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MBA FAENE

FINANÇAS
CORPORATIVAS

ENE - Escola de Negócios Excellence / Faculdade ENE - FAENE / Grupo ENE


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FAENE: FACULDADE ESCOLA DE NEGÓCIOS EXCELLENCE


CURSO: MBA / ESPECIALIZAÇÃO
DISCIPLINA: FINANÇAS CORPORATIVAS
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
DOCENTE: PROF. Esp. Kazuhiro Shiraishi
TITULAÇÃO: ESPECIALISTA

MINI-CURRICULO

Graduado em Licenciatura em Matemática - pela Universidade do Ibirapuera, Curso de


Extensão Universitária em Matemática Financeira pela Universidade de São Paulo - Faculdade
de Economia e Administração, Pós-Graduado em Administração de Empresas pela FECAP -
Centro Universitário Álvares Penteado. Outros cursos/qualificação: Coseco – Controle
Serviços Empresariais e Comerciais – Mercadologia Financeira PUC-SP - Programa de Estudos
Pós-Graduados em Educação Matemática – Formação de Professores.

Livros Publicados na Área de Tecnologia da Informação

 Sistemas Profissionais - Delphi 4 - Contas a Pagar e Receber – 1998


Editora Érica
 Conhecendo e Trabalhando com o Delphi 4 – 1999 – Editora Érica
 MS-SQL 7.0 Server – Visual Basic 6.0 – Trabalhando e Acessando Banco de Dados –
1999 - Editora Érica
 Conhecendo e Trabalhando com o Delphi 8 – 2004 – Editora Érica

EMENTA

Conceito e objetivo do planejamento financeiro na empresa. Integração dos conceitos contábeis


com os conceitos financeiros. Risco e Retorno. Aplicação prática da gestão do planejamento
financeiro na empresa. O fluxo de caixa como instrumento de gestão de negócios. Princípios e
Métodos de avaliação de investimentos – pay back. Valor presente líquido. Taxa interna de
retorno. Índice de lucratividade.

OBJETIVO GERAL

Promover conhecimentos teórico-práticos, principalmente em nível estratégico referente à


gestão das finanças corporativas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 Fundamentos de Finanças Corporativas


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 Integração dos conceitos contábeis com s conceitos financeiros

 Planejamento Financeiro

 Método do período de retorno do capital (payback)

 Avaliação de Investimentos

METODOLOGIA

A metodologia prevista para a disciplina compreenderá aulas expositivas dialogadas, exercícios


em sala de aula e discussão da matéria para a participação dos alunos enfatizando o conceito de
interdisciplinaridade.

AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação compreende avaliações parciais e uma avaliação geral sobre o conteúdo
programático, das quais é obtida a média de aproveitamento do aluno quanto aos objetivos.

Distribuição por avaliação:

A fórmula adotada para calcular a média do aluno é a média harmônica.

Aquisição da Média Final.

NP + NR
= MF
2

NP – Nota de participação/Atividade/Frequência
NR – Nota regimental
MF – Média Final

Será considerado aprovado o aluno que alcançar nota maior ou igual a 7.0 (sete) na Média Final.

Se esta média não for atingida, o aluno não será aprovado.


Os resultados das avaliações serão retornados aos alunos, cuja correção e análise deverão servir
como instrumento do processo de ensino e aprendizagem.
A nota final do aluno será expressa segundo as normas regimentais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MATHIAS, W. F; GOMES, J. M. Matemática Financeira. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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BRANCO, A. C. C. Matemática Financeira Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson


Learning, 2002.

PUCCINI, A. L. Matemática Financeira: Objetiva e Aplicada. 6. Ed. São Paulo: Saraiva,


1999.

Bibliografia Complementar

MERCHEDE, A. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 2002.

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática Financeira: com HP 12C e Excel. São Paulo: Atlas,
2002.

VERAS, L. L. Matemática Financeira. São Paulo: 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.

SAMANEZ, C. P. Matemática Financeira: Aplicações a Análise de Investimentos. 3. Ed. São


Paulo: Prentice Hall, 2001.

