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Volume 5
Volume 5 (especial)
Letramentos e
tecnologias digitais
Navegando pela sala de aula
da Educação Básica
José Ribamar Lopes Batista Júnior
Vicente Lima-Neto
Carlos Alexandre Rodrigues de Oliveira
Sergio Vale da Paixão
[Orgs.]
Pipa Comunicação
Recife, 2018
Copyright 2018 © José Ribamar Lopes Batista Júnior, Vicente Lima-Neto,
Carlos Alexandre Rodrigues de Oliveira, Sergio Vale da Paixão e pipa
comunicação. Reservados todos os direitos desta edição. É proibida a reprodução
total ou parcial dos textos e projeto gráfico desta obra sem autorização expressa dos
autores, organizadores e editores.
B3209
1ª ed.
ISBN: 978-85-66530-87-2
1. Educação. 2. Aprendizagem. 3. Letramento digital. 4. Tecnologia digital.
5. Sala de aula. 6. Educação básica.
I. Título.
370 CDD
37 CDU
c.pc:12/18ajns
Prefixo Editorial: 66530
www.livrariadapipa.com.br
Comissão Editorial
Editores Executivos
Augusto Noronha e Karla Vidal
Conselho Editorial
Alex Sandro Gomes
Angela Paiva Dionisio
Carmi Ferraz Santos
Cláudio Clécio Vidal Eufrausino
Cláudio Pedrosa
Leila Ribeiro
Leonardo Pinheiro Mozdzenski
Clecio dos Santos Bunzen Júnior
Pedro Francisco Guedes do Nascimento
Regina Lúcia Péret Dell’Isola
Ubirajara de Lucena Pereira
Wagner Rodrigues Silva
Washington Ribeiro
Su
má 09 Apresentação
rio 17 CONECT@DOS: letramento digital para
estudantes nos anos iniciais do ensino
fundamental. Um relato da experiência em
uma escola pública da rede municipal na
Região Metropolitana de Belo Horizonte
Maikel Fontes de Melo
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prefácio
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No capítulo 6, “O gênero digital e-mail na sala de aula: uma
possibilidade pedagógica”, as pesquisadoras Claudiane Maciel da
Rocha Martins e Eneida Oliveira Dornellas de Carvalho ressaltam
que a linguagem deve ser tomada como meio de interação entre
os sujeitos, e as aulas de Língua Portuguesa devem proporcionar
aos alunos do ensino fundamental a possibilidade de se tornarem
sujeitos capazes de aprenderem diferentes gêneros digitais que
circulam socialmente, além de assumirem a palavra como cidadãos
protagonistas nas mais variadas situações de interação social. Com
isso, as pesquisadoras sugerem um conjunto de atividades sequenci-
adas e interativas envolvendo a leitura, análise e produção do gênero
e-mail, considerando que esse gênero pode oportunizar aos alunos
uma variedade de usos e funções.
O capítulo 7, intitulado “Processos de ensino-aprendizagem e
tecnologias digitais da informação e comunicação: contribuições
do whatsapp para o letramento digital”, das pesquisadoras Roberta
Caiado, Francilene Cavalcante e Isabela Barbosa do Rêgo Barros,
parte do pressuposto de que é necessário refletir acerca do processo
de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa com tecnologias
digitais e do letramento digital de alunos e professores, para que
essas tecnologias possam ser inseridas conscientemente em sala
de aula. Como contribuição didático-pedagógica, as pesquisadoras
apresentam esquemas do processo de ensino-aprendizado media-
do pelas tecnologias digitais. Além de uma proposta de sequência
didática que utiliza o gênero digital WhatsApp como recurso ped-
agógico para aprender e ensinar.
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apresentação
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Capítulo 1
+
+
+
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CONECT@DOS: letramento digital
para estudantes nos anos iniciais do
ensino fundamental. Um relato da
experiência em uma escola pública
da Rede Municipal na Região
Metropolitana de Belo Horizonte
Apresentação
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Inclusão digital
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O letramento digital
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Contextualização do Conect@dos
1. Nos anos iniciais a turma conta com uma professora (ou professor) chamada (o)
de “referência”, responsável pelos conteúdos de matemática, língua portuguesa, e
as outras disciplinas como inglês, artes e educação física sendo função de outros
professores.
