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Aguilera
Urquiza. Todos os direitos reservados aos autores. É proibida a reprodução ou transmissão desta
obra, ou parte dela, por qualquer meio, sem a prévia autorização dos editores. Impresso no Brasil.
ISBN: 978-85-7650-449-8
Este livro foi integralmente financiado, em sua elaboração, editoração e impressão, pelo projeto
A Educação Superior de Indígenas no Brasil: avaliação, debate, qualificação, desenvolvido, no
âmbito do Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED)/Setor
de Etnologia/Departamento de Antropologia/Museu Nacional-UFRJ, com recursos da Fundação
Ford (Doação nº 1110-1278), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), por meio do Edital Universal 14/2011 (Processo nº 482199/2011-3), e da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), como Bolsa Cientistas do Nosso Estado
para o projeto Intelectuais indígenas e formação de estado no Brasil contemporâneo: pesquisa e
intervenção sobre a educação superior de indígenas no Brasil, (Processo E-26/102.926/2011), todos
sob a coordenação de Antonio Carlos de Souza Lima.
Disponível para download gratuito em: http://www.laced.etc.br/livros
À venda em versão impressa no site da Editora E-papers: http://www.e-papers.com.br
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I34
Indígenas no ensino superior [recurso eletrônico] : as experiências do programa Rede de
Saberes, em Mato Grosso do Sul / organização Fernando de Luiz Brito Vianna ... [et al.]. -
1. ed. - Rio de Janeiro : E-Papers, 2014.
recurso digital (Abrindo trilhas ; 3)
Formato: ePDF
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Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7650-449-8 (recurso eletrônico)
1. Índios - Educação. 2. Educação - Brasil. 3. Ensino superior. 4. Livros eletrônicos. I.
Vianna, Fernando de Luiz Brito. II. Série.
14-16009 CDD: 371
CDU: 376
Indígenas no ensino superior
As experiências do programa Rede de Saberes,
em Mato Grosso do Sul
Prefácio
Povos indígenas e educação superior 7
Antonio Carlos de Souza Lima
Introdução
Primeiras aproximações 9
Referências 171
Prefácio
Povos indígenas e educação superior
3 As estimativas são da própria equipe do programa, com base num levantamento sobre
o perfil dos acadêmicos indígenas de Mato Grosso do Sul que está por atualizar-se.
oferecido opera em várias frentes. O Programa Rede de Saberes não
dispõe das condições nem do mandato institucional para atuar no nível
mais elementar das necessidades referentes à “casa, comida e transpor-
te”. Na prática das relações humanas entre as equipes de trabalho e os
alunos, porém, o apoio tem de começar precisamente nesse nível, bem
como no amparo emocional para que eles possam enfrentar dificuldades
que, tendo aí sua dimensão mais básica, muitas vezes se ligam à adap-
tação aos meios universitário e urbano e à vida afastada dos parentes.
Mais propriamente, as ações desenvolvidas são outras. Passam pela
facilitação do acesso a materiais didáticos, na forma de pagamento de
fotocópias e montagem de coleções de livros didáticos para consulta,
e pela disponibilização de estruturas de suporte à execução de tarefas
acadêmicas: equipamentos e salas de informática. Avançam, também,
para uma assistência ao aluno no tocante seja à assimilação dos conteú-
dos tratados em sala de aula e em textos de estudo, seja à expansão dos
seus recursos de construção de conhecimento: cursos extras de línguas
e informática; tutorias de matérias específicas; oficinas de elaboração de
projetos e incentivo à participação em grupos de pesquisa; organização
de seminários e encontros nos quais a condição de acadêmico indígena
é valorizada e colocada em relação com discussões mais amplas sobre a
realidade de suas comunidades. Por fim, há um investimento no sentido
de que os não índios que compõem o cotidiano das universidades – cor-
pos docente, discente e administrativo – revejam e ampliem seu reper-
tório reflexivo sobre a questão indígena, de modo a poderem conviver
melhor com aqueles que, trazendo-a “em carne e osso” aos ambientes
em questão, constituem a direta razão de ser do programa.
A tarefa é complexa, sobretudo quando se lida, por um lado, com
uma grande diversidade de situações nos locais de origem dos estudantes
indígenas; por outro, com um meio social que lhes tem sido historica-
mente agressivo, sob a marca de conflitos em torno da posse da terra que,
chegando muitas vezes a formas extremas de violência, acompanham-se
de visões sobre os índios de corte predominantemente discriminatório e
estereotipado. Dificuldade adicional em meio a esse quadro é lidar com
culturas, procedimentos e instrumentos institucionais de quatro univer-
sidades distintas: uma de caráter privado/comunitário (UCDB), uma li-
gada ao sistema estadual de ensino público (UEMS) e outras duas, ao
federal (UFMS e UFGD).
Introdução 11
redes a partir do ambiente universitário e da condição indígena abriga
um duplo potencial transformador: da Universidade, como ambiente de
produção de conhecimento, e do lugar dos índios na sociedade brasilei-
ra. Ademais, apesar do foco na permanência, o programa acaba por ser
uma forma de intervenção – às vezes mais direta; outras, mais indireta
– em todo o ciclo que começa no Ensino Básico, passa pelo acesso ao
Superior e se estende aos propósitos da formação de profissionais e inte-
lectuais indígenas.