HAZZAN, S.; POMPEO, J. N. Matemática Financeira. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

A administração financeira de uma empresa é exercida por pessoas ou


grupos de pessoas que podem ter diferentes denominações, como: vice-
presidente de finanças, diretor financeiro, controller e gerente financeiro.
As atividades de operações existem em função do negócio da empresa e
não é da competência do administrador financeiro determinar como elas devem
ser conduzidas. Entretanto, com os seus conhecimentos técnicos, ele pode
contribuir decisivamente quanto à melhor forma de conduzir as atividades
operacionais.
Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem
ser conduzidas para a obtenção do lucro. As funções típicas do administrador
financeiro de uma empresa são:
a. análise, planejamento e controle financeiro;
b. tomadas de decisões de investimentos; e
c. tomadas de decisões de financiamentos.
Análise, planejamento e controle financeiro consiste em coordenar,
monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, por meio de relatórios
financeiros, bem como participar ativamente das decisões estratégicas, para
alavancar as operações.
As decisões de investimentos dizem respeito à destinação dos recursos
financeiros para aplicação em ativos correntes (circulantes) e não correntes
(realizáveis em longo prazo e ativos permanentes), considerando-se a relação
adequada de risco e de retorno dos capitais investidos.
As decisões de financiamentos são tomadas para captação de recursos
financeiros para o financiamento dos ativos correntes e não correntes,
considerando-se a combinação adequada dos financiamentos a curta e a longo
prazo e a estrutura de capital.

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INTEGRAÇÃO DOS CONCEITOS CONTÁBEIS COM OS CONCEITOS


FINANCEIROS

Ciclo Operacional

O ciclo operacional de uma empresa industrial inicia-se com a compra de


matéria-prima e encerra-se com o recebimento da venda. Durante esse período,
ocorrem vários outros eventos que caracterizam o ciclo econômico e o ciclo
financeiro. O ciclo operacional é a soma do prazo de rotação dos estoques e
prazo de recebimento da venda.

Ciclo Econômico

O ciclo econômico inicia-se com a compra de matéria-prima e encerra-se com a


venda do produto fabricado. Caso ocorram desembolsos ou gastos antes da
compra da matéria-prima, é nesse momento que se inicia o ciclo econômico. Da
mesma forma, caso a empresa incorra em custos e despesas relacionados com
as operações após o recebimento da venda, o ciclo econômico se encerra após
a ocorrência desses eventos.

Ciclo Financeiro

O ciclo financeiro tem início com o primeiro desembolso e termina, geralmente,


com o recebimento da venda. Caso haja pagamento de custos ou despesas após
o recebimento da venda, é nesse momento que se encerra o ciclo financeiro.

Exemplo

O exemplo da Figura seguinte representa o ciclo operacional de uma indústria,


mas existem empresas de outros ramos que apresentam ciclos operacionais
bastante diferentes. Por exemplo, uma empresa agrícola que produz maçãs
inicia seu ciclo operacional no terceiro trimestre do ano 1, colhe a safra no
segundo trimestre do ano 2, deixa estocado parte do produto in natura até o
primeiro trimestre do ano 3, e acaba de receber pelas vendas no segundo
trimestre desse mesmo ano. Nesse ritmo, o ciclo operacional é de
aproximadamente dois anos.

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Regime de competência e regime de caixa


A rentabilidade é a medida do resultado econômico (lucro ou prejuízo) gerado
por capital investido.

A Contabilidade adota o regime de competência para apurar o resultado


econômico e medir a rentabilidade das operações. Basicamente, por esse
regime, as receitas são reconhecidas no momento da venda, e as despesas,
quando incorridas. O regime de competência coincide com o ciclo econômico.
A liquidez é a capacidade de pagar compromissos financeiros no curto
prazo. Em sentido amplo, a liquidez é relacionada com as disponibilidades mais

