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ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

Poder: atributo do Estado.

Função: modo do Estado manifestar sua vontade.

Órgão: instrumento de que se vale o Estado para exercitar suas funções.


classificação I As primeiras bases teóricas para a tripartição dos poderes foram lançadas na obra Política, de
das funções Aristóteles, na qual se vislumbrava a existência de três funções estatais, exercidas, entretanto, por um
do Estado único órgão de poder soberano: a edição de normas gerais, a sua aplicação ao caso concreto e o
julgamento.

Conforme Pedro Lenza: “Em sua obra Política, [...] o pensador vislumbrava a existência de três funções
distintas exercidas pelo poder soberano, quais sejam, a função de editar normas gerais a serem
observadas por todos, a de aplicar as referidas normas ao caso concreto (administrando) e a função de
julgamento, dirimindo os conflitos oriundos da execução das normas gerais nos casos concretos” (LENZA,
2011, p. 433).

A classificação das funções do Estado foi inicialmente esboçada por Aristóteles (384 a 322 a.C.) no texto
intitulado "Política"
Montesq II Na obra O espírito das leis, Montesquieu aprimorou o pensamento aristotélico, ao propor que as
funções estatais se relacionassem com três órgãos distintos, autônomos e independentes entre si, e não
mais se concentrassem em um único órgão soberano.

“O grande avanço trazido por Montesquieu não foi a identificação do exercício de três funções estatais.
De fato, partindo desse pressuposto aristotélico, o grande pensador francês inovou dizendo que tais
funções estariam intimamente conectadas a três órgãos distintos, autônomos e independentes entre si.
Cada função corresponderia a um órgão, não mais se concentrando nas mãos únicas do soberano. Tal
teoria surge em contraposição ao absolutismo, servindo de base estrutural para o desenvolvimento de
diversos movimentos como as revoluções americana e francesa, consagrando-se na Declaração Francesa
dos Direitos do Homem e Cidadão, em seu art. 16” (LENZA, 2011, p. 433).

Inspirado na obra de Locke, Montesquieu escreveu o clássico tratado L'Esprit des lois (1748). Após
constatar, com base na "experiência eterna", que todo aquele que é investido no poder tende a dele
abusar até que encontre limites, o escritor francês sustenta que a limitação a um poder só é possível se
houver um outro poder capaz de limitá-lo.
DUDH III A teoria da tripartição dos poderes está presente como dogma constitucional na Declaração Francesa
dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789

“Dois anos após, em 1789, este princípio se transformou em verdadeiro dogma, restando consagrado com
a inclusão, no artigo 16, da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, inaugurando a transição
definitiva para o Estado Democrático de Direito.” Fonte:
https://lurigatto.jusbrasil.com.br/artigos/332707433/separacao-de-poderes

Na Revolução Francesa, as fórmulas práticas de equilíbrio dos órgãos supremos do Estado se converteram
em doutrina de exercício da soberania. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão preceitua, em
seu artigo 16 que "toda sociedade na qual não esteja assegurada a garantia dos direitos nem determinada
a separação dos poderes, não tem Constituição.

É verdade que a tripartição dos poderes foi adotada por diversos países, entre eles o Brasil, mas não o
modelo concebido por Aristóteles, que vislumbrava a existência de três funções, não em seguimentos
distintos e sim com a concentração de todas na figura de uma única pessoa, o soberano. O modelo
adotado foi o de Montesquieu, desenvolvido em sua obra O espírito das Leis.
Locke

Pelo contrário: “Há que se falar, também, da contribuição de John Locke no que tange ao
desenvolvimento da teoria da tripartição dos poderes. Conforme explanação de Zulmar Fachin, ‘ele
teorizou uma forma de evitar que todo o poder estatal repousasse nas mesmas mãos’ (2009, p. 208);
falava, assim, na constituição dos seguintes poderes: legislativo, executivo, federativo e prerrogativo,
advertindo, porém, que a denominação era indiferente.” FONTE:
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=a0833c8a1817526a

Nos tempos modernos, John Locke foi o primeiro autor a formular uma teoria da separação dos poderes
do Estado, apesar de só tê-lo feito entre Legislativo e Executivo, não contemplando o Judiciário. De
acordo com o filósofo inglês, reunir o Legislativo e o Executivo em um mesmo órgão "seria provocar uma
tentação muito forte para a fragilidade humana, tão sujeita à ambição"

Empirismo Obs: Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas
responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo. O principal teórico do empirismo
foi o filósofo inglês John Locke (1632 – 1704), que defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha
em branco" ou uma "tabula rasa", onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a
existência de ideias natas, nem do conhecimento universal.
(https://www.significados.com.br/empirismo/).
Pr Indeleg A CF não adotou o princípio da indelegabilidade de atribuições de forma absoluta, pois existe exceção a
Funções essa regra: um órgão pode exercer atribuições típicas do outro quando houver expressa previsão e
quando houver delegação por parte do Poder Constituinte Originário.
Separação A moderna doutrina constitucional, ao contrário do afirmado, refuta a idéia de uma separacão estanque
Flexível dos poderes, defendendo uma divisão flexível, em que cada um dos poderes além de suas funcões típicas
exerce, também, funcões atípicas. Assim, embora a funcão típica do Poder Judiciário seja a judicante, esse
poder também exerce a funcão atípica administrativa (administra seus bens e pessoal) e legislativa
(elaboram seus regimentos internos)

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