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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ / FACULDADE LABORO

EUVALDO DE SOUSA ESTRELA

NR9- Programa de Prevenção e Riscos


Ambientais (PPRA): CLINASA

BRASÍLIA – DF
JULHO - 2016
FICHA CATALOGRÁFICA

Estrela, Euvaldo de Sousa


NR9- Programa de Prevenção e Riscos Ambientais (PPRA) / Euvaldo de
Sousa Estrela -. Brasília, 2016.
Impresso por computador (fotocópia)
28 f.
Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho da Faculdade LABORO como requisito para
obtenção de Título de especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.
-. 2016.
Orientadora: Profª Drª Larisa Ho Bech Gaivizzo
1. Segurança. 2. Ambiente. 3. Trabalhador. 4. Clinasa. 5. Norma NR9. I.
Título.
CDU: 331.45
EUVALDO DE SOUSA ESTRELA

NR9- Programa de Prevenção e


Riscos Ambientais (PPRA)

EMPRESA: CLINASA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Pós-Graduação
em Engenharia de Segurança do
Trabalho, Faculdade Laboro – Unidade de
Brasília – DF, para obtenção do título de
Pós-Graduado em Engenharia de
Segurança do Trabalho.

Orientador: Prof. Marcio Gomes Vicente

BRASÍLIA – DF
JULHO - 2016
EUVALDO DE SOUSA ESTRELA

NR9- Programa de Prevenção e


Riscos Ambientais (PPRA)

EMPRESA: CLINASA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado e aprovado em ____ / ____ /
2016, pela banca examinadora constituída
pelos professores:

______________________________________________________

Prof(a). Larisa Ho Bech Gaivizzo

______________________________________________________

Prof. (a) Myriam Christiano Maia Gonçalves

BRASÍLIA – DF
JULHO - 2016
DEDICATÓRIA

A DEUS, Pai todo poderoso, pelo dom da vida,


fonte de inspiração, motivação e sabedoria nos
momentos difíceis.
AGRADECIMENTOS

À Faculdade Laboro e toda a classe docente do curso de Engenharia de


Segurança do Trabalho, pela capacitação.

A minha linda esposa por ter me dado apoio durante toda a minha formação
acadêmica e por todo amor, carinho, incentivo. Aos meus PAIS que desde a
minha infância tem dado grande incentivo ao meu desenvolvimento escolar,
sem vocês eu não teria compreendido a importância do SABER.
Aos meus colegas e amigos presentes e até mesmo os distantes que
sempre me influenciaram a nunca desistir de lutar pela conclusão deste
trabalho, pois sempre acreditaram na minha capacidade de vencer.

Às pessoas que não foram mencionadas, mas que contribuíram


efetivamente para a realização deste trabalho.

MUITO OBRIGADO!
RESUMO - Os diversos aspectos da Segurança e Saúde do Trabalhador,
incluindo-se a Higiene do Trabalho, são inerentes às atividades ocupacionais,
ficando a empresa obrigada a fornecer todos os meios e recursos para que
todas as atividades sejam executadas com o máximo de segurança, tanto ao
trabalhador, quanto ao meio ambiente, cabendo à direção da empresa
proporcionar os recursos necessários para este fim. Por este motivo ouve-se a
necessidade da criação de um PPRA (Programa de Prevenção e Riscos
Ambientais), para está avaliando os riscos físicos, químicos e biológicos dentro
da empresa clinasa, clínica médica e odontológica, com o objetivo de
estabelecer critério da norma de segurança do trabalho NR9, em conformidade
com a Portaria Nº 3.214 do Ministério do Trabalho, para assegurar o bem estar
da empresa, juntamente com os seus funcionários e o meio ambiente em que
convivem.

Palavras – Chaves: Segurança, Ambiente, Trabalhador, Clinasa, Norma NR9


ABSTRACT - The various aspects of Safety and Occupational Health,
including the Occupational Hygiene, are inherent to occupational activities, and
the undertaking required to provide all means and resources so that all activities
are performed with maximum security, both the worker, as the environmen t,
while the management of the company provide the necessary resources for this
purpose. Therefore hear the need to create a PPRA (Prevention and
Environmental Risks), so is assessing the physical, chemical and biological
hazards within the clinasa business, medical and dental clinic, with the aim of
establishing criteria of the standard security of NR9 work in accordance with
Ordinance No. 3214 of the Ministry of Labour to ensure the welfare of the
company, together with its employees and the environment in which live.

Key - words: Safety, Environment, Worker, Clinasa, Standard NR9


SUMÁRIO
1 Identificação da empresa 9
2 Descrição das atividades da empresa 10
3 Avaliador responsável 11
4 Introdução 12
5 Objetivo 13
5.1 Objetivo Geral 13
5.2 Objetivos Específicos 13
6 Justificativas para a construção do PPRA 14
7 Aplicação do PPRA 15
8 Estrutura do PPRA 16
8.1 Planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades 16
8.2 Forma de registro e manutenção 16
8.3 Divulgação dos dados 17
8.4 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA 17
9 Responsabilidades 18
9.1 Do empregador 18
9.2 Dos funcionários 18
9.3 Do coordenador do PPRA 18
10 Obrigações do empregador e do funcionário quanto ao uso dos 19
EPI`s
11 Classificação dos riscos ocupacionais 20
11.1 Físicos 20
11.2 Químicos 20
11.3 Biológicos 20
12 Etapas ou desenvolvimento do PPRA 21
12.1 Antecipação dos riscos ambientais de saúde ocupacional 21
12.2 Reconhecimento dos riscos dentro do estabelecimento 21
12.3 Avaliação dos riscos ambientais 24
12.4 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia 24
13 Recomendações finais 26
14 Cronograma de ações do PPRA / Planejamento de trabalho 27
anual
15 Referências bibliográficas 28
10

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Clinasa


Endereço: Setor Terminal Norte, Edifício Jaime Leal
CEP: 70770-913
Cidade: Brasília
Telefone: (61) 34893857
CNPJ: 11.454.123/0001-19
CNAE: 86-10-1-01
Atividade Principal: Atendimento Odontológico e Médico
Grau de Risco: 3 (três)
Número de Funcionários: 20 (Vinte)
Vigência: Maio a Julho de 2016
Email: clinasa@hotmail.com.br
Jornada de Trabalho: 40 Horas Semanal

A importância da identificação da empresa para a realização do PPRA


(Programa de Prevenção e riscos Ambientais) facilita o trabalho do técnico
responsável, para descobrir o grau de risco através da CNAE (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas).
A CNAE é aplicada a todos os agentes econômicos que se engajam na
produção de bens e serviços da empresa. Por estes motivos o elaborador do
PPRA tem que ter essa ferramenta em mãos para a mensuração do risco para
dar continuidade ao processo do PPRA.
11

2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA

A clinasa oferece serviços especializados em odontologia com ampla


abrangência e especialidades médicas, tais como: dermatologia,
endocrinologia, ginecologia, urologia, nutrição e infectologia. São realizadas
consultas e pequenos procedimentos cirúrgicos.

A clinasa é composta por um corpo clínico de seis médicos e quatro


dentistas, juntamente com um quadro de funcionários composto por quatro
ACD (auxiliar de consultório dentário), um técnico de saúde bucal, dois técnico
de enfermagem, duas recepcionistas, e uma telefonista. Seque o quadro de
funcionários abaixo:

1 (Um) Dermatologista
1 (Um) Endocrinologista
1 (Um) Ginecologista
1 (Um) Urologista
1 (Um) Nutricionista
1 (Um) Infectologista
4 (Quatro) Dentista
2 (Dois) Técnico de enfermagem
4 (Quatro) ACD (auxiliar de consultório dentário)
1 ( Um) Técnico em saúde bucal
2 (Dois) Recepcionistas
1 (Um) Telefonista.

A clinasa oferece amplas instalações com equipamentos de ultima


geração, estes foram analisados pelo coordenador do PPRA, visando sempre à
eliminação dos riscos ocupacionais, prezando sempre o conforto e o bem estar
de seus funcionários e seus pacientes.
12

3. AVALIADOR RESPONSÁVEL

Responsável pela elaboração do PPRA Euvaldo de Sousa Estrela


Profissão Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA 12345/ A-DF
Telefone (61) 95165380

Email euvaldosousaestrela@hotmail.com

A responsabilidade do presente programa de prevenção de riscos


ambientais – PPRA restringe-se, exclusivamente, as avaliações,
recomendações e parecer do avaliador responsável, ficando à inteira
responsabilidade da empresa a implantação e acompanhamento das medidas
propostas.
13

4. INTRODUÇÃO

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da


empresa no campo da preservação, da saúde, e da integridade dos
trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras (NRs), em especial com o Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO) previsto na NR-7.
Investir em segurança aumenta o grau de conscientização dos
empregados. Fazer treinamento de segurança melhora o relacionamento entre
eles. O fato de nunca ter acontecido acidente não significa que nunca vai
acontecer.

Se o administrador de empresas e/ou dono da empresa acha que sua


função é apenas contratar o serviço de segurança do trabalho e ponto final está
cometendo um erro. Em uma campanha de segurança da empresa toda a
diretoria deve estar envolvida. De nada adianta treinar os funcionários, fazer
campanhas, se a diretoria, a maior responsável pela empresa, não estiver
envolvida e engajada com a segurança do trabalho. Se isso acontece à
empresa fica sendo acéfala, isto é, sem cabeça, sem coordenação, perdendo-
se tudo o que foi feito, caindo à segurança do trabalho no esquecimento em
poucos meses. A primeira coisa a se fazer é manter a mente aberta, conversar
com os empregados, com o pessoal da área de segurança, e participar de todo
o processo de prevenção de riscos ambientais desenvolvido pela empresa.

Dessa maneira, com as organizações colocando a saúde e a segurança


de seus empregados como fator prioritário, várias estratégias, programas e
processos tem sido implementados com resultados positivos na redução dos
acidentes de trabalho. Assim, os valores em segurança do trabalho estão cada
vez mais alinhados à criação de um ambiente onde todos os funcionários
estejam motivados para se atingir a excelência em segurança, desenvolvendo
um conceito no qual prevalece a preocupação não só com as atitudes tomadas
pelos colaboradores, mas também com as consequências dessas atitudes.
14

5. OBJETIVO
5.1 OBJETIVO GERAL
Por estas razões, Esse Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA) foi elaborado de acordo com a Norma Regulamentadora N o 9 (NR-9)
da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, com o objetivo de preservar a
saúde e a integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo
em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Assegurar aos trabalhadores condições de saúde e bem estar no


ambiente de trabalho;
 Preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores;
 Controlar os riscos ambientais capazes de causar danos à saúde do
trabalhador;
 Prevenir os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças e
acidentes;
 Eliminar os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças e
acidentes;
 Reduzir ou neutralizar os agentes ambientais a valores compatíveis com
a segurança do trabalhador;
 Controlar os resíduos sólidos, líquidos e gasosos produzido pela
empresa;
 Monitorar e controlar os agentes poluidores, da empresa.
15

6. JUSTIFICATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DO PPRA


Atualmente, segurança no trabalho é um tema trabalhado e disseminado
em todo o mundo, ultrapassando fronteiras, mesmo que ainda em estágios
diferentes em cada continente. Independentemente do porte da organização,
este assunto é destaque na rotina de qualquer empresa visto que a
responsabilidade social e a preocupação com o bem estar dos funcionários e
de seus familiares são assuntos muito discutidos atualmente.

É fato o destaque dado ao Brasil no que concerne à incidência de


doenças ocupacionais e ao número de acidentes de trabalho. As estatísticas da
OIT comprovam essa condição desagradável que nos coloca,
sistematicamente, entre os países que mais registram acidentes de trabalho no
mundo, posição que poderia ser ainda pior se todos os acidentes ocorridos
fossem notificados e se o universo de trabalhadores abrangidos pelas
estatísticas não estivesse aquém da força de trabalho realmente existente no
país.

A produção do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)


busca melhorar estes resultados em saúde, segurança e meio ambiente
através de ações sobre os comportamentos que são as causas básicas dos
acidentes. Além do mais, também a qualidade, a produtividade, os custos e
outros valores da empresa, são melhorados através do desenvolvimento deste
programa.
16

7. APLICAÇÃO DO PPRA
A aplicação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
se dará através dos critérios oferecidos pela norma regulamentadora NR9,
onde as ações desenvolvidas neste programa dentro de cada estabelecimento
da empresa em estudo ficarão sob a responsabilidade do empregador e de
todos os funcionários da empresa.

Para que a aplicação do PPRA seja de maneira eficaz dentro da


empresa, estes por suas vezes têm o dever e o cumprimento de seguir critérios
como:

Empregador

 Providenciar direção política e planejamento


 Coordenar o desenvolvimento e implantação do PPRA.
 Rever informações sobre o controle do programa.
 Delegar responsabilidade e autoridade.
 Alocar recursos financeiros necessários à execução.
 Proporcionar suporte ativo ao programa, em particular, serviços
especializados externos quando necessário.
 Supervisionar a execução das atividades deste programa.
Funcionários

 Relatar fatores ou situações que considerar de risco ao seu supervisor


ou gerente.
 Relatar acidentes ocorridos ao seu supervisor ou gerente.
 Seguir todas as regras e procedimentos da empresa.
 Usar máquinas, equipamentos e materiais, somente se autorizado.
 Seguir os procedimentos de sua tarefa conforme treinamento recebido.
 Utilizar equipamento de proteção individual quando necessário.
17

8. ESTRUTURA DO PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no
mínimo, a seguinte estrutura:

 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e


cronograma;
 Forma de registro, manutenção;
 Divulgação dos dados;
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

8.1 Planejamento anual com estabelecimento de metas e


prioridades
Será efetuada, pelo menos uma vez ao ano (e sempre que necessário),
uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e
realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e
prioridades.

8.2 Forma de registro e manutenção


Deverá ser mantido pela a empresa um arquivo com o registro de dados,
estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA, mantidos por um período mínimo de 20 anos.
O registro de dados deve estar disponível aos trabalhadores
interessados, seus representantes e às autoridades competentes.
Os trabalhadores interessados poderão apresentar sugestões e terão o
direito de receber informações e orientações a fim de assegurar sua proteção
dos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.
O empregador deve informar os trabalhadores de maneira apropriada e
suficiente, sobre os riscos ambientais e sobre os meios disponíveis para
prevenir ou limitar tais riscos disponibilizados pela empresa.
O presente trabalho é um processo dinâmico e contínuo. A cada nova
situação ou fatos serão anexados documentos e numerados na sequência de
acordo com a data de entrada.
18

8.3 Divulgação dos dados


Todos os funcionários que estavam submetidos aos agentes ambientais
serão informados, através de palestra e treinamentos, de como se proteger de
tais agentes e quais os cuidados a serem adotados no seu dia a dia de
trabalho.

O PPRA ficará disponível nos escritórios da sede central da empresa


para a consulta de qualquer interessado.

8.4 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do


PPRA.
O PPRA será editado no todo ou em parte anualmente, baseando-se
nas mudanças de processos, equipamentos, produtos, instalações e métodos
de trabalho que forem alterados durante a sua validade.

A avaliação do PPRA será realizada tomando-se como base os


seguintes resultados:

 Novas avaliações quantitativas após implantação de medidas de


controle;
 Evolução de ocorrência de acidentes no trabalho/doenças ocupacionais;
 Pesquisa junto aos funcionários quanto ao grau de eficiência dos
recursos implantados pelo PPRA.
19

9. RESPONSABILIDADES

9.1 DO EMPREGADOR
 Garantir recursos para a implantação do PPRA;
 Buscar através de melhoria contínua, a redução de agentes agressivos
gerados em seus métodos e processos de trabalho;
 Acatar e por em prática as determinações do PPRA para atingir os
objetivos;
 Estimular a participação de seus funcionários a atingir as metas
definidas no PPRA;
 Garantir informação segura aos funcionários sobre os riscos a que estão
expostos;
 Utilizar-se de profissional técnico em segurança do trabalho contratado
ou terceirizado para coordenar a execução de PPRA.

9.2 DOS FUNCIONÁRIOS


 Estarem atentos aos riscos reconhecidos nos ambientes de trabalho,
evitando métodos de trabalho que os tornem de maior intensidade ou
gravidade;
 Utilizarem métodos de proteção coletiva ou individuais existentes e
colocados a sua disposição para prevenção de acidentes ou doenças
ocupacionais. Quando possível, sugerirem métodos de proteção ou
eliminação do agente inerente ao processo de produção.

9.3 DO COORDENADOR DO PPRA


 Divulgar a existência do PPRA;
 Coordenar a execução das metas do PPRA;
 Acompanhar a execução das metas descritas no PPRA;
20

10. OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DOS FUNCIONÁRIOS


QUANTO AO USO DOS EPI`s
 Empregador
De acordo com a NR 6, os “EPI`s devem ser fornecidos gratuitamente
pelas empresas, sempre adequado aos riscos da função e em perfeito estado
de conservação e funcionamento. Cabe ainda à empresa exigir aos seus
funcionários o uso dos EPI`s durante a jornada de trabalho, realizar orientações
e treinamentos sobre o uso adequado e a devida conservação, além de
substituir imediatamente quando danificado ou extraviado.”

 Funcionários
É de responsabilidade dos funcionários usar corretamente o EPI durante
o trabalho, mantendo sempre em boas condições de uso e conservação,
comunicar a empresa qualquer alteração que o torne impróprio para uso e
cumprir as determinações sobre o uso adequado.

Vale ressaltar que todos os EPIs precisam ter a indicação do Certificado


de Aprovação - C.A, que vem descrito nas embalagens, ou no próprio
equipamento, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
21

11. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Para efeito da Norma Regulamentadora NR9, os riscos ocupacionais


são classificados em:

11.1 Físicos - Diversas formas de energia a que possam estar expostos os


trabalhadores, tais como, ruídos, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
bem como o infra-som e o ultra-som.
11.2 Químicos - substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através
da pele ou por ingestão.
11.3 Biológicos - bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros.
Estes riscos ocupacionais são capazes de causar danos à saúde do
traba-lhador, em função de sua:

 Natureza: Origem do agente causador de doença ou acidente de


trabalho;
 Concentração: Grau de concentração do agente causador de doença
ou acidente de trabalho;
 Intensidade: Capacidade de força que o agente causador de doença ou
acidente de trabalho tem ao atingir o trabalhador no seu ambiente de
trabalho;
 Tempo de exposição: O tempo que o trabalhador ficou exposto ao
agente causador de doença ou acidente no ambiente de trabalho.

OBS: Embora a NR 9 não os classifique como risco ambiental, é


importante que demais fatores de risco, como agentes ergonômicos e
de acidentes sejam controlados, neutralizados ou eliminados, visto que
concorrem para o acidente de trabalho e o surgimento de doenças
derivadas do trabalho.
22

12. ETAPAS OU DESENVOLVIMENTO DO PPRA


O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as
seguintes etapas:

 Antecipação dos riscos ambientais de saúde ocupacional.


 Reconhecimento dos riscos dentro do estabelecimento.
 Avaliação dos riscos ambientais.
 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia.

12.1 Antecipação dos riscos ambientais de saúde ocupacional


Todo e qualquer novo Projeto envolvendo a utilização de equipamentos,
instalações, métodos de trabalho, de novos recursos físicos, químicos ou
biológicos, deverão ser previamente submetidos a avaliações do Departamento
de Segurança do Trabalho, tendo como foco a possibilidades de geração ou
mudança de riscos ambientais. No momento, não existem projetos de novas
instalações, métodos ou processos de trabalho ou de modificação dos já
existentes na empresa, razão pela qual essa etapa de antecipação dos riscos
torna-se desnecessária.

12.2 Reconhecimento dos riscos no ambiente da empresa


O reconhecimento se dá através de inspeções aos setores, com análise
de riscos físicos, químicos e biológicos do ambiente de trabalho que será
exercida a função de cada trabalhador.

Esta etapa também pode ser realizada pelas ações e medidas de


antecipação, adotando como rotina à realização de levantamentos, análises e
permanente monitoração, reconhecer os agentes e riscos capazes de causar
doenças ou acidentes.

Para auxiliar o reconhecimento dos riscos ocupacionais no ambiente da


empresa, utilizamos as tabelas a seguir.
23

 Riscos Físicos
Identificação Possíveis Quantidade Possíveis Tipo de
RISCOS Dos Fontes e Função Danos à Proteção
OCUPACIONAIS Riscos Geradoras dos Saúde
Empregados
Surdez
Caneta de 4 Dentistas temporária,
- Ruído alta rotação surdez
4 ACD permanente, EPI`s
(auxiliar de trauma
consultório acústico, etc.
dentário)
A exposição
a radiações
ionizantes
FÍSICOS pode
provocar
Máquina várias
- Radiações para 1 Técnico lesões,
ionizantes realização em saúde podendo EPI`s
de Raios-x bucal obter o
câncer e até
a morte
dependendo
da dose
recebida.
24

 Riscos Químicos

Identificação Possíveis Quantidade Possíveis Tipo de


RISCOS Dos Fontes e Função Danos à Proteção
OCUPACIONAIS Riscos Geradoras dos Saúde
Empregados
- Dores de
cabeça,
náuseas,
vômitos,
irritação da pele,
2 Técnico de olhos,
Execução enfermagem membranas
trabalhos mucosas,
técnicos de dermatites,
laboratório 1 Técnico queimaduras,
- Ácidos e em saúde eczemas, EPI`s
bases bucal coceira,
inflamação das
vias
respiratórias,
etc.
2 Técnico de
QUÍMICOS enfermagem

1 Técnico Causa danos a


- Ácido Desinfecção em saúde todos os tecidos.
Fosfórico de materiais bucal Causa danos se
e inalado ou EPI`s
instrumentos 4 ACD ingerido
(auxiliar de
consultório
dentário)

Limpeza de Todos, com Irritação;


- Cloro diversos exceção aos corrosivo EPI`s
ambientes médicos e
dentistas
Limpeza de 2 Técnico de
campo enfermagem
cirúrgico, Irritação;
realização de 1 Técnico narcose
- Éter Etílico curativos, em saúde
etc. bucal EPI`s

4 Dentistas
25

 Riscos Biológicos
Identificação Possíveis Quantidade Possíveis Tipo de
RISCOS Dos Fontes e Função Danos à Proteção
OCUPACIONAIS Riscos Geradoras dos Saúde
Empregados
- Contato Uniforme,
com sangue, óculos de
- Bactérias, urina, fezes, Doenças segurança,
BIOLÓGICO vírus, etc. líquidos etc. Todos infecto- máscara e
contagiosas luvas de
proteção,
avental,
jaleco etc.

12.3 Avaliações dos riscos ambientais


A Fase de Avaliação visa medir a concentração e ou intensidade da
exposição aos riscos identificados na Fase de Reconhecimento. Estas
avaliações fornecem dados para o estabelecimento das prioridades, das
medidas de controle e das ações relacionadas ao controle médico.
A avaliação dos riscos e seus agentes se darão de forma quantitativa,
quando possível, ou qualitativa, levando-se em consideração o estabelecido na
legislação vigente.
Como o grau de risco encontrado através da CNAE foi três, houve a
necessidade de medir os níveis de concentração dos riscos para cada setor da
empresa, visando o conforto dos trabalhadores e implantação de medidas de
controle para cada ambiente da empresa.

12.4 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua


eficácia
Após o reconhecimento e análise quantitativa dos riscos, serão
estudadas as medidas de controle existentes, avaliando sua eficiência e/ou
necessidade de implantar medidas complementares, para eliminação,
minimização e controle dos riscos ambientais.
A implantação de medidas de controle deverá ser executada sempre
que forem identificados riscos à saúde do trabalhador ou quando os agentes
avaliados se apresentarem em valores superiores aos estabelecidos na Norma
Regulamentadora NR-15. É imprescindível o efetivo controle de qualidade
sobre os produtos oferecidos pela Empresa, principalmente quanto aos
26

aspectos de segurança e higiene do trabalho relacionado a todos os tipos de


agentes.
Por estes motivos, para as medidas de controle da empresa, estas se
darão por meios de reuniões com todos os trabalhadores para:

 Manter o ambiente de trabalho sempre limpo


 Informar aos trabalhadores os riscos ambientais existentes, antes da
execução das suas atividades.
 Utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados
com as atividades e Aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
 Promover treinamento e orientação aos funcionários quanto ao uso
correto, guarda e conservação dos EPIs.
 Substituir imediatamente quando for danificado ou extraviado qualquer
equipamento que venha a causar algum tipo de risco para o trabalhador.
27

13. RECOMENDAÇÕES FINAIS


Mediante a análise teórica e os aspectos levantados sobre a segurança
do trabalho apresentados ao longo deste trabalho, conseguiu-se demonstrar as
novas tendências relacionadas à segurança do trabalho, bem como os
caminhos que as organizações estão tomando na busca pela redução nos
níveis de doenças ocupacionais.

Buscando melhorar os resultados em saúde, segurança e meio


ambiente, foi analisado, a partir de um estudo de caso, todo o sistema de
gestão da segurança na organização, passando-se pelas ferramentas
aplicadas, pelo sistema de controle adotado e por um programa inovador
desenvolvido na empresa fundamentado na mudança comportamental das
pessoas, cuja meta é buscar o desenvolvimento de empregados conscientes e
motivados.

O programa de comportamento seguro pode trazer melhorias, porém os


funcionários sozinhos não podem garantir sucesso. É preciso coexistir um
ambiente seguro no local como suporte para que as pessoas trabalhem com
segurança. Resultados significativos começam a acontecer quando uma massa
crítica do efetivo da fábrica está treinada, e de forma eficaz, aplicando o
processo de comportamento seguro.

Dessa forma, é importante proporcionar a integração do processo de


comportamento seguro no sistema de gestão da segurança e meio ambiente
para observar os comportamentos de risco existentes na organização e reagir
de modo a enfatizar os comportamentos seguros. Para se buscar a melhoria
contínua em segurança do trabalho é preciso vencer as barreiras existentes,
pois as mudanças normalmente aumentam o medo e a ansiedade e
tornam as pessoas mais desconfortáveis.
28

14. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PPRA

J A S O N D J F M A M J
PLANEJAMENTO DE TRABALHO
ANUAL - 2016/2017
Elaboração do PPRA x x x
Divulgar para todos os funcionários x
o PPRA.
Palestra de conscientização sobre x
segurança do trabalho
Informar a existência dos riscos e x x x
suas consequências aos
empregados.
Fornecer os EPI`s apropriados de x x x
acordo com o risco ao qual cada
trabalhador está exposto.
Tornar obrigatório o uso dos EPIs x x x x x x x x x x x x
fornecidos.
Treinar o empregado em relação à x x x
correta utilização do EPI fornecido.
Manter o ambiente de trabalho x x x x x x x x x x x x
sempre limpo.
29

15. FONTES CONSULTADAS

 Blog Segurança do Trabalho - www.blogsegurancadotrabalho.com.br

 CÔRTES SILVA, DIOGO Um sistema de gestão da segurança do trabalho


alinhado à produtividade e à integridade dos colaboradores. Minas Gerais
2007

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