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os direitos e bens realizáveis no curto prazo. Em sentido restrito, a liquidez é


relacionada somente com as disponibilidades.
A Administração Financeira adota o regime de caixa para planejar e
controlar as necessidades e sobras de caixa e apurar o resultado financeiro
(superávit ou déficit de caixa). Basicamente, pelo regime de caixa, as receitas
são reconhecidas no momento do efetivo recebimento, e as despesas, no
momento do efetivo pagamento.
O controller moderno tem consciência da importância do regime de caixa
e, por sua vez, o tesoureiro moderno compreende a importância do regime de
competência, pois esses dois conceitos não são conflitantes. Na realidade, eles
são interdependentes e complementam-se.
A diferença (ou semelhança) entre os dois conceitos é demonstrada por
meio de um simples exemplo prático, utilizando os eventos da figura seguinte.

O exemplo a ser desenvolvido considera um ambiente de inflação zero,


ou com os valores expressos em moeda forte. Suponha-se que os valores em
cada evento sejam os seguintes:

a) compra de matéria-prima no mês O, com prazo de três meses para


pagamento, no valor de $ 1.000;

b) pagamento de outros custos, no mês 1, no valor de $ 200;

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c) venda total do estoque de produtos acabados, no mês 2, com prazo de


recebimento de dois meses, no valor de $ 1.600;

d) apropriação de despesa de comissão, no mês 2, no valor de $ 80, que


é paga no mês seguinte;

e) a eventual insuficiência de caixa é coberta com empréstimo bancário,


até esse valor;

f) os juros são calculados com a taxa de 4% ao mês, sobre o valor dos


empréstimos e dos juros a pagar, e são apropriados mensalmente e pagos ao
final do ciclo operacional.

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Balanço Patrimonial

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Demonstração do Resultado

Demonstração do Fluxo de Caixa

Comparando a Demonstração do Resultado (DR) e a Demonstração do


Fluxo de Caixa (DFC) da "Companhia Operacional", mês a mês, percebe-se
claramente as diferenças entre as duas demonstrações. No momento inicial

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(mês O), os resultados das duas demonstrações "coincidem", pois não


ocorreram eventos financeiros e nem vendas. Contudo, como foi feita compra a
prazo no valor de $ 1.000 (a), esse valor está contabilizado como Estoque, tendo
como contrapartida a conta de Fornecedores.

No mês 1, a DR da "Companhia Operacional" apresenta o resultado nulo,


pois ainda não ocorreu receita (venda), enquanto já ocorreu desembolso de $
200 (b), conforme a DFC. Como não existia saldo anterior de Caixa, a empresa
tomou um empréstimo nesse valor (e1)

No mês 2, não ocorreu nenhum evento financeiro, mas ocorreu venda (c)
e, portanto, os custos mantidos no ativo circulante são baixados (a, b) e as
despesas de comissão (d) são apropriadas, gerando um lucro antes dos juros,
de $ 320, e lucro após os juros, de $ 312, em consequência da apropriação de
juros (f1) sobre o saldo dos empréstimos existentes no mês anterior.

No mês 3, de acordo com a DR, são apropriados os juros no valor de $ 8


(f2), calculados sobre os Empréstimos e Juros a pagar, no valor total de $. 208.
De acordo com a DFC, houve desembolso no valor total de $ 1.080 (a', d'), o que
obrigou a empresa a tomar mais um empréstimo no valor correspondente ao do
déficit de caixa (e2) do mês, aumentando o saldo de Empréstimos para $ 1.280.

No mês 4, de acordo com a DR, foram apropriados juros no valor de $ 52


(f3), calculados sobre os Empréstimos e Juros a pagar, no valor total de $ 1.296.
De acordo com a DFC, houve recebimento das vendas no valor de $ 1.600 (c') e
foram amortizados os empréstimos no valor total de $ 1.280 (e') e pagos os juros
acumulados no valor de $ 68 (f).
No exemplo desenvolvido, ao final do ciclo operacional, no mês 4, foi
apurado lucro líquido acumulado no valor de $ 252, e superávit de caixa
acumulado no mesmo valor. Portanto, podemos verificar que o regime de
competência e o regime de caixa produzem o mesmo resultado ao final do ciclo
operacional.

