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SUMÁRIO*
Vol. II (2018) – Nº 02
01
A poesia de São Francisco e a pintura de
Giotto di Bondonne: traços de confluência
estética na produção artística de mato grosso
Adriana Lins PRECIOSO
Danglei de Castro PEREIRA
02
Da decodificação aos letramentos: uma
revisita ao ensino e aprendizagem da leitura
nos anos iniciais
Arinádina Caetano PENONI
Gasperim Ramalho de SOUZA
03
A construção do imaginário e do simbólico
no conto infanto-juvenil A princesa suja
04
Letr@mentos digit@is e a formação de
professores: uma revisão sistemática de
artigos acadêmicos em língua portuguesa
Francisco Jeimes de Oliveira PAIVA
Ana Maria Pereira LIMA
06
“Quando os profissionais da educação
estarão prontos para incluir?” Uma análise
com base na linguística sistêmico-funcional e
na análise de discurso crítica
07
Produção textual na aula de língua
portuguesa: um enfoque sociodiscursivo
08
A Inglaterra pós-primeira guerra mundial, a
luta de classes e a industrialização no
romance O amante de Lady Chatterley
Leopoldina Ramos de FREITAS
10
O “folhetim eletrônico” repaginado: a
constituição da narrativa teleficcional
brasileira
Recepção de telenovela na
1 Uma parte introdutória e resumida deste artigo pode ser vista no trabalho
intitulado “Confluências estéticas e mitológicas na Arte Sacra: a poesia de São
Francisco e a pintura de Giotto di Bondonne” nos Anais do XIV CONAELL –
Colóquio Nacional de Estudos Linguísticos e Literários de 2016, realizado pela
UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus de Sinop, na
página: http://www.conaell.com.br/Anais-Evento/Edicao-Atual
2 Pós-doutoranda da Universidade de Brasília pela CAPES (2017/2018).
INTRODUÇÃO
7 “Non c’è un racconto continuo tra le varie storie: ogni dipinto è una storia
completa e la scena viene raccontata tra lo spazio del dipinto e quello
architettonico della navata. Queste scene vogliono rappresentare alcuni fatti
storici di un Santo che há avuto un ruolo storico preciso in un realtà precisa.
(ANGELINO E BALLARIN, 2006, p. 33)
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ABSTRACT: The present research continues a project started in 2013 with the
title: "Transculturation and contemporary poetics: identity traits of Mato Grosso",
which was financed by FAPEMAT and was developed up to the year 2015. As
the results were promising and revealed a Constancy of the presence of the
mythical element as a phenomenon of revisiting and updating, was given
succession to the research now entitled: "Transculturation and Contemporary
Poetics: Identity Traits of Mato Grosso Mythological Approach" (2016/2019). In
this first phase of the project will be investigated the ways in which poetry and
painting dialog aesthetically between the end of the Middle Ages and the
beginning of the Renaissance forming the mythical root that will be repeated,
renewed and even parodied in the present times. To this end, poems of St. Francis
of Assisi and the paintings and frescoes of his contemporary Giotto di Bondonne
will be selected to search for the factors that made them emblematic in the
production of Christian Sacred Art, since the images of his works Are part of the
collective unconscious imaginary. These artists are of fundamental importance for
the development of Western art, already in their epoch were precursors of
innovations of poetic and pictorial art, signaling a movement of appreciation of
man in his search for the marvelous encounter proposed by religion, in this case,
Christianity. The articulation of the two arts helps us to understand that although
we are living in the postmodern period (HUTCHEON, 1991), the human being
carries in its essence the need to live and believe in the myths, their images,
symbols and ideals. In order to look for an update on the production of poetry
and painting produced in Mato Grosso, our first step is to seek the configuration
of these elements in the History of poetry and painting and how they influence
the two arts in current times and serve as the basis for the Processes of revisiting
the traits considered sacred by Judeo-Christian mythology.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fw
ww.vittoriasacca.it%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2010%2F11%2Fcantico-delle-
creature.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.vittoriasacca.it%2
F%3Fp%3D2566&docid=BjeKzjgzZ6DSaM&tbnid=V6jnKYmY
P30HZM%3A&w=497&h=720&bih=658&biw=1366&ved=0ah
UKEwiZ3o3k3p7PAhWEH5AKHeYSAxIQMwgpKA0wDQ&iac
t=mrc&uact=8 – visitado em 20/02/18.
http://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/lenda/ - Visitado em
27/02/2018.
http://www.hottopos.com/seminario/sem2/pedro.htm -
Visitado em 20/02/2018.
