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Trocadores de Calor 27

12.1. Definições
.
A eficiência ou efetividade  de um determinado equipamento de troca térmica é a
quantidade de calor que é realmente transferida no equipamento dividida pela quantidade de
calor que é possível transferir do ponto de vista termodinâmico.
Para se definir efetividade de um trocador de calor, devemos determinar inicialmente
a taxa máxima possível de transferência de calor, qmáx, no trocador. Esta taxa de transferência
de calor poderia ser conseguida, em princípio, num trocador em contracorrente, de
comprimento infinito. Neste trocador, um dos fluidos estaria sujeito à diferença de
temperatura máxima possível, Th,i – Tc,i.
Tomemos a seguinte situação: Cc  Ch, o que pelas Equações (1), acarreta dTc  dTh. O
fluido frio sofreria então uma variação de temperatura maior que a do fluido quente e, como L
 , seria aquecido até a temperatura de entrada do fluido quente Tc,o = Th,i. Desse modo,
pela equação do balanço de energia,
.
q  m c c p ,c (Tc ,o  Tc ,i ) (12)
Ch  Cc: qmáx = Ch(Th,i –Tc,i)

Pelos resultados anteriores podemos escrever a expressão geral:

qmáx = Cmín(Th,i –Tc,i)

onde Cmín é igual ao menor dos dois valores Cc ou Ch.


Com as temperaturas de entrada dos fluidos quente e frio, essa equação proporciona a taxa
máxima de transferência de calor que poderia ser alcançada no trocador. Pode-se mostrar que
a taxa máxima possível de transferência de calor não é igual a Cmáx(Th,i –Tc,i).
Define-se a efetividade , como a razão entre a taxa real de transferência de calor no
trocador de calor e a taxa máxima possível de transferência de calor,

q

q máx

Pelas equações anteriormente vistas, temos que

C h (Th ,i  Th ,o )
 
C mín (Th ,i  Tc ,i )
ou (13)
Cc (Tc ,o  Tc ,i )
 
C mín (Th ,i  Tc ,i )

Pela própria definição da efetividade, que é adimensional, ela deve estar no intervalo de 0 a 1.
Se , Th,i, Tc,i forem conhecidas, a taxa real de transferência de calor poder ser determinada
pela expressão:

Q =  Cmín(Th,i –Tc,i) (14)

Em qualquer trocador de calor pode-se mostrar que

 = f (NUT, Cmín/Cmáx)
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onde: Cmín/Cmáx = Cc/Ch ou


Cmín/Cmáx = Ch/Cc
De acordo com as grandezas relativas das capacidades caloríficas das correntes do fluido
quente e do fluido frio.
O número de unidades de transferência (NUT) é um parâmetro adimensional muito usado na
análise dos trocadores de calor e se define como a razão entre o número de temperatura
resultante da transferência e a força motriz térmica.

NUT  UA / Cmín (15)

Para esta razão:


se dT/T = 1  o equipamento está operando a uma unidade de transferência;
se dT/T > 1  a transferência por unidade de força motriz é maior.

Estes conceitos são particularmente úteis se as correntes múltiplas estiverem fluindo em


configurações complicadas através de uma multiplicidade de canais, na mesma unidade de
equipamento, e com diferentes graus de mistura nas duas correntes.

Para um trocador de calor em contracorrente verdadeira, sem mudança de fase e com área
conhecida, a vantagem aparece na:
 estimativa de q
 estimativa de Ts (temperatura de saída)
 solução sem tentativas para a temperatura a que se atinge.

12.2. Relações  - NUT

Para determinar a forma específica da relação entre a efetividade e o NUT, considera-


se um trocador de calor com as correntes paralelas no qual C mín = Ch. Pela Equação 13 obtém-
se:
Th , i  Th , o
  (16)
Th , i  Tc , i

e, pelas equações de balanço de energia (1) e

.
q  m h c p , h (Th , i  Th , o )
vem que

.
C mín m h c p ,h Tc ,o  Tc ,i
  (17)
C máx m c. Th ,i  Th,o
c p ,c

Considerando agora a equação

 T   1 1 
ln 2   UA  
 T1   C h Cc 

pode-se escrever:

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 Th ,o  Tc ,o   C 
ln    UA 1  mín 

 Th ,i  Tc ,i  C mín  C máx 
Pela Equação15 segue que:

 Th ,o  Tc ,o    C 
   exp  NUT 1  mín  (18)
 T T   C
 h ,i c ,i    máx 

Reordenando o primeiro membro desta expressão como

Th ,o  Tc ,o Th ,o  Th ,i  Th ,i  Tc ,o

Th ,i  Tc ,i Th ,i  Tc ,i
e entrando com a expressão de Tc,o, da Equação 17, vem

Th ,o  Tc ,o (Th ,o  Th ,i )  (Th ,i  Tc ,i )  (C mín / C máx )(Th ,i  Th ,o )



Th ,i  Tc ,i Th ,i  Tc ,i

Pela Equação 16, tem-se:

Th ,o  Tc ,o C mín C
   1  ( )  1   (1  mín )
Th ,i  Tc ,i C máx C máx

Voltando com esta expressão para a Equação 18 e resolvendo em , obtém-se, no caso do


trocador de calor com corrente paralelas,

  C  
1  exp NUT 1   mín 
   C máx  

1   mín 
C

 C máx 

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