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1.

OBJECTIVO

1.1.Objectivo geral
 Estudar a mecanização da mineração artezanal do diamante aluvional.

1.2.Objectivos específicos
 Identificar a sua ocorrência;
 Analisar os métodos de extracção;
 Processo de beneficiamento;
 A sua aplicabilidade na sociedade;
 Analizar os impactos ambientais causados pala sau extracção.

2. METODOLOGIA NA COLECTA DE DADOS

Para a realização do presente trabalho consistiu nos levantamentos bibliográficos dos trabalhos
na internet sobre mecanização da mineração artesanal de diamante aluvional.

Após estes levantamentos, foi realizada análise e avaliação do conteúdo da informação. Em


seguida antecedeu a compilação do respectivo trabalho investigativo e por último entrega ao
docente da cadeira para os devidos efeitos.
MINERACAO DE DEPÓSITOS ALUVIONARES, ELUVIONARES E COLUVIONARES

3.Estrutura superficial
São detritos superficiais ligados a determinadas formas de transportes, em condições
morfogenéticas específicas ou depósito de cobertura elaborado por agentes morfogenéticos sob
uma determinada condição climática, presente nos diferentes compartimentos topográficos.
Depósitos ou formações correlativas” é o conjunto dos depósitos e entulhamentos resultantes do
trabalho da erosão sobre um relevo e que testemunham, por suas características, a energia desse
relevo, além dos sistemas de erosão que comandam a evolução
(Archambault et al, 1967).

3.1. A importância das mudanças climáticas na gênese das estruturas superficiais


As condições climáticas, como temperatura, umidade e pressão, respondem pela intemperização
das rochas, culminando com a formação dos depósitos correlativos. Constata-se, portanto,
estreita relação entre clima, intemperismo e depósitos correlativos na caracterização da estrutura
superficial.
Formas de intemperismo e relações climáticas
Intemperismo químico
Representa a quebra da estrutura química dos minerais originais que compõem as rochas.
Para Bigarella et al (1994), “a decomposição de uma rocha efetua-se através de um processo
muito lento, complexo e variado e depende de muitos factores, tais como: composição
mineralógica e química da rocha, forma e estrutura de jazimento, bem como condições
climáticas regionais predominantes. A temperatura influi diretamente sobre o intemperismo
químico.

Intemperismo físico ou mecânico


Responsável pela desintegração da rocha, envolve processos que conduzem à desagregação, sem
que haja necessariamente alteração química maior dos minerais constituintes. O intemperismo
físico ou mecânico, embora associado a processos que independem da presença da água, pode
contribuir para o desenvolvimento do intemperismo químico. Dentre as principais formas de
intemperismo físico destacam-se:
Abrasão : refere-se à pulverização ou redução do tamanho de rochas e minerais a partir do
impacto e atrito de partículas em movimento.
Exemplo, no transporte pelo vento, minerais cliváveis como os feldspatos e micas ficam sujeitos
à rápida pulverização e podem ser facilmente separados dos minerais mais resistentes e residuais,
como o quartzo.
Descompressão : corresponde à desagregação por alívio de carga.
Exemplo, rochas que foram sujeitas a forças compressivas, como aquelas submetidas a
empilhamento de sedimentos, tendem a quebrar por efeito tensional ao longo de uma série de
fraturas, à medida que o peso das rochas é retirado.
Expansão e contração térmica : à medida que a temperatura da rocha muda, seu volume
também tende a mudar.
Congelamento-de gelo: são fenômenos comumente registrados nas altas latitudes ou altitudes,
onde a água gela e descongela freqüentemente, causando desintegração das rochas até mesmo em
larga escala.
Cristalização de sais: As rochas se desintegram por processo de cristalização de sais. Um dos
sais considerado atuante é o sulfato de cálcio hidratado .
3.3.3-Intemperismo Biológico
Os organismos vivos contribuem , para o processo de intemperização. Dentre os diferentes
processos evidenciados, destacam-se os efeitos físicos e químicos associados aos animais e
plantas.
Efeitos físicos e químicos induzidos por animais e plantas: referem-se à considerável redução
em tamanho de minerais e rochas pela abundância da flora e fauna nos solos de áreas úmidas.
Dentre os principais causadores desse processo destacam-se o atrito produzido cumulativamente
pela penetração de organismos, como a passagem de partículas de solo através do trato de
vermes e outros organismos, associado ao acunhamento de raízes.

