Sie sind auf Seite 1von 20

ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014

Prof. Lucas Rodrigo Miranda

ROTEIRO PARA MEMORIAL DE CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO


PROTENDIDO ISOSTÁTICA

1º Passo: Determinação das características físicas e geométricas da viga.


a   (viga simplesmente
a   (viga simplesmente
apoiada) apoiada)
a  0,75   (tramo
a  0com
,75   momento
(tramo comem uma só
momento emextremidade)
uma só extremidade)
- Seção transversal
a  0,60   (tramo
a  0,60   (tramo com momentos nas
com momentos nas duas extremidades)
duas extremidades)
a  2   (viga em
a  2balanço)
  (viga em balanço)
bw (largura determinada ou imposta pela arquitetura)
Deverão ser respeitados osrespeitados
Deverão ser limites de os blimites
1 e b3de
conforme a Figura
b1 e b3 conforme 3.22:
a Figura 3.22:
h (Lvão/10)
0,5  b 2 0,5bb 42 b 4
b1 T colaborante
- Seção b1b3   b3  
 0,10  a  0 ,a10  a
0,10 0,10  a

bf bf f f

b3 bb3 1b b1
cb 2 c b2
b4 4

b b b bw b b1b1 b b b
a   (vigaw w
simplesmente w w
apoiada) 3 3 w

a  0,75  b1<(tramo
0,5b com momento
b21< 0,1a
2 b1< 0,5b b1<em
0,1auma só extremidade)
a = L (viga simplesmente apoiada)
a  0,60   3 (tramo
4
com 4momentos
3
nas duas extremidades)
a = 0,75.L (tramo com momento3em uma 3
só extremidade)
a  2   (viga em balanço)
a = 0,60.L (tramo com momento em uma só extremidade)

a = 2.LDeverão ser respeitados


(viga em balanço) os limites de b1 e b3 conforme a Figura 3.22:

0,5  b 2 b
b1   b3   4
 0,10  a  0,10  a

- Classe de Agressividade Ambiental (CAA) Tab. 6.1 da NBR 6118:2014


bf f

b3 b1
c b2
b4
bw bw b3 bw b1

b1< 0,5b2 b1< 0,1a


1

3 4 3
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

- Escolha da Resistência do Concreto, fator água/cimento (Tab. 7.1 – NBR 6118:2014) e cobrimento
(Tab. 7.2 – NBR 6118:2014)

2
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

- Diâmetro máximo do agregado graúdo.

- Determinação do d´

cobrimento  trans  long  0,5bainha


d´ 
2bainha

2º Passo: Diagrama de esforços solicitantes.

- Diagrama de Normal

- Diagrama de Cortante (Cisalhamento)

- Diagrama de Momento fletor

3º Passo: Dimensionamento da armadura longitudinal.

Determinação das armaduras ativas – VER TABELA NO ANEXO.

Md Md
KMD  Ap 
bw  d 2  f cd KZ  d   pi
Passa seção T real ou verdadeiro

  M d M 1
M 1  0,85  f cd  h f  b f  bw   d 
hf M1
 As  
 2   hf  KZ  d   pi
 d     pi
 2 

- Limites de norma item 14.6.4.3 – NBR 6118:2014

Md Md
d k (ver tabela do KMD) d min  1,768  (limite domínios 3 e 4)
bw bw  f cd

3
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

- Armadura Mínima NBR 6118:2014 - 17.3.5.1

4º Passo: Quantidade de cabo de protensão, traçado dos cabos de protensão, escolha do aparelho de
ancoragem.

4.1 Escolha do aparelho de protensão:

Deverá escolher através de catálogos de fornecedores (Ex.: Rudloff)

4.2 Número de cordoalhas

Ap
ncord 
A p
4.3 Número de cabos (1 cabo é o conjunto bainha + a quantidade de cordoalhas possíveis na bainha)

ncord
ncabos 
ncord / bainha

4.4 Traçado do cabo que dependerá da disposição dos aparelhos de apoio, e comprimento da viga
protendida. O melhor traçado são curvas parabólicas.

6º Passo: Perda de protensão por atrito.

