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1 Acidentes e complicações em exodontia

Acidentes e complicações em exodontia


Existem complicações que envolvem acidentes que podem ocorrem durante uma
cirurgia e existem complicações que são esperadas que aconteçam após uma cirurgia. Como
exemplo existe o edema, que em cirurgias de 3º molar é uma consequência normal após
uma cirurgia desse porte.

É importante sempre esclarecer o paciente de situações que podem acontecer. E para


prevenir acidentes em uma cirurgia o que deve-se fazer é um planejamento da mesma.
Nunca fazer uma cirurgia sem raio-x, exame clinico, anamnese etc.

A melhor maneira de prevenir problemas em uma cirurgia é respeitando os princípios


básicos de cirurgia, que são:

1. Antissepsia: pode ser intraoral (bochechos com clorexidina a 0,12%) ou extraoral


(clorexidina 2% ao redor de toda a região bucal, até embaixo do nariz), a fim de prevenir
infecções.

2. Visualização adequeda: usando corretamente os afastadores

3. Sucção adequada: uso do aspirador

4. Via de acesso desimpedida

As complicações propriamente ditas que podem acontecer são:

1. Lesões de tecido mole: pode ser causada por falta de atenção, com o cabo do
fórceps, por exemplo, ou deixando a alavanca escapar (deve-se usar o dedo na lingual para
amparar a alavanca caso isso aconteça). Pelo acesso inadequado, ou por força excessiva.
Isso tudo retarda o processo de cicatrização e faz o paciente sentir muita dor no pós-
operatório. A maioria dos dentes geralmente sai com pouca força, sendo a técnica mais
importante.

2. Feridas perfurantes: a alavanca reta pode causar muitos acidentes diante de um


campo operatório pequeno como a boca. O descolador de periósteo também pode escapar,
então deve-se ter bastante cuidado com a força aplicada e o apoio, sempre protegendo com
a outra mão.

3. Esgarçamento ou abrasão: acontece muito essa lesão em cirurgias de 3º molar


superior, pois o acesso é muito alto e muito posterior. Colocar um pouco de vaselina nos
lábios e bochecha do paciente, pode ajudar a prevenir, pois fará com que o instrumental
deslize na pele sem causar muito dano. Caso aconteça, prescrever compressas de gelo para
desinchar ou até mesmo uma pomada para ajudar na cicatrização. A força excessiva no
afastador também pode causar isso.

4. Acidentes com dentes:


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 Fratura radicular: é o problema mais comum. Ocorre em raízes longas, finas,


divergentes ou curvas. Para prevenir é importante fazer uma luxação devagar.
 Deslocamento de raiz: quando tem resto radicular, principalmente em dentes
superiores, uma força inadvertida pode fazer com que a raiz saia do alvéolo (isso não é raro),
podendo escapara para o seio maxilar ou outros espaços anatômicos desfavoráveis.
 Deslocamento para o seio maxilar: tem que observar o tamanho da raiz, qual a
quantidade de dente que foi para o seio fazendo um raio-X. Se o dente estava infeccionado,
faz-se irrigação abundante, aspiração e radiografia do local. Como proceder? Se o ápice for
pequeno (3 ou 4 mm) pode proservar, mas não pode ter infecção nem no dente nem no
seio. Deve explicar ao paciente, prescrever antibiótico para prevenir uma infecção e
acompanhar o paciente. Se tiver treinamento para tirar o fragmento pode-se retirar na hora,
se não fecha e encaminha para outro CD.
 Acesso de Caldweel-Luc: acesso denominado para a cirurgia de acesso ao seio
maxilar. Acesso totalmente do fundo de suco e exponhe a janela do seio maxilar, para
conseguir remover o fragmento.
 Deslocamento para o Espaço Infratemporal: ocorre quando às vezes o terceiro molar
está muito alto e quando vai remover, após a luxação, ele pode escapar. Então, com o dedo
vai palpar e sentir onde está o dente, pode ir trazendo e aprisionar com a pinça (pinça allis).
Se não conseguir não deve inserir instrumentos a procura desse dente, pois pode lesionar o
plexo pterigoide.
 Deslocamento para o Espaço Submandibular (dente inferior): a tábua lingual é bem
mais frágil que a vestibular, então às vezes com uma força exagerada com a alavanca por
vestibular, pode-se empurrar para lingual e vai fraturar essa tábua e cair no espaço
submandibular. Deve-se palpar com e dedo e tentar trazer para retirar. Se não conseguir,
fecha o alvéolo, explica para o paciente e encaminha para o cirurgião.
 Dente perdido na faringe: acontece mais em dentes superiores. Só com a luxação o
dente pode vir a avulcionar e pode ocorrer de o paciente engolir ou bronco aspirar.
 Fratura de restauração adjacente: uma restauração como essa nesse molar, muito
extensa tem uma probabilidade muito grande de quebra, então devemos chegar até ao
paciente e explicar essa possibilidade que durante a extração do dente vizinho pode ocorrer
a quebra desse dente, se realmente ocorrer tudo bem já que você já havia comentado a
possibilidade, no mais só usar com muito cuidado as alavancas.

 Luxação de dentes adjacentes: Já no caso de dentes apinhados no processo de


adaptação de fórceps e alavancas, pode ocorrer à luxação do dente vizinho, você explica ao
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paciente o problema e se ocorrer faz uma avulsão e coloca uma contenção para que o dente
fique retido no local.