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Exercício:

a) compra de matéria-prima no mês O, com prazo de quatro meses para


pagamento, no valor de $ 14.000;

b) pagamento de outros custos, no mês 2, no valor de $1.200;

c) venda total do estoque de produtos acabados, no mês 3, com prazo de


recebimento de 3 meses, no valor de $ 22.600;

d) apropriação de despesa de comissão, no mês 2, no valor de $ 1.840,


que é paga no mês seguinte;

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e) a eventual insuficiência de caixa é coberta com empréstimo bancário,


até esse valor;

f) os juros são calculados com a taxa de 3% ao mês, sobre o valor dos


empréstimos e dos juros a pagar, e são apropriados mensalmente e pagos ao
final do ciclo operacional.

RISCO E RETORNO

As decisões financeiras não são tomadas em ambiente de total certeza


com relação a seus resultados. Em verdade, por estarem essas decisões
fundamentalmente voltadas para o futuro, é imprescindível que se introduza a
variável incerteza como um dos mais significativos aspectos do estudo das
finanças corporativas.
A ideia de risco, de forma mais específica, está diretamente associada às
probabilidades de ocorrência de determinados resultados em relação a um valor
médio esperado. É um conceito voltado para o futuro, revelando uma
possibilidade de perda. O risco é, na maioria das vezes, representado pela
medida estatística do desvio padrão, ou variância, indicando-se o valor médio
esperado e representativo do comportamento observado.

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Assim, ao se tomarem decisões de investimento com base num resultado


médio esperado, o desvio-padrão passa a revelar o risco da operação, ou seja,
a dispersão das variáveis (resultados) em relação à média.
Medidas estatísticas de Risco e Retorno
Admita ilustrativamente que se esteja avaliando o risco de dois
investimentos: A e B. Baseando-se em sua experiência de mercado e em
projeções econômicas, o investidor desenvolve a seguinte distribuição de
probabilidades dos resultados monetários previstos:

A primeira medida importante para o estudo do risco a ser mensurada é o


valor esperado de cada distribuição de probabilidades considerada. Essa medida

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representa uma média dos vários resultados esperados, ponderados pela


probabilidade atribuída a cada um desses valores:

E(R)  R  Pk x Rk
n

k1
.Onde:
E(R) = R = retorno (valor) esperado
Pk = probabilidade de cada evento
Rk = valor de cada resultado considerado
Valor Esperado dos Investimentos
E (RA) = (0,10 x 600) + (0,15 x 650) + (0,50 x 700) + (0,15 x 750) +
(0,10 x 800) = R$ 700,00
E (RB) = (0,10 x 300) + (0,20 x 500) + (0,40 x 700) + (0,20 x 900) +
(0,10 x 1100) = R$ 700,00
Observa-se que as duas alternativas de investimentos apresentam o
mesmo valor esperado de R$ 700,00, podendo-se considerar, em termos de
retorno prometido, como indiferente a implementação de uma ou outra.
Uma forma bem ilustrativa de representar os vários retornos (fluxo
de caixa) esperados é efetuada por meio de um gráfico que envolva as
distribuições de probabilidades das duas alternativas de investimento em
avaliação.

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A medida do valor esperado não demonstra o risco associado a cada proposta


de investimento, o que faz com que seja necessário conhecer o grau de dispersão dos
resultados em relação a média calculada de R$ 700. Essa quantificação, que denota o
risco do investimento, pode ser efetuada mediante os cálculos do desvio-padrão e
variância.
Tanto o desvio-padrão como a variância têm por objetivo medir estatisticamente
a variabilidade (grau de dispersão) dos possíveis resultados em termos de valor
esperado. Representam, em outras palavras, medidas de risco, e são determinados
pelas seguintes expressões de cálculo:

P x(R R)
n
 k k
2
k1

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Desvio-Padrão (σA) = √2750 = 52,44

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Desvio-Padrão (σB) = √48000 = 219,09

Os resultados obtidos, indicam um desvio-padrão (dispersão dos


possíveis resultados) maior para a alternativa B, sendo esta classificada como a
de maior risco. Dessa forma, por apresentar o mesmo retorno esperado, a
alternativa A, ao assumir um nível mais baixo de risco (menor desvio padrão), é
considerada como a mais atraente. Racionalmente, o investidor dá preferência
a alternativa de investimento que ofereçam maior retorno esperado e menor risco
associado.

