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316 PREPARAÇÃO PARA EXAME

PROVA 5 – Física e Química 10.o e 11.o anos


GRUPO I

1 A figura apresenta os níveis de energia do eletrão


no átomo de hidrogénio e oito transições entre n=
n=5
esses níveis, identificadas pelas letras A, B, C, D, E, n=4
D G
F, G e H. As energias dos quatro primeiros níveis são n=3
A n En / (10–18 J)
as indicadas na tabela ao lado. C F H
n=2
1.1 Determine a variação de energia associada à 4 –0,136
transição E. Apresente todas as etapas de
resolução. 3 –0,242
B E
1.2 Qual das transições corresponde ao fotão de 2 –0,545
maior frequência do espetro de absorção do
átomo de hidrogénio? 1 –2,179
n=1
1.3 A transição eletrónica
(A) B está associada a uma risca da série de Balmer.
(B) C corresponde a uma risca na zona do ultravioleta do espetro de emissão do átomo de hidrogénio.
(C) A e a transição eletrónica H correspondem a riscas da mesma série espetral.
(D) D corresponde a uma risca na zona do infravermelho do espetro de emissão do átomo de hidrogénio.

2 A primeira mistura gasosa utilizada na soldagem foi V / dm3


uma mistura dos gases hidrogénio, H2 (g), e oxigé-
6,0
nio, O2 (g), cuja proporção, em quantidade de maté-
ria, de hidrogénio e oxigénio variava de 4:1 a 5:1. 5,0
4,0
Considere o gráfico do volume, V, de uma mistura de
3,0
H2 (g) e O2 (g), com 80,8% (V /V ) de hidrogénio, em
função da quantidade de matéria total, n, a uma 2,0

pressão de 2 atm e à temperatura de 19 °C. 1,0


0,0
2.1 A composição da mistura, considerada no gráfico, 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70
n / mol
em oxigénio é
(A) 1,92 × 105 ppmV. (C) 8,08 × 105 ppmV.
(B) 1,92 × 10–3 ppmV. (D) 8,08 × 10–3 ppmV.

2.2 O número de átomos em 3,0 dm3 da mistura considerada no gráfico, a uma pressão de 2 atm e à temperatura
de 19 °C, é

6,02 × 1023 × 2 .
(A)  (C) 0,25 × 6,02 × 1023 × 2.
0,25

6,02 × 1023 × 4 .
(B)  (D) 0,25 × 6,02 × 1023 × 4.
0,25
PREPARAÇÃO PARA EXAME 317

2.3 Determine a densidade da mistura de H2 (g) e O2 (g) considerada no gráfico, nas condições de pressão e de tem-
peratura dadas. Apresente todas as etapas da resolução.

2.4 A reação entre o hidrogénio e o oxigénio é traduzida pela equação seguinte: 2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (g).
Esta reação, a uma pressão de 1 bar e a 25 °C, liberta 286 kJ de energia, por calor, por cada mole de água for-
mada. A expressão que relaciona as energias de ligação de reagentes e produtos é
(A) 2 E (H – H) + E (O = O) – 2 E (O – H) = –286 kJ.
(B) 2 E (H – H) + E (O = O) – 4 E (O – H) = –2 × 286 kJ.
(C) 2 E (O – H) – 2 E (H – H) – E (O = O) = –286 kJ.
(D) 4 E (O – H) – 2 E (H – H) – E (O = O)= –2 × 286 kJ.

GRUPO II

1 Leia atentamente o seguinte texto:

A água do mar, que cobre mais de 70% da superfície terrestre, é, na sua quase totalidade, 97%, salgada. Nela se têm dis-
solvido ao longo de milhares de milhões de anos várias substâncias (sólidas, líquidas, ou gasosas), resultado da interação com a
água, H2O, com que contactam, que as dispersa no meio aquoso.
Em cada quilograma de água do mar estão dissolvidos, em média, cerca de 35 g de sais, que lhe conferem a salinidade e dos
quais o maioritário é o cloreto de sódio, NaC艎. A água do mar submetida a evaporação deixa como depósito o sal (de cozinha),
mistura de cloreto de sódio com outros sais em quantidades menores. A composição da solução é consequência da maior ou
menor abundância em que essas várias substâncias existem e das respetivas solubilidades na água.
Muitos outros elementos nela existirão, em espécies químicas de concentrações vestigiárias, por vezes abaixo dos limites de
deteção dos métodos de análise. A solubilização de substâncias moleculares na água traduz-se na dispersão das moléculas de
soluto pelo solvente. Na solubilização das substâncias minerais em água, as moléculas dispersam-se e dissociam-se ou ionizam-
-se nos seus iões.
Maria Filomena Camões, «A água do mar tem tudo», Boletim SPQ, abril 2006, pp. 56-57 (adaptado)