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2; https://www.youtube.com/watch?v=A7s8RGM6gO4&t=244s
3. https://www.youtube.com/watch?v=hMJAfS2j_I0
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Desenvolvimento
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Um módulo que teve maior êxito foi o que envolvia jogos online,
pois os estudantes puderam conectar com a realidade que estão
vivenciando. Entretanto, sempre era falado a todos que o Conect@
dos não era “apenas jogo” e sim um passo a passo que foi importante
para ficarem mais autônomos e conscientes no uso das ferramentas
digitais.
Contudo, o módulo que teve maior consequência direta no dia-dia
dos estudantes, e que foi importante na construção da identidade
digital deles, foi o tema que abrangia as “Netiquetas”8, o comporta-
mento que devemos ter nas redes, e a adequação de nossos papeis
em cada ambiente digital em que nos encontramos, assim como
ocorre nas relações estabelecidas no mundo real, esse e outros
módulos contavam com a apresentação de vídeos9 didáticos (do
YouTube, em sua maioria) para ilustrar os temas.
Ao fim do projeto, todos os módulos foram contemplados, com
suas diferenças de uma turma para outra, mas cumprindo a função
de preparar os estudantes para uma maior autonomia no mundo
digital, sabendo reconhecer fontes confiáveis de busca e como se
posicionar nas redes, e de forma consciente usar o computador,
celular ou tablet e suas ferramentas.
9. https://www.youtube.com/watch?v=kYpANxK1BCk
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Conclusão
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Anexos
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Estudantes Conect@dos
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Capítulo 2
+
+
+
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Da caneta vermelha ao clique
do mouse: uma análise de sites
de correção online de redações
do Enem
Considerações iniciais:
Enem e prestação de serviços
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A redação do Enem
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esse candidato, já que tal curso tem a nota mais alta de redação
(em geral, acima dos 900 pontos). É possível encontrar nas páginas
desses sites depoimentos daqueles que obtiveram êxito em suas
redações e alcançaram a tão desejada vaga. Por outro lado, também
é comum encontrar em sites de reclamação7 relatos de pessoas in-
satisfeitas com alguns serviços, como entrega da redação corrigida
fora do prazo estipulado ou falta de detalhamento na correção. Mui-
tos desses sites disponibilizam, além dos textos de apoio de temas
postados semanalmente, redações consideradas “modelos”, ou
seja, produções textuais que receberam nota 1000 por contemplar,
de forma satisfatória, as cinco competências da matriz de correção
da redação do Enem. Ao se utilizar desse serviço, o estudante deve
saber, portanto, navegar no impresso e na tela.
Se, para muitos, os sites de correção são uma boa oportunidade
de treino, sobretudo para quem não tem acesso fácil a professores
e vive em cidades sem cursos preparatórios, para outros, o serviço
pode gerar certa desconfiança. Afinal, estariam mesmo esses sites
preparados para corrigir os textos desses futuros candidatos? Que
tipo de correção é feita: resolutiva, indicativa, classificatória ou
interativa? O feedback dado ao aluno de fato o ajuda? Que tipo de
interação é desenvolvida com o aluno? As soluções dadas incentivam
a reescrita dos textos?
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Considerações finais
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Referências
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Capítulo 3
+
+
+
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Ensino de língua portuguesa para
surdos com tecnologias digitais:
WhatsApp e a produção textual
em segunda língua
Introdução
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Descrição da experiência
1. Nossa tradução de: “´[...] The multiplicity of communications channels and media,
and the increasing saliency of cultural and linguistic diversity” (NLG, 1996, p. 63).
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5. Neste artigo, por questões de espaço, não serão alvo de nossas reflexões as
interações que aconteceram no Facebook.
