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#Repost @cristianismoedireito (@get_repost)

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O Direito sempre esteve fundamentado na ética, na moral e na justiça. E esses
conceitos, desde que o mundo é mundo, nunca ficaram de fora do campo da religião
ou da filosofia. No entanto, o pensamento moderno-iluminista do século XIX,
posteriormente com o positivismo, racionalizou e cientificou o direito, com a
pressuposição de que direito era só o que estava na lei, rechaçando com os quadros
metafísicos (ético-metafísicos) e religiosos a que se assimilara a filosofia prática
anterior, fosse grega ou teológico-medieval. Junto com esse novo paradigma da
legalidade, criou-se também um novo homem, um homem secular, cientificista no qual
será assunto para uma outra abordagem.

Dizer que o direito é apenas o que está na lei pode ser perigoso, pois se estaria
afirmando que o que se fez no regime nazista foi direito, foi justo, pois estava
respaldado legalmente, e o que se fez no Tribunal de Nuremberg foi injusto. Logo,
para evitar atitudes antiéticas, injustiças e leis imorais, o direito positivo, isto é, as leis
promulgadas, para serem válidas, devem ser dependentes e derivadas de uma base
moral objetiva, da ética, de algo que transcende, produto de muita análise e reflexão.

O direito, apenas com base na legalidade, muitas vezes, não consegue atingir o seu
fim, que é a ética, a moral e a justiça. Jürgen Habermas afirma que a ciência e a razão
secular não são capazes de julgar a moralidade e as grandes questões humanas. Não
conseguem explicar a realidade dos valores morais ou dar sustentação aos direitos
humanos como um programa de justiça. E o cristianismo, segundo Timothy Keller, é a
cosmovisão que mais faz sentido do ponto de vista emocional e cultural, pois ele
explica essas questões da vida com maior perspicácia, e que nos proporciona
recursos incomparáveis para satisfazer as necessidades humanas. Vê-se facilmente
que o Direito trata em seus diplomas diversos temas tanto com o fim de reprimir
quanto de liberar comportamentos praticados em meio à sociedade, e o substrato ético
é indubitavelmente de origem judaico-cristã. CONTINUA NOS COMENTÁRIOS ⬇️⬇️⬇️

Jürgen Habermas afirma: "O igualitarismo universalista, do qual brotaram os ideais de


liberdade e de uma vida coletiva em sociedade, a conduta autônoma da vida e da
emancipação, a moralidade individual da consciência, os direitos humanos e a
democracia, é o legado direto da ética judaica de justiça e da ética cristã do amor.
Esse legado, substancialmente intacto, tem sido objeto de apropriação e
reinterpretação crítica contínua. Até hoje não existe alternativa para ele. E à luz dos
desafios correntes de uma constelação pós-nacional, continuamos a beber da
substância dessa herança. Tudo o mais não passa de conversa fiada pós-moderna"
Jürgen Habermas em Time of transitions.

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