1.1 Para uma água do mar com salinidade de 35 g/Kg, os valores comuns das frações mássicas dos dois iões mais
abundantes, cloreto e sódio, são 1,94 × 10–2 e 1,08 × 10–2, respetivamente. Existem ainda, por quilograma de
água, cerca de 6,23 × 1022 iões de outras espécies.
a) Determine a fração molar do ião cloreto nos iões da água do mar. Apresente todas as etapas de resolução.
b) Explique, com base nas configurações eletrónicas, por que razão o raio do ião cloreto é maior do que o do
ião sódio.

1.2 O gráfico ao lado representa a variação da solubilidade de dois sais em


água em função da temperatura. Selecione a opção correta. 100
(g sal / 100 g H2O)

KNO3
(A) Uma solução contendo 40 g de KNO3 por 100 g de água, no intervalo
Solubilidade

80
de 0 oC a 30 oC, é insaturada. 60
Na2SO4
(B) O processo de dissolução do Na SO .10H O é endotérmico, enquanto
2 4 2
40

o de Na2SO4 é exotérmico. 20
Na2SO4.10H2O

(C) Uma solução contendo 30 g de Na2SO4 por 50 g de água, no inter- 0


20 40 60 80 100
valo de 50 °C a 80 °C, é insaturada. Temperatura / ºC

(D) A solubilidade do Na2SO4 aumenta com o aumento da temperatura.


318 PREPARAÇÃO PARA EXAME

1.3 Outro fator que interfere na solubilidade dos sais em água é a acidez do

Concentração / (10-5 mol L-1)


3
meio. O gráfico apresenta as concentrações de dois contaminantes da água, Pb2+
Pb2+ e S2–, provenientes de minerais de composição maioritária em PbS, pre- 2
sentes em algumas rochas do fundo dos oceanos. A concentração destes iões
é alterada pela incidência das chuvas ácidas. Pode concluir-se que 1

(A) a acidificação do meio favorece a diminuição da concentração dos dois S


0
contaminantes na água dos oceanos.
1 2 3 4
(B) o produto de solubilidade do PbS, a temperatura constante, aumenta pH
com o aumento da acidez do meio.
(C) a baixa concentração do ião S2–, em meio fortemente ácido pode ser explicada pela reação
HS– (aq) + H2O (艎) — S2– (aq) + H3O+ (aq)
(D) a concentração de Pb2+ diminui com o aumento da concentração de H3O+.

1.4 Se uma amostra de água do mar revelar a presença dos iões Ba2+ e Sr2+, respetivamente com concentrações de
0,005 mol dm–3 e 0,02 mol dm–3, verifique se estes dois iões se podem separar por precipitação seletiva,
mediante adição progressiva de carbonato de sódio sólido. Apresente todas as etapas de resolução.
Dados: Ks(BaCO3) = 8,1 × 10–9; Ks(SrCO3) = 9,4 × 10–10.

1.5 Uma amostra de água do mar foi destilada e recolhida sem entrar em contacto com o CO2 presente no ar.
Seguidamente, determinou-se o seu pH para uma temperatura de 50 oC, registando-se o valor de 6,7.
Selecione a opção que permite explicar o valor obtido.
(A) Segundo o Princípio de Le Châtelier, o aumento da temperatura diminui a concentração hidrogeniónica.
(B) Houve um erro na determinação, porque a 50 oC o pH da água destilada é 7.
(C) A água pura só apresenta um pH igual a 7 quando está em contacto com o CO2 presente no ar.
(D) A autoionização da água é uma reação endotérmica.