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7. Uma curiosidade é que a palavra do ano de 2015, escolhida pelo dicionário Oxford,
foi o emoji 😂. Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/11/emoji-
e-eleito-pela-1-vez-palavra-do-ano-pelo-dicionario-oxford.html. Acesso em: 18
mai. 2018.
8. https://giphy.com/
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9. https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2017/07/whatsapp-libera-envio-
de-arquivos-gigantes-com-100-mb.ghtml. Acesso em 17 mar 2018.
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Certo ou errado
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Oi, boa tarde! Tudo bem? Então, por favor, pode me ajudar
no nome desse sinal [cego/deficiente visual], é por que
esqueci o nome, entendeu?
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Diversos
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Capítulo 4
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+
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Gêneros discursivos depois da aula?
Leitura e produção de textos por meio
Google Classroom
Introdução
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Consideração finais
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2012.
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Capítulo 5
+
+
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Juventude e as novas tecnologias:
interações em rede
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(PAIXÃO, 2012)4 que nos deu mostra significativa no que diz respeito
a motivação dada a esses usuários das redes sociais para que acon-
teçam produções escritas nos espaços virtuais de comunicação, o
que não ocorre no espaço da escola.
É importante, nesse cenário atual, lembrar que inúmeras vezes
algumas revoluções de ordem tecnológica trouxeram dúvidas em
relação aos resultados no que diz respeito aos relacionamentos
humanos o que possibilitou trabalhos expressivos na tentativa de
compreender as relações humanas e o uso de tecnologias. Desde
meados da década de 1990 com o avanço da internet e o aumento
do uso de telefonia móvel tais trabalhos têm mostrado o quanto essa
“revolução tecnológica” vem trazendo diferentes reações ao ser huma-
no. (CASTELLS, 1996/2000; LEVY, 1993; NICOLACI-DA-COSTA, 1998).
Sempre houve e ainda há uma carga bastante negativa nos
discursos quando o assunto é a sociabilidade virtual e a fragilidade
dos laços humanos após a expansão e o avanço de certos recursos
tecnológicos. Desde os primeiros momentos, com o aparecimento
das primeiras iniciativas virtuais e abertura a espaços de comuni-
cação não presencial, como é o caso das redes e aplicativos de
interação social, que os discursos foram impregnados de crenças
de que a Internet aliena, isola, leva a estados de tristeza e outras
posturas semelhantes (NICOLACI-DA-COSTA, 2005). É válido consi-
derar os trabalhos de Bauman (2000/2001/2003/2004) que procura
discutir as interações humanas no novo cenário mundial. Na obra
4. PAIXÃO, Sergio Vale da. Produção escrita e Letramento Digital: Interfaces na escola
e nas redes sociais. Londrina, 2012. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Estudos da Linguagem na Universidade Estadual de Londrina.
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Capítulo 6
+
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uma possibilidade pedagógica
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Letramentos e tecnologias digitais
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Letramentos e tecnologias digitais
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Letramentos e tecnologias digitais
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Letramentos e tecnologias digitais
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153
Letramentos e tecnologias digitais
Considerações finais
Referências
ASSIS, Juliana Alves. Ensino/aprendizagem da escrita e tecnologia digital: o e-mail
como objeto de estudo e de trabalho em sala de aula. In: COSCARELLI, Carla Viana
e RIBEIRO, Ana Elisa (orgs.) Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades
pedagógicas. 3 ed. Belo Horizonte: Ceale, Autêntica, 2011, p. 209-239.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação.
Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC, 1997.
Cadernos de apoio e aprendizagem: língua portuguesa/programas: ler e escrever
e orientações curriculares. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010.
