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OBJECTIVO
1.1.Objectivo geral
Estudar a mecanização da mineração artezanal do diamante aluvional.
1.2.Objectivos específicos
Identificar a sua ocorrência;
Analisar os métodos de extracção;
Processo de beneficiamento;
A sua aplicabilidade na sociedade;
Analizar os impactos ambientais causados pala sau extracção.
Para a realização do presente trabalho consistiu nos levantamentos bibliográficos dos trabalhos
na internet sobre mecanização da mineração artesanal de diamante aluvional.
3.Estrutura superficial
São detritos superficiais ligados a determinadas formas de transportes, em condições
morfogenéticas específicas ou depósito de cobertura elaborado por agentes morfogenéticos sob
uma determinada condição climática, presente nos diferentes compartimentos topográficos.
Depósitos ou formações correlativas” é o conjunto dos depósitos e entulhamentos resultantes do
trabalho da erosão sobre um relevo e que testemunham, por suas características, a energia desse
relevo, além dos sistemas de erosão que comandam a evolução
(Archambault et al, 1967).
Depósitos detríticos.
Jazidas detríticas ( depósitos de placeres)
São aquelas formadas pela concentração de minerais valiosos, oriundos da desintegração de
rochas e minerais sob os efeitos do intemperismo e da erosão.
Características gerais.
Os placeres ( banco de cascalho) podem ser:
Homogêneos- (contem um único mineral valioso: ouro ou diamante);
Heterogêneos- (com vários constituintes valiosos: diamantes e ouro).
Podem ser ainda do tipo descobertos (ou superficiais), o que constitui a regra e, mais raramente,
soterrados.
As suas formas podem ser em lentes, em cordões ou em lençol, enquanto suas dimensões
são as mais variadas possíveis.
O essencial das jazidas econômicas corresponde aos três primeiros tipos. E os que interessa ao
estudo são dois primeiros.
Placeres aluviais.
Aluvião corresponde a um tipo de depósito detrítico cujos elementos constituintes sofreram
transporte fluvial. A deposição do material transportado pela corrente, geralmente por
arrastamento ou por saltos no leito do rio, se dá quando a velocidade da água diminui em virtude
da mudança de declividade do leito, da existência de meandros, das confluências de rios com
velocidades de correntes diferentes e da presença de lagos.
Além desses factores, a presença de anteparos naturais nos leitos dos rios (travessões) ainda
actua como elementos auxiliares da deposição do material detrítico carregado pela corrente.
Depositos coluvionares
Solos Coluviais são aqueles cujo agente transportador é a gravidade, que faz cair massas de solo
e rochas ao longo dos taludes. Também são conhecidos por depósitos de talus. Ocorrem via de
regra ao pé de escavações e encostas. Sua composição depende do tipo de rocha existente nas
partes mais elevadas. Estes solos normalmente são desaconselháveis para projetos de engenharia,
pois são materiais inconsolidados, permeáveis e sujeitos a escorregamentos. (DNER, 1996). Os
depósitos assim constituídos são formados por grãos de tamanho muito variável, inclusive
blocos de rocha. Os grãos de argila são levados pelas enxurradas e carregados pelas ribeiras que
descem a serra. Porém nem todo transporte coluvial é tão violento, pois podemos encontrar
locais de topografia suavemente ondulada que é o resultado da erosão do topo dos morros e cuja
deposição coluvial se deu nos vales. (VARGAS, 1978).
Os colúvios são pouco estratificados ou não apresentam estratificação, sendo facilmente
diferenciados dos solos originais (alterados in situ ), algumas vezes facilmente identificados pela
existência de paleopavimentos que os separam dos materiais subjacentes.
Figura 05 - Depósitos de Tálus (DNER, 1996)
Depositpos eluvionares
São aqueles que são formados por sedimentos dpo próprio local onde se deu o intemperismo.
Elúvio entende-se o material alterado por intemperização química que permanece in situ ,
formando normalmente contato gradacional com a rocha subjacente. Muitas vezes o elúvio se
constitui num manto bastante decomposto quimicamente, podendo encontrar-se preservada a
estrutura original da rocha
Os depósitos aluvionais foram surgindo à medida que os fenômenos da natureza agiam sobre as
rochas matrizes, desgastando-as, ou seja, a erosão sobre os terrenos que continham os filões ou
camadas auríferas fazia soltar os detritos que eram arrastados pelas enxurradas. Os materiais
mais pesados, como o ouro, acabavam por se depositar, formando, assim, os depósitos aluvionais
nos leitos dos rios, nas suas margens e nas encostas das montanhas.
O mercurio e o ouro bombeado com a polpa de minerio se combinavam nas aletas da calha
concetradora , dando a impressao que o mercurio ,possue caracteristicas magicas de procurar o
ouro no chao. Esta pratica deu lugar a outra tambem de pouca eficiencia e de grande impacto
ambiental : amalgacao de todo o minerio . Isto se realiza derramando mercurio nas aletas das
calhas concetradoras .Ora , o atrito da areia e cascalho causa dispersao e perda de mercurio da
ordem de 3 partes de mercurio para cada parte de ouro produzido com os rejeitos.
DRAGAGEM
Os minerios aluvionares são normalmente extraidos por dragagem. Esta se da por meio de
bombas de 5 a 12 polegadas de diamentro , sugando cascalho a uma profundidade de ate 30m .
Este procedimento pode ser feito por lancas , que são tubulacoes com sistema de cabecas
cortantes que permitem penetrar nas crostas duras de fundo de rios ou por mergulhadores. Estes
mineradores submarinos ficam de 4 horas submersos segurando sugadores de polpa de cascalho.