1. INTRODUÇÃO
A leitura não deve ser vista como obrigação, mas como algo
bom, que traz conhecimento de mundo. O prazer pela leitura é algo
pessoal, quanto mais tem o hábito de leitura, mais a pessoa se torna
crítica, assim passa a ter suas próprias escolhas. “Para realizar
determinadas tarefas que, se abordadas adequadamente, não só
interferirão no primeiro objetivo, como também ajudarão a elaborar
critérios pessoais que permitam aprofundá-lo” (SOLÉ, 1998). A
liberdade de escolha traz isso para o ser humano, então, quando o
aluno procura o que lê, consequentemente terá mais interesse. Isso3
funcionará, principalmente para os alunos que tem uma resistência
maior, certamente procurarão livros finos, histórias em quadrinho,
ou até mesmo revistas, mas o principal é que desenvolva o hábito
de leitura, tanto pessoal quanto escolar e que esteja dentro da sua
faixa etária.
A leitura deve ser estimulada por diversas áreas do
conhecimento, onde a mesma “não pode ser feita apenas pelo
professor de Língua Portuguesa. A tarefa é responsabilidade de
3 A leitura não pode ser dissociada da ideia de gêneros textuais, então para mais
informações sobre a teoria destes, sugiro a leitura de MARCUSCHI, Luiz
Antônio. Gêneros textuais: definição e Funcionalidade. In: ______. Gêneros
textuais : constituição e práticas sociodiscursivas. São Paulo: Cortez, 2010.
4Há muitos outros tipos de letramento tais como digital, crítico, multissemioticos.
Para saber mais informações leia o artigo: ROJO, R. Letramentos Múltiplos,
escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009
Atividade (Adaptada)
CHARGE 1
Fonte: http://tirocerto.homestead.com/charges.html
6. METODOLOGIA
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
EXPEDIÇÕES EXPLORATÓRIAS
A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO
E DO SIMBÓLICO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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THE CONSTRUCTION OF THE IMAGINARY AND THE
SYMBOLIC IN THE CHILDREN AND JUVENILES TALE A
PRINCESA SUJA
ABSTRACT: This article deals with some considerations about the narrative A
princesa suja, collected from the popular orality of the state of Tocantins. The
discussion related to the narrative explores the construction of the imaginary and
the symbolic. In this perspective, it also discusses the characteristics, explicit or
not, that classifies the narrative as children and juveniles. Therefore, for the
exploration of imagery and symbols, the ideas of Pesavento, Chevalier and the
dictionary of symbols The book of Symbols permeate the reflections and debates.
One must understand the linguistic images, the social and cultural principles from
which the narrative is being reborn, transmuting, to understand the elements of
meaning of the narrative. The understanding runs through the manuals that
already exist and create new paths, thus allowing us to understand the imaginary
and symbolic process of A princesa suja.
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REFERÊNCIAS
O letramento digital
implica a capacidade
dos usuários de utilizar
as tecnologias digitais
de maneira eficaz para a
comunicação nas
práticas sociais,
culturais e educacionais.
Barbosa, Araújo e
Aragão (2016, p. 634).
REVISITANDO E TRABALHANDO OS
MULTILETRAMENTOS COM FOCO
NO CURRÍCULO, LINGUAGEM E
SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADE
11Para maior aprofundamento acerca dos estudos citados, ver (RAMOS, FARIA
e FARIA, 2014, p. 21-22).
PROBLEMAS DE PESQUISA
DESCRIÇÃO METODOLÓGICA
DA ANÁLISE DO CORPUS
12 Para
formulação de alguns dos descritores aqui, baseamo-nos em (DUDENEY;
HOCKLY e PEGRUM, 2016, p. 21).
27 de dez. 2017.
DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS E
IDENTIFICAÇÃO DO CORPUS
CARACTERIZAÇÃO DO CORPUS E
APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS
Educação em Revista/UFMG,
1 Letramento digital e FREITAS, 2010 disponível em: A1
formação de M. T. http://www.scielo.br/pdf/ed
professores. ur/v26n3/v26n3a17
Os novos
MOITA
letramentos digitais
7 LOPES, L. P. 2010 Trab. Linguíst. A1
como lugares de
da. Apl./UNICAMP.
construção de
Disponível em:
ativismo político
http://dx.doi.org/10.1590/
sobre sexualidade e
S0103-18132010000200006
gênero.