154
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
155
Letramentos e tecnologias digitais
Anexo 01
Módulo 011
Leia os e-mails a seguir para responder às questões:
E-mail 1
E-mail 2
Você certamente notou diferenças entre esses e-mails. Vamos conversar sobre
esses textos? Sobre os e-mails 1 e 2, responda às questões a seguir:
156
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Anexo 02
Anexo 03
157
Capítulo 7
+
+
+
158
Processos de ensino-aprendizagem e
tecnologias digitais da informação e
comunicação: contribuições do
WhatsApp para o letramento digital
Roberta Caiado
Francilene Cavalcante
Isabela Barbosa do Rêgo Barros
Apresentação
159
Letramentos e tecnologias digitais
Introdução
1. Nativos Digitais: “[...] a expressão foi cunhada por Marc Prensky para referir-se às
pessoas que têm as tecnologias digitais como seu ambiente de desenvolvimento
natural” (MONEREO; POZO, 2010, p. 101).
2. Imigrantes Digitais: “[...] a expressão foi cunhada por Marc Prensky para referir-se
às pessoas que se incorporaram tardiamente às tecnologias digitais” (MONEREO;
POZO, 2010, p. 101).
160
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Letramentos e tecnologias digitais
Letramento digital
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Letramentos e tecnologias digitais
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Letramentos e tecnologias digitais
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Letramentos e tecnologias digitais
168
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Quadro 1.
Modelos ou esquemas do processo de ensino e aprendizagem
mediado pelas TDIC.
Concepção do
processo de ensino
Centrada na dimensão tecnológica
e aprendizagem
mediada pelas TDIC
Resultados da
Consequência da introdução das TDIC nas
aprendizagem dos
instituições educacionais
alunos
Papel do professor
chave da ação Dominar as tecnologias “per si”.
docente eficaz
169
Letramentos e tecnologias digitais
Concepção do
processo de ensino
Centrada no acesso à informação
e aprendizagem
mediada pelas TDIC
Resultados da
Consequência do acesso à informação facilitado
aprendizagem dos
pelas TDIC
alunos
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Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Concepção do
processo de ensino
Centrada em novas metodologias
e aprendizagem
mediada pelas TDIC
Papel do professor
Tornar-se “Designer” de propostas de
chave da ação
aprendizagem.
docente eficaz
171
Letramentos e tecnologias digitais
Concepção do
processo de ensino
Centrada na Construção do conhecimento
e aprendizagem
mediada pelas TDIC
172
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
FONTE: elaborado por Caiado (2011) a partir de: Mauri e Onrubia (2010, p. 118-126)
173
Letramentos e tecnologias digitais
174
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
175
Letramentos e tecnologias digitais
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Debater acerca do tema tecnologia e suas consequências sociais.
• Apropriar-se da tecnologia digital móvel baseada no aplicativo
WhatsApp.
• Apropriar-se de procedimentos de escuta e participação de uma
exposição oral via WhatsApp.
• Apresentar compreensão das características do gênero debate
regrado.
• Reconhecer um texto argumentativo.
176
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Produzir argumentos, a partir da retextualização de outros textos
tomados como base, para a realização de um debate.
• Planejar, produzir e revisar os argumentos desenvolvidos.
• Compreender que o texto deve estar estruturado de forma que se
efetive a cadeia de sentidos, percebendo o papel relevante dos elos
coesivos nas relações textuais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Considerar que o texto é um processo, cuja construção se dá com a
participação efetiva do autor, que deve atribuir-lhe uma sequência
lógica e progressiva, de forma que se instaure sentido e coerência.
• Participar de um debate regrado cujo tema seja: “As amizades feitas
pela internet são reais e duradouras, mesmo sem a presença física
do outro?”.
RECURSOS DIDÁTICOS
• Data show.
• Computador interligado à Web.
• Caixas de som.
• Cópias dos textos das atividades.
• Smartphones ou iphones conectados à internet.
177
Letramentos e tecnologias digitais
Sequência didática
Apresentação da situação
Produção Inicial
Produção Final
1) apresentação da situação:
Temática:
As amizades feitas pela internet são reais e duradouras, mesmo
sem a presença física do outro?
