Sie sind auf Seite 1von 2

- Cole, M. (2006).

Internationalism in Psychology: we need it now more than


ever. American Psychologist, 61(8), 904-917. doi: 10.1037/0003-066X.61.8.904.

Obs: trata-se de um artigo referente a um discurso redigido pelo autor quando foi premiado
pela APA: Prêmio de distintas contribuições para o Avanço Internacional de Psicologia.

Objetivo: traçar o desenvolvimento da cooperação internacional na Psicologia desde o séc. XIX


até os dias atuais, para documentar os modos de manifestação da colaboração que sempre
foram relacionadas aos contextos sociais e políticos dos quais fazem parte.

 Argumento: a cooperação internacional foi alvo de preocupação da Psicologia desde seus


primórdios como campo científico.
 O inicio das colaborações internacionais entre psicólogos vivendo em diferentes
países.
o “Almost simultaneously, a proposal was made by a Polish scholar, Julian
Ochorowicz, for initiating an international organization to bring psychologists
from different countries together around a broad range of potential common
topics (Nicolas & So ¨derlund, 2005)”
o Julian avaliou que a psicologia tinha mudado muito nos ultimos 50 anos, se
aproximando das ciencias naturais. E isso exigiu um esforço coletivo. “He
insisted on the necessity for mutual knowledge and respect as this was the
best way to lay to rest polemics that were often just misunderstandings and
confusions of terminology”
o Domínio de psicólogos euro-norte-americanos nas edições dos Congresso
internacional de Psicologia: no primeiro congresso [1889], a única exceção era
William James, que era do leste europeu. Aos poucos foi integrando outros
países. Nos dias atuais, embora haja maior diversidade na nacionalidade dos
participantes, a direção e gestão ainda se concentra em mãos de europeus
ocidentais e norte-americanos.
 Domínio da Europa: o primeiro congresso coincidiu com o período em
que o colonialismo da Europa deixava sua marca (“The first congress
coincided with the period during which European colonialism reached
its high water-mark.”)
 “Potências coloniais eram intimados oficialmente para defender e
administrar as áreas que ocupavam se quisessem que outros países
reconhecessem suas reivindicações"
o “The political, economic, and military domination of the colonized countries
by the colonizing countries was accompanied by a parallel set of beliefs
concerning the relative psychological status of the colonizers and the
colonized. As part of a long tradition of thought traceable back to the 15th-
and 16th-century age of exploration, European scholars, to whom the origins
of academic psychology are attributed, assumed varying forms of the idea that
non-European, “primitive adults” were psychologically developed only to the
level of European children (see Jahoda, 1999, for a summary of these views)”.
Ex.: H. G. Wells.
o “The shape of this activity has reflected the shape of international relations as
a whole. For example, if one looks at the major international journals in
psychology, it is evident that while English is their linguistic medium and native
English speakers represent a preponderance of the authors, authorship has
become increasingly diverse, and multiple authorship from people living in
different countries is increasing.”
o Para o autor, a internacionalização da psicologia tem crescido de modo mais
global e mais inclusivo, fato evidenciado pela “recente” realização do
congresso internacional de Psi em Beijing, bem como pela maior atenção que
a Psicologia chinesa tem recebido.

Das könnte Ihnen auch gefallen