Práticas de leitura e
KOMESU, 2016 Revista da ABRALIN. A1
escrita em contexto
9 F.; e GALLI, Disponível em:
digital: autoria e(m)
F. C. S. http://revistas.ufpr.br/abralin
novos mídiuns
/article/view/47889/28824
Protocolo de
avaliação de
softwares ARAÚJO, N. 2017 ALFA: Revista de A1
10 pedagógicos: M. S.; e Linguística (UNESP.
analisando um jogo FREITAS, F. Online). Disponível em:
educacional digital R. R. http://seer.fclar.unesp.br/a
para o ensino de lfa/article/view/8625
língua portuguesa.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
Superior 3 30%
Escolar 4 40%
Superior/Escolar 2 20%
Total 10 100%
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REFERÊNCIAS
THORPE, R. et al. Using knowledge within small and medium sized firms:
a systematic review of the evidence. International Journal of
Management Reviews, v. 7, n. 4, p. 257-281, 2005. Disponível em:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1468-
2370.2005.00116.x. Acesso em: 25 de dez. 2017.
Jaqueline BARROS1
1 INTRODUÇÃO
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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THE CURRICUM OF LANGUAGE FOREIGN ABOUT
APPLIED LINGUÍSTIC CONTEMPORARY: MULTIMODAL
ANALISIS OF DIDATIC UNIT OF A COURSEBOOK OF
SPANISH
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REFERENCIAS
3Nos Estados Unidos o termo “pessoa com deficiência” já era usado desde a
década de 1990, havendo alguns autores contrários ao uso, alegando que
deficiente seria mais adequado devido a questões identitárias.
LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL
AS METAFUNÇÕES DA LINGUAGEM
METODOLOGIA E CONTEXTUALIZAÇÃO
Excerto 1:
Excerto 2:
“a (há) anos meu filhos estuda na escola inclusiva, e ainda
não conseguiram aplicar o lindo projeto que eu também
amo, que se encontra escrito no papel, ele não vai aos
passeios da escola”(...)
8As análises foram feitas apenas no campo da oração e não entraram análises de
complexos oracionais com análises das orações coordenadas ou subordinadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
"Hoje vendo meu filho chegar da escola não tive como não chorar. Toda a
turminha da escola foi ao cinema, meu filho ficou de 07:00 às 11:20, circulando
no corredor da escola com o auxiliar de apoio dele, a 9 anos meu filhos estuda
na escola inclusiva, e ainda não conseguiram aplicar o lindo projeto que eu
também amo, que se encontra escrito no papel, ele não vai aos passeios da escola,
este ano nem mesmo convidado a festa junina da escola foi. "Motivos da escola:"
•porque está frio,
•porque ele grita,
•porque levanta a perna
•porque não sabem qual será a reação dele.
Fico imaginando como é frustrante ser quem capacita estes profissionais da
inclusão, são estudos, textos, filmes e estudos de casos maravilhosos, mas não se
aplica a vida real, ver ele chegando com um balãozinho do SESC, pendurado
na cadeira como prêmio de consolação, doeu-me ainda mais, como ele vai
aprender a ir ao cinema, como vai aprender a controlar suas emoções se a escola
não lhe fornece os outros temperos, comigo o João vai ao cinema, dança no palco,
entra na água fria, rola no chão, mas aqui é a casa dele o reino dele, tem o
tempero do amor (aqui em casa), tem minha condição é uma ação familiar, a
introdução da vida social com olhares e avaliações diferentes ocorrem na escola,
não desisto, mas me sinto muito cansada, até quando Patricia Cunha,SMED
( Secretaria municipal de educação) a inclusão vai ser algo que existe apenas nos
projetos escritos em folhas?
Quando os profissionais da educação estarão prontos para incluir?
E o que precisa para eles aprenderem?
Cobaias já temos meu filho está a 9 anos sofrendo nesta função.
Como ele vai formar suas ideias e sentimentos sem o apoio da escola e da
sociedade?