1.6 A análise de uma amostra de água do mar revelou a presença de algumas espécies químicas, nomeadamente
dióxido de carbono (CO2), iões sódio (Na+), iões cloreto (Cᐉ–), iões sulfato (SO2–
4 ) e oxigénio (O2).
Selecione a opção correta.
(A) O ângulo de ligação na molécula de água é maior do que o ângulo de ligação na molécula de dióxido de
carbono.
(B) Na molécula de oxigénio há quatro eletrões partilhados e oito não partilhados.
(C) O sulfato de sódio é uma substância cujas unidades estruturais são grupos de iões sódio e de iões sulfato
na proporção de 1:1.
(D) Na molécula de CO2 há dois pares de eletrões não-ligantes no átomo central.

GRUPO III

1 Um helicóptero, praticamente em repouso, deixa cair uma caixa presa a um paraquedas, o qual se abre no instante
em que a caixa é lançada. Surge então uma força sobre o conjunto caixa + paraquedas devida à resistência do ar.
Considere que o módulo dessa força é dado por F = b v, em que b é uma constante e v é o módulo da velocidade
do conjunto. Observa-se que, depois de algum tempo, o conjunto passa a cair com velocidade constante.

1.1 Por que razão o conjunto passa a cair com velocidade constante, depois de algum tempo? Relacione as forças
que atuam sobre o conjunto, a sua aceleração e os correspondentes tipos de movimentos, desde o lançamento
até o conjunto tocar no chão.
PREPARAÇÃO PARA EXAME 319

1.2 Considere que o conjunto, de massa 100 kg, cai de uma altura de 800 m e atinge o solo com uma velocidade
de módulo de 30 km/h.
a) Calcule a constante de proporcionalidade b, em kg s–1.
b) Determine o trabalho realizado pela força de resistência do ar durante a queda.

2 De uma varanda de um prédio, a uma altura h, uma menina lança uma bola, verticalmente para cima, a 6,0 m s–1.
Simultaneamente, do mesmo nível, um vaso cai acidentalmente, partindo do repouso, e atinge o solo decorridos
2,0 s. Considere um sistema de eixos com origem na varanda, sendo o eixo dos yy vertical com sentido positivo des-
cendente e tome como referência para a energia potencial gravítica o nível do solo. Despreze a resistência do ar.
→ →
2.1 Qual dos esquemas representa a velocidade, v, e a resultante das forças, FR, que atuam na bola imediatamente
após o seu lançamento?
(A) (B) (C) F (D)
FR R

v v

v v
FR
FR

2.2 Escolha o gráfico que representa melhor:


a) a energia potencial gravítica, Epg, do sistema vaso + Terra em função do tempo, t ;
(A) (B) (C) (D)
Epg Epg Epg Epg

t t t t

b) a energia cinética, Ec, da bola em função do tempo, t.


(A) (B) (C) (D)
Ec Ec Ec Ec

t t t t

2.3 Determine o intervalo de tempo entre os instantes em que a bola e o vaso atingem o solo.

GRUPO IV

1 James Joule realizou uma experiência que demonstrou


poder o trabalho mecânico transformar-se em energia
interna, sendo o calor e o trabalho dois processos diferen- Gerador
elétrico
Água
tes de transferir energia.
A figura apresenta uma versão atualizada da máquina de
Joule. Um corpo de massa m, suspenso por um fio enrola-
do numa roldana ligada ao eixo de um gerador, é largado, Resistência
elétrica
provocando o movimento do eixo do gerador. O gerador m
converte energia cinética em energia elétrica e alimenta
uma resistência imersa num recipiente com água a 15 °C.
320 PREPARAÇÃO PARA EXAME

Considere os seguintes dados:


• massa do corpo suspenso: 2,0 kg; • capacidade térmica da água: 4186 J kg–1 oC–1;
• massa de água: 100 g; • elevação de temperatura da água: 1,4 oC.
1.1 Determine a energia que foi transferida para a água.
1.2 Suponha que o corpo percorre 2,0 m desde que é abandonado do repouso até chegar ao solo e que o rendi-
mento do processo de transferência de energia é 80%. Determine o número de vezes sucessivas que o corpo
teve de ser largado para se obter aquela elevação de temperatura.

2 Um anel metálico, de raio r, rola sobre uma mesa, passando sucessivamente pelas posições P, Q, R, S e T, como repre-
sentado na figura.