4
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

      x 
 ´p   p  e 

Tipos de superficies de atrito 

Entre cabo e concreto 0,50

Entre barras ou fios com mossas ou saliências e bainha metálica 0,30

Entre fios lisos ou cordoalhas e bainha metálica 0,20

Entre fios lisos ou cordoalhas e bainhas metálica lubrificada 0,10

Entre cordoalha e bainha de polipropileno lubrificada 0,05

7º Passo: Perda de protensão imediata do concreto.

 N p N p  e 2 M g  e   ncord  1 
 p   p     
 
 A I 
I   ncord 

N p  ncord  Ap   pi

Ep
p 
Ec

5
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

8º Passo: Perda de protensão pela deformação da cunha de ancoragem.

    E p

  p   p0 
i   2      i
 2 
   p    i

9º Passo: Perda de protensão por relaxação da cordoalha.

 ,0  2,5  1000


 p   pi  ,0 

 pi
r
f ptk
Cordoalha
r
RN RB
0,5 0% 0%
0,6 3,5% 1,3%
0,7 7% 2,5%
0,8 12% 3,5%

10º Passo: Perda de protensão por fluência.

Np N p .e 2 M g1  M g 2
 cgp    e
Ac I I

6
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

2 Ac
h fic 
u ar

 p t , t0    cgp   t , t0 

11º Passo: Verificação quanto ao Estado Limite de Formação de Fissura (ELS-F).


2
 0,3  f ck3    0,70 f ck

Np Np M g   1,i  M q
Borda superior  s   e 
A Ws Ws

Np Np M g   1,i  M q
Borda inferior  i   e 
A Wi Wi

12º Passo: Verificação quanto ao Estado Limite de Descompressão (ELS-D).

0    0,70 f ck

Np Np M g   2,i  M q
Borda superior  s   e 
A Ws Ws

7
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

Np Np M g   2,i  M q
Borda inferior  i   e 
A Wi Wi

13º Passo: Dimensionamento da armadura passiva longitudinal e alongamento do cabo

Md
 As  f yd  Ap   p
KZ  d
p
  L
Ep

14º Passo: Dimensionamento das armaduras transversal.

- Modelo de Cálculo I (θ= 45º e =90º)

- Biela de Compressão (Verificação do máximo sd)

1,4Vk
 sd  x10 (MPa)
bw  d

 f ck 
 Rd 2  0,27  1    f cd (MPa)
 250 

Situação válida quando Sd ≤ Rd2

- NOTA: Caso a verificação da biela não seja verificada, deve-se alterar do valor de fck ou de bw

- Resistência do concreto

2  M0 
 c  0,09  f ck 3  1   (MPa)
 M max 

 Np Np 
M 0    e W
 A W 

- Taxa de armadura – dimensionada

 Rd 3   sw   c como  Rd 3   sd temos

 sw   Sd ´ c

O  sd ´ é o valor reduzido da cortante obtido a uma distância de 0,5d do apoio do valor considerado
de Vk deve-se seguir as recomendações a seguir:

8
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

NBR 6118:2014 - 17.4.1.2.1 Cargas próximas aos apoios

Para o cálculo da armadura transversal, no caso de apoio direto (se a carga e a reação de apoio forem
aplicadas em faces opostas do elemento estrutural, comprimindo-o), valem as seguintes prescrições:

a) no trecho entre o apoio e a seção situada à distância d/2 da face de apoio, a força cortante oriunda
de carga distribuída pode ser considerada constante e igual à desta seção;

b) a força cortante devida a uma carga concentrada aplicada a uma distância a ≤ 2d do eixo teórico do
apoio pode, nesse trecho de comprimento a, ser reduzida, multiplicando-a por a/(2d). Todavia, esta
redução não se aplica às forças cortantes provenientes dos cabos inclinados de protensão.

As reduções indicadas nesta seção não se aplicam à verificação da resistência à compressão diagonal
do concreto. No caso de apoios indiretos, essas reduções também não são permitidas.

 sw
 sw  1,11 
f ywd

- Taxa mínima de armadura transversal


2
f 3
 sw,min  0,06 ck
f ywk

Tabela da taxa mínima (  sw, min ) x 10 3

Concreto 20 25 30 35 40 45 50
Taxa
0,88417 1,02598 1,15858 1,28398 1,40353 1,51817 1,62865
(CA50) (‰)
Kmin 0,72079 0,8364 0,9445 1,04673 1,14418 1,23764 1,3277

- Determinação da armadura transversal

Usar a maior taxa entre a calculada e a mínima.