Depósitos detríticos.
Jazidas detríticas ( depósitos de placeres)
São aquelas formadas pela concentração de minerais valiosos, oriundos da desintegração de
rochas e minerais sob os efeitos do intemperismo e da erosão.

Condições necessárias para formação da jazida detrítica são:


 Existência de uma fonte regional ou local de mineralizações primárias, concentradas
oudisseminadas;

 Existência de condições favoráveis para a erosão, transporte, deposição e concentração


dos minerais pesados, de modo a não permitir que o mineral econômico fique muito
disseminado no estéril.

Mineralizações primárias a partir das quais podem se originar os placeres correspondem


geralmente a:
 Filões e veios;
 Minerais disseminados nas rochas;
 Minerais constituintes das rochas;
 Antigos depósitos de placeres.
Os minerais que mais frequentemente se acumulam para formarem os depósitos detríticos,
são densos, tem uma boa estabilidade química na zona de oxidação e, de um modo geral, são
resistentes à abrasão.

Alguns minerais encontrados nos placeres são:


 Platina
 Ouro
 Cassiterita
 Granada
 Tantalita
 Diamante
 Ilmenita

Características gerais.
Os placeres ( banco de cascalho) podem ser:
 Homogêneos- (contem um único mineral valioso: ouro ou diamante);
 Heterogêneos- (com vários constituintes valiosos: diamantes e ouro).

Podem ser ainda do tipo descobertos (ou superficiais), o que constitui a regra e, mais raramente,
soterrados.

Quanto as suas idades os placeres podem ser :


 Recentes (Quaternário superior) ou fósseis.

As suas formas podem ser em lentes, em cordões ou em lençol, enquanto suas dimensões
são as mais variadas possíveis.

Tipos de jazimentos detríticos.


Em função das características dos agentes de destruição da rocha-mãe e das condições de
transporte, é possível dividir as jazidas detríticas em cinco grupos genéticos que são:
¨ Eluviões, somente formadas pela acção da erosão e da gravidade,
¨ Aluviões , depositados pelos rios,
¨ depósitos marinhos e lacustres,
¨ depósito eólicos
¨ depósitos glaciais

O essencial das jazidas econômicas corresponde aos três primeiros tipos. E os que interessa ao
estudo são dois primeiros.

Placeres Eluviais e Coluviais


Geralmente são de pouca importância, ficam sempre estreitamente associados à rocha-mãe.
E formam-se a pequena distância da fonte do material detrítico e algumas vezes mesmo nas
imediações da rocha-mãe. A composição e a morfologia dos grãos são quase idênticas às da
rocha-mãe; essa característica é notável, principalmente nas jazidas eluviais . Não constituem
depósitos econômicos de grande extenssões e com teores muito elevados.

Figura: cumulação detrítica de diamantes.

Figura: Relação entre: elúvio, delúvio e colúvio.

Placeres aluviais.
Aluvião corresponde a um tipo de depósito detrítico cujos elementos constituintes sofreram
transporte fluvial. A deposição do material transportado pela corrente, geralmente por
arrastamento ou por saltos no leito do rio, se dá quando a velocidade da água diminui em virtude
da mudança de declividade do leito, da existência de meandros, das confluências de rios com
velocidades de correntes diferentes e da presença de lagos.
Além desses factores, a presença de anteparos naturais nos leitos dos rios (travessões) ainda
actua como elementos auxiliares da deposição do material detrítico carregado pela corrente.

Figura:Perfil típico de vale fluvial.