P Q R S T

Na região indicada pela parte sombreada a azul na figura existe um campo magnético uniforme, de intensidade B,
perpendicular ao plano do anel e que aponta para fora da página.

2.1 Se o fluxo do campo magnético através do anel no ponto Q for igual a Φ, qual será o fluxo do campo magnético
no ponto R?
(A) Φ (B) Φ (C) 2Φ (D) Φ × r 2
2
2.2 A corrente elétrica induzida no anel
(A) é máxima em R. (C) é nula apenas em P e em T.
(B) é nula em R e tem sentidos opostos em Q e em S. (D) tem o mesmo sentido em Q, em R e em S.

2.3 Qual o gráfico que representa corretamente o fluxo magnético através do anel ao longo do percurso PQRST?

(A) (B) (C) (D)


φ φ φ φ

x x x x

FIM

COTAÇÕES

1.1 1.2 1.3 2.1 2.2 2.3 2.4


Grupo I 50
10 5 5 5 5 15 5
1.1 a 1.1 b 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
Grupo II 50
10 10 5 5 10 5 5
1.1 1.2 a 1.2 b 2.1 2.2 a 2.2 b 2.3
Grupo III 60
15 10 10 5 5 5 10
1.1 1.2 2.1 2.2 2.3
Grupo IV 40
10 15 5 5 5
338 PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

PROVA 4 – Física 11.o ano (pág. 312) magnético é maior para o intervalo de tempo [0,5] ms, por consequên-
cia, neste intervalo de tempo será maior a força eletromotriz induzida.
GRUPO I
GRUPO III
1. (A). A pessoa inicia o movimento numa posição mais afastada da
origem. Em intervalos de tempo não sucessivos, a pessoa encontra- 1.1 Onda longitudinal, pois os diversos pontos da mola vibram na
-se duas vezes em Q e, em todo o movimento, há apenas posições direção em que ocorre a propagação.
positivas. 1.2 (B). Distância mínima entre dois pontos no mesmo estado de
2.1 (C). No mesmo intervalo de tempo, a distância percorrida pelo vibração.
pássaro é o dobro da distância percorrida pela atleta, pois o pássaro 1.3 (A). Luz laser, raios X e infravermelhos são radiação eletromag-
desloca-se com o dobro da rapidez. nética (luz).
2.2 Como o deslocamento do pássaro é igual ao da atleta no mesmo 2.1 P = PO sin(2πft) = 3,0 × 10–5 sin(2π × 512t) ⇔
intervalo de tempo, ele terá uma velocidade média igual à da atleta, ⇔ P = 3,0 × 10–5 sin(1024πt) (P em pascal e t em segundo).
logo, |vm| = 15 km h–1 .
2.2 (A). Um som mais alto tem maior frequência, e no mesmo meio
3.1. a) N 3.1. b) N tem menor comprimento de onda.