178
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Equipe com 5
Participantes:
Modalidade oral da componentes,
alunos do ensino
língua cada equipe terá 1
médio
mediador
Turma com 20
Objetivo: confrontar
Gênero regrado via alunos serão
posições a favor e
WhatsApp formados 4 grupos
contra
de 5
Primeiro contato
Recurso: gravador Levanramento
com o gênero
de áudio do do conhecimento
debate regrado:
aplicativo prévio dos alunos
vídeo
2) produção inicial:
179
Letramentos e tecnologias digitais
3) módulo I:
Atividades
180
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Atividade 1:
Perguntas:
1. De que forma a internet nos aproxima ou nos afasta das
pessoas?
2. Por que isso acontece?
3. A tecnologia digital pode ampliar os contatos das pessoas,
ou seja, cada vez há mais laços na rede, uma quantidade
maior de pessoas que se tornam “amigos”. Por que há
pessoas que se sentem cada vez mais isoladas?
4. Será que a internet também afasta as pessoas? Em caso
positivo, de que modo? Em caso negativo justifique.
5. As relações estabelecidas através das redes sociais
tendem a se manter ou não sem um envolvimento real/
presencial? Por quê?
181
Letramentos e tecnologias digitais
Atividade 2:
Vantagens Vantagens
_______________________ _______________________
_______________________ _______________________
182
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Vantagens Vantagens
_______________________ _______________________
_______________________ _______________________
• https://dambrosano.wordpress.com/2013/03/27/charges/
• https://projetosintonize.wordpress.com/2011/05/26/conectado-ou-
-desconectado/
• https://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/heraldo-palmeira-
-mundo-tecnologico/
183
Letramentos e tecnologias digitais
4) módulo II:
Atividade 3:
TEXTO
Realizar a leitura do texto: “Mundo tecnológico”, da
autoria de Heraldo Palmeira, para reflexão.
• Disponível em https://veja.abril.com.br/blog/
augusto-nunes/heraldo-palmeira-mundo-
-tecnologico/
184
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
VÍDEO 1 e 2
Visualização de vídeos que abordam benefícios
e malefícios da tecnologia nas relações
interpessoais, servindo como suporte para a
produção de argumentos consistentes acerca da
temática proposta.
VÍDEO 2
Posteriormente, os alunos preencherão uma
tabela com argumentos contra e a favor, que serão
apresentados à sala por cada equipe. Os alunos
devem aproveitar essa atividade para emitirem seu
juízo de valor acerca dessa questão.
5) módulo III:
185
Letramentos e tecnologias digitais
Atividade 4:
186
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Vídeo 1
Tema debatido
Local e data
Veículo de transmissão
Público-alvo
Tipo(s) de Linguagem
Participantes
Normas
Vídeo 2
Tema debatido
Local e data
Veículo de transmissão
Público-alvo
Tipo(s) de Linguagem
Participantes
Normas
Atividade 5:
187
Letramentos e tecnologias digitais
188
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
6) Módulo IV:
Atividade 6:
É hora de debater!
189
Letramentos e tecnologias digitais
1ª etapa:
2ª etapa:
190
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
3ª etapa:
4ª etapa:
191
Letramentos e tecnologias digitais
1ª fase:
• Mediador passa a palavra a um dos debatedores (5 min).
• Retoma a palavra e a passa ao outro debatedor (5 min).
• Cumprimento e exposição cada um (nesse 1º momento,
os debatedores somente devem expressar seus pontos
de vista).
2ª fase:
• Mediador retoma a palavra e a repassa novamente
para o primeiro debatedor para que ele interprete a
exposição do oponente.
• Nesse momento pode ocorrer a réplica.