Asw  sd
 sw  r
bw  s  Rd 2

bw
Diâmetro mínima e máximo da armadura transversal 5mm  t 
10

Para Asw,min  0,40cm2 (øt=5mm)

9
 sw90,min - taxa de armadura mínima de estribos
fywk – tensão de escoamento do aço da armadura transversal
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
b) Determina-se a taxa de armadura para o Lucas
Prof. espaçamento máximo
Rodrigo Miranda
usando
0,6  d  300 mm se r  0,67

smáx  
0,3  d  200 mm se r  0,67

com
s – espaçamento dos estribos.b d
Vk , min  k min w
V 10
r  máx
VR 2 longitudinal – Seção Transversal
15º Passo: Detalhamento da armadura

Informações para a elaboração da seção/seções transversal.


Fazendo s=smáx e com um valor de  (diâmetro do estribo) e portanto Asw
- Dmáx;

- bw;

- Cobrimento (c);

- As e L

- Estribo t;

- Espaçamentos horizontal e vertical.

 20 mm

ah  diâmetro da barra , do feixe ou da luva
 1,2  d máx,agregado

 20 mm

av   diâmetro da barra , do feixe ou da luva
 0,5  d máx,agregado

10
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda


  

bw  2  c  2  t  nL
ah 
n 1
- Para vigas com várias camadas deve-se seguir as recomendações da NBR 6118:2014.

NBR 6118:2014 - 7.2.4.1

Os esforços nas armaduras podem ser considerados concentrados no centro de gravidade


correspondente, se a distância deste centro de gravidade ao centro da armadura mais afastada,
medida normalmente à linha neutra, for menor que 10 % de h.

As armaduras laterais de vigas podem ser consideradas no cálculo dos esforços resistentes, desde que
estejam convenientemente ancoradas e emendadas.

 


ARMADURAS DE PELE

11
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

A mínima armadura lateral deve ser 0,10 % Ac,alma em cada face da alma da viga e composta por barras
de CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20cm e devidamente ancorada nos apoios,
respeitado o disposto em 17.3.3.2, não sendo necessária uma armadura superior a 5,00 cm²/m por
face.

Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, pode ser dispensada a utilização da armadura de pele.

As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no cálculo da


armadura de pele.

PORTA-ESTRIBO

Não há um cálculo para essa armadura, recomenda-se a utilização de um diâmetro comercial acima
dos diâmetros dos estribos.

6º Passo: Verificação da viga no Estado Limite de Serviço.

- ELS-W (Estado Limite de Serviço: Abertura de Fissura)

12
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

Estimativa de abertura de fissuras


 i  3   si (4.4)
  si 
h) Verificação 12,5  da i E si f ct, m
fissuração

w = menor entre 
Para a verificação da fissuração, que será feita a partir da equação 4.5,
Estimativa de abertura de fissuras   i  si  4 
necessário o cálculo da tensão   +na 
45armadura, no estádio II, que pode ser feito,
  i com  sia equação 
3   si 4.6:
12,5   i  E si  ri   (4.4) (4.5)si
 sendo:  
12,5  i A E si área f ct,m
da região de envolvimento protegida pela barra i;
 cri
w = menor entre  Esi  f yk g 1 aço g 2dabarra
0,4  iqconsiderada;
500 5,62  27,5  0,4 18,0
 
módulo
si de elasticidade
 do    245 M
  i  si diâmetro
 4 da
1, 4 
barra
1 ,15que protege
g  
agregião qde envolvimento
1 ,15  1, 4considerada; 51,1
i
  taxa   de armadura
+ 45  passiva ou ativa aderente (que não esteja dentro de bainha) em relação a área da
1 2
 12,5  i ri E si região
  ri de envolvimento
 (Acr);
(4.5)
sendo: com:
i  coeficiente de conformação superficial 1 da armadura passiva considerada ;
(1)

