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Direito dos Contratos

Direito dos contratos

Introdução

O Código civil não adoptou um conceito legal de contrato,


qualifica-o como sendo um negócio jurídico bilateral.

Em termos gerais os Negócios Jurídicos são actos praticados


no exercício da autonomia privada, ou seja actos em que as
partes envolvidas escolhem quais serão os efeitos jurídicos aos
quais irão ser submetidas e deverão obedecer.
Direito dos contratos

-Testamento;

Unilaterais -Acto de instituíção de uma


fundação;

-Denúncia do arrendamento
Negócios Jurídicos Etc…

- Compra e venda (art.874°


Bilaterais CC);
ou Contratos - Arrendamento e aluguer
(art. 1023° CC);

- Empreitada (art. 1027° CC)


Etc…
Direito dos Contratos

Negócios jurídicos:
São factos jurídicos voluntários, cujo núcleo essencial é
integrado por uma ou mais declarações de vontade, a que o
ordenamento jurídico atribui efeitos jurídicos concordantes
com o conteúdo da vontade das partes, tal como este é
objectivamente apercebido.

Negócios jurídicos unilaterais


Aqueles onde há uma só declaração de vontade, ou várias,
mas formando um só grupo.
(ex: o testamento, a renúncia à prescrição, etc)
Direito dos Contratos

Conceito Contrato

Diz-se contrato o acordo vinculativo assente sobre duas


ou mais declarações de vontade (oferta ou proposta, de
um lado; aceitação, do outro), contrapostas mas
perfeitamente harmonizáveis entre si, que visam
estabelecer uma composição unitária de interesses.
Direito dos Contratos

Em termos técnicos, o contrato é um mecanismo de auto-


regulamentação de interesses particulares, reconhecido e
autorizado pela lei que lhe confere uma força vinculativa.

O contrato constitui “Lei entre as partes”, desde que não viole


nenhum dispositivo legal.

Depois de celebrado, só poderá ser modificado havendo


acordo dos contraentes ou nos casos expressamente
admitidos na lei.
Princípios que regulam os contratos

Porque os contratos são uma forma privativa de criação de


obrigações, estabelecem-se alguns princípios que regulam o seu
funcionamento:

1) O Princípio da Unidade

2) Principio da Confiança

2) O Princípio da Liberdade Contratual ou da Autonomia


Privada
Princípios que regulam os contratos

Princípio da Unidade Contratual:

No que diz respeito aos contratos, tudo o que for negociado e


estipulado entre as partes terá que ser objecto de apenas um
contrato, ou seja, impede-se deste modo que um determinado
negócio seja tratado em dois ou três contratos distintos. Tudo
deve ser regulado num só contrato.

Assim, caso seja necessário proceder a eventuais alterações do


que tinha sido inicialmente estabelecido tal só será possível
através de aditamentos, que embora introduzam alterações no
contrato inicialmente celebrado, têm efeitos retroactivos, não
afectando nem a validade nem os efeitos que, entretanto, já se
verificaram
Princípios que regulam os contratos

O princípio da confiança:

Princípio, segundo o qual cada contraente deve responder pelas


expectativas, que justificadamente cria, com a sua declaração, no
espírito da contraparte.

Explica por sua vez, a força vinculativa do contrato, a doutrina


válida em matéria de interpretação dos contratos (arts. 236º,
238º, 239º - 217º CC), e a regra da imodificabilidade do contrato
por vontade unilateral, de um dos contraentes (art. 406º CC).
Princípios que regulam os contratos

O Princípio Liberdade Contratual


O artigo 405º do Código Civil enuncia o princípio da liberdade
contratual como a faculdade que as partes têm, dentro dos
limites da lei, de fixar livremente o conteúdo dos contratos,
celebrar contratos diferentes dos prescritos no Código ou incluir
nestes as cláusulas que lhes aprouver.

Este princípio divide-se, assim, em duas vertentes:

1) a liberdade de celebração (as partes são livres de aceitar


submeter-se ao contrato);

2) a liberdade de estipulação (as partes são livres de negociar


os diversos aspectos concernentes ao contrato em questão).
Elementos essenciais do Contrato

Para que um contrato seja validamente celebrado é necessário


que se verifiquem determinados requisitos de validade, ou
seja, realidades sem as quais o contrato existe, mas não é
válido, antes é nulo ou anulável.