A concentração das mineralizações numa aluvião é geralmente errática, podendo haver


faixas ricas, os denominados pay streaks ou run of gold, entre faixas mais pobres. Essas
concentrações são irregularmente distribuídas tanto lateralmente quanto verticalmente.

4-FORMAÇÃO COLUVIONAL, ELUVIONAL E ALUVIONAL

As oscilações climáticas pleistocênicas foram responsáveis pelas variações morfogenéticas


associadas aos contrastes nas formas de intemperismo (físico ou mecânico e químico), com
reflexos direto na tipologia dos depósitos correlativos. Desse modo, nas fases glaciais registrou-
se morfogênese mecânica, devido à condição semi-árida nas latitudes intertropicais, com
pronunciada ou discreta pedimentação, enquanto na interglacial, registrou-se intemperismo
químico, com entalhamento da drenagem, e processo de coluvionamento.

Os detritos resultantes da desagregação mecânica apresentam uma disposição hierarquizada a


partir da fonte de origem: próximos ao sopé da vertente são grosseiros, reduzindo gradativamente
à medida que dele se afastam. Essa disposição caracteriza o pedimento. A torrencialidade
pluviométrica associada às condições climáticas semi-áridas tem importante participação no
transporte e hierarquização dos detritos.

Na fase interglacial ou pluvial, a drenagem é reorganizada e o intemperismo químico é


responsável pela decomposição das rochas, procurando inumar os detritos produzidos em
condições anteriores, através do processo denominado de coluvionamento, podendo preservar ou
destruir as paleoformas ou paleodepósitos ainda existentes. O contraste morfogenético gera
diferenças de composição dos depósitos correlativos.

As cascalheiras encontram-se recobrindo material alterado in situ e sotopostos por colúvio


pedogenizado. Os detritos ou paleopavimentos encontram-se associados à morfogênese
mecânica, correspondente a uma fase glácio-eustática pleistocênica, enquanto o colúvio
superficial vincula-se à morfogênese química ou fase interglacial, como o holoceno atual.
Depositos aluvionares
Solos de aluvião são aqueles transportados pelas águas e depositados quando a corrente sofre
uma diminuição da velocidade. Quando o transporte é feito por grandes volumes de água
formam-se os terraços aluvionais das margens e as planícies recentes dos deltas dos grandes rios.
A princípio são carregados os detritos das erosões. Os primeiros a serem depositados são os
grandes blocos e depois os pedregulhos. Ao se perder a velocidade, também vai se perdendo a
capacidade de carrear os sedimentos e então os rios passam a depositar as camadas de areia e em
seguida os grãos de menor diâmetro formandos leitos de areia fina e silte. Por fim, somente os
microcristais de argila permanecem em suspensão na água e sua sedimentação se dará por
floculação. (VARGAS,1978)
A variação do regime do rio possibilita o aparecimento de depósitos de aluviões bastante
heterogêneos segundo a granulometria do material. As águas dos rios em seu caminho para o
mar transportam os detritos de erosão e os sedimentam em camadas, na ordem decrescente de
seus diâmetros. Em princípio sedimentam-se as camadas de pedregulho, depois de areias e siltes
e por fim às camadas de argila.
Exemplo :solos de aluvião a argila cerâmica).
CARACTERÍSTICAS DOS DEPÓSITOS ALUVIAIS
Os depósitos aluvionares são formados por sedimentos clásticos (cascalhos, areias e finos),
depositados por um sistema fluvial no leito e nas margens das drenagens, incluindo as planícies
de inundação. São muito retrabalhados e mutáveis como decorrencia dos processos de transporte
e erosão fluvial a que estão expostos, sendo normalmente mal classificados e extremamente mal
selecionados. Como decorrencia desta heterogeneidade nem sempre se obtem sucesso na
captação das águas deste aquífero, devido principalmente a problemas de locação dos poços,
efetuadas sem o prévio conhecimento das características locais do aquífero, como dimensões,
constituição litológica e espessuras.