Acri  área da região defct,m  resistência


envolvimento média dopela
protegida barra 
concreto à itração
;
(2)
;
Esi g1si  5,tensão
 módulo de elasticidade 62aço
do kN da/tração
de barra 
m (peso próprio
noi considerada;
centro da viga);
de gravidade da armadura considerada, calculada no estádio II (3).
i  diâmetro da barra
Notas: região de 
1. O acoeficiente
que protege 1 que mede a considerada;
envolvimento conformação superficial é dado no item 9.3.2.1 da norma, e val
1,0 para barras lisas (CA-25), 1,4 para barras entalhadas (CA-60) e 2,25 para barra
ri  taxa de armadura passiva ou ativa aderente (que4não  5esteja(CA-50).
dentro de bainha) em relação a área da
g 2  132.(A
região de envolvimento ,5cr(nervuradas)
); (1,61  1,50) 
de alta aderência
 13,5  14,0  27,5 1,
fct,m é definido no item28.2.5 da norma (ver Capítulo
kNSeção
/ m1.6.2.4,
(parede mais carga
eq. 1.5).
i  coeficiente de conformação  (1)
superficial 1 da armadura passiva considerada ;
3. O cálculo no Estádio II (que admite comportamento linear dos materiais e despreza
fct,m  resistência médiaduas lajes);resistência
do concreto à tração(2)à; tração do concreto) pode ser feito considerando   15 (relação entre o
e
si  tensão de tração no centro demódulos gravidade de da armadurado
elasticidade considerada, calculada no estádio II (3).
aço e do concreto).
Notas: 1. O coeficiente 1 que mede 4  5a conformação superficial é dado no item 9.3.2.1 da norma, e vale
q  4,lisas
1,0 para barras 0  (CA-25),  18,1,4
0 kN / mbarras
para (carga acidental
entalhadas proveniente
(CA-60) dasbarras
e 2,25 para duas lajes).
2
(nervuradas) de alta aderência (CA-50).
2. fct,m é definido no item 8.2.5 da norma (ver Capítulo 1, Seção 1.6.2.4, eq. 1.5).
3. O cálculo no Estádio A taxa II (que de admite
armadura comportamento
(ri) é obtida linear pela
dos materiais
relação eentre
despreza a de uma barra
a área
resistênciaretângulo
à tração do que concreto) pode ser feito
considera o envolvimento deconsiderando   15 (relação entre os
e concreto na barra (A cri). Cons
módulos de elasticidade do aço e do concreto).
externa mais próxima da linha neutra (assinalada com um X no desenho da Fi
retângulo equivalente de lados a+b e c+d, mostrado na Figura 4.17b, resulta:
- ELS-Def (Estado Limite de Serviço: Deformação
a = 4,28 cm; Excessiva) b = 4,30/2 = 2,15 cm;
Flecha inicial (Estado Elástico)
c = 3,5/2 = 1,75 cm; d = 7,5 = 7,51,25 = 9,375 cm;
Flecha Imediata – com consideração do efeito da fissuração (Branson – 1968)
A cri  (4,28  23 ,15)  (1,75  9,375)  6,43  11,125  71,23 cm2;

 M   M   3


( E  I ) eq  Ecs   r   I c  1   r    I II   Ecs  I c
 1,25 71,23 
Ma  
 ri  A s A cri
Ma 
1,755 10 2 .

O coeficiente de conformação superficial 1 é igual a 2,25 para barra


alta aderência (CA-50).

Finalmente, estima-se a abertura da fissura pela expressão 4.5:


13
i   4  12,5 245  4 
w  si   + 45     + 45   0,142
12,5   i  E si   ri  12,5  2,25 210000  0,01755 
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

Im  Momento de inércia efetivo para uma seção ou para toda a peça, no caso de vigas simplesmente
apoiadas; momento de inércia médio entre a seção do apoio e a seção do meio do vão, para o
caso de vigas contínuas;

II  Momento de inércia da peça no estádio I (da seção bruta ou homogeneizada);

III  Momento de inércia da peça no estádio II pura;

MR  Momento de fissuração do concreto;

Mat  Momento atuante na seção mais solicitada;

n Índice de valor igual a 4, para situações em que a análise é feita em apenas uma seção da peça,
ou igual a 3, quando se faz a análise da peça ao longo de todo o seu comprimento, que é a
situação em questão.

  f ct ,inf  I c Np  I
Mr    Np e
yt A  yt

= 1,2 para seções em forma de "T" ou duplo "T" e 1,5 para seções retangulares;

Ic  Momento de inércia da seção bruta de concreto;

fct,inf  f ct ,inf  0,21 f ck2 / 3

yt  Distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada.