Existem dois tipos de requisitos de validade:

1) os de ordem material: que asseguram a validade


substancial do negócio que se pretende celebrar;

2) e os de ordem formal: que determinam a validade do modo


como o negócio é celebrado, ou seja, como tem que se
apresentar frente aos outros.
Ex: contrato celebrado por escritura pública.
Elementos essenciais do Contrato

1) Requisitos de validade material

São requisitos de validade material:

A) A Capacidade e a Legitimidade (quando a sua falta


implique a invalidade e não apenas a eficácia);

B) Declaração de vontade negocial ou mutuo consenso;

C) Idoneidade do objecto.
Elementos essenciais do Contrato

A) A Capacidade e a Legitimidade das Partes


Os sujeitos para poderem ser parte de uma relação
jurídica, têm que ter capacidade (de exercício) para tal, ou
não a tendo, têm que supri-la, nos termos e formas
legalmente previstas.

De igual modo, para realizar determinado acto jurídico –


contrato - têm as partes que deter uma posição pessoal
concreta em relação ao objecto do negócio, que justifique
que o sujeito em questão se ocupe daquele objecto. Essa
posição, designada por legitimidade.
Elementos essenciais do Contrato

A Capacidade das Partes


Capacidade: traduz-se num modo de ser ou qualidade do sujeito
em si. No domínio dos negócios jurídicos fala-se de capacidade
negocial de gozo (ou capacidade jurídica negocial) e da
capacidade negocial de exercício.
Capacidade Jurídica ou Capacidade de Gozo de Direitos:
Aptidão para ser titular de um circulo maior ou menor de
relações jurídicas – pode ter-se uma medida maior ou menor de
capacidade segundo certas circunstâncias.
A capacidade negocial de gozo, é a susceptibilidade de ser titular
de direitos e obrigações derivados do negócio jurídico.
Contrapõe-se-lhe a incapacidade negocial de gozo, que
representa um absoluto impedimento ou proibição da
titularidade de tais relações e, como tal, é insuprível.

• A falta de capacidade de gozo gera a nulidade.


Elementos essenciais do Contrato

A Capacidade das Partes


Capacidade de Exercício de Direitos ou Capacidade de Agir:
É a idoneidade para actuar juridicamente, exercendo direitos ou
cumprindo deveres, adquirindo direitos ou assumindo
obrigações, por acto próprio exclusivo ou mediante um
representante voluntário ou procurador.

A capacidade negocial de exercício, é a idoneidade para actuar


juridicamente, exercendo ou adquirindo direitos, cumprindo ou
assumindo obrigações, por actividade própria ou através de um
representante voluntário.
Contrapõe-se-lhe a incapacidade negocial de exercício, que
representa um impedimento ou proibição não absoluta da
realização de negócios e, como tal, é suprível pelos institutos da
representação ou da assistência.
•A falta de capacidade de exercício gera a anulabilidade.
anulabilidade
Elementos essenciais do Contrato

A Incapacidade das Partes

As incapacidades previstas na lei são:

1º - Menoridade – a aptidão para agir supõe uma capacidade


natural de querer e entender.

2º - Interdição – aquele que por anomalia psíquica, surdez -


mudez ou cegueira se mostra incapaz de gerir os seus bens. È
equivalente à menoridade e pode ser suprida por um
representante legal.
Elementos essenciais do Contrato

A Incapacidade das Partes

3º - Inabilitação – aqueles que embora tenham alguma


anomalia psíquica, surdez - mudez ou cegueira , não sejam de
tal forma graves que tenham que ser interditados. Aqui
incluem-se também os alcoólicos e toxicodependentes. Neste
caso podem ser supridos por um assistente.

4º Incapacidade acidental – a declaração negocial feita por


quem estiver transitoriamente incapacitado de representar o
sentido dela ou não tenha o livre exercício da sua vontade.
Elementos essenciais do Contrato

A Incapacidade das Partes

5º Incapacidade conjugal - restrições à livre actuação jurídica


dos cônjuges.