Depositos coluvionares
Solos Coluviais são aqueles cujo agente transportador é a gravidade, que faz cair massas de solo
e rochas ao longo dos taludes. Também são conhecidos por depósitos de talus. Ocorrem via de
regra ao pé de escavações e encostas. Sua composição depende do tipo de rocha existente nas
partes mais elevadas. Estes solos normalmente são desaconselháveis para projetos de engenharia,
pois são materiais inconsolidados, permeáveis e sujeitos a escorregamentos. (DNER, 1996). Os
depósitos assim constituídos são formados por grãos de tamanho muito variável, inclusive
blocos de rocha. Os grãos de argila são levados pelas enxurradas e carregados pelas ribeiras que
descem a serra. Porém nem todo transporte coluvial é tão violento, pois podemos encontrar
locais de topografia suavemente ondulada que é o resultado da erosão do topo dos morros e cuja
deposição coluvial se deu nos vales. (VARGAS, 1978).
Os colúvios são pouco estratificados ou não apresentam estratificação, sendo facilmente
diferenciados dos solos originais (alterados in situ ), algumas vezes facilmente identificados pela
existência de paleopavimentos que os separam dos materiais subjacentes.
Figura 05 - Depósitos de Tálus (DNER, 1996)

Depositpos eluvionares
São aqueles que são formados por sedimentos dpo próprio local onde se deu o intemperismo.
Elúvio entende-se o material alterado por intemperização química que permanece in situ ,
formando normalmente contato gradacional com a rocha subjacente. Muitas vezes o elúvio se
constitui num manto bastante decomposto quimicamente, podendo encontrar-se preservada a
estrutura original da rocha

EXTRAÇÃO DOS DEPOSITOS ALUVIONARES, COLUVIONARES EELUVIONARES OS

Os depósitos aluvionais foram surgindo à medida que os fenômenos da natureza agiam sobre as
rochas matrizes, desgastando-as, ou seja, a erosão sobre os terrenos que continham os filões ou
camadas auríferas fazia soltar os detritos que eram arrastados pelas enxurradas. Os materiais
mais pesados, como o ouro, acabavam por se depositar, formando, assim, os depósitos aluvionais
nos leitos dos rios, nas suas margens e nas encostas das montanhas.

Minerios friaveis ,como os aluvioes (produtos de alteracoes intempericas ) e coluvioes (


materiais carreado de encontas ) são normalmente minerados com monitores hidraulicos .
O solo superficial é removido sem nenhum cuidado de preseva-lo . Monitores são bicos de agua
de alta pressao que promovem a fluidizacao do minerio que e bombeado em polpa de baixo
densidade exemplo 5% para uma calha concentradora construida com estrutura de madeira , as
calhas (ou caixas ) concentradoras , são canaletas inclinadas( 4 a 5%) com aletas transversal que
permitem a retencao do ouro . Apesar de sua caracteristica de concentrar o ouro mais grosseiro
que 0,10 mm , o uso de carpetes aumenta as chances de reter particulas de ouro mais finas .
Nestas operacoes, não existe cuidado de retencao de rejeitos .

O mercurio e o ouro bombeado com a polpa de minerio se combinavam nas aletas da calha
concetradora , dando a impressao que o mercurio ,possue caracteristicas magicas de procurar o
ouro no chao. Esta pratica deu lugar a outra tambem de pouca eficiencia e de grande impacto
ambiental : amalgacao de todo o minerio . Isto se realiza derramando mercurio nas aletas das
calhas concetradoras .Ora , o atrito da areia e cascalho causa dispersao e perda de mercurio da
ordem de 3 partes de mercurio para cada parte de ouro produzido com os rejeitos.

DRAGAGEM

Os minerios aluvionares são normalmente extraidos por dragagem. Esta se da por meio de
bombas de 5 a 12 polegadas de diamentro , sugando cascalho a uma profundidade de ate 30m .
Este procedimento pode ser feito por lancas , que são tubulacoes com sistema de cabecas
cortantes que permitem penetrar nas crostas duras de fundo de rios ou por mergulhadores. Estes
mineradores submarinos ficam de 4 horas submersos segurando sugadores de polpa de cascalho.
Devido a baixa visibilidade, os acidentes fatais causados por desmoronamento de encostas
submarinhas são frequentes. Tambem são frequentes os cortes ao fornecimento de ar aos
mergulhadores pelos adversarios, que buscam os pontos de maior concentracao de ouro nos rios.