Para alteração da Brita, deve-se multiplicar pelo índice E

E = 1,2 Basalto/Diabásio

E = 1,0 Granito/Gnaisse

E = 0,9 Calcário

E = 0,7 Arenito

14
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

b 
a1   f 
2 a2   e  As a3  d   e  As
 

b f  xII3
 a2  a  4  a1  a3   e  As   xII  d 
2 2
I II
xII  2
3
2  a1

- Para a determinação da flecha – determinar a combinação Frequente:

Fd , ser   Fgi,k   2 j  Fqj ,k

- Flecha diferida – com determinação da fluência.


f 
1  50 ´

   t    t0 

f dif  1   f  f i

- ELS-VE (Estado Limite de Serviço: Vibração Excessiva)

f q  f g q  f g

Os limites das flechas deverão ser consultados a tabela 13.3 da NBR 6118:2014.

15
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

7º Passo: Detalhamento da Seção longitudinal.

O detalhamento da seção longitudinal é mais complexa que o detalhamento da seção transversal,


assim, deverá ser realizada por etapas:

- Ancoragem

NBR 6118:2014 - 9.5.2 Emendas por traspasse

Esse tipo de emenda não é permitido para barras de bitola maior que 32 mm. Cuidados
especiais devem ser tomados na ancoragem e na armadura de costura dos tirantes e
pendurais (elementos estruturais lineares de seção inteiramente tracionada).

 f yd
b    25
4 f bd
Fórmula do comprimento de ancoragem
 f bd  1   2  3  f ctd  (5.3)

 Em que:

f ctk ,inf 0,7  f ct ,m 0,21  3 f ck
2
 f ctd   
é o valor de cálculo da resistência à
c c 1,4
tração do concreto (MPa);
 1  1,0 para barras lisas (CA-25);
 1  1,4 para barras entalhadas (CA-60);
 1  2,25 para barras alta aderência (CA-50);
  2  1,0 para situações de boa aderência;
  2  0,7 para situações de má aderência;
 3  1,0 para  < 32 mm ( é o diâmetro da barra, em mm);
132  
 3  para  > 32 mm.
100

As ,calc
 b,nec  1   b    b,mín
As ,ef
1 = 1,0 (barras sem gancho)
1 = 0,7 (barras tracionadas com gancho e cobrimento no plano normal ao do
gancho  3);
b - dado pela equação 5.4;
As,calc = área de armadura calculada para resistir ao esforço solicitante;
As,ef = área de armadura efetiva (existente);
b,mín = maior valor entre 0,3b, 10 e 100 mm.

16
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

- Escolha do tipo de gancho

Tipos de ganchos para a ancoragem de barras conforme NBR 6118:2014


 





 

Geometria dos ganchos de barras tracionadas, em ângulo reto, quarenta e cinco graus
Geometria dos
Geometria ganchos
dos ganchosdedebarras tracionadas,
interno
barras em ângulo
e semicircular.
tracionadas, em ânguloreto,
reto,quarenta
quarenta e cinco
e cinco graus
graus
interno e semicircular.
interno e semicircular.
Tabela 5.1 Diâmetro dos pinos de dobramento (D) dos ganchos (valores de i).
Tabela 5.1 Diâmetro dos pinos de dobramento (D) dos ganchos (valores de i).
Tabela Bitola
5.1 Diâmetro
da barrados pinos de dobramento
CA25 (D)CA50 dos ganchos (valoresCA60 de i).
Bitola da barra CA25 CA50 CA60
  20 mm
Bitola da barra CA25
4 CA50 5 CA60 6
  20 mm 4 5 6
  20
 mm
20 mm
 20 mm
4
5
5
58
8
6 