No momento presente, a iniciativa sul-mato-grossense após passar
por etapa adicional de financiamento da Fundação Ford, mais curta,
conta com cronograma de desembolsos de dois anos, ainda que com me-
nos recursos do que as anteriores. A cada contrato surge o “fantasma”
de que possivelmente, seja o derradeiro. A situação expõe um dilema
bem característico das ações indigenistas em nosso país: como fazer para
que aquilo que começa, mediante doações internacionais, provenham
estas de outros Estados, organismos multilaterais ou entidades de direito
privado, prolongue-se, ao menos como fonte de inspiração, no plano das
políticas públicas?
Independentemente do que vier pela frente no caso em tela, a ocasião
parece oportuna para uma tentativa de sistematização das experiências
acumuladas no seu âmbito e de exploração dos seus significados. Tal
é o objetivo destas páginas, elaboradas inicialmente por um consultor
(Fernando de Luiz Brito Vianna), a partir da leitura de material escrito
sobre o Programa Rede de Saberes4, de contatos diretos com seus par-
ticipantes, mantidos durante duas visitas aos ambientes em que ele se
desenvolve (9 a 18/06 e 15 a 20/08/2011), além do recurso a fontes de
informações e interpretações que, situando-o na realidade mais ampla
em que tem lugar, ajudam a melhor compreendê-lo. Após este primeiro
estudo realizado pelo consultor em 2011, a própria equipe do Programa
Rede de Saberes debruçou-se sobre estes dados para atualizá-los e dar
uma visão a partir de dentro, complementando as informações.
Adiante, após uma contextualização geral da problemática do Ensi-
no Superior para indígenas no Brasil, o texto trata de apresentar o que
pode ser visto como o cenário e os antecedentes mais diretamente ligados
à criação do programa. Dedica-se, então, a duas tarefas entrelaçadas:
Introdução 13
Ensino Superior para indígenas
5 Ver, por exemplo, Lima & Barroso-Hoffmann (2007: 11, 13, 23 – nota 26).
6 A terceira Portaria da série, aqui indexada como ‘FUNAI, 2009b’ corresponde, exata
e tão somente, à revogação da primeira (FUNAI, 2006).
7 A esse respeito, ver, por exemplo, Sousa (2009), para o caso da Universidade de Brasília
(UnB), FUNAI (2009c) e UFMT (s/d), para o da Universidade Federal de Mato Grosso,
e FUNAI (2011a, 2011b e 2011c), para três casos sul-mato-grossenses: Anhanguera –
Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal),
Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran) e UCDB.
8 Cumpre observar que a oferta de ensino médio nas escolas indígenas parece estar em
crescimento nos últimos anos (BARNES, 2010). Na falta, porém, de informações mais
detalhadas e confiáveis sobre esse assunto, é de se presumir que a grande maioria dos
indígenas que concluem esse nível de escolarização o faz em escolas regulares, em
centros urbanos (LIMA & BARROSO-HOFFMANN, 2007, p. 15) – num regime,
portanto, “não diferenciado”.
9 Caso conhecido é o dos cursos de Filosofia e Ciências Sociais que, no início da década de
1990, foram implementados pela Universidade Federal do Amazonas, mas logo desconti-
nuados, em São Gabriel da Cachoeira, município de população majoritariamente indígena.
Deles emergem as trajetórias universitárias de vários indivíduos indígenas daquela região,
dentre os quais uma das principais referências nos assuntos aqui discutidos: Gersem José dos
Santos Luciano (Gersem Baniwa), que, com profunda e contínua inserção no mundo das
organizações indígenas e da formulação e gestão de projetos e políticas indigenistas, viria a se
pós-graduar como antropólogo (ver, por exemplo, LUCIANO, 2006 e 2012).
10 É importante observar que o princípio da autonomia universitária torna possível que uma de-
terminada instituição pública adote, por resolução interna, sua própria política nessa matéria.
Não a torna livre, no entanto, de submissão a eventuais determinações legais mais amplas.
Ver Januário & Silva (2008), para o caso da Unemat. O pioneiro sistema de vagas suplemen-
tares para indígenas no país, instituído no Paraná pela Lei Estadual no 13.134, de 18/04/2001,
é analisado em trabalhos como os de Novak (2007), Paulino (2008) e Amaral (2010). Para
um balanço do que havia sido construído nessas duas frentes até 2007, e também de projetos
de lei àquela altura em tramitação no Congresso Nacional, ver Cajueiro (2007).
11 Para inscrever-se no Prouni, é preciso ter cursado todo o nível médio ou em escolas da
rede pública, ou em escolas privadas, mas na condição de bolsista integral.
12 Ao abatimento total (bolsa integral), podem candidatar-se estudantes com renda fami-
liar de até um salário-mínimo e meio por pessoa; para a postulação ao abatimento de
50% (bolsa parcial), a renda familiar pode ser de até três salários mínimos por pessoa.