A concentracao gravitica se da abordo por meio de calhas concentradoras, acarpetadas cuja a


recuperacao de ouro e normalmente é inferior a 50 %. Alguns poucos garimpeiros utilizam
placas amalgamadoras de cobre a dordo. Estes são calhas de superficies lisa de cobre que, apos
activacao com acido nitrico, é amalgamada com mercuro. O atrito de cascalho dragado com esta
superficie causa perda de mercurio e baixa recuperacao de ouro. Quando mercurio não é
empregado nas calhas concentredos gravitica com o uso de uma mistura de alta velocidade. A
amalgacao neste caso, é ineficiente e particulas finas de mercurio são perdidas quando os rejeitos
de amalgamacao são despejados nos rios (pfeiffer et al., 1991).

CIANETAÇÃO
Tem sido o principal processo para a extração de ouro desde o final do século passado. Partindo-
se da lixívia cianídrica, o processo de recuperação do ouro envolve duas operações unitárias
básicas que configuram a etapa de pré-concentração da solução:
(1) Adsorção em carvão ativado do ouro contido na lixívia
(2) A dessorção do ouro pelo uso de solução cianídrica, em concentração e pH apropriados,
produzindo soluções desse metal que, em seguida, são encaminhadas ao processo de recuperação
convencional do ouro (Figura 1).
Figura: Processo convencional de recuperação de ouro a partir de lixívias do processo de cianetação

EXTRACÇÃO DO DIAMANTE -ALUVIONAL


Para sua extracao utiliza-se dragas que trabalham em conjunto na lavra, na frente uma draga
menor de sucção, recolhendo o capeamento arenoso estéril, e outra draga de maior capacidade
recolhe o cascalho fazendo um tratamento inicial em 1jigues, cominuindo os sedimentos a uma
fração pesada e posteriormente são tratado na planta de benefeciamento.

Os métodos de desmonte de diamante podem ser por garimpagem manual (por águas pluviais,
fluviais e catas) e/ou mecanizada (desmontes hidráulico e hidráulico em leitos submersos), e
dragagem.

Por serem os diamantes desses depósitos, na sua grande maioria de qualidade gemológica, os
custos elevados são compensados.

1.1.Beneficiação do diamante

O tratamento ou benefeciamento de minérios pode ser conceituado basicamente como sendo a


ciência que transforma “pedras” em matérias-primas para suprir os mais diversos ramos
industriais.
Os vários elementos que constituem a crosta não estão regularmente distribuídos na mesma, mas
ocorrem na forma de uma mistura de minerais com a predominância de alguns elementos
maiores na sua estrutura. As irregularidades na distribuição elementar são geradas por processos
geológicos e climáticos, resultando em alguns casos numa grande concentração de minerais em
locais privilegiados. Essas concentrações são definidas como jazidas minerais quando
apresentam dimensões e características que permitam sua explotação económica. Hoje,
basicamente poucos minérios brutos são passíveis de utilização directa como produto final. Na
maioria dos casos necessitam de um determinado tratamento, utilizando-se essencialmente de
processos físicos, sem alterar a estrutura química dos minerais presentes.