A incapacidade de exercício pode ser suprida pela:

1 – Representação Legal
2 – Assistência
3 – Consentimento do outro cônjuge
Elementos essenciais do Contrato

Legitimidade das Partes


Legitimidade, é o poder que alguém tem de celebrar
determinado contrato derivado do facto de lhe
pertencerem os interesses que serão matéria de tal
contrato.
Por exemplo, o sujeito A só poderá vender uma determinada
casa, se a casa for dele ou estiver devidamente autorizado
pelo proprietário para fazê-lo.
Contrapõe-se-lhe a ilegitimidade, ou seja, a falta de tal
modo que o sujeito não pode com a sua vontade afectar
esse direito ou essa obrigação.
A ilegitimidade, no negócio jurídico, conduz à nulidade –
absoluta – do negócio, mas pode ser resolvida pela
aquisição superveniente da legitimidade.
Elementos essenciais do Contrato

Legitimidade das Partes


A legitimidade pode ser:

a) directa – resulta de uma relação entre a pessoa e o


direito ou vinculação de que o negócio jurídico trata.
ex.: A é proprietário de um carro e vende-o.

b) indirecta – decorre de uma relação entre o autor do


negócio e de uma pessoa dotada de legitimidade.
ex.: A tem uma casa e encarrega B de a vender.
A Ilegitimidade gera a nulidade do contrato.
Elementos essenciais do Contrato

B) Declaração de vontade negocial


Definição:
Comportamento ou conduta que exteriormente observado,
cria a aparência de um certo conteúdo de vontade
negocial, caracterizando, depois, a vontade negocial como
a intenção de realizar certos efeitos práticos, com ânimo
de que sejam juridicamente tutelados e vinculantes.
A declaração pretende ser o instrumento de exteriorização
da vontade do declarante.
A falta de declaração negocial conduz à inexistência
material do negócio.
Elementos essenciais do Contrato

B) Declaração de vontade negocial


A vontade das partes – para que o contrato seja
válido as partes têm que manifestar que estão de
acordo.

A proposta e a aceitação – uma das partes manifesta


a sua vontade fazendo uma proposta à outra e esta,
por sua vez manifesta a sua aceitando ou não essa
proposta.
Elementos essenciais do Contrato

B) Declaração de vontade negocial


A declaração contratual divide-se nos seguintes
elementos:

1. A declaração propriamente dita (elemento


externo), consiste no comportamento declarativo;
2. A vontade (elemento interno) consiste no querer
tal comportamento com sentido contratual e com
os resultados que lhe são atribuídos.
Elementos essenciais do Contrato

B) Declaração de vontade negocial

A declaração contratual pode ser: (nos termos do art. 217º


CC)

 Expressa: quando é feita por palavras, escrito ou qualquer


outro meio directo de manifestação de vontade.
 Tácita: quando do seu conteúdo directo se deduz de factos
que com toda a probabilidade, a revelam.

O silêncio como meio declarativo


Será que o silêncio - entendido não apenas como um “nada
dizer”, mas como um “nada fazer”, uma total omissão – pode
considerar-se uma declaração tácita no sentido de aceitação
de propostas negociais?
Elementos essenciais do Contrato

O silêncio como meio declarativo


O Código Civil resolve o problema no seu artigo 218º: “o
silêncio não vale como declaração negocial, a não ser que
esse valor lhe seja atribuído por lei, convenção ou uso.”
Pois, não é aceitável dar expressão legislativa ao tópico
“quem cala consente”.
O silêncio não tem qualquer valor de declaração negocial, em
princípio – não é eloquente.
Só deixará de ser assim quando a lei, uma convenção
negocial ou o uso lho atribuam.
Não basta ter-se estabelecido um dever de responder. É
necessário que resulte da lei, de convenção ou uso que a
ausência de resposta tem um certo sentido.
Elementos essenciais do Contrato

B) Declaração de vontade negocial


Exemplos:
1.um herdeiro quando vende, troca ou doa um bem da herança
está a fazer uma declaração expressa de venda, troca ou
doação e uma declaração tácita de aceitação da herança.