13 A chamada “bolsa permanência”, correspondente ao valor máximo praticado na polí-
tica federal de bolsas de iniciação científica, é exclusiva para os aprovados como bol-
sistas integrais do programa. O efetivo recebimento, no entanto, não está garantido a
todos os bolsistas integrais, mas condicionado, primeiro, ao fato de se estar em cursos
que se enquadrem numa determinada faixa de carga horária, depois, à assinatura de
termos de concessão e, por fim, às possibilidades orçamentárias do MEC.
14 O complicado cálculo desse percentual, que deve considerar a divisão entre bolsas
parciais e integrais, está associado ao total de alunos pagantes da instituição no ano
letivo anterior. O mesmo cálculo deve ser observado em todos os cursos e turnos por
ela oferecidos.
19 Lei nº 2.589, de 26/12/2002. Outros 20% das vagas são destinados a negros, em res-
posta, neste caso, à Lei nº 2.605, de 06/01/2003. As porcentagens respectivas nos casos
dos índios e dos negros foram estabelecidas não por essas leis, mas por um mesmo ato
normativo interno à universidade (UEMS, 2003a).
20 Ver UEMS (2002b, 2005 e 2006). Os valores dos benefícios foram informados oral-
mente pela pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da UEMS.
21 Apesar de ter sido criado em 2009, o PVUI é uma ampliação e transformação de programa
anterior, o Programa Bolsa Universitária para Alunos Indígenas da UEMS, instituído por De-
creto em 2005 e alterado por alguns outros (ver Gov. MS, 2005 e, por exemplo, 2007 e 2008).
22 Apenas o ingresso nos cursos de Arquitetura (50 vagas) e Música (30) depende de
seleção distinta, na qual o candidato se submete a provas eliminatórias de habilidades
específicas e, depois, obtém classificação mediante suas notas do Enem.
25 Eles não estão representados apenas em Mato Grosso do Sul: os Nhandeva vivem ain-
da em São Paulo e nos estados do sul brasileiro, bem como na Argentina e no Paraguai;
os Kaiowá, neste último país, além de algumas famílias instaladas junto aos Guarani-
-Mbya do litoral do Espírito Santo e Rio de Janeiro (ALMEIDA & MURA, 2003).
(...)a língua terena é falada pela maioria das pessoas que se reconhecem,
hoje, como Terena. Mas o seu uso – e frequência – é desigual nas vá-
rias aldeias e Terras Indígenas. (...) De um modo geral, podemos definir
os Terena como um povo estritamente bilíngue – entendendo por isso
uma realidade social em que a distinção entre uma língua ‘mãe’ (por
suposto, indígena) e uma língua ‘de contato’ ou ‘de adoção’ (o portu-
guês, no caso) não tem sentido sociológico. A língua ‘materna’ para os
terena não tem importância socializadora, no sentido de integrar o indi-
víduo em um mundo próprio, conceitualmente diferente do ‘mundo dos
brancos’. Podemos afirmar que seu uso está ligado a uma socialidade
apenas afetiva. Em outras palavras, a língua terena não é usada nestas
sociedades enquanto sinal diacrítico para afirmar sua diferença frente
aos ‘brancos’. (...) os Terena têm orgulho de dominarem, inclusive por
meio do uso da língua do purutuya [não índio], a situação de contato
com a sociedade nacional, e é este domínio que lhes permite continuar
existindo enquanto um povo política e administrativamente autônomo
(LADEIRA & AZANHA, 2004)26.
O povo ora considerado talvez constitua, ademais, um dos casos
mais antigos e intensos de migração indígena para as cidades brasilei-
ras. Foi exatamente dele, de fato, que tratou a grande primeira pesquisa
sobre a temática, realizada ainda na década de 1950. A referência é ao
estudo de Roberto Cardoso de Oliveira junto aos Terena emigrados de
suas comunidades de origem, que menciona a seguinte situação:
Em sua maioria, i. é, 75% em Campo Grande e em Miranda, e 90% em
Aquidauana, esses índios se acham vinculados a ocupações de caráter
27 Para uma visão da história de constituição das atuais áreas dos Terena segundo um
pesquisador indígena que foi apoiado pelo Rede de Saberes, conferir ALCÂNTARA &
BROSTOLIN (2011).
28 Nos dados da Renisi sobre o Distrito Sanitário do Mato Grosso do Sul, encontra-se
uma desagregação por aldeia, mas não no que se refere à Marçal de Souza e à Água
Bonita. Aparentemente, suas respectivas populações ali comporiam a categoria “urba-
nizado” (sic), que abarca 3.065 indivíduos (observar, porém, que, segundo dados do
IBGE de 2010, haveria aproximadamente 7.000 indígenas vivendo em Campo Gran-
de – apud VIEIRA; FERREIRA & NASCIMENTO, 2011, p. 5). À parte esses 3.065,
a Renisi identifica 464 moradores da Aldeinha (Anastácio) e 688 na aldeia Tereré
(Sidrolândia). Nada informa sobre a Vila Trindade, de Aquidauana, cuja população
pode estar incorporada à categoria “urbanizado”ou, mais provavelmente, não ter sido
considerada (RENISI, s.d.).