• Mediador inverte as posições entre os debatedores: o
2º faz comentário e o 1º a réplica.
c) Participação da plateia:
192
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
d) Conclusão:
7) Módulo V:
193
Letramentos e tecnologias digitais
194
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
( ) Sim
( ) Não
( ) Um pouco
( ) Sim
( ) Não
( ) Um pouco
195
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( ) Sim
( ) Não
( ) Um pouco
( ) Sim
( ) Não
( ) Um pouco
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197
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198
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
8) Módulo VI:
Socialização
Considerações finais
199
Letramentos e tecnologias digitais
200
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
5. Outros autores (BERGE, 1995; HEPP, 2003; MCPERSON e NUNES, 2004; SALMON,
2002; MONEREO, 2005; SAVERY, 2005) referem-se ao professor e-mediador em
quatro âmbitos: o pedagógico (desenvolvimento de um processo de aprendizagem
virtual eficaz), o social (desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem com um
clima emocional e afetivo), o de organização e gestão (projeto instrucional adequado),
o técnico (ajudar os alunos a se sentirem confortáveis com os recursos e ferramentas
que configuram a proposta instrucional) – (MAURI e ONRUBIA, 2010, p. 133).
201
Letramentos e tecnologias digitais
Referências
BONILLA, M. H. Escola aprendente: para além da sociedade da informação. Rio de
Janeiro: Quartet, 2005.
BONILLA, M. H. Escola Aprendente: comunidade em fluxo. In: FREITAS, M. T. A. (org.).
Cibercultura e formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
CAIADO, R. V. R. Novas tecnologias digitais da informação e comunicação e o ensino-
-aprendizagem de língua portuguesa. 2011. 275f. Tese (Doutorado em Educação)
– Programa de Pós-graduação em Educação. Centro de Educação. Universidade
Federal de Pernambuco. Recife, 2011.
CHARTIER, R. Os desafios da escrita. Tradução: Fulvia M. L. Moretto. São Paulo: Editora
UNESP, 2002.
FRADE, I. C. A. da S. Alfabetização digital: problematização do conceito e possíveis
relações com a pedagogia e com aprendizagem inicial do sistema de escrita. In:
COSCARELLI, C. V., FREITAS, M. T. A. (orgs.). Cibercultura e formação de professores.
Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital.
In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas
de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
MAURI, T.; ONRUBIA, J. O professor em ambientes virtuais: perfil, condições e
competências. In: COLL, C.; MONEREO, C. (orgs.). Psicologia da educação virtual:
aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Tradução:
Naila Freitas; consultoria, supervisão e revisão técnica: Milena da Rosa Silva. Porto
Alegre: Artmed, 2010. p. 118-135.
MONEREO, C.; POZO, J. I. O aluno em ambientes virtuais: condições, perfil e compe-
tências. In: COLL, C.; MONEREO, C. (orgs.). Psicologia da educação virtual: aprender
e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Tradução: Naila
Freitas; consultoria, supervisão e revisão técnica: Milena da Rosa Silva. Porto Alegre:
Artmed, 2010. p. 97-117.
PRETTO, N. de L. Uma escola com/sem futuro. Coleção Magistério: formação e tra-
balho pedagógico. Campinas: Papirus, 1996.
RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e apren-
dizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
202
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
203
Capítulo 8
+
+
+
204
Projeto TV Radiotec do Laboratório
de Leitura e Produção Textual de
Floriano/UFPI: redes sociais e
letramento no ensino médio
Introdução
205
Letramentos e tecnologias digitais
206
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Aspectos metodológicos
207
Letramentos e tecnologias digitais
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Projeto TV Radiotec
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Letramentos e tecnologias digitais
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Figura 4. Figura 5.
Marca do Radiotec em Pauta. Marca do Radiotec Entrevista.
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Letramentos e tecnologias digitais
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Letramentos e tecnologias digitais
Conclusão
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Navegando pela sala de aula da Educação Básica
Referências
BALTAR, M. Rádio escolar: uma experiência de letramento midiático. São Paulo:
Cortez, 2012.
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Capítulo 9
+
+
+
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Uso dos celulares em aulas de língua
portuguesa: um relato de experiência
Apresentação
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Letramentos e tecnologias digitais
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Caracterização da escola
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Fundamentação teórica
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Letramentos e tecnologias digitais
nologia deverá estar presente não como apêndice, mas como rea-
lidade que não pode ser ignorada ou desconhecida, da forma mais
humana possível.” Dessa maneira, seria importante que quaisquer
projetos de trabalho de uma instituição que objetive a formação de
professores, tenha um projeto de educação tecnológica, voltada
para as práticas educativas.
