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Curso – 1° parte

Análise de um currículo do ponto de vista estático

Copyright - Bessot – Chaachoua, Campo Grande 2019


Plano da primeira parte do curso
• Introdução
• Curso 1 :
• Q.1. Qual Modelo Praxeológico de Referência (MPR) da álgebra elementar?
• Curso 2 :
• Q.2 : Quais sãos os observáveis disponíveis de uma instituição para construir o
MPD ?
• Curso 3 :
• Q 3 : Como podemos estruturar estas praxeologias? Quais ferramentas teóricas
introduzir?
• Curso 4 :
• Synthèse de notre parcours d’étude

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Introdução
• Os 4 primeiros cursos tratam do campo da álgebra.

• Atividade 1 :
Eis aqui alguns exercícios extraídos da instituição colégio, na França.
- Identifiquem os exercícios que para vocês são do campo da álgebra.
- Para responder, completar o arquivo Excel Activité 1_Reccueil

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Apresentação Resumo A0vidade 1
• Bilan : Ac*vité 1
• Fichier Excel : Ac*vité 1_Recueil
• Resposta à questão « O que é álgebra para você ? »

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Apresentação Resumo Atividade 1
• Para analisar esta ficha de exercícios, e de modo mais geral, uma
instituição de ensino sobre um tema como a álgebra, é necessário
dispor de um ponto de vista epistemológico sobre a álgebra.
• Do ponto de vista da TAD, trata-se de responder às questões:
• Qual é a razão de ser da álgebra?
• Qual modelo praxeológico de referência?
• Para responder a estas questões vamos nos limitar à álgebra
elementar

Este primeiro curso tratará a questão Q.1 :


Qual Modelo Praxeológico de Referência (MPR) de álgebra elementar?
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Curso 1
Q.1. Qual Modelo Praxeológico de Referência (MPR) de álgebra elementar?

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Constatações sobre o ensino da álgebra elementar (1)

Ao final do colégio [6° ao 9° ano], a manipulação das expressões


algébricas não se destina a um objetivo exterior ao cálculo algébrico, o
qual deve encontrar em si mesmo a fonte de suas próprias exigências.
Da mesma forma, as « regras » desta manipulação não são motivadas,
são puramente formais, se exprimindo por instruções padronizadas
(desenvolver, fatorar). (Chevallard 1988)

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Constatações sobre o ensino da álgebra elementar (2)

A álgebra [no colégio] é uma questão de formatação dos alunos,


convocados a respeitar as regras muito pouca motivadas e portanto
obrigados a manipular com obrigações e proibições. Tomo como
indicador o alto número de perguntas dirigidas ao professor do tipo
"Podemos fazer isso?" Ou "Devemos fazer isso?».
(Schneider, 2012)

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Constatações sobre o ensino da álgebra elementar (3)

• Neste contexto, todos os erros dos alunos podem ser interpretados em termos de
não respeito de um contrato didá5co.
• Exemplo no colégio, na França:
• Fatorar

• Resposta esperada:
regra de fatoração:

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Constatações sobre o ensino da álgebra elementar (3)

• Respostas verdadeiras, mas não admissíveis :

• Resposta errada: admissível e falsa:


« O poder do professor na classe, não é de proibir (mais precisamente:
proibir de maneira discreta) a resposta , mas de produzir a
resposta . . Seu poder consiste menos a designar as
«respostas ruins», que a suscitar a boa resposta - que designa
implicitamente as outras respostas como ruins. » (Chevallard, 1985)

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Constatações sobre o ensino da álgebra elementar (3)

• Ignorância do fenômeno de denotação


« As expressões algébricas denotam, isto é, elas fornecem um valor
numérico quando as letras contidas na expressão são substituídas por
números dados, e esse valor não muda quando transformamos estas
expressões de acordo com regras compatíveis »
(Schneider, 2012)

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Necessidade para o pesquisador de um MPR
«… modelo alternativo do campo da atividade matemática ensinada
que lhe serve como um quadro de referência para interpretar o
modelo dominante na instituição que ele está estudando.» (Gascón,
1993)
-> Modelo Epistemológico de Referência (MER)
Considerando as verdadeiras razões da álgebra: uma condição
necessária para a elaboração de um ensino funcional de álgebra no
colégio (Chevallard, Bosch 2012).

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Razão de ser da álgebra ?
Consideramos que a razão de ser epistemológica da álgebra elementar é de
ser uma ferramenta de modelagem para outras OMs.
• « Portanto, consideraremos que a álgebra elementar é basicamente um
processo de modelagem que, a partir de uma OM inicial (o sistema), é
construída uma nova OM (modelo) para estudar (descrever, organizar,
estruturar, estender , relacionar, etc.) a OM inicial.
• A álgebra é, então, inicialmente um instrumento matemático para o estudo
de organizações matemáticas: um instrumento didático.
• É nesse sentido que podemos considerá-la ”depois" das OM, como a
aritmética ou a geometria.» (Bosch et Gascon 2011)

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Razão de ser da álgebra?
• Indícios mostram que as razões de ser ins3tucionais são diferentes da
razão de ser epistemológica.
• Alguns pesquisadores tentaram construir engenharias didá3cas que
levem em consideração a razão de ser epistemológica da álgebra
elementar e permitam a construção de um MPR

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Um exemplo de base: as três etapas de um
processo de algebrização(Ruiz-Munzón, N. 2010)

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Sistemas em estudo
• Praxeologia relativa ao cálculo aritmético elementar.
• Programas de cálculo dados por suas descrições linguísticas, isto é,
sua execução passo-a-passo.
• Exemplo: exercício 11
• O corpus dos problemas de aritmética elementar pode ser resolvido
pela descrição de um programa de cálculo e da sua execução.