Gráfico extraído de AGUILERA URQUIZA; NASCIMENTO & ESPÍNDOLA (2011, p. 82), com
base em levantamento realizado pela equipe do Programa Rede de Saberes.
Escolas indígenas com Ensino Médio (EM) em Mato Grosso do Sul (2011)
Área Matrículas
Povo Matrículas
Nome Município indígena de EJA –
indígena de EM
(aldeia) EM
EE Indígena
Natividade Dois Irmãos
Terena Buriti (Buriti) 79 36
Alcântara do Buriti
Marques
EE Indígena
Dois Irmãos Buriti
Cacique Ndeti Terena 49 20
do Buriti (Água Azul)
Reginaldo
EE Kopenoti de Buriti
EM Prof. Lúcio Sidrolândia Terena (Córrego do 40 —
Dias Meio)
EE Indígena
Guilhermina da Anastácio Terena Aldeinha — 68
Silva
EE Indígena de
EM Pascoal Leite Aquidauana Terena Limão Verde 80 —
Dias
32 Para mais informações sobre a trajetória pessoal de Rosaldo e sobre a história de seu
povo, ver trabalho dele próprio Souza (2009) e Castro (2011).
35 Como entra, também, embora de modo muito menos perceptível, a herança do longo
trabalho missionário mantido pelos salesianos junto aos Bororo e Xavante. Entre os
primeiros indígenas a entrar na UCDB estão xavantes. O cargo de diretor do Neppi é
ainda hoje ocupado pelo Pe. Georg Lachnitt, um dos missionários salesianos com atua-
ção mais duradoura e destacada entre aquelas populações indígenas mato-grossenses.
36 Naqueles primeiros tempos do Neppi, era a professora Ieda quem costumava cuidar das
necessárias articulações – direção da UCDB, por um lado, e Funai, por outro – para que
os estudantes indígenas fossem contemplados com os descontos de mensalidade.
37 Uma mostra de sua amplitude e variedade pode ser conferida no já mencionado sítio
eletrônico do Neppi.
41 No final de 2005, informava-se que a criação do Pesi havia sido aprovada pela Câma-
ra de Ensino, órgão ligado a um dos conselhos superiores da UEMS: o Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Previam-se, para breve, a apreciação da proposta
pelo próprio Cepe e pelo Conselho Universitário (Couni) e, se esta fosse por ambos
aprovada, teriam resultados concretos ainda em 2006. (PRS, 2005: 35-36).
42 Entre 2001 e 2010, chegou à África do Sul, Argentina, Chile, China, Costa Rica, Egito,
Filipinas, Guatemala, Índia, Indonésia, México, Namíbia, Nicarágua, Nigéria, Peru,
Quênia, Rússia, Tanzânia, Uganda e Vietnã. Ver FF (2008).
43 Sobre essas três outras iniciativas, ver respectivamente (1) Ppcor (s/d); (2) Beltrão
(2007) e TC (2008); (3) PFB (2007) e UFSCar (s/d).
44 Para mais informações sobre o projeto Trilhas de Conhecimentos, ver PTC (s/d) e Lima
(2008).
Fundação Ford
PHEI IFP
Instituições
Linhas
envolvidas
(1.1) Levantamento do perfil dos acadêmicos indígenas de Mato
Grosso do Sul
(1.2) Publicação de produção acadêmica sobre a temática indígena
UCDB e UEMS,
(1.3) Organização de material de apoio ao estudante (apostilas)
coordenadamente
(1.4) Organização de seminários e encontros
Claudinei Souza,
Dino Marcos, Odair Geografia (UEMS/Glória de Educação ambiental,
Gabilon, Avanildo Dourados), Agronomia (UEMS/ etnoturismo e
Figueiredo Aquidauana) e Turismo (UEMS/ etnodesenvolvimento da
Patrocínio e Jardim) comunidade Terena
Cleonice Cândido
A mulher Guarani e a educação
Daiane Cáceres História (UEMS/Amambai)
na aldeia Amambai
Rose Mariano
Levantamento preliminar
da Silva e Luiz Direito (UEMS/Dourados e
das causas da evasão de
Henrique Eloy UCDB)
acadêmicos indígenas da UEMS
Amado
Paulo Apolinário,
Arildo França,
Enoque Roberto Direito (UEMS/Naviraí e Vislumbrando um horizonte
Reginaldo, Jeude Dourados) pluralista
Sol e Ezequias
Vergílio
A exploração comercial e os
Samuel Miguel Administração em Comércio instrumentos normativos de
Gerônimo Exterior (UEMS/Ponta Porã) proteção do conhecimento das
comunidades indígenas
Por um direito à diferença:
situação jurídico-penal dos
Ezequias Vergílio Direito (UEMS/Dourados)
presos indígenas kadiwéu em
MS
As políticas de acesso e
Luiz Henrique Eloy
Direito (UCDB) permanência dos indígenas no
Amado
Ensino Superior
Rute Torres
Poquiviqui
Bondarszuk, Estudo de casos de violação a
Simone Eloy Direito (UEMS/Dourados) direitos humanos na reserva
Amado, Marinês indígena de Dourados
Cândido, Genivaldo
da Silva Vieira
Os rituais Terena no processo
Eder Alcântara de de construção de sua história
História (UCDB)
Oliveira na aldeia Buriti, em Dois Irmãos
do Buriti-MS
