Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Introdução
1. Utilitarismo
[...]
2. A igualdade liberal
Primeiro princíópio – Cada pessoa deve ter um direito igual ao sistema total
mais extenso de liberdades baó sicas compatíóveis com um sistema de liberdade
similar para todos.
Segundo esses princíópios, alguns bens sociais saã o mais importantes do que
outros e, portanto, naã o podem ser sacrificados para melhorar outros bens
(KYMLICKA, 2006, p. 68). As liberdades iguais teê m precedeê ncia sobre a igual
oportunidade, que tem precedeê ncia sobre os recursos iguais. Entretanto, dentro
de cada categoria, permanece a ideia de que uma desigualdade soó eó permitida se
beneficia os que se encontram em pior situaçaã o.
3. Libertarismo
As pessoas teê m direito de dispor dos seus bens e serviços livremente e teê m
este direito, seja ele ou naã o a melhor maneira de assegurar a produtividade. Em
outras palavras, o governo naã o tem nenhum direito de interferir no mercado,
mesmo para aumentar a eficieê ncia.[7]
Se supusermos que todos saã o titulares dos bens que possuem atualmente
(suas “posses”), entaã o, uma distribuiçaã o justa eó simplesmente qualquer
distribuiçaã o que resulte das trocas livres das pessoas. Qualquer distribuiçaã o que
resulte de uma situaçaã o justa por meio de transfereê ncias livres eó , por sua vez,
justa. O governo tributar estas trocas contra a vontade de qualquer um eó injusto,
mesmo que os tributos sejam usados para compensar os custos extraordinaó rios
das deficieê ncias naturais imerecidas de algueó m. A uó nica tributaçaã o legíótima eó a
que se destina a levantar receitas para manter as instituiçoã es de fundo
necessaó rias para proteger o sistema de livre troca – por exemplo, o sistema de
políótica e o de justiça necessaó rios para fazer cumprir as trocas livres das pessoas.
[8]
Os indivíóduos teê m direitos e haó coisas que nenhuma pessoa ou grupo pode
fazer a eles (sem violar seus direitos). Taã o fortes e abrangentes saã o esses direitos
que suscitam a questaã o do que, se eó que alguma coisa, o Estado e seus
funcionaó rios podem fazer.[9]
Assim, para Nozick, o Estado deve ser míónimo, limitado aà s funçoã es estritas
de proteçaã o contra força, roubo, fraude, imposiçaã o de contratos, etc. Qualquer
estado mais amplo violaria os direitos das pessoas de naã o serem forçadas a fazer
certas coisas e seria, portanto, injustificado (NOZICK, 1974, p. Ix). Portanto, naã o
existiria educaçaã o puó blica, assisteê ncia meó dica puó blica, transporte, estradas, entre
outros. Tudo isso envolve tributaçoã es coercivas de algumas pessoas contra a sua
vontade, violando a maó xima libertarista “de cada um, como escolher, para cada
um, como escolhido”.
4. Marxismo
A loó gica que preside o direito eó intimamente ligada aà loó gica da reproduçaã o
do capital. O marxismo altera a compreensaã o do direito, que passa a ser
entendido como produto da necessidade histoó rica das relaçoã es produtivas
capitalistas. Da mesma forma que o Estado, o direito naã o nasce da vontade geral
– portanto naã o eó fundado no contrato social – nem de um direito natural. O
direito naã o estaó ligado aà s necessidades do bem comum, nem a verdades juríódicas
transcendentes. Estaó relacionado aà proó pria praó xis, aà histoó ria social e produtiva do
homem. Somente as relaçoã es de produçaã o capitalistas necessitam de um aparato
juríódico que lhe sirva de suporte. EÉ a partir da esfera da circulaçaã o – na
exploraçaã o da mais valia, no lucro, no contrato – que o direito desempenha papel
fundamental ao capitalismo.
5. Comunitarismo
Segundo Kymlicka,
Conclusão
Referências bibliográficas
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. Saã o Paulo: Martins Fontes, 2002.
[3] KYMLICKA, Will. Filosofia Políótica Contemporaê nea. Saã o Paulo: Martins
Fontes, 2006, p. 13.
[5] RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. Saã o Paulo: Martins Fontes, 2002, p.
12.
[7] KYMLICKA, Will. Filosofia Políótica Contemporaê nea. Saã o Paulo: Martins
Fontes, 2006, p. 121.
[8]Ibid., p. 122.
[9] NOZICK, Robert. Anarchy, State, and Utopia. Nova York: Basic Books,
1974, p. Ix.
[12] KYMLICKA, Will. Filosofia Políótica Contemporaê nea. Saã o Paulo: Martins
Fontes, 2006, p. 264-265.