1
Jigues – é um equipamento de separação densitaria de minerais produzindo a extratificação de minerais.
5.1-Importância econômica
Além do já citado uso agrícola, os depósitos de sedimentos argilosos são frequentemente usados
como fontes de argila cerâmica ou para tijolos, enquanto que os depósitos na fração areia
fornecem areia para a construção civil.
Muitos depósitos de conglomerados podem fornecer material para a construção da base de
rodovias ou mesmo como material a ser britado, em regiões onde são escassas ou não existem
fontes de rochas metamórficas e magmáticas que possam ser usadas na fabricação de brita.
Em regiões mineralizadas em ouro, diamante, cassiterita ou outros bens minerais, os
conglomerados podem estar enriquecidos nestes bens dando origem a jazidas aluvionares.Estas
jazidas são facilmente trabalhadas, sendo as mais exploradas pelos garimpeiros.
O Ciclo de Mineração que ocorreu no Brasil no século XVIII, deveu-se em grande parte à
exploração de aluviões auríferos e diamantíferos.
6-MÉTODO GRAVIMÊTRICO
A cassiterita, ou minério de estanho, é explorado pela companhia nas minas , no Estado do
Amazonas, e Bom Futuro, em Rondônia. A exploração desse minério. Que ocorre me jazidas do
tipo aluvional e primário intemperizado, é feita através de lavra aluvionar. O processo de
beneficiamento utilizado para a obtenção do concentrado de estanho é a concentração
gravimétrica. Os principais impactos ambientais causados por esse tipo de procedimento são os
desmatamentos; a alteração geomorfológica e a poluição física dos cursos d'água para produzir
"alagamentos"necessários à atividades de exploração. Esses alagamentos também servem para
suprir de água a usina de beneficiamento, que requer grandes quantidades de água para o
processo de concentração gravimétrica. Tais alagamentos tem que ser drenados após o término
da exploração naquele ponto, o que implica em rebaixamento das saleiras dos canais,
transferência de rejeitos, etc.
No caso do Complexo Pitinga, calcula-se que 6% da área total concedida sofre impactos da ação
antrópica: 0,08% são impactados pela atividade de lavra: 3,6% com reservatórios e bacias de
decantação de rejeitos; e 1,7% com o conjunto habitacional e outras obras de infra-estrutura.
7-METODO ELECTRO-DEPOSICAO
Um exemplo é a eletro-deposição, uma técnica que consiste em fixar o mercúrio, por eletrólise,
em placas metálicas segundo um processo que impede a perda de mercúrio e previne a sua
oxidação. Esse sistema permite recuperar quase 100% do ouro contido no minério, além de
prevenir o escape do mercúrio para o meio ambiente.
A eletro-deposição é uma técnica relativamente simples, de baixo custo e que permite o
processamento de quantidades consideráveis de minério. A introdução e disseminação de novas
tecnologias como a acima mencionada só é possível se acompanhada de políticas creditícias que
permitem o financiamento dos equipamentos e insumos apropriados.
Outra estratégia de curto prazo seria a modificação da estrutura de comercialização do ouro
garimpado, elevando-se o seu preço oficial e estimulando os garimpeiros a trazerem o seu
produto para o mercado formal nacional. O garimpeiro não só começaria a se ver como parte da
sociedade, mas também se reduziria a lavagem de narcodólares feita através do comércio ilegal
de ouro garimpado.
8-IMPACTO AMBIENTAL
Garimpo de ouro –
Os impactos ambientais do garimpo dividem –se em fisicos e biologicos .
Fisico – caracteriazado pela destruicao da capa vegetal e de solos e assoreamento de rios. O
revolvimento do solo promove intensa erosao das margens de rios , carregando solidos em
suspensao e mercurio associado a materia organica para o sistema de drenagem.
Biologicos – inicia-se nos impactos a qualidade das aguas por intermedio do assoreamento ,pela
descarga de derivados do petroleo ,tais como oleo diesel e graxa , pelo uso exacerbado de
detergentes utilizados para dispersar minerio e , o mais grave ,pelo uso inadequado do mercurio.
Assoreamento, erosão e poluição de cursos d’água; problemas sociais; degradação da paisagem
e da vida aquática, contaminação por mercúrio com conseqüências sobre a pesca e a população.