Avaliação das práticas
alimentares como indicadores
Jackeline da Silva
Enfermagem (UCDB) de risco para cárie precoce da
Vargas
infância na população Kaiowá e
Guarani de MS
Marcella Vickie A cocaína e sua identificação
Farmácia (UCDB)
Ferreira forense
O processo dos índios Terena
Jonivaldo Alcântara na construção da aldeia Buriti
História (UCDB)
Pinto no município de Dois Irmãos
do Buriti
O posto Nalique e a política do
Juvenil Cruz História (UCDB)
SPI, no período de 1940-1960
Denivaldo Antonio
Etnoeducação: uma análise a
Campos, Edneide
partir do gênero de ensino e
Bernardo Faria Letras e Psicologia (UCDB)
sua articulação com o estilo de
e Karine Silva
aprendizagem terena
Sobrinho
Cursos
Acadêmicos Trabalhos Eventos
(Universidade)
O processo de
VIII Encontro
ocupação do espaço
Geografia (UEMS/ da Anpuh – MS
Claudinei Souza da aldeia e as
Glória de Dourados) (Dourados, 24 a
consequências da
27/10)
devastação ambiental
História das mulheres
História indígenas Guarani/ VIII Encontro da
Daiane Cáceres
(UEMS/Amambaí) Kaiowá da aldeia Anpuh – MS
Amambai
Etnoturismo na
Turismo VIII Encontro da
Cleonice Cândido comunidade indígena
(UEMS/Jardim) Anpuh – MS
Terena do Bananal
Avanildo Etnoturismo na
Turismo VIII Encontro da
Figueiredo comunidade indígena
(UEMS/Jardim) Anpuh – MS
Patrocínio Terena Lalima
VIII Encontro
de Pesquisa em
Reflexões sobre Educação do
Juvenil Cruz História (UCDB) futebol na escola dos Centro-oeste
indígenas Kadiwéu (Anped – Centro-
oeste) (Cuiabá, 13 a
15/06)
1 - Antonio
Geografia Celso “Visão cartográfica da terra
Fernandes
(2º semestre) Smaniotto indígena Buriti”
Bernardo
“A violação dos direitos e
2 - Carla Mayara Direito
Andréa Flores garantias constitucionais entre
Alcantara Cruz (4º semestre)
os detentos indígenas”
Quando aqui chegamos, não tinha apoio dos colegas e nem dos profes-
sores, e nós éramos altamente passivos e indiferentes em sala de aula.
Com as atividades do Programa Rede de Saberes, e a criação do Reforço
Pedagógico [tutoria], a gente passou a participar mais e a ser a diferen-
ça em sala de aula, melhorando o desempenho, passando a interagir
com colegas e professores... Os acadêmicos não indígenas começaram
a respeitar a gente, a convidar para participar nos grupos de estudo e
Primeiras lições
Depois de um ano de desenvolvimento do Rede de Saberes, a equipe de
coordenação pôde constatar necessidades que não haviam sido previstas
no projeto inicial. Para além de demandas mais pontuais51, cabe repisar
o aspecto econômico. Apesar da variedade das situações, a observação
geral, válida para os casos da UCDB e da UEMS, é que as famílias dos
indígenas que chegam à universidade não costumam ter uma fonte es-
tável de renda suficiente para fazer frente ao conjunto de gastos que se
associam ao estudo. Já ao final de 2006, portanto, a equipe do Rede
de Saberes tinha clareza de que as dificuldades financeiras vividas pela
quase totalidade dos acadêmicos indígenas constituía a grande questão
estrutural do programa, que só poderia vir a ser plenamente resolvida
mediante pressão organizada junto aos órgãos públicos com vistas à ga-
rantia de novas políticas para essa categoria de estudantes.
No caso específico da UEMS, por outro lado, uma demanda espe-
cial que despontou foi a de acompanhamento psicológico. A solicitação
partiu de três alunas do curso de enfermagem, que compartilhavam um
mesmo quadro de estresse. No fim do ano, com a aproximação das pro-
vas e exames decisivos, a intensificação do estágio e a necessidade de
apresentar trabalhos de conclusão, elas se sentiram sob forte pressão,
próximas do limite da exaustão. Comentaram que a possibilidade de de-
sistência do curso chegou a ser cogitada. Ao tomar conhecimento dessa
situação, a coordenação do Rede na UEMS mobilizou-se para agendar
horários com a psicóloga da instituição, que atende a todos os segmen-
tos da universidade. O relato das estudantes após as consultas deu conta
do proveito da iniciativa. A profissional conseguiu captar o momento
51 Caso, por exemplo, da solicitação de que fossem instalados computadores nas aldeias
terena Buriti e Córrego do Meio, já que, dadas as específicas condições dos acadêmicos
de lá oriundos, não lhes era tão conveniente servir-se do laboratório de informática do
Rede na UCDB.