Exercício.

Admita dois investimentos. Indique qual o investimento mais atraente.

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AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

Ao tomar à decisão de realizar um investimento qualquer, as firmas


procuram obter o máximo de lucro ou a maior rentabilidade possível com um
mínimo de risco. Como decorrência, surge como avaliar se esse investimento é
viável ou não e, principalmente, tendo em vista diversas alternativas de
investimentos e dada restrição de capital, qual é o investimento que produz os
maiores lucros ou rentabilidades.
Se pensarmos em termos de maximização de lucros, então o método
utilizado é o do Valor Presente Líquido (VPL). Se pensarmos em termos de
rentabilidade, então o método utilizado é o da Taxa Interna de Retorno (TIR).
O método da taxa interna de retorno (TIR) representa, a taxa de desconto
que iguala, em determinado momento (geralmente usa-se a data de início do
investimento – momento zero), as entradas com as saídas previstas de caixa.
Por exemplo, suponha-se que, um investimento de R$ 300,00 sejam
esperados benefícios de caixa de R$ 100,00, R$ 150,00, R$ 180,00 e R$ 120,00,
respectivamente, nos próximos quatro anos da decisão. O cálculo da TIR é
desenvolvido da seguinte maneira:
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300 100  1502  1803  1204


1i 1i 1i 1i
i 28,04%a.a.
Utilizando a HP-12C:
fClx
300 CHS g CF0
100 g CFj
150 g CFj
180 g CFj
120 g CFj - 1 1 1 120
f IRR 3 0 8 5

28,04% a.a.

Exemplo 2:

Encontre a taxa interna de retorno de um projeto em que o investimento


inicial é de R$ 150.000,00 e que promete um fluxo de receitas anuais de R$
19.500,00 pelo período de 10 anos.
IRR= 5,08% a.a.

Exemplo 3:

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Encontre a taxa interna de retorno de um projeto em que o investimento


inicial é de R$ 150.000,00 e que promete um fluxo de receitas anuais de R$
17.500,00 nos primeiros 5 anos e R$ 21.500,00 nos 5 anos restantes.
IRR=4,83% a.a.

Exemplo 4:

Encontre a TIR do fluxo abaixo:

1 2 200 200 -
800
4

3 a
n
0 0

VALOR PRESENTE LÍQUIDO

A medida do valor presente líquido é obtida pela diferença entre o valor


presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos para cada período do
horizonte de duração do projeto, e o valor presente do investimento (desembolso
de caixa). Formalmente, costuma-se adotar a seguinte expressão de cálculo do
NPV:

n   n 
NPV  FCt t  I0  It t 
t1 1K   t1 1K 

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Suponha que uma empresa esteja avaliando um investimento no valor de


R$ 30.000,00, do qual se esperam benefícios anuais de caixa de R$ 10.000,00
no primeiro ano, R$ 15.000,00 no segundo ano, R$ 20.000,00 no terceiro ano e
R$ 10.000,00 no quarto ano. Admitindo que a empresa tenha definido e, 20%
a.a. sua taxa de retorno exigida e que o investimento seja desembolsado
integralmente no momento inicial, há o seguinte valor presente líquido:

 
NPV 10.000,0015.000,200 20.000,30010.000,400 30.000,00
 1,20 1,20 1,20 1,20 
NPV R$5.146,60

Observe que, mesmo descontando os vários fluxos de caixa pela taxa


anual de 20%, conforme exigido pela empresa, o NPV é superior a zero,
demonstrando que o investimento oferece rentabilidade superior à mínima
aceitável. Nessa situação, de geração de riqueza líquida positiva, a decisão
agrega valor econômico à empresa, devendo ser aceita.