Ratificamos em Ribeiro e D”Andréa (2010) de que “as mudanças
tecnológicas têm implicações na formação de professores”, pois
um ponto de partida para se pensar que tecnologias e formação
de professores são lados de uma mesma moeda. Os autores ainda
reforçam que falar sobre como as mudanças tecnológicas afetam
o mundo no que se refere à globalização e, consequentemente,
como a apropriação dessas novas tecnologias está também dentro
da sala de aula, seria quase uma redundância, porém necessária.
Dizer que nas últimas décadas ocorreu o que se chamam de revolu-
ção no mundo da informação; que a internet encurtou as distâncias;
que é possível a troca de informações no mundo todo em fração
de segundos; que as barreiras do tempo e da distância quase não
são percebidas em razão das redes de computadores, também é
quase uma redundância.
Por outro lado, reforçar estas questões já postas, leva-nos para
a formação dos professores e a tecnologia, acrescentando também
a formação dos docentes também para o uso das tecnologias.
Coura-Sobrinho e Santos (2010, p. 45) nos chamam a atenção para
o fato de que “as TICs têm se transformado em instrumento auxiliar
do professor que pode favorecer a criação de novos ambientes de
aprendizagem para o trabalho pedagógico em sala de aula”. Os
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Letramentos e tecnologias digitais
Descrição da experiência
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Letramentos e tecnologias digitais
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Letramentos e tecnologias digitais
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Para a próxima etapa das atividades, também para a aula seguinte, ficou
acordado que os alunos do 8º ano deveriam levar, nos celulares, fotos cap-
turadas que poderiam ser dos diversos lugares da cidade ou de alguma cena
vivenciada em seu contexto social e conjuntural. Foi explicado que, a partir da
foto, seria redigida uma notícia em sala sobre aquele tema. A Foto 4 foi cap-
turada de um celular com a notícia redigida por um aluno. Já a Foto 5 retrata o
momento da produção das notícias.
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Considerações finais
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Referências
CHAMBERS, A.; BAX, S. Making call work: towards normalisation. System. v. 34, p.
465-479, 2006.
COURA-SOBRINHO, J.; SANTOS, R. M. English teachers no Brasil do século 21: o que
a web e as novas tecnologias trazem para a aula de Inglês? In: ARAUJO, J. C.; CAR-
VALHO LIMA, S. DIEB, M. (orgs.). Línguas na web: links entre ensino e aprendizagem.
Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 320p.
FRADE, Isabel Cristina A. da Silva. Alfabetização digital: problematização do conceito
e possíveis relações com a pedagogia e com a aprendizagem inicial do sistema de
escrita. In: COSCARELLI, Carla Viana. RIBEIRO, Ana Elisa. (orgs.). Letramento digital:
aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2011.
HIGUCHI, A. A. S. Tecnologias móveis na educação. Dissertação (mestrado em Educa-
ção, Arte e História da Cultura). Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo: 2011.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Pa-
pirus, 2007.
JESUS, D. M. Navegando pela aprendizagem de professores de língua inglesa em
cursos on-line. Cuiabá, EdUFMT, 2014.
240
Navegando pela sala de aula da Educação Básica
241
Sobre os autores
ORGANIZADORES
243
Sergio Vale da Paixão
Pós doutor em Letras (UEM). Doutor em Psicologia pela UNESP. Mes-
tre em Estudos da Linguagem (UEL). Professor do IFPR - campus
Jacarezinho. Líder do grupo de pesquisa Ensino, Cultura, Linguagem
e suas tecnologias (GECLIT - IFPR/CNPq) e participante do grupo
de pesquisa Interação e Escrita (UEM). Coordenador da Especiali-
zação Educação e Sociedade no IFPR - Jacarezinho. Coordenador
institucional do Programa de Residência Pedagógica - IFPR/Capes.