T
3.1 (D). Para existir reflexão total, é necessário que o índice de refra-
ção do núcleo seja superior ao do revestimento e que o ângulo de
incidência da luz na superfície núcleo-revestimento seja maior do
P P que o ângulo crítico.
3.2 a) A reflexão total começa quando o ângulo de incidência é maior
3.2 Movimento retilíneo uniformemente acelerado. nar sin 90o
do que 40o= c, logo, nvidro sinc = nar sin 90o ⇒ nvidro = 
3.3 (C). As duas forças constituem um par ação-reação. sin  c
1 1×1
3.4 Da equação das posições, Δx = vot + at2, obtém-se a componente assim, nvidro = o = 1,56. Do ponto de vista do índice de refração,
2 sin 40
1
escalar da aceleração: (0,545 – 0,205) m = 0 +  a(0,53 s)2, logo, este vidro é adequado.
2
b) As fibras óticas devem ser muito transparentes para que o sinal
a = 2,42 m s–2. Quando B colidir com o solo, a resultante das forças
se propague sem grande atenuação. Neste material, só 90% da luz
sobre C anula-se: Δx = 1 m ⇔ x – 0,205 = 1,00 = 1,21t2 ⇒ t = 0,91 s
incidente é que sofre reflexão total na superfície de separação, os
3.5 (B). O movimento do carrinho, inicialmente acelerado, passa a restantes 10% são absorvidas.
uniforme após o corpo suspenso chegar ao solo.
PROVA 5 – FÍSICA E QUÍMICA 10.o E 11.o anoS (pág. 316)
4.1 (A). Determina-se o tempo de queda usando a equação do movi-
1
mento, y = h — gt2, para um eixo com sentido ascendente, resol- GRUPO I
2 1.1 Na transição E, o eletrão transita do nível n = 4 para o nível n = 1.
vendo-a para y = 0. A variação de energia correspondente é
4.2 (D). Num corpo em queda, a partir do repouso, a velocidade é ΔE = E1 – E4 = [–2,179 × 10–18 – (–0,136 × 10–18)] J = –2,043 × 10–18 J
diretamente proporcional à aceleração. (a energia do átomo diminui).
4.3 (C). A aceleração de queda livre é, no mesmo local, igual para 1.2 Transição F. Na absorção, a energia do eletrão aumenta, transi-
todos os corpos, é constante. ções C e F. A energia do fotão é igual à diferença de energia entre os
5.1 (A). Ao fim de um dia, todos os pontos assinalados dão uma volta dois estados em que ocorre a transição, logo, maior diferença de
completa em torno do eixo de rotação. energia significa que o fotão absorvido tem maior energia e, portan-
2 2 to, maior frequência.
5.2  =  =  = 7,27 × 10–5 rad s–1.
T 24 × 3600 s 1.3 (C). As transições A e H resultam de transições eletrónicas de
2 r níveis superiores de energia para o mesmo nível de energia (n = 2,
5.3 v =  =  r. Quando nos afastamos do equador, o raio da cir- série de Balmer).
T
cunferência descrita, resultante da rotação da Terra, diminui, pelo 2.1 (A). A percentagem em volume de oxigénio na mistura é 19,2
que o deslocamento por unidade de tempo também diminui. 100% – 80,8% = 19,2%, ou seja, a proporção em volume de O2 é ,
100
19,2
× 106
GRUPO II 100 1,92 × 10 5
logo, num milhão é =  , isto é, 1,92 × 105 ppmV.
106 106
1.1 R. O campo elétrico é mais intenso em regiões de maior densida-
de de linhas de campo. 2.2 (C). Do gráfico conclui-se que em 3,0 dm 3 a quantidade de
1.2 (A). As linhas de campo emergem de uma carga positiva e con- matéria total é 0,25 mol. Assim, naquele volume há, no total,
vergem para uma carga negativa. Uma carga maior origina um 0,25 mol × 6,02 × 1023 mol–1 moléculas. Como todas as moléculas
campo mais intenso nas suas proximidades do que outra menor. são diatómicas, o número de átomos é 0,25 × 6,02 × 1023 × 2.
1.3 (B). A força sobre uma carga negativa tem sentido oposto ao do 2.3 Como o volume é diretamente proporcional à quantidade de
campo elétrico e é tangente às linhas de campo em cada ponto. matéria (a pressão e a temperatura são constantes) e a composição
da mistura é bem determinada, conclui-se que a densidade não
2.1 (B). O fluxo do campo magnético através da área das espiras é depende do volume. Para um volume de 6,0 dm3, a quantidade de
diretamente proporcional ao cosseno do ângulo entre a direção do matéria total é 0,50 mol. Dada a proporcionalidade com o volume,
campo magnético e a perpendicular ao plano das espiras. Para tA n H2 = 0,808 × 0,50 mol = 0,404 mol e n O2 = (0,50 – 0,404) mol =
aquele ângulo é nulo, logo, o fluxo é máximo, para tC esse ângulo é = 0,096 mol. A densidade da mistura é
90°, por isso, o fluxo é nulo, e para tB aquele ângulo é próximo de 90°, m nH2MH2+ nO2MO2
pelo que o fluxo tem um valor próximo de zero. ρ =  =  =
V V
2.2 A densidade das linhas é constante e são paralelas, por isso, o
campo magnético é uniforme com intensidade 0,404 mol × 2,02 g mol–1 + 0,096 mol × 32,00 g mol–1
=  = 0,65 g dm–3.
 0,200 Wb 6,0 dm3
B =  =   = 8,0 × 10–3 T, e com a 2.4 (B). A energia libertada na formação de 2 moles de H2O corres-
NA cos α 800 × π × (10 × 10–2)2 m2
ponde, aproximadamente, à diferença entre a energia absorvida na
direção e sentido das linhas de campo. quebra de ligações nos reagentes (dissociar 2 moles de H2 e 1 mole
2.3 O módulo da força eletromotriz induzida é diretamente proporcio- de O2) e a energia cedida na formação de ligações nos produtos (o
nal à rapidez com que varia o módulo do fluxo magnético através da que para 2 moles de moléculas de H2O corresponde à formação de
área das espiras. Da figura conclui-se que a variação módulo do fluxo 4 moles de ligações O – H).
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO 339