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Primeira etapa
Questão : Dados dois programas de cálculo, eles são equivalentes?
Técnicas iniciais limitadas do sistema
=> necessidade de introduzir novas técnicas para criar e simplificar
scripts: noção de "expressão algébrica".
• « expressão algébrica» : modelos simbólicos de programas de cálculo

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Exemplo de dois programas equivalentes
• Programa de cálculo P1: "Pegue um número, adicione 1, multiplique o
resultado por 4"
• Programa de cálculo P2: "Pegue um número, multiplique-o por 4,
adicione 4"
• se n denota o número escolhido, as expressões algébricas (n + 1) × 4 e 4n + 4
modelizam P1 e P2 e a propriedade distributiva permite comprovar sua
equivalência

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Segunda etapa (1)
• Questão: Dado um programa de cálculo, qual número inicial escolher
para que o programa de cálculo retorne um determinado valor?
• Exemplo :
• Zoe pensa em um inteiro, multiplica por 2, adiciona 3, multiplica o resultado
pelo número inicial e subtrai 2, ela encontra 12; que número ela achou?
• Noções de equação, incógnitas e parâmetros

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Segunda etapa (2)
• O trabalho algébrico escolar se situa principalmente nesta fase de
resolução de problemas permi8ndo modelar relações matemá8cas
em equações.

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Um MPR da Álgebra
• Trabalhos de Referência:
• Schneider 1979 ;
• Tonnelle 1979 ;
• Chevallard et Conne 1984 ;
• Chevallard 1985 , 1988, 1989 et 1994 ;
• Mercier 1995,
• Bosch et Chevallard 1999 ,
• Bolea, Bosch & Gascon 2001, 2004 ;
• Assude 2002
• Ruiz-Higueras, Estepa & Garcia 2007 ; Bosch et al. 2011
• Pilet (2012)
• Chaachoua (2013) synthèse
• RDM spécial algèbre

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Um MPR de álgebra à partir de Pilet (2012)
• Na organização matemática global OMG Álgebra, distinguimos três
organizações matemáticas regionais OMR:
• OMR1 relativa às expressões algébricas
• OL : Geração de expressões, Equivalência de expressões, Álgebra de
polinômios.
• OMR2 : relativa às fórmulas
• OL : Geração de fórmulas, Equivalência de fórmulas, Aplicação de fórmulas.
• OMR3 : relativa às equações
• OL : Geração de Equações, Equivalência de Equações, Resolução de Equações.

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Escala de co-determinação
Níveis inferiores

Disciplina Mathématiques

Domínio OMG : Géométrie OMG : Arithmétique OMG : Algèbre OMG : Analyse …

Setor OMR1 : Expressions algébriques OMR2 : Formules OMR2 : Equations

Tema OML1 : Génération des OML2 : Equivalence des OML2 : Algèbre des
expressions Expressions polynômes ….

Assunto
OMP1 : ...

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Atividade 2
• Orientação:
Para cada exercício do Document 1, dizer :
• Se ele se situa ou não na OMG-Algèbre ?
• Se sim, precisar em qual OMR (1 à 3) ?
• Se não, em qual outra OMG você o situa ?

Para responder, completar o documento Excel (Activité 2_Recueil) no drive por


polo

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Apresentação da atividade 2
• Comentar a origem do documento 1 / visualizar o documento 3.
• Notamos uma diferença nas expectativas institucionais entre o
colégio na França e suas análises. Daí a importância de levar em conta
a dimensão institucional e, portanto, o modelo praxeológico
dominante de uma instituição.

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Resumo introdutório para os próximos cursos
da parte 1
• Dada uma instituição em um determinado momento e um objeto para
ensinar, o modelo praxeológico dominante (MPD) é descrito com
referência a um modelo de referência praxeológico (MPR).
• Ele nos permite descrever a relação institucional de acordo com
diferentes níveis de determinação: pontual, local, regional, global.
• E assim também para as divisões: assunto, tema, setor, domínio.
• O ponto de vista adotado nos quatro primeiros cursos será um ponto de
vista estático.

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As questões de estudo para descrever a
relação ins5tucional
• Curso 2 :
Q2 : Quais são os observáveis disponíveis de uma ins5tuição para construir o
MPD? Em par5cular, que 5pos de tarefas o pesquisador considerará para a
construção de praxeologias?
• Curso 3 :
Q3 : Como podemos estruturar estas praxeologias? Quais ferramentas teóricas
introduzir?
• Curso 4 :
Synthèse de notre parcours d’étude

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