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Conhecendo como

as cargas atuam
e prevenindo-se
Nos projetos de engenharia, e em especial da área
contra falhas
mecânica, é imprescindível considerar como atuam os
carregamentos sobre as peças e conjuntos, pois, eles
podem se apresentar de formas diferentes e causarem
falhas catastróficas
Ficha catalográfica

A994t Azevedo, Domingos de, 1958 -

Tipos de carregamentos / Domingos de Azevedo. Mogi


das Cruzes: Domingos Flávio de Oliveira Azevedo, 2016.

28 p. ISBN: 123-45-6789-0 (exemplo)

1. Resistência dos materiais. 2. Máquinas – Projetos. 3.


Impacto. I. Título.

(exemplo) CDD: 621.45

(exemplo) CDU: 62.456. / (78) -9

Índices para catálogo sistemático:

Resistência dos materiais: Engenharia mecânica

Máquinas - Projetos: Engenharia mecânica

Direitos exclusivos para a língua portuguesa


Copyright 2016 by
Domingos Flávio de Oliveira Azevedo
http://www.domingosdeazevedo.com

domingos_prof@yahoo.com.br
domingos.prof.umc@gmail.com

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todo ou em parte, sob quaisquer formas ou
por quaisquer meios (eletrônico, mecânico,
gravação, fotocópia, distribuição na Web ou
outros), sem permissão do autor.
Sumário
TIPOS DE CARREGAMENTOS .............................................................................................................. 5
DEFINIÇÕES:................................................................................................................................... 5
Estático: ..................................................................................................................................... 5
Quase estático: .......................................................................................................................... 5
Dinâmico: ................................................................................................................................... 5
EXEMPLOS:................................................................................................................................. 6
UTILIZAÇÃO DOS VÁRIOS TIPOS DE CARREGAMENTOS NO DIMENSIONAMENTO............................ 7
Carregamento Estático: .............................................................................................................. 7
Carregamento por Impacto: ....................................................................................................... 7
Carregamento Quase estático: ..................................................................................................10
CARGAS VARIÁVEIS E VIDA À FADIGA ............................................................................................10
Carregamento variável no tempo: .............................................................................................10
DEFINIÇÃO: ...............................................................................................................................11
Tipos de Carregamentos Cíclicos ...............................................................................................13
FRATURA POR FADIGA ..................................................................................................................18
EFEITOS DA TENSÃO MÉDIA NÃO NULA SOBRE A FADIGA ..........................................................24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................28
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Carregamento estático....................................................................................................................... 6
Figura 2: Carregamento quase estático............................................................................................................. 6
Figura 3: Carregamento dinâmico por impacto. ................................................................................................ 6
Figura 4: Carregamento dinâmico variável no tempo. ....................................................................................... 6
Figura 5: Impacto axial em barra delgada. (1)................................................................................................... 8
Figura 6: Curva S-N, típica. (3) .........................................................................................................................11
Figura 7: Diagrama S-N ou curva de Wöhler, resistência à fadiga versus vida esperada (esquema). (1). ............12
Figura 8: Curva S-N de um ensaio axial alternado para um aço AISI 4130, mostrando pontos de inflexão na
transição entre os regimes de fadiga (FBC/FAC) e no limite de fadiga. Shigley & Mitchell citado por Norton, (1).
.......................................................................................................................................................................12
Figura 9: Diagrama S-N, comparativo para aço ABNT 1020 e alumínio ABNT 2024. (1). ....................................12
Figura 10: Padrões tensão-tempo e suas variações. (3) ....................................................................................13