GRUPO II
1.1 a) As massas de iões C艎– e Na+ em 1 kg de água do mar são 1,94 × mg
1.2 a) P + R ar = O ⇒ |P | = |R ar |⇔ b v = m g ⇔ b =  ⇔
d d d d d

× 10–2 × 1000 g = 19,4 g e 1,08 × 10–2 × 1000 g = 10,8 g respetiva- v


mente. As quantidades de matéria correspondentes são 100 kg × 10 m s–2
10,8 g ⇔ b =  = 120 kg s–1
19,4 g 30
nC艎– =  = 0,5472 mol e nNa+ =  = 0,4698 mol  m s–1
35,45 g mol–1 22,99 g mol–1 3,6
6,23 × 1022 b) W P + W Rar = ΔEc ⇔ –ΔEP + W Rar = ΔEc ⇔ W Rar = ΔEc + ΔEP, portanto,
d d d d

e a dos restantes iões é  = 0,1035 mol. Assim, a


6,02 × 1023 mol–1 1
W Rar =  m(vf2 – v2I ) + mg(hf – hi) = 50 kg × (8,332 – 0) m2 s–2 + 1,00 ×
d

nC艎– 2
fração molar dos iões cloreto é xC艎– =  =
ntotal × 103 N × (0 – 800) m = – 7,97 × 105 J.
0,5472 mol 2.1 (D). A bola é atirada para cima: após o lançamento sobe (a veloci-
=  = 0,488.
0,5472 mol + 0,4698 mol + 0,1035 mol dade aponta para cima) e a resultante das forças, força gravítica,
aponta para baixo. Assim, a bola sobe com movimento retardado.
b) A configuração eletrónica do ião cloreto, 17C艎– (18 eletrões), é 1s2
2s2 2p6 3s2 3p6, semelhante à do árgon, 18Ar, e a do ião sódio, 11Na+ 2.2 a) (B). Consoante o vaso cai, a sua altura diminui, logo, a energia
(10 eletrões), é 1s2 2s2 2p6, semelhante à do néon, 10Ne. Como no potencial gravítica do sistema vaso + Terra também diminui. Como o
árgon o número de níveis de energia preenchidos, 3, é maior do que movimento de queda é acelerado, a taxa temporal de variação de
os 2 no néon, o raio atómico do árgon é maior do que o do néon (o altura é, em módulo, cada vez maior (a energia potencial gravítica
raio atómico tende a aumentar ao longo do grupo). Assim, pela varia do mesmo modo que a altura do vaso).
mesma razão, o raio do ião cloreto será maior do que o do ião sódio b) (B). A energia cinética diminui na subida, até se anular, e aumenta
(repare-se que dada a menor carga nuclear do cloreto relativamen- na descida. A velocidade da bola varia linearmente com o tempo, v =
te à do árgon, o raio do cloreto é maior do que o do árgon, e, dada a –6,0 + 10t, pois a sua aceleração é constante. Como a energia ciné-
maior carga nuclear do sódio relativamente ao néon, o raio do ião tica depende do quadrado da velocidade, a variação da energia ciné-
sódio é menor do que o do néon: rC艎– > rAr > rNe > rNa+) tica com o tempo não é linear:
1.2 (B). A solubilidade do Na2SO4.10H2O aumenta com a temperatura, 1 1
enquanto a solubilidade do Na2SO4 diminui com a temperatura. Ec =  mv2 =  m(–6,0 + 10t)2, (equação de uma parábola).
2 2
1.3 (C). De acordo com o gráfico, verifica-se que a concentração em 1
S2– para valores baixos de pH é praticamente zero, o que significa 2.3 As equações dos movimentos são y = gt 2, para o vaso, e
uma reação muito extensa no sentido da formação de HS–. 2
1
1.4 Com a adição de carbonato de sódio há possibilidade de se for- y = vot +  gt 2, para a bola . Substituindo valores ficam:
marem precipitados de carbonato de bário e de carbonato de estrôn- 2
cio. Daí que seja necessário determinar, para as concentrações de 1
y =  × 10 m s–2 × (2,0 s)2 = 20 m; 20 m = –6,0 m s–1 t + 5 m s–2 t2
iões bário, Ba2+, e estrôncio, Sr2+, presentes na água, a concentração 2
em iões carbonato necessária para que os sais precipitem. com solução t = 2,7 s. O intervalo de tempo entre a chegada ao solo
2H O do vaso e da bola é 0,7 s.
Na2CO3 (s) — 2Na+ (aq) + CO32– (aq)
H2O
BaCO3 (s) — Ba2+ (aq) + CO32– (aq) GRUPO IV
Ks = |Ba2+||CO32–| = 0,005 × |CO32–| = 8,1 × 10–9
1.1 E = Q = c m t = 4186 × 0,100 × 1,4 = 586 J
⇒ [CO32–] = 1,62 × 10–6 mol dm–3
H O
2 Eútil Eútil 586
SrCO3 (s) — Sr2+ (aq) + CO32– (aq) 1.2  =  × 100 ⇒ Eforn =  =  = 733 J
Eforn 0,80 0,80
Ks = |Sr2+||CO32–| = 0,02 × |CO32–| = 9,4 × 10–10
⇒ [CO32–] = 4,7 × 10–8 mol dm–3 Eforn = WP→ ⇔ Eforn = –Epg ⇔ Eforn = – m g h ⇔
O ião que precipitaria primeiro seria o Sr2+. Eforn 733 36,7
h = – = – = –36,7 m ⇒ n.o de vezes =  = 18
1.5 (D). T = 25 oC ⇒ pH água = 7,0; T = 50 oC ⇒ pH água = 6,7 mg 2,0 × 10 2,0
Um aumento da temperatura originou uma diminuição do pH da
água, ou seja, um aumento da concentração hidrogeniónica e, con- 2.1 (C). Mantendo-se o campo constante, assim como o ângulo entre
sequentemente, um aumento da extensão da reação de autoioniza- a normal ao plano do anel e o campo magnético, o fluxo é direta-
ção, logo, esta é endotérmica. mente proporcional à área atravessada pelas linhas de campo mag-
nético (Φ = B A cos  ). Em R, a área atravessada pelas linhas de
1.6 (B).
O– O campo magnético é dupla da verificada em Q.
O–H
2.2 (B). A força eletromotriz induzida é, em módulo, igual à variação
–

O– C – O H
do fluxo magnético por unidade de tempo. Se a força eletromotriz
induzida é nula, não há corrente induzida.
GRUPO III 2.3 (A). O fluxo é nulo enquanto o anel não entra na região onde exis-
te campo magnético, aumenta enquanto o anel está a entrar nessa
1.1 O conjunto (caixa + paraquedas) fica sujeito a duas forças: o região, mantém-se constante enquanto o anel está completamente
peso e a resistência do ar. O peso é uma força constante, enquanto a imerso nela e diminui enquanto está a sair, voltando a anular-se
resistência do ar aumenta com a velocidade. Inicialmente o peso é quando o anel está fora dessa região.
maior do que a resistência do ar e o conjunto acelera. O aumento
progressivo da velocidade implica um aumento da resistência do ar.
A aceleração tende a diminuir, aproximando-se de zero, consoante o
módulo da resistência do ar se aproxima do módulo do peso. Por isso,
podemos afirmar que nesta primeira fase o movimento é acelerado
não uniformemente, pois a aceleração não é constante. Ao fim de
algum tempo, a resistência do ar e o peso anulam-se, por terem o
mesmo módulo, e, em consequência, o corpo passa a ter movimento
retilíneo e uniforme, ou seja, a aceleração é nula.

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