52 Vale lembrar que essa demanda também figurou entre as registradas no I Encontro dos
Acadêmicos Indígenas de Mato Grosso do Sul, realizado em setembro de 2006.
Consolidação – 2007
O ano de 2007 marca o encerramento da primeira fase do Rede de Sabe-
res e o seu prolongamento no tempo, em novos termos. Com efeito, em
outubro daquele ano, um novo projeto viria a ser encaminhado à Funda-
ção Ford, já prevendo a incorporação ao programa, a partir de 2008, da
UFMS – sobretudo do seu campus de Aquidauana – e da UFGD. Segue
abaixo um balanço do que foi feito, no ano de encerramento da primeira
fase do Rede, em cada linha de ação prevista.
O (1.1) levantamento do perfil dos acadêmicos indígenas de Mato
Grosso do Sul foi concluído. No entanto, se ao longo do seu processo de
concepção e execução, chegou-se a imaginar que ele poderia contemplar
uma vertente adicional, de aferição da demanda por Ensino Superior das
populações indígenas do estado, a ideia acabou descartada, dadas as di-
ficuldades enfrentadas para realizar já a primeira parte do trabalho. Tais
dificuldades disseram respeito, especialmente, à falta de pessoas qualifi-
cadas e com tempo disponível para fazer as necessárias visitas a várias
instituições de Ensino Superior do estado, coletar informações e aplicar
os questionários do levantamento. Ademais, em vários casos nos quais
se dispunha de informação sobre a existência de indígenas em cursos su-
periores, o questionário não foi preenchido, em virtude do fato de esses
mesmos estudantes não se terem autoidentificado como tais. Uma hi-
pótese explicativa para esses casos, muitos deles envolvendo estudantes
Terena da UFMS de Campo Grande que moram em aldeias urbanas da
capital, poderia passar por denegação da identidade indígena em reação
a situações de discriminação negativa.
De todo modo, ainda que não possa pretender ter abarcado 100%
dos acadêmicos indígenas de Mato Grosso do Sul, o levantamento fi-
nalmente concluído foi suficiente para cobrir uma amostra considerável
55 Para mais informações sobre o seminário em Belém, consultar Beltrão & Benatti
(2007).
“Quando ia para escola, não sabia falar o português nem eu nem meus
patrícios ainda kalivonó, quando íamos ao banheiro se não pedíssemos
em português não podíamos ir” (Tibúrcio Sobrinho).
Carla Mayara afirmou que, uma vez formada, pretende atuar como
advogada, em algum órgão do movimento indígena regional. Gilmar
Martins Galache (Terena, Design/UCDB) disse que pretendia trabalhar
Alunos com
Total de alunos Percentual
dependências
2004 11 6 54,54%
2005 25 11 44%
2006 41 13 31,70%
2007 52 10 19,23%
“Rede 1” “Rede 2”
Implantação de laboratório de informática na
Implantação de laboratórios de
UFMS/campus de Aquidauana; incorporação de
informática
UFMS e UFGD ao programa
Oferecimento de cursos de Acompanhamento e orientação acadêmica aos
suplementação (tutorias) estudantes (cursos de suplementação e tutorias)
Apoio à participação em projetos de
pesquisa/extensão
Apoio à participação em projetos de pesquisa/
Montagem de acervo bibliográfico extensão; digitalização e disponibilização
próprio na UEMS/Dourados na internet do acervo atual do Centro de
e incremento do Centro de Documentação Teko Arandu
Documentação Teko Arandu/Neppi/
UCD
Organização de seminários e
encontros Organização de seminários e encontros; apoio à
Apoio à participação em eventos participação em eventos externos
externos
Organização de material de apoio ao
—
estudante (apostilas)
Publicação de produção acadêmica sobre a
Publicação de produção acadêmica temática indígena (acadêmicos e professores),
sobre a temática indígena (acadêmicos também no sítio eletrônico do programa,
e professores) que deve igualmente servir para divulgar as
atividades realizadas
Fortalecimento dos vínculos dos acadêmicos
com suas comunidades e organizações;
promoção de oficinas para acadêmicos e
Preparação para ingresso na pós-
lideranças em temas relativos à organização
graduação
política; discussão de possibilidades de inserção
profissional após a conclusão dos cursos,
incluindo ingresso na pós-graduação
Promoção de encontros e cursos de extensão
— por área temática (direito, ciências agrárias,
saúde e educação)
Constituição e atualização de um banco de
Levantamento do perfil dos dados acerca da realidade dos acadêmicos;
acadêmicos indígenas de Mato levantamento da situação dos alunos indígenas
Grosso do Sul no ensino médio e da demanda por Ensino
Superior
Capacitação de professores e Capacitação e sensibilização de não índios
funcionários sobre a temática (professores, estudantes e funcionários) sobre a
indígena temática indígena.
60 Esse levantamento foi conduzido pela coordenação local do Rede em parceria com a
professora Alice Maria Derbocio, responsável por um projeto de extensão na UFMS/
Aquidauana denominado Conexões de Saberes. Ver Derbocio et al. (2009).
