamento

Corpo receptor ETE do Ribeirão do Onça


Eficiência do tratamento

95%
(Eficiência)

60%

(Tratamento)
Primário Secundário
Resolução CONAMA 357

Resolução n° 357 do CONAMA, 17 de março de 2005:

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências.

Pena de prisão para os administradores de empresas e Responsáveis Técnicos que


não observarem os padrões das cargas poluidoras (Lei de Crimes Ambientais nº 9605).

A resolução estabelece que não poderá haver lançamento de efluentes em águas de


Classe especial e dita alguns valores básicos dos indicadores de qualidade da
água a serem obedecidos pelo lançamento de efluentes.
Classificação das águas
Classe Destinação/ Uso preponderante
Classe especial •consumo humano, com desinfecção;
•preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas;
•preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.

1 •consumo humano, após tratamento simplificado;


•proteção das comunidades aquáticas;
•recreação de contato primário (natação, esqui e mergulho, Res 274/2000);
•irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao
solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película;
•proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.

2 •consumo humano, após tratamento convencional;


•proteção das comunidades aquáticas;
•recreação de contato primário;
•irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte
•lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto;
•aqüicultura e à atividade de pesca.

3 •abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional/ avançado;


•irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
•pesca amadora; recreação de contato secundário;
• dessedentação de animais.

4 •navegação;
•harmonia paisagística.
Resolução CONAMA 357

Art. 46. O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão
ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, declaração de carga poluidora, referente ao ano civil
anterior, subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado,
acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.

§ 1o A declaração referida no caput deste artigo conterá, entre outros dados, a caracterização qualitativa e
quantitativa de seus efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos, o estado de manutenção
dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição.

§ 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer critérios e formas para apresentação da declaração
mencionada no caput deste artigo, inclusive, dispensando-a se for o caso para empreendimentos de menor
potencial poluidor.

Art. 47. Equiparam-se a perito, os responsáveis técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados aos
órgãos ambientais.

Art. 48. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores, entre outras,
às sanções previstas na Lei no 9.605, de 12/02/1998 – Lei de Crimes Ambientais.

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