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EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA (EDO)

1. DEFINIÇÃO DAS EDOs

Em matemática, a EDO é uma expressão que trabalha com uma ou mais


derivações de uma correspondência entre dois ou mais conjuntos incógnitos,
dependente de uma variável única. A Equação Diferencial Ordinária pode ser
classificada em duas classes; EDOs de 1ª ordem e EDOs de 2ª ordem.
A Equação Diferencial Ordinária de 1ª ordem envolve unicamente, a primeira
derivação da função qualquer F, dependente de uma variável exclusiva t. Havendo
uma equação, que englobe a 2ª derivação de uma função y em t, por exemplo, é
então denominada Equação Diferencial de 2ª ordem.

2. ORDEM DAS EDOs

O grupo a que pertence uma EDO será aquele recorrente da derivação de


maior grau, possível da função desconhecida e presente na equação; ou seja, a
ordem de uma EDO é a maior ordem presente na equação, por exemplo, se y for
uma função de x, logo uma Equação Diferencial Ordinária com “n” ordem poderá ser
redigida como:
𝐹(𝑥, 𝑦, 𝑦 ′ , 𝑦", … . , 𝑦 (𝑛) ) = 0
Exemplos:
 y’ = 2x – tem ordem 1 e grau 1
 y” + x² (y’)³ - 40y = 0 – tem ordem 2 e grau 3
 y’” + x² y³ = x tan x – tem ordem 3 e grau 3

As EDOs podem ser lineares e não lineares; dizemos que uma EDO é linear
se a função P é linear com relação às variáveis y, y’,... 𝑦 (𝑛−1) ; permitindo escrever
então uma EDO como:
𝑎0(𝑡)𝑦 𝑛 + 𝑎1(𝑡)𝑦 (𝑛−1) + ⋯ + 𝑎𝑛(𝑡)𝑦 = 𝑔(𝑡)

Em que a0, a1....an são funções somente de t.


3. RECURSOS PARA SOLUCIONAR AS EDOs

3.1 Equações exatas

Seja a equação na forma diferencial abaixo:


𝑀(𝑡, 𝑥)𝑑𝑡 + 𝑁(𝑡, 𝑥)𝑑𝑥 = 0
Dizemos que essa equação é exata quando houver uma função f = f(t, x) cuja
diferencial exata df = ft dt + fx dx, coincida com M(t,x)dt + N(t,x)dx, isto é:
𝑑𝑓 = 𝑀(𝑡, 𝑥)𝑑𝑡 + 𝑁(𝑡, 𝑥)𝑑𝑥

3.2 Problema de valor inicial (PVI)

O PVI consiste na resolução de EDOs de primeira ordem, definidas


geometricamente em algum intervalo I, de modo que o gráfico passe por um ponto
(x0, y0) estabelecendo que a equação:
𝑑𝑦
= 𝑓(𝑥, 𝑦)
𝑑𝑥
Esteja sujeita a uma condição inicial y(x0)=y0; onde x0 é um numero no
intervalo I e y0 é um numero real arbitrário.

3.3 Método de Picard

𝑑𝑦
Considere = 𝑓(𝑥, 𝑦) tal que, y(x0) = y0, onde f seja uma função continua
𝑑𝑥

em uma região que contem o ponto (x0, y0). Multiplicando a equação PVI por dx:
𝑑𝑦
𝑑𝑥 [𝑑𝑥 ] = 𝑑𝑥[𝑓(𝑥, 𝑦)] → 𝑑𝑦 = 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥

Integrando ambos os lados da equação e tomando x = t e y = y(t):


𝑥
𝑦(𝑥) = 𝑐 + ∫ 𝑓(𝑡, 𝑦(𝑡))𝑑𝑡,
𝑥0

Como y(x0)= y0, temos:


𝑥
𝑦0 = 𝑦(𝑥0) = 𝑐 + ∫𝑥0 𝑓(𝑡, 𝑦(𝑡))𝑑𝑡 = 𝑐 ,
Se y0=c, temos que:
𝑥
𝑦(𝑥) = 𝑦0 + ∫𝑥0 𝑓(𝑡, 𝑦0(𝑡))𝑑𝑡,
O uso repetitivo da função acima é conhecido como método de Picard.
3.4 Redução de ordem

O método de redução de ordem consiste em construir uma segunda solução


para a equação diferencial ordinária, a partir de uma solução conhecida.

4. SOLUÇUÃO DA EDO

A solução de uma EDO é uma função y(x) que satisfaça a equação diferencial
em algum intervalo a<x<b. Para conferir se uma função é uma solução da EDO,
devemos substituir os valores das funções.
Exemplo: Dada a equação y’= 25+y², devemos verificar se y = 5 tg 5x é uma
solução para essa EDO. Como y = 5 tg 5x, então y’ = 25 sec² 5x.
Substituindo y e y’ na equação, temos:
25 𝑠𝑒𝑐 2 5𝑥 − 25 − (5𝑡𝑔5𝑥)2 = 0,
Pelas propriedades das identidades fundamentais da trigonometria, temos
que 1 + 𝑡𝑔²(𝑡) = 𝑠𝑒𝑐²(𝑡) → 1 + 𝑡𝑔²(5𝑥) = 𝑠𝑒𝑐²(5𝑥), logo
25(1 + 𝑡𝑔2 (5𝑥)) − 25 − (5𝑡𝑔 5𝑥)2 = 0,
Usando distributividade, obtemos o seguinte resultado:
25 + 25𝑡𝑔2 5𝑥 − 25 − 25𝑡𝑔2 5𝑥 = 0,
Portanto , y = 5tg5x é solução da equação y’= 25+y².

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