Utilizando a HP-12C:
f Clx
30.000,00 CHS g CF0
10.000,00 g CFj
15.000,00 g CFj
20.000,00 g CFj
10.000,00 g CFj
f NPV
R$ 5.146,60
Ao se alterar a taxa de desconto dos fluxos de caixa para 35% a.a., por
exemplo, o NPV será negativo; esse resultado evidencia que o retorno do

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investimento está abaixo do mínimo exigível, indicando que sua aceitação irá
destruir valor.

 
NPV 10.000,0015.000,200 20.000,30010.000,400 30.000,00
 1,35 1,35 1,35 1,35 
NPVR$3.222,60

Resumidamente, temos:
• Se VPL > 0, então TIR > i => realizamos o investimento;

• Se VPL < 0, então TIR < i => não realizamos o investimento; e

• Se VPL = 0, então TIR = i => indiferença entre realizar ou não o


investimento.

Exemplo 2:

Uma máquina encontra-se à venda por R$ 50.000,00. Estima-se que a


mesma deva proporcionar um fluxo anual de receitas no valor de R$ 7.500,00
por um período de 10 anos. Sabendo que a taxa de juros é de 6% a.a., determine
se é um bom negócio adquiri-la.

1
2

Exemplo 3:

Encontre o VPL de um projeto em que o investimento inicial é de 150.000,00 e


que promete um fluxo de receitas anuais de R$ 19.500,00 pelo período de 10
anos. Considere uma taxa de juros de 6% a.a.

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Exemplo 4:

Encontre o VPL de um projeto em que o investimento inicial é de R$ 150.000,00


e que promete um fluxo de receitas anuais de R$ 17.500,00 nos primeiros cinco
anos e R$ 21.000,00 nos cinco anos restantes. Considere uma taxa de juros de
6% ao ano.
3

MÉTODO DO PERÍODO DE RETORNO DO CAPITAL (PAYBACK)

O método do período de retorno do capital ou payback (PB) - consiste em


selecionar projetos de investimentos enfatizando o período de recuperação do
capital investido, isto é, calculando o prazo necessário para que o valor atual dos
reembolsos (retorno de capital) se iguale ao desembolso com o investimento
efetuado, visando a restituição do capital aplicado.
O critério de aceitação de um projeto por esse método é o tempo retorno
do capital. Projetos com períodos de reposição menor são prefidos àqueles que
indicam prazo de recuperação maiores.
Uma organização pode eleger o método do payback como um dos
critérios de seleção de um projeto, com o objetivo de diminuir os seus riscos.
Apesar de ser um método simples, é, na prática, um dos mais usados para medir
o valor econômico de um projeto.
Mesmo que se usem métodos mais sofisticados para avaliar a
rentabilidade de um investimento, deve-se utilizar esse índice como parâmetro,
pois o payback medirá, com base no fluxo de caixa do projeto, em quanto tempo
o capital investido retornará, na forma de rendimento, ao investidor.

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O payback apresenta como vantagem o fato de refletir a liquidez de


projeto e, por consequência, avalia o risco de não se recuperar o investimento
realizado.
As empresas dão prioridade a projetos com alta liquidez, pois, quanto
maior ela for, supõe-se que será menos arriscado o investimento e vice-versa.
Por sua vez, o método de recuperação do capital investido aprese algumas
desvantagens, como:
• Não leva em consideração os fluxos de caixa que ocorrem após o período
de recuperação do capital (payback).
• Não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, isto é, não
examina a magnitude dos fluxos de caixa e sua distribuição nos períodos
que antecedem ao período de payback.

Chamando de t tempo de recuperação do investimento e de n o período


de vida útil do projeto (horizonte de planejamento do investimento), pode-se
afirmar, economicamente, que:
• T < n => o projeto apresenta lucro
• T = n => o projeto apresenta lucro normal
• T > n => o projeto apresenta prejuízo

Considere o Projeto Ômega e o Projeto Sigma para calcular o prazo de


retorno do capital investido (payback). Como o Projeto Ômega tem fluxo de caixa
regular, o payback pode ser calculado pela fórmula:

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Exercícios:

1) Um investimento industrial no valor de R$ 1.350.000,00 promete


um fluxo anual de 160.000,00 pelo período de 15 anos. Esse
projeto é viável se a taxa de juros for de 7% e 12% ao ano?
Calcule a TIR e o VPL para esses dois valores de taxa de juros.