Figura 11: Designação dos parâmetros dos carregamentos cíclicos. .................................................................14
Figura 12: Esquema da máquina de teste por flexão rotativa, corpo-de-prova e do ciclo. ..................................15
Figura 13: Efeito do tipo de material na curva S-N. (4)......................................................................................16
Figura 14: Espalhamento dos resultados na determinação da resistência à fadiga Sn. (4) .................................16
Figura 15: Curva de distribuição dos resultados da figura anterior (esquemático). (4) .......................................17
Figura 16: Máquina de teste para fadiga axial. (5). ..........................................................................................17
Figura 17: Representação esquemática dos três estágios de propagação de uma trinca de fadiga. (3) ..............18
Figura 18: Superfície de peças fraturadas por fadiga. (1). .................................................................................18
Figura 19: Mecanismo simplificado para a formação de extrusões (a) e intrusões (b). (3) .................................19
Figura 20: Deslocamento da microestrutura em níquel policristalino. ...............................................................19
Figura 21:: Crescimento de uma trinca de fadiga. ............................................................................................20
Figura 22: Ruptura de um trilho em um ponto caracterizado por um defeito local. ...........................................20
Figura 23: Representações esquemáticas das superfícies de fratura de diversas seções transversais com e sem
entalhes submetidos a diversas condições de carregamento e níveis de tensão. ASM citado por Norton, (1). ....21
Figura 24: Relação entre limite de fadiga e resistência à tração para corpos de prova de aço. (1). ....................22
Figura 25: Fatores de superfície para diversos tipos de acabamento superficial para aços. (1). .........................23
Figura 26: Efeito do revestimento de níquel e do jateamento de esferas na resistência à fadiga do aço. (1). .....23
Figura 27: Efeito do meio ambiente na resistência à fadiga do aço. (1). ...........................................................24
Figura 28: Efeitos da tensão média na tensão alternada de resistência à fadiga de vida longa: (a) aços baseados
7 8 8
em 10 até 10 ciclos (b) ligas de alumínio baseadas em 5 x 10 ciclos. (1). (Extraído de P. G. Forrest, Fatigue of
Metals, Pergamon Press, Londres, 1962.) .........................................................................................................24
Figura 29: Diversas curvas de falha para tensões pulsantes. (1). .......................................................................25
Figura 30: Diagrama de Goodman modificado “aumentado” (esquemático). (1). .............................................26
Figura 31: Efeito da combinação de tensões médias e alternadas (esquemático). (1). .......................................27
TIPOS DE CARREGAMENTOS
Nos projetos de engenharia, e em especial da área mecânica é imprescindível considerar
como atuam os carregamentos sobre as peças e conjuntos, pois, eles podem se apresentar de
maneiras diferentes e causarem falhas catastróficas.
Por exemplo, o material de uma peça quando submetido a uma carga aplicada
gradativamente e que permaneça constante ao longo do tempo, terá um comportamento diferente
daquele em que a carga seja aplicada subitamente ou que varie de intensidade com o tempo.
No dimensionamento das peças e componentes de máquinas e estruturas devem-se utilizar
as cargas (forças e pressões) conforme se apresentarão durante sua utilização, entre outras
considerações necessárias.
Os tipos comuns de carregamento são:
 Estático
 Quase estático
 Dinâmico
O carregamento dinâmico ainda pode ser subdividido em:
 Impacto
 Cíclicas
 Vibração (Não será abordado neste trabalho)

DEFINIÇÕES:
Estático: Entende-se como carregamento estático todo carregamento em que a carga é
aplicada gradativamente e permanece sem variações de intensidade ao longo do tempo.
Quase estático: Entende-se como carregamento quase estático todo carregamento em que
a carga é aplicada subitamente e depois permanece sem variações de intensidade ao longo do
tempo.
Dinâmico: Entende-se como carregamento dinâmico todo carregamento em que o tempo é
uma das variáveis na aplicação da carga, podendo ser constante ou apresentar variações de
intensidade ao longo do tempo.
Impacto: Entende-se como carregamento por impacto todo carregamento em que a
carga é aplicada pela colisão de objetos.
Cíclicas: Entende-se como carregamento cíclico, a carga de amplitude constante ou
não, que varia ao longo do tempo, geralmente causando tensões que eventualmente podem
levar a ruína pela fadiga do material.
EXEMPLOS:
Carregamento estático: A carga é aplicada gradativamente e após totalmente aplicada
permanece sem variações ao longo do tempo.

CARGA

Figura 1: Carregamento estático.