Vicente de Lima-Neto
Professor de Linguística da Universidade Federal Rural do Semi-árido
(UFERSA) e do Programa de Pós-graduação em Ensino (POSENSI-
NO) da associação UERN/UFERSA/IFRN. Possui mestrado (2009) e
doutorado (2014) em Linguística pela Universidade Federal do Ceará.
Líder do grupo de pesquisa Linguagens e Internet (GLINET/ UFER-
SA). Atua principalmente nos seguintes temas: gêneros discursivos,
emergência e reelaboração de gêneros, mesclas genéricas, remix,
tecnologias digitais e pedagogia dos multiletramentos.
AUTORES/AS
244
Claudiane Maciel da Rocha Martins
Mestre em Língua Portuguesa pela Universidade Estadual da Para-
íba (PROFLETRAS), especialização em Linguística Aplicada e gra-
duação em Letras – Língua Portuguesa pela Universidade Estadual
da Paraíba. Atualmente, é professora do ensino médio da Escola
Cidadã Integral Severino Cabral e da Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio José Miguel Leão, localizadas na cidade de
Campina Grande – Paraíba e realiza pesquisas nas áreas de leitura e
produção escrita de diferentes gêneros textuais e letramento digital.
245
língua portuguesa no ensino fundamental e médio. Possui ainda
graduação e especialização em língua e literatura francesa, realizou
estágio pós-doutoral na França, na Universidade de Franche-Comté,
e pós-doutorado na Universidade de Lisboa, Portugal.
246
Francisco Ebson Gomes-Sousa
Possui graduação em Licenciatura em Letras Libras pela Universi-
dade Federal Rural do Semi-Árido (2018), Graduação em Tecnologia
em Redes de Computadores pelo Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Ceará (2013), Especialização em Libras
pela Faculdade de Arujá (2015), Mestrado em Ensino pela Universi-
dade Federal Rural do Semi-Árido em parceria com a Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte e Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (2018). Atualmente é
professor e tradutor/intérprete de Libras da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido, membro do Grupo de Pesquisa Linguagens e
Internet (GLINET), atua principalmente nos seguintes temas: mul-
tiletramentos, tecnologias digitais, ensino de língua estrangeira,
português para surdos, educação de surdos e Libras.
247
Jarod Mateus de Sousa Cavalcante
Estudante do curso Técnico em Informática concomitante com o
ensino médio (2017-2019) no Colégio Técnico de Floriano. Bolsista
de Iniciação Científica Jr (2017 a 2019) do Laboratório de Leitura e
Produção Textual (LPT/CTF/UFPI).
248
na área da Educação básica, atuando em escolas da rede pública
e em cursos de formação livre desde 2007. Foi colaborador no Pro-
jeto REDIGIR na Faculdade de Letras–UFMG sob a coordenação da
Prof. Carla Viana Coscarelli, realizando pesquisas sobre Letramento
digital e formação de professores.
249
Roberta Varginha Ramos Caiado
Doutora em Educação e Mestre em Letras/Linguística pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE–2011, 2005); Pós-
doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Católica de
Pelotas (UCPel–2016); Graduada em Letras – habilitação Português e
Inglês – pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO, 1989);
Professora pesquisadora da Universidade Católica de Pernambuco
(UNICAP) atuando no Programa de Pós-graduação em Ciências da
Linguagem (Mestrado e Doutorado); Tem experiência como docente
há mais de 30 anos, nos ensinos fundamental e superior, na área de
Linguística e Educação, com ênfase em Língua Portuguesa. Realiza
pesquisas relacionadas aos seguintes temas: Linguagem, Tecnologia
e Ensino; Linguística Textual, Multiletramentos, Letramento Digital,
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação e o ensino-
aprendizagem de Língua Portuguesa relações entre. Pertence ao
grupo de pesquisa do Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia
na Educação (NEHTE–UFPE).
250
Construindo cenários de aprendizagem
1ª edição
ISBN: 978-85-66530-87-2