  20 mm 5 8 
Tabela
Tabela5.25.2Diâmetro
Diâmetrodos dos pinos
pinos dede dobramento
dobramentopara para estribos.
estribos.
Tabela
BITOLA 5.2 Diâmetro
(mm)
BITOLA (mm) CA 25 dos
CApinos
25 de dobramento
CA
CA 50 50 para
CA
CA 60 estribos.
60
  (mm) CA
BITOLA 325
3 t CA 50
3
3 tt
CA 360
3t t

1010<<2020 3
4tt
4 3tt t
5
5 3 t ---
---
102020 20
< 4t
5
5 t
5
8tt t
8 ---------
 20 5t 8t ---

17
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
EMENDAS DE BARRAS Prof. Lucas Rodrigo Miranda
Proporção das barras emendadas
EMENDAS DE BARRAS
Proporção das barras emendadas

Emendas supostas como na mesma seção transversal (Figura 9.3, NBR 6118:2003).
Emendas supostas como na mesma seção transversal (Figura 9.3, NBR 6118:2003).

TabelaTabela
5.3 Proporção máxima
5.3 Proporção máxima dedebarras tracionadas
barras tracionadas emendadas
emendadas na mesma
na mesma seção. seção.
Tipo deTipo
barra
de barra Situação
Situação Carregamento
Carregamento Carregamento
Carregamento
estático
estático dinâmico
dinâmico
Alta aderência
Alta aderência EmEmumauma camada
camada 100%
100% 100% 100%
Em mais de uma camada 50% 50%
Lisa Em mais de uma camada
 < 16 mm
50%
50% 25% 50%
Lisa  <16 mm
 16 mm 50%
25% 25% 25%
  16 mm 25% 25%

- Decalagem do diagrama de momento fletor.

 VSd,máx  0,5  d (caso geral)


a  d    (1  cot )  cot   
 2  (VSd,máx  Vc )  0,2  d (estribos inclinados a 45º )

- Comprimento das barras tracionadas.

Cbarra  xmomento   b  a

- Armaduras dos apoios:

18.3.2.4 Armadura de tração nas seções de apoio

18
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

Os esforços de tração junto aos apoios de vigas simples ou contínuas devem ser resistidos
por armaduras longitudinais que satisfaçam a mais severa das seguintes condições:

a) no caso de ocorrência de momentos positivos, as armaduras obtidas através do


dimensionamento da seção;

b) em apoios extremos, para garantir a ancoragem da diagonal de compressão,


armaduras capazes de resistir a uma força de tração FSd = (a_ /d) Vd + Nd , onde Vd é
a força cortante no apoio e Nd é a força de tração eventualmente existente;

c) em apoios extremos e intermediários, por prolongamento de uma parte da armadura


de tração do vão (As,vão), correspondente ao máximo momento positivo do tramo
(Mvão), de modo que:

— As,apoio ≥1/3 (As,vão), se Mapoio for nulo ou negativo e de valor absoluto | Mapoio |
≤0,5 Mvão;

— As,apoio ≥1/4 (As,vão), se Mapoio for negativo e de valor absoluto | Mapoio | > 0,5 Mvão.

8º Passo: Detalhamento final da viga dimensionada:

- O desenho de elevação deve ser realizado na espessura 0.5 e na escala 1:50 ou 1:25

- As cotas devem ser: linhas em 0.3 e escrita em 0.3 ou 0.5

- Armaduras: espessura em 0.7

- Seção transversal: escala 1:25, 1:20, 1:10, 1:5 e 1:1

- Numerar as barras denominando N1, N2, N3,.... etc.

- Elaborar um resumo de barras com comprimentos unitários e totais

- Elaborar um resumo de materiais (aço, forma e concreto).

As informações do desenho deverão estar de acordo com as normas brasileiras em especial: NBR
6118:2014 e NBR 12655:2015 e NBR 12656:2015.

FIM

ANEXO – ESTADO DE DEFORMAÇÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

19
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGAS EM CONCRETO PROTENDIDO – NBR 6118:2014
Prof. Lucas Rodrigo Miranda

20

Das könnte Ihnen auch gefallen