Mineração industrial: ferro, manganês, cassiteria, cobre, bauxuta, etc – Degradação da


paisagem; poluição, e assoreamento dos curso da água; esterilização de grandes áreas e impactos
sócio-econômicos.
Crescimento populacional – Problemas sociais graves; ocupação desordenada e vertiginosa do
solo (migração interna) com sérias conseqüências sobre os recursos naturais.
Tabela 1 – Potencial das técnicas manuais e mecanizadas de mineração artesanal para
diferentes tipos de depósito
Tipo de Depósito Processo manual de mineração artesanal Processo mecanizado de mineração
artesanal
TIPOS DE PROCESSO MANUAL DE MINERACAO PROCESSO MECANIZADO DE
DEPOSITOS ARTESANAL MINERACAO ARTEZANAL
Depósito aluvial, Escavações abertas: os mineiros artesanais Possibilidade de operações
eluvial ou cavam poços que podem ter 20 metros de mecanizadas utilizando um processo
coluvial profundidade. Utilizam pás e picaretas para de exploração semelhante (remoção
em terreno seco cavar e carregar os minerais, baldes e sacos do terreno detrítico, exploração de
para os transportar, bombas pequenas para cascalho com recurso a maquinaria,
expelir a água, crivos para separar o transporte mecanizado, concentração
cascalho, e escolha manual para seleccionar em equipamentos de lavagem
os minerais. Este método é o mais produtivo mecanizados)
eo As operações mecanizadas requerem
menos perigoso, no entanto apresenta alguns áreas maiores para serem
riscos tais como queda de pedras e financeiramente viáveis, mas
ferimentos com pás e picaretas. facilitam uma maior recuperação do
depósito e processos sistemáticos
de mineração com reaterros,
tornando mais possível a reabilitação
.
Existindo água suficiente disponível,
existe também
a opção de monitorização da alta
pressão (da água) e do transporte
hidráulico.
Paleoplaceres, Galerias subterrâneas: os mineiros Uma operação mecanizada requer um
terraços antigos, artesanais cavam buracos circulares processo de
placeres com com aproximadamente 90 centímetros de mineração completamente diferente
uma diâmetro e normalmente até com minerações
cobertura 35 metros de profundidade (dependendo da de escavação aberta, semelhante à
grossa profundidade do cascalho). solução mencionada
de terreno O cascalho é transportado em sacos ou anteriormente.
detrítico baldes no fundo da galeria, e A operação mecanizada é
estéril em depois evacuado com a ajuda de uma corda caracterizada por
terreno através de um sistema de movimentações massivas de terra, o
seco guincho ou roldana, controlado por mineiros que causa custos
Galerias na superfície da galeria. mais altos de remoção de terreno
Este método apresenta muitos perigos, tais detrítico e maiores
como a falta de oxigénio na impactos ambientais.
galeria, e o risco de queda de pedras e Os mineiros utilizam bombas
desmoronamento de túneis. motorizadas e
Características da MAPE: investimento mangueiras para evacuar excavações
relativamente limitado e galerias de água
necessário, baixo pré-financiamento (tempo de forma a permitir o acesso
relativamente curto de permanente na estação
execução para chegar ao aluvião das chuvas.
explorável), se possível, equipas de
operação muito pequenas, produtividade
relativamente baixa, problemas
de segurança no trabalho, baixa recuperação
do depósito
Depósitos Barragens e diques: na ausência de dragas, Operações mecanizadas requerem
aluviais por vezes os mineiros artesanais constroem um processo de mineração diferente
em rios diques com sacos de areia no meio dos rios com dragagens em rios, semelhante à
(i.e. solução mencionada anteriormente.
na RDC, RCA, Serra Leoa, etc.) para Podem ser necessários
desviar a água e extrair diamantes mergulhadores no caso de substratos
na margem isolada e seca. Este método é rochosos complexos, para maximizar
perigoso pois muitos mineiros a recuperação do cascalho que
morreram afogados devido a rebentações de contém diamantes. 1 Pode
barragens.
Características da MAPE: investimento
necessário elevado, grande
pré-financiamento (maior tempo de
execução para chegar ao aluvião
explorável), possibilidade de operação
apenas em equipas grandes,
produtividade relativamente baixa,
problemas de segurança no trabalho,
muito dependente do nível da água
(actividade sazonal)

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