Devido a baixa visibilidade, os acidentes fatais causados por desmoronamento de encostas
submarinhas são frequentes. Tambem são frequentes os cortes ao fornecimento de ar aos
mergulhadores pelos adversarios, que buscam os pontos de maior concentracao de ouro nos rios.
CIANETAÇÃO
Tem sido o principal processo para a extração de ouro desde o final do século passado. Partindo-
se da lixívia cianídrica, o processo de recuperação do ouro envolve duas operações unitárias
básicas que configuram a etapa de pré-concentração da solução:
(1) Adsorção em carvão ativado do ouro contido na lixívia
(2) A dessorção do ouro pelo uso de solução cianídrica, em concentração e pH apropriados,
produzindo soluções desse metal que, em seguida, são encaminhadas ao processo de recuperação
convencional do ouro (Figura 1).
Figura: Processo convencional de recuperação de ouro a partir de lixívias do processo de cianetação
Os métodos de desmonte de diamante podem ser por garimpagem manual (por águas pluviais,
fluviais e catas) e/ou mecanizada (desmontes hidráulico e hidráulico em leitos submersos), e
dragagem.
Por serem os diamantes desses depósitos, na sua grande maioria de qualidade gemológica, os
custos elevados são compensados.
1.1.Beneficiação do diamante
1
Jigues – é um equipamento de separação densitaria de minerais produzindo a extratificação de minerais.
5.1-Importância econômica
Além do já citado uso agrícola, os depósitos de sedimentos argilosos são frequentemente usados
como fontes de argila cerâmica ou para tijolos, enquanto que os depósitos na fração areia
fornecem areia para a construção civil.
Muitos depósitos de conglomerados podem fornecer material para a construção da base de
rodovias ou mesmo como material a ser britado, em regiões onde são escassas ou não existem
fontes de rochas metamórficas e magmáticas que possam ser usadas na fabricação de brita.
Em regiões mineralizadas em ouro, diamante, cassiterita ou outros bens minerais, os
conglomerados podem estar enriquecidos nestes bens dando origem a jazidas aluvionares.Estas
jazidas são facilmente trabalhadas, sendo as mais exploradas pelos garimpeiros.
O Ciclo de Mineração que ocorreu no Brasil no século XVIII, deveu-se em grande parte à
exploração de aluviões auríferos e diamantíferos.
6-MÉTODO GRAVIMÊTRICO
A cassiterita, ou minério de estanho, é explorado pela companhia nas minas , no Estado do
Amazonas, e Bom Futuro, em Rondônia. A exploração desse minério. Que ocorre me jazidas do
tipo aluvional e primário intemperizado, é feita através de lavra aluvionar. O processo de
beneficiamento utilizado para a obtenção do concentrado de estanho é a concentração
gravimétrica. Os principais impactos ambientais causados por esse tipo de procedimento são os
desmatamentos; a alteração geomorfológica e a poluição física dos cursos d'água para produzir
"alagamentos"necessários à atividades de exploração. Esses alagamentos também servem para
suprir de água a usina de beneficiamento, que requer grandes quantidades de água para o
processo de concentração gravimétrica. Tais alagamentos tem que ser drenados após o término
da exploração naquele ponto, o que implica em rebaixamento das saleiras dos canais,
transferência de rejeitos, etc.
No caso do Complexo Pitinga, calcula-se que 6% da área total concedida sofre impactos da ação
antrópica: 0,08% são impactados pela atividade de lavra: 3,6% com reservatórios e bacias de
decantação de rejeitos; e 1,7% com o conjunto habitacional e outras obras de infra-estrutura.
7-METODO ELECTRO-DEPOSICAO
Um exemplo é a eletro-deposição, uma técnica que consiste em fixar o mercúrio, por eletrólise,
em placas metálicas segundo um processo que impede a perda de mercúrio e previne a sua
oxidação. Esse sistema permite recuperar quase 100% do ouro contido no minério, além de
prevenir o escape do mercúrio para o meio ambiente.
A eletro-deposição é uma técnica relativamente simples, de baixo custo e que permite o
processamento de quantidades consideráveis de minério. A introdução e disseminação de novas
tecnologias como a acima mencionada só é possível se acompanhada de políticas creditícias que
permitem o financiamento dos equipamentos e insumos apropriados.
Outra estratégia de curto prazo seria a modificação da estrutura de comercialização do ouro
garimpado, elevando-se o seu preço oficial e estimulando os garimpeiros a trazerem o seu
produto para o mercado formal nacional. O garimpeiro não só começaria a se ver como parte da
sociedade, mas também se reduziria a lavagem de narcodólares feita através do comércio ilegal
de ouro garimpado.
8-IMPACTO AMBIENTAL
Garimpo de ouro –
Os impactos ambientais do garimpo dividem –se em fisicos e biologicos .
Fisico – caracteriazado pela destruicao da capa vegetal e de solos e assoreamento de rios. O
revolvimento do solo promove intensa erosao das margens de rios , carregando solidos em
suspensao e mercurio associado a materia organica para o sistema de drenagem.
Biologicos – inicia-se nos impactos a qualidade das aguas por intermedio do assoreamento ,pela
descarga de derivados do petroleo ,tais como oleo diesel e graxa , pelo uso exacerbado de
detergentes utilizados para dispersar minerio e , o mais grave ,pelo uso inadequado do mercurio.
Assoreamento, erosão e poluição de cursos d’água; problemas sociais; degradação da paisagem
e da vida aquática, contaminação por mercúrio com conseqüências sobre a pesca e a população.