Carga Nº de
Curso Ementa Professor
horária alunos
Maria 40 horas/
Oficina de Leitura e produção de texto
Fernanda aula, em 10 17
redação gênero técnico-científico
Daniel encontros
Introdução ao uso de Rosimeire
Informática 40 horas/
tecnologias com objetivos Martins
básica e aula, em 10 10
2º sem. educacionais (Word, Excel, Régis dos
avançada encontros
2008 internet e PowerPoint) Santos
Configuração do conhecimento
Sarau do
científico; métodos e pesquisa; José 40 horas/
pensamento
subsídios instrumentais para Francisco aula, em 10 12
(Metodologia
concepção e sistematização do Sarmento encontros
científica)
trabalho científico
Introdução ao uso de Rosimeire
Informática 40 horas/
tecnologias com objetivos Martins
básica e aula, em 10 11
educacionais (Word, Excel, Régis dos
1º sem. avançada encontros
internet e PowerPoint) Santos
2009
Maria 40 horas/
Oficina de Leitura e produção de texto
Fernanda aula, em 10 12
redação gênero técnico-científico
Daniel encontros
Introdução ao uso de Rosimeire
Informática 40 horas/
tecnologias com objetivos Martins
básica e aula, em 10 10
educacionais (Word, Excel, Régis dos
1º sem. avançada encontros
internet e PowerPoint) Santos
2010
40 horas/
Oficina de Leitura e produção de texto Neli Porto
aula, em 10 15
redação gênero técnico-científico Soares
encontros
Rosimeire
O uso do computador e as redes 20 horas/
1º sem. Informática Martins
sociais no processo de ensino e aula, em 5 10
2011 avançada Régis dos
aprendizagem61 encontros
Santos
Curso
Aluno Etnia TCC
(Universidade)
“A territorialização da agricultura na
Claudinei de
Geografia (UEMS) Terena Reserva Indígena Lalima, município de
Souza
Miranda-MS”
“Por um direito à diferença: situação
Ezequias
Direito (UEMS) Kadiwéu jurídico-penal dos presos indígenas no
Vergilio
município de Dourados-MS”
Gilmar
“A representação da pluralidade étnico-
Martins M. Design (UCDB) Terena
cultural através do design”
Galache
2008 “Formação docente: um estudo sobre a
Izarita Sol
Pedagogia (UCDB) Terena trajetória dos professores indígenas da
da Silva
aldeia Córrego do Meio”
“Produção de mudas para o
Lucimara de
Agronomia (UEMS) Terena desenvolvimento sustentável da aldeia
Lima Baltazar
Lagoinha”
“As dificuldades de aprendizagem dos
Zanone
alunos do ensino médio, na matemática,
Cristóvão Matemática (UFMS) Terena
na Escola Indígena da aldeia
Rodrigues
Cachoeirinha”
Pedagogia -
“A música e sua contribuição como
Aderci Flores Habilitação em
Terena recurso pedagógico na educação
Leandro Educação Infantil
infantil”
(UFMS)
Arildo “Os direitos indígenas na Constituição
Direito (UEMS) Terena
França brasileira”
2009 Carla Mayara “Análise da competência estadual e
Alcântara Direito (UCDB) Kadiwéu federal em crimes cometidos por ou
Cruz contra indígenas”
“O etnoconhecimento dos estudantes
Duadino Ciências Biológicas Guarani/ do 6º ao 9º ano da Escola Municipal
Martinez (UEMS) Kaiowá Indígena Agustinho da aldeia Bororó de
Dourados/MS”
Cleide Nara
“Aspecto formativo da cultura lúdica da
da Silva Pedagogia (UFMS) Terena
criança indígena”
Sebastião
Daniel História (UEMS/ “Educação Indígena na aldeia
Guarani
Samaniego Amambai) Amambai”
Emerson “Verificação dos níveis de flexibilidade
Educação Física
Barros Terena dos idosos da Universidade da Melhor
(UCDB)
Chimene Idade (UMI)”.
Évelin Tatiane
“Mapeamento da língua Terena da
da Silva Geografia (UFMS) Terena
Aldeia Aldeinha Anastácio/MS”
Pereira
Geicislaine “A relevância do lúdico e das novas
Eliza da Silva Pedagogia (UFMS) Terena tecnologias na educação: brincar,
2011 Costa uma forma de educar”
“Morbimortalidade hospitalar de
Indianara
Enfermagem Guarani/ crianças indígenas internadas na clínica
Ramires
(UEMS) Kaiowá pediátrica de um hospital público da
Machado
cidade de Dourados”
“Concepções de ciências dos alunos
Jailson
Física (UEMS) Terena no ensino médio da Escola Estadual
Joaquim
Indígena Cacique Timóteo”
“Seleção preliminar de rizóbios para
Leosmar Ciências Biológicas
Terena inoculação em leguminosas utilizadas
Antonio (UEMS)
como adubo verde”
“O Supremo Tribunal Federal como
Luiz Henrique ‘construtor’ da Constituição Federal:
Direito (UCDB) Terena
Eloy Amado análise das condicionantes impostas
para demarcação de terras indígenas”
Margareth
“Análise da agricultura Terena da aldeia
Fialho Geografia (UFMS) Terena
Bananal – Aquidauana/MS”
Cândido
Apoio à pesquisa
O investimento mais geral e generalizado na formação dos alunos de
que acabamos de tratar teve impacto ainda mais positivo, como é evi-
dente, sobre aqueles que se engajaram em projetos de pesquisa. Agora
ao abordar tal engajamento, há de se levar em conta, porém, sua combi-
nação com aspectos que diferiram conforme a instituição considerada:
na UEMS e na UFMS, uma ênfase, em termos gerais, sobre a elaboração
dos TCCs; na UCDB, uma atenção à iniciação científica que, se resultou
em várias monografias de fim de curso, envolveu mais elementos61.