2) Suponha um investimento no valor de R$ 350.000,00 que


promete o seguinte fluxo anual de receitas: R$ 75.000,00 no
primeiros 5 anos; R$ 45.000,00 nos próximos 5 anos e, nos
últimos 5 anos, R$ 25.000,00 . Esse projeto é viável se a taxa
de juros for de 15% ao ano? Qual deve ser a taxa de juros que
viabiliza o projeto?

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3) Um investimento no valor de R$ 40.000,00 feito na data de hoje


mais um gasto adicional de R$ 65.000,00 no prazo de 2 anos
promete receitas de R$ 55.000,00 ao final do primeiro ano e R$
95.000,00 ao final do terceiro ano. Esse projeto é viável sabendo
que a taxa de juros é de 20% ao ano? Calcule a VPL.

4) Uma máquina encontra-se à venda pelo preço de R$ 45.000,00


e possui um custo anual de operações de R$ 5.000,00. A vida
útil da máquina é de 10 anos e ela promete um fluxo anual de
receitas de R$ 15.000,00. Sabendo que o valor residual da
máquina é de R$ 5.000,00, Calcule o VPL do investimento
supondo as seguintes taxas de juros anuais: 10%, 15% e 20%.
Calcule também a TIR do projeto de investimento.

5) Uma planta industrial requer um investimento inicial de R$


570.000,00 e a sua operação deverá iniciar-se ao final de 1 ano,
e a expectativa é a de que as receitas anuais atinjam R$
225.000,00 pelo período de 10 anos e os custos anuais de
manutenção são estimados em R$ 50.000,00. Calcule a TIR e o

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VPL do projeto, sabendo que a taxa de juros é de 19% ao ano.


Esse projeto é viável?

6) Um investimento no valor de R$ 1.000.000,00 promete um fluxo


anual de receitas no valor de R$ 625.000,00 durante 10 anos e
os custos anuais de manutenção são estimados em R$
50.000,00. Calcule a TIR e o VPL do projeto, sabendo que a taxa
de juros é de 19% ao ano. Esse projeto de investimento é viável?

7) Uma máquina encontra-se à venda por R$ 150.000,00. Estima-


se que ela proporcionar um fluxo de receitas no valor de R$
21.850,00 por um período de 10 anos. Sabendo que, no
momento da realização do projeto, a taxa de juros esteja a 6%
ao ano, determine se é um bom negócio adquiri-la. Calcule o
VPL e a TIR.

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8) Suponha dois projetos de investimento que exigem recurso


iniciais de R$ 200.000,00 e que prometem os seguintes fluxos
anuais de receitas futuras:

A – {80.000,00; 70.000,00; 60.000,00; e 35.000,00} e


B – {30.000,00; 40.000,00 ; 40.000,00; e 150.000,0}.

Qual dos dois projetos é preferível, supondo uma taxa de juros


de 10% ao ano?

9) Suponha duas máquinas cujo preço à vista é de R$ 30.000,00.


A 1ª promete um fluxo anual de receitas de R$ 10.000,00
durante 4 anos e a 2ª promete o seguinte fluxo de receitas
{30.000,00; 5.000,00; 3.000,00 e 2.000,00}. Qual das duas
máquinas é mais rentável, sabendo-se que a taxa de juros anual
é de 10%?

10) Uma indústria deseja adquirir uma máquina no valor de R$


250.000,00 que deverá proporcionar, durante 15 anos, um fluxo
anual de receitas no valor de R$ 38.750,00. Sabendo que o valor
residual da máquina, após 15 anos de uso, é de R$ 55.000,00,
determine se vale a pena compra a máquina, sabendo que a
taxa de juros de um título de renda fixa é de 15% ao ano. Calcule
VPL e TIR.

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