 Exodontia de dente errado:

ATENÇÃO - CUIDADO PARA NÃO EXTRAIR O DENTE ERRADO – É PASSÍVEL DE PROCESSO


– SEMPRE LER COM CUIDADO O LAUDO DO PACIENTE.

5. Lesões em estruturas ósseas:

 Fratura de processo alveolar: É bastante comum, geralmente ocorre na face


vestibular devido ao dente estar anquilosado (Os dentes anquilosados não são passíveis de
movimentação ortodôntica, devido à ausência do ligamento periodontal) então pode vim
um pedaço de osso alveolar.
 Fratura da Tuberosidade: quando se faz a extração do 3º molar superior, pode
ocorrer a fratura do tuber da maxila, não se espante, pois é bastante comum. CUIDADO
COM A FORÇA APLICADA.
Essa fratura dependendo do tamanho pode prejudicar a adaptação de próteses
futuramente, se for uma pequena basta pegar o descolador de molt e ir descolando do
dente, porém se for uma fratura razoavelmente grande a literatura diz que devemos fazer
um reposicionamento e a aplicação de uma tala para contenção, porém é muito raro ocorrer
uma fratura de grande.

 Estruturas Nervosas:

NERVO MENTONIANO

Em relação a irrigação nervosa, o nervo mentoniano é o que devemos ter maior


cuidado, pois ele estará se exteriorizando próximo aos pré-molares e se for preciso fazer um
retalho e descer a relaxante por ali, certamente você vai cortar o nervo mentoniano ( com o
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corte ele vai perder para o resto da vida a sensibilidade do lábio inferior, pele do mento e
gengiva – CUIDADO), então sempre dê uma margem de segurança.

NERVO LINGUAL

Alavancas e fórceps nesse local de molar inferior (principalmente 3º molar) sempre


devem ser com cuidado, evitar colocar a alavancas pela lingual para não ocorrer essa lesão
ao nervo.

OBS: Ela explica que não deve ir muito para mesial da mandíbula quando for fazer uma
incisão para molar, porém depois mandar gravar a imagem na cabeça e não explica mais
nada.

6. Lesões em ATM:

É muito comum quando o CD faz uma exodontia de dentes inferiores, quando precisa
fazer uma força muito grande e termina que lesionando a ATM e até mesmo deslocar a
mandíbula.

OBS: Então pra auxiliar na exodontia, pede para a auxiliar segurar a mandíbula do
paciente, se por ventura ocorrer o tratamento é:

 Compressa Morna
 Repouso
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 Dieta pastosa
 Anti-inflamatório – Ibuprofeno de 600mg 4/4 horas ou Nimesulida.

7. Comunicações oroantrais:

Onde o seio maxilar se comunica com a parte intraoral. Acontece quando os molares
superiores ficam próximos ao seio maxilar e também quando ocorre exodontia, podendo vir
junto a tabula do seio e causar essa comunicação.

Em casos assim algumas literaturas indicam a manobra de Valsava  consiste em


prender a respiração do paciente e pedir que ele espirre para que a pressão faça bolhas no
alvéolo (indicativo de comunicação).

Obs: Não se pode curetar após a cirurgia pois pode perfurar e nem pode sondar.
ESPERAR A CICATRIZAÇÃO.

As comunicações menores elas podem ser resolvidas com uma sutura bastante oclusiva
para que cicatrize corretamente. Em comunicações maiores se faz um retalho, que pode ser
tanto vestibular como palatino (incômodo para o paciente).

8. Hemorragias:

Pode ocorrer tanto durante a cirurgia como no pós-operatório. A face é bastante


vascularizada, possuem muitos vasos periféricos, a exodontia é um ferida aberta que não se
consegue colabar os bordos da ferida, o coágulo é relativamente fácil de ser eliminado no
pós-operatório devido aos hábitos do paciente e tem a impossibilidade de se fazer uso de
instrumental oclusivo como em cirurgias de maior porte que se consegue pinçar o vaso com
a pinça hemostática, diferente do alvéolo, que não se consegue pinçar.

Uma forma de se prevenir é uma boa busca sobre o histórico do paciente, se tem
histórico de sangramento, usar as técnicas cirúrgicas corretas e recomendar o paciente
sobre os cuidados do pós-operatório: não realizar esforço físico, não baixar a cabeça, etc.

O que fazer quando há o sangramento de um vaso de maior porte durante a cirurgia?


Pressionar com uma gaze usando os dedos até estancar e caso não ocorra, utiliza as
esponjas hemostáticas.
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Liberação do paciente somente após o estancamento do sangue.

9. Cicatrização e infecção:

A infecção é uma das causas mais comuns do retardo da cicatrização.

“ A maior parte das infecções se dá pela falta de higiene do paciente e não totalmente
pela biossegurança do operador, se tem a técnica asséptica porém a boca é um ambiente
extremamente contaminado.”

O modo de prevenção contra infecções é utilizando técnicas corretas e irrigação pós-


cirurgia com soro, onde as bactérias ali presentes estarão sendo levadas pela irrigação.

O que pode impedir a cicatrização é a dissidência da ferida, quando se posiciona o


retalho de forma correta, pois o mesmo precisa repousar em osso sadio.

10. Alvéolo seco

Causada devido a uma osteíte alveolar que pode ocorrer após a extração dentária, logo
no terceiro ou quarto dia. É devido a ausência parcial ou total do coágulo intra -alveolar, sem
febre ou aparecimento de edema.

11. Fraturas mandibulares:

Ocorrem devido a força excessiva.

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