Para além do contraste e do detalhamento do modo como as ativida-
des de apoio à pesquisa se desenvolveram na universidade salesiana ao
longo do Rede 2, assunto a seguir recuperado, cabe observar que avan-
ços referentes a essa linha de ação foram logrados no mesmo período
61 Convém fazer um registro quanto à UFGD e à licenciatura Teko Arandu, que formou
sua primeira turma no final de 2011 tendo o TCC como componente curricular. Tais
monografias, cujos resumos (UFGD, s.d.) sugerem pesquisas bastante interessantes, não
são aqui consideradas por não se tratar de uma atividade propriamente ligada ao pro-
grama Rede de Saberes. De todo modo, em vários casos, seus autores e orientadores
serviram-se dessas investigações para apresentar trabalhos em eventos organizados pelo
programa, conforme observaremos adiante.
63 Para mais informações e reflexões sobre o Ponto de Cultura Teko Arandu, ver TA (s/d)
e Sousa, Brand & Sarmento (2011).
64 Sobre o Fida e a Ascuri, ver Maldonado (2010d e 2011d), Foscaches (2010), Sarmento
& Maldonado (2011), Ascuri (s/d).
Participação em eventos
Com o retorno ao tema dos eventos, reencontramos uma ação que é
responsável por boa parte do caráter reticular do programa aqui comen-
tado. Encontros promovidos pelo próprio Rede ou eventos externos de
que participem um ou mais dos estudantes por ele atendidos constituem
oportunidades para a manifestação de múltiplos aspectos do programa:
o estabelecimento e a manutenção de contatos interpessoais capazes de
fomentar articulações coletivas; a descoberta e o aprofundamento de
temáticas de estudo e formas de ação; a experiência individual de expor
ideias em público; a promoção da visibilidade das questões indígenas
e dos índios universitários; o aumento da autoestima; a organização
política. Conforme a natureza do evento que se considere, esses aspec-
tos se expressam no nível local, supralocal, regional, nacional e mesmo
internacional.
Do duplo ponto de vista que acima se enuncia, os eventos a consi-
derar que talvez gerem o maior grau de adensamento de relações são os
seminários da série Povos Indígenas e Sustentabilidade, dos quais são
estimulados a participar, ao menos como ouvintes, mas preferencial-
mente como expositores de trabalhos, todos os acadêmicos indígenas de
UCDB, UEMS, UFMS e UFGD, além de eventuais estudantes de outras
instituições com quem algum integrante da rede do Rede tenha contato.
Palestrantes convidados e interessados em apresentar trabalhos costu-
mam afluir de diferentes regiões do país e, em alguns casos, do exterior.
Eliel Benites Licenciatura Teko Arandu/UFGD Benites, Rodrigues & Sangalli (2009)
Áreas temáticas
Como referido anteriormente, a formação mais qualificada para as ques-
tões indígenas por áreas temáticas, tornou-se um imperativo na condu-
ção do projeto, tendo em vista que tanto a equipe coordenadora quanto
os estudantes nas diferentes reuniões e encontros realizados verificaram
a lacuna existente entre o que era ensinado e aprendido na universidade,
e as demandas das comunidades das quais os alunos eram originários.
Percebia-se a total ausência no currículo das diferentes graduações, de
temáticas que abordassem a possível articulação com os etnoconheci-
mentos destes alunos e os conhecimentos que as IES nos seus diferentes
cursos apresentavam para eles. Quando aparecia algo sobre os conheci-
mentos indígenas, quase sempre eram tratados de forma assimétrica, em
relação aos ditos saberes Ocidentais/Universais, em uma clara relação de
subalternidade colonialista entre os saberes.
Tendo em vista esta constatação, foram implementadas e intensifica-
das a partir de 2011 encontros por áreas temáticas que reuniam estudan-
tes das quatro IES participantes, e alunos indígenas de outras universi-
dades para aprofundar conhecimentos que subsidiassem estes estudantes
67 A área da educação, que concentra o maior número de graduandos, tendo em vista que
a presença indígena nas licenciaturas é bastante significativa, está planejada para o ano
de 2014.
Além disso, realizou um balanço das ações afirmativas no Ensino Superior ao avaliar
como está o combate às desigualdades de acesso, permanência e sucesso por parte
dos principais segmentos excluídos – negros, indígenas e mulheres, com participantes,
oriundos do Egito, China, EUA, África do Sul, Peru, Colômbia e Brasil.
AGUILERA URQUIZA, A. H.; BRAND, Antônio Jacó & NASCIMENTO, Adir Ca-
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