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4. Após análise detida dos autos, forçoso é concluir que a questão em apreço pode
ser definida como de falta de interesse de agir pelo não envio do produto a assistência
técnica, já que o art. 18 do CDC, estabelece que em caso de vício o produto deve ser
encaminhado a assistência técnica para que haja o reparo em até 30 dias, portanto é
necessário que oportunize ao fornecedor o conserto do produto, o que não foi
comprovado pela autora, inviabilizando portanto a análise do mérito da questão.
5. A recorrida não faz prova nos autos de que notificou a empresa ou o fabricante ,
e nem colaciona aos autos a ordem de serviço de envio do produto para análise da
assistência técnica, inviabilizando assim a análise acerca da ocorrência ou não do vício
do produto alegado.
7. Ademais, como ressaltou o juízo a quo a parte autora não demonstrou a existência
do defeito alegado, limitando-se à proceder a juntada da nota fiscal unicamente. Ademais,
estamos diante de contrato de garantia estendida, portanto posterior à garantia do
fabricante já que a aquisição se deu em 20/10/2012 e o aventado vício se deu em
06/2015.
8. Portanto, a parte autora é carecedora do direito à ação, diante da falta de interesse
de agir, de modo que se faz imperiosa a extinção do processo sem resolução do mérito,
sendo caso pois, de acolher a preliminar de carência de ação suscitado pelo recorrente.
Juíza Relatora
Juíza Presidente
ACÓRDÃO
Juíza Relatora
Juíza Presidente