2.Num restaurante self-service vende a comida exposta por


um certo preço, um cliente serve o seu prato, sem nada
dizer, e consome a comida, aqui não estamos perante um
silêncio declarativo, mas perante uma declaração tácita.

3.Ana e João acordam num contrato que se nada disserem o


fornecimento de bolos se continuará a fazer em 2010, aqui
atribuíram ao silêncio valor de declaração negocial, pode
dizer-se que estamos perante uma declaração expressa.
Elementos essenciais do Contrato

C) Idoneidade do objecto
Segundo o artigo 280º do Código Civil, o objecto negocial
tem que preencher determinados requisitos para que
seja susceptível de ser alvo de uma contratualização.

A saber:

1. Tem que ser física e legalmente possível. Ou seja terá


que ser lícito que não contrarie a lei;
2. determinável,
3. que não contrarie a ordem pública;
4. conforme aos bons costumes.

- o elemento essencial do contrato são as declarações das


partes. São estas declarações que constituem o
contrato.
Elementos essenciais do Contrato

C) Idoneidade do objecto
Exemplos:
1- impossibilidade física do objecto de um contrato:

- A vende a B um edifício que já não existe por ter sido


destruído por um incêndio.

- A vende a B o sol ou a lua.

A impossibilidade física tem de ser absoluta e objectiva.

Absoluta, pois deve tratar-se de um impedimento, de


obstáculo insuperável, e não apenas de difícil execução

Objectiva, pois essa o impossibilidade deve consistir num


impedimento invencível para toda a gente e não
somente em relação ao devedor.
Elementos essenciais do Contrato

C) Idoneidade do objecto
Exemplos:
– objecto legalmente impossível:
ex: Promessa de celebração de um contrato que o direito
não consente ou a promessa de venda de uma coisa do
domínio público.

2- Não contrario à lei: contrato pelo qual um individuo


assume obrigações contrarias aos deveres impostos
por lei, ex: não educar os filhos.

3 – Determinabilidade: com efeito o contrato deve ter um


mínimo de precisão, não podendo respeitar a um
objecto vago e impossível de definir e concretizar.
ex: A vende a B um terreno sem indicar qualquer outra
característica.
Elementos essenciais do Contrato

C) Idoneidade do objecto
- Só são nulos os contratos de objecto Indeterminável e
não os de objecto indeterminado mas que possa
determinar-se.

4 - que não contrarie a ordem pública e conforme aos


bons costumes:

Por ordem pública deve entender-se o conjunto de


princípios fundamentais que o estado pretende fazer
prevalecer e impor sobre as convenções particulares.
ex: A por contrato promete a B obter um acto de
determinada entidade pública.
Os bons costumes são uma noção que varia com o tempo
e os lugares, abrange o conjunto de regras éticas
aceites por pessoas honestas, correctas e de boa fé
num dado ambiente e num certo momento.
Cumprimento dos Contratos

Sujeitos da relação Obrigacional:

 Sujeito activo - Credor

 Sujeito passivo - Devedor

O credor,

-é quem pode exigir uma conduta/comportamento.

- a pessoa a quem se proporciona a vantagem


resultante da prestação.
Cumprimento dos Contratos

Sujeitos da relação Obrigacional:

O devedor:
É, por seu turno, a pessoa sobre a qual recai o dever
específico de efectuar a prestação.

Excepcionalmente no caso do art. 770º CC a prestação feita


a terceiros é liberatória e considera-se como se tivesse sido
feita ao credor.
Cumprimento dos Contratos

O cumprimento das obrigações obedece a três


princípios gerais que têm referência na lei:

 o princípio da pontualidade,

 da integralidade e

 da boa fé.
Cumprimento dos Contratos

O princípio da pontualidade – art. 406º n.º1 CC

 Estipula que o contrato deve ser pontualmente cumprido,


e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo
consentimento dos contraentes ou nos casos admitidos na
lei.

 O devedor tem o dever de prestar a coisa ou o facto


exactamente nos mesmos termos em que se vinculou, não
podendo o credor ser constrangido a receber do devedor
coisa ou serviço diferente, mesmo que possuam um valor
monetário superior à prestação devida.

Excepto se o credor aceitar coisa ou serviço diferente


extingue-se a obrigação, situação jurídica denominada por
dação em cumprimento.
Cumprimento dos Contratos

O princípio da Integralidade – art. 763º n.º1 CC

 O devedor deve realizar a prestação de uma só vez,


ainda que se trate de prestação divisível.

 Se o devedor oferecer apenas uma parte da


prestação, o credor pode recusar o seu recebimento
sem incorrer em mora.

 A regra geral é que só pode haver uma prestação em


partes no caso de um acordo entre os contraentes
nesse sentido. É o que ocorre nas obrigações
fraccionadas (artigo 781° CC), como a venda a
prestações prevista no artigo 934° CC.
Cumprimento dos Contratos

O princípio da Boa Fé– art. 762º n.º2 CC

 Para se verificar o cumprimento da obrigação não basta a


realização da prestação devida em termos formais, é necessário o
respeito pelos ditames da boa fé, quer por parte de quem executa,
quer por parte de quem exige a obrigação.

 Fazem parte destes deveres o dever de protecção, informação e


lealdade.

Portanto, tanto o devedor como o credor se devem comportar


com correcção, nos termos correntes entre cidadãos honestos.

A má fé dará lugar ou a uma indemnização pelos danos


causados, ou à falta culposa do cumprimento

Ex:
 Quem deve entregar uma casa, não deve deixar as janelas
abertas de modo a facilitar a entrada de ladrões;
Cumprimento dos Contratos

Prazos para o cumprimento

 Quando não tenha sido convencionado um prazo, a


obrigação é, em princípio, exigível a todo o tempo pelo
credor. E o devedor pode cumpri-la também a todo o
tempo (art. 777.º/1CC).

Estas obrigações chamam-se obrigações puras.


O contrário de uma obrigação pura é uma obrigação com
prazo.

O acto pelo qual o credor exige o cumprimento chama-se


interpelação.

Nas obrigações puras, o devedor só entra em mora depois


de ser interpelado (804.º/1CC).
Cumprimento dos Contratos

Prazos para o cumprimento

 Quando tenha sido convencionado um prazo, o credor


não pode em princípio exigir o cumprimento antes do
decurso desse prazo;

 mas o devedor pode cumprir antes do decurso do prazo


(art. 779.ºCC). Diz-se, então, que o devedor tem o
benefício do prazo.
Cumprimento dos Contratos

Prazos para o cumprimento

 No entanto, o credor pode exigir o cumprimento


imediato da obrigação quando:

 O devedor se tornar insolvente;

 Por causa imputável ao devedor diminuírem as garantias


do crédito ou não forem prestadas as garantias
prometidas;

 A dívida é liquidável em prestações e o devedor não


cumpre uma delas no prazo estipulado.
Cumprimento dos Contratos

O cumprimento do Contrato

 O cumprimento acontece quando a prestação


é realizada (art. 761.º/1 CC).

 O cumprimento extingue a obrigação.

 O credor pode exigir em tribunal que o


devedor seja condenado a cumprir a obrigação
(art. 817.º, 1.ª parte CC): é a acção de
cumprimento.
Cumprimento dos Contratos

O cumprimento do Contrato

O cumprimento forçado, através dos tribunais;

Exemplo:
O senhor A contraiu um empréstimo de 10.000 €
junto de uma instituição bancária pelo prazo de 1
ano. Uma vez expirado o prazo o senhor A recusa-
se a pagar.
Neste caso, a instituição de crédito tem direito a
exigir ao senhor A o cumprimento forçado da sua
obrigação, através dos tribunais.
Cumprimento dos Contratos

O Incumprimento do Contrato

 Verifica-se o não cumprimento de uma obrigação


quando a prestação a que o devedor está adstrito não é
devidamente efectuada.
Cumprimento dos Contratos

O Incumprimento do Contrato

 O não cumprimento é regulado através da


distinção de quatro modalidades que o legislador
considerou mais importantes:

1) A impossibilidade superveniente não imputável ao


devedor (arts. 790.ºCC ss.),

2) A impossibilidade superveniente imputável ao


devedor (arts. 801.ºCC ss.),

3) a mora do devedor (arts. 804.ºCC ss.)

4) mora do credor (arts. 813.ºCC ss.).

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