Incluir no meu ver vai além de deixar uma pessoa limpa e bem alimentada
circulando por corredores de escolas municipais da cidade de Belo Horizonte, e
RESUMO3: Este artigo tematiza gestos didáticos autorais do professor nas aulas
de produção textual na disciplina Língua Portuguesa no ensino médio. A tríade
planejamento/escrita/reescrita do texto é a orientação para o desenvolvimento
da atividade na aula. Para produção dos dados, aportamos na abordagem
etnográfica da pesquisa e na Línguística Aplicada, utilizando-se do reconhe-
cimento de indícios das práticas discursivas da aula de português para se revelar e
interpretar a natureza dos gestos didáticos específicos da aula de produção textual.
A análise revelou que as operações constitutivas dos gestos não foram
mobilizadas pelos docentes, que a dimensão da oralidade e da função social do
gênero discursivo não são exploradas e, para ilustrar os resultados, apresentam-se
atividades de ensino aplicadas aos estudantes, como parte do plano da aula.
5. Releitura, revisão
e reescrita.
2. Elaboração e
tratamento dos
Produção conteúdos
Textual temáticos
4. Textualização:
utilizar os recursos 3. Planejamento do
da língua texto: organizar o
texto em partes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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TEXTUAL PRODUCTION IN A PORTUGUESE
LANGUAGE CLASS: A SOCIODISCURSIVE APPROACH
INTRODUÇÃO
2 O termo status quo ante bellum é uma expressão em Latim que significa
literalmente "o estado em que as coisas estavam antes da guerra".
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
11 Medeiros, 2011.
12 CAMPOS, Sirlei Santos. Leituras pós-coloniais D’A Tempestade: um breve
panorama. Revista de Ciências Humana V. 01, nº 1, fevereiro/julho 2001, p. 89-
96.
13 CAMPOS, Sirlei Santos. Leituras pós-coloniais D’A Tempestade: um breve
dos autores)
16 Sicorax é derivado do latim corax que significa corvo, visto no discurso
seja, àquele cuja voz não pode ser ouvida” (ALMEIDA, prefácio da obra Pode o
subalterno falar?, 2010, p. 12), ou ainda, “as camadas mais baixas da sociedade
constituídas pelos modos específicos de exclusão dos mercados, da representação
política e legal, e da possibilidade de se tornarem membros plenos no estrato
social dominante” (SPIVAK apud ALMEIDA, 2010, p. 12).
19 LARA, 2007, p. 67.
20LARA, 2007, p.81. “ausência presente em nossas imaginações” (tradução dos
autores).
21 LARA, 2007, p. 81. “Imaginário decolonial” (tradução dos autores).
22 CHACON, Vamireh. A grande Ibéria. São Paulo: Ed. UNESP; Brasília:
simpatizaram, o que levou Renan, em 1881, a escrever outra peça chamada L’eau
de Jouvence: suíte de Caliban (CAMPOS, 2001).
40 LANE, 2002, p. 29-30. “[...] as origens da violência não precisam ser externas,
mas podem obter-se a partir do poder de uma Imago racial de pessoa (tradução
dos autores).
41 LANE, 2002, p. 130.
42 WALLERSTEIN, Immanuel. O albatroz racista: a ciência social, Jörg
desintegração do controle britânico sobre o Kênia, quando este país pede pela
independência através do uso dessa expressão, que segundo o dicionário inglês
Oxford, significa independência nacional do Kênia, que vem da rebelião Mau Mau
da década de 1950, movimento nacionalista de libertação (ALMQUIST, 2006, p.
587 e 599).
52 GOSFOGUEL, Ramon. Hacia un pluri-versalismo transmoderno
57SANTOS, Boaventura de Sousa. Para Alem do Pensamento Abissal: das linhas globais
a uma ecologia dos saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; Meneses, Maria Paula
(Orgs.). Epistemologia do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 31-83.
58 SANTOS, 2010, p. 32.
59 SANTOS, 2010, p. 37.
69 LIE, 2003, p. 49. “Se é verdade, como afirma Eric Cheyfitz, que o nome Caliban
é o lugar da tradução em A Tempestade, nós poderíamos talvez dizer que a leitura
de Retamar transforma-o no melhor lugar da tradução pós-colonial” (tradução
dos autores)
70 SANTOS, Boaventura de Sousa. Entre próspero e caliban: colonialismo, pós-
73 FOLLARI, 2005, p. 72. “[...] buscando repensar a imagem que os povos que
foram coloniais formaram deles mesmos, inclusive durante o decurso da luta
colonial” (tradução dos autores).
74 FOLLARI, 2005, p. 72. “[...] de descompor a imagem de si que os países centrais
havia imposto aos coloniais: pensamento binário, bipolar, que não reconhece
diferenças nem nuances e compele aos mesmos dominados a assumir a liquidação
da diferença como recurso do seu próprio pensamento. Assim, o aprisionamento
na luta contra o invasor colonial levaria a penar em seus mesmos termos: opor-se
a ele seria trabalhar como espelho, reproduzir a imagem do pensamento
reducionista e colonizador”. (tradução dos autores)
79 FOLLARI, 2005, p. 74. “[...] absurdo pretender operar sobre o político sem
levar em conta o espaço social onde se constitui e se exerce” (tradução dos
autores)
80 MIGNOLO, Walter D. El pensamiento decolonial: desprendimiento e apertura. In:
ÚLTIMAS PALAVRAS
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INTRODUÇÃO
TELENOVELA E SOCIEDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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THE LEAFLET TO THE "ELECTRONIC LEAFLET"
REPAGINATED: THE CONSTITUTION OF THE
BRAZILIAN TELEFICCIONAL NARRATIVE
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
aponta que 97,1% das casas no Brasil tem pelo menos um televisor. E 40% desses
televisores têm acesso à TV digital. Consultado em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/ibge-embardada-ate-
amanha-10h-0604. Acesso em: 15 mai. 2017.
RECEPÇÃO: PERSPECTIVAS
substantivo feminino
1. Ato ou efeito de receber.
2. Maneira de receber, acolhida:
fazer boa recepção a algo ou alguém.
(FERREIRA, 2014, p. 167)
Sobre as redes sociais on e off-line, considero que o on-line está na alçada da web,
138
enquanto o off-line diz respeito às interações sociais face a face (RECUERO, 2009;
PIENIZ, 2013).
A TELENOVELA EM FOCO
139Segundo Stuart Hall (2003), em sua obra “Da Diáspora: identidades e media-
ções culturais”, estas relações de poder partem, principalmente, da produção das
mídias, de modo que o receptor esteja “pronto” para adquirir o que está sendo
produzido e tenha o perfil adequado para tal ação.
Fonte: do autor.
Disponível em:
https://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2017/05/23/rock-story-corrige-
trama-polemica-e-condena-falsa-acusacao-de-agressao. Acesso em: 1 jun. 2017.
150 OTP significa One True Pairing, do inglês, que significa o mesmo que a
Do inglês, ficção feita por fãs; ou seja, é a história feita por fãs a partir de uma
151
mídia específica.
Fonte: www.spiritfanfics.com
ALGUMAS (IN)CONCLUSÕES
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RECEPTION OF SOAP OPERA IN CONTEMPORANITY:
A LOOK FROM TWITTER
REFERÊNCIAS
Lucca de R. N. TARTAGLIA
Fernando Pessoa 1
1.
1
PESSOA, Fernando. Textos Filosóficos. Vol. I. (Estabelecidos e prefaciados por
António de Pina Coelho). Lisboa: Ática, 1968, p. 162.
2 “Man - an animal, wingless, biped, with wide nails; the only one of being that is
distintivo da espécie: “A razão pela qual o homem, mais do que uma abelha ou
um animal gregário, é um ser vivo político em sentido pleno, é óbvia. A natureza,
con-forme dizemos, não faz nada ao desbarato, e só o homem, de entre todos os
seres vivos, possui a palavra. Assim, enquanto a voz indica prazer ou sofrimento,
e nesse sentido é também atributo de outros animais (cuja natureza também atinge
sen¬sações de dor e de prazer e é capaz de as indicar) o discurso, por outro lado,
serve para tornar claro o útil e o prejudicial e, por conseguinte, o justo e o injusto”
(ARISTÓTELES, 1998, p. 55).
5 Tendo em conta que Epicuro, em suas Máximas principais, já deixava entrever
2.
3.
12Seria essa fixação pelo registro um sintoma? Seria ela um indício da vontade e
da necessidade de um tempo “cairológico”? Seria essa “mania” – enquanto
“estado de loucura” - um sinal da carência de uma experiência do tempo que,
diferente da cronológica, privilegie a qualidade do momento?
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THINKING ABOUT AN “INTEGRAL EDUCATION”
REFERÊNCIAS