Carregamento quase estático: A carga é aplicada subitamente, porém sem impacto e após
totalmente aplicada permanece sem variações ao longo do tempo.

CARGA

Figura 2: Carregamento quase estático.


Carregamento dinâmico por impacto: A carga é aplicada com impacto.

CARGA

Figura 3: Carregamento dinâmico por impacto.


Carregamento dinâmico variável no tempo: A carga é aplicada e para um ponto no
objeto ela varia de intensidade ao longo do tempo, podendo causar fadiga do material.

Figura 4: Carregamento dinâmico variável no tempo.


UTILIZAÇÃO DOS VÁRIOS TIPOS DE CARREGAMENTOS NO DIMENSIONAMENTO
No dimensionamento de peças submetidas a cargas deve-se contemplar um diagnóstico da
peça em condições normais e extremas de utilização, considerando-se como é aplicada a carga, a
seleção do material e suas propriedades, condições ambientais de temperatura, pressão, corrosão,
reaproveitamento do material no final da vida da peça, etc. Tudo isto, como prevenção contra uma
falha ou consequências futuras indesejáveis.
Como falha entende-se que a peça não exerce a função para a qual foi projetada ou deixou
de efetuá-la corretamente. Quando a carga é a principal responsável pela falha, geralmente, a falha
se deve ao desgaste, deformação e ou ruptura da peça.
A máxima tensão que o material irá suportar sem que ocorra a sua deformação permanente,
deve ser igual ao limite de proporcionalidade ou escoamento, mas como prevenção contra a falha
adota-se um valor menor, denominado tensão admissível, esta tensão é determinada por:
𝜎𝑒
𝜎𝑎𝑑𝑚 = onde fs é o fator de segurança.
𝑓𝑠

O valor do fator de segurança é adotado conforme se conheça os seguintes parâmetros:


propriedades dos materiais obtidos em testes, condições ambientais nas quais será utilizado e dos
modelos analíticos para forças e tensões do sistema.
Este valor pode variar a partir de 1,3 podendo atingir 5 ou mais, conforme as qualidades das
informações que se tenha disponíveis com os parâmetros citados. Quanto menor o conhecimento
maior o valor do fator de segurança.
Carregamento Estático: Segundo Shigley (2005) Uma carga estática é uma força estacionária ou
momento aplicado a um membro. Para ser estacionária, tal força ou momento deve ser imutável em
magnitude, em ponto(s) de aplicação e em direção. Uma carga estática pode produzir uma tração
axial ou compressão, uma carga de cisalhamento, uma carga de flexão, uma carga torcional, ou
qualquer combinação dessas. Para ser considerada estática essa carga não pode mudar de maneira
alguma.
O dimensionamento como prevenção a falha de peças com cargas estáticas é realizado com a
utilização das equações e procedimentos comuns aos fundamentos de cálculos de resistência dos
materiais.
Por exemplo, pode-se determinar a tensão causada a uma barra submetida a esforço de
𝐹
tração pela equação: 𝜎= , ou quanto esta barra irá se deformar, utilizando esta equação:
𝐴
𝜎 .𝐿
𝛿=
𝐸
Carregamento por Impacto: O impacto é um fenômeno tipicamente dinâmico que ocorre quando
um objeto atinge outro, ou seja, colide com outro, e muito diferente da condição de carregamento
estático, pois grandes forças ocorrem num período curto de tempo.
A principal premissa que se utiliza para equacionar e dimensionar é admitir que no impacto
não ocorresse perda de energia e assim, pelo princípio da conservação de energia toda ela será
transferida ao objeto atingido e, portanto, sem perdas.
Outra premissa importante, é que o objeto atingido não irá ultrapassar o regime elástico com
a deformação obedecendo assim, a lei de Hooke.
Também se assume que o efeito de aplicação da carga é instantâneo e contínuo até haver o
equilíbrio entre a energia externa e a interna.
Vide a figura a seguir. Ao ser abandonada do repouso, a massa cai de uma distância h, atinge
a extremidade da barra e a deforma de um valor ymáx, quando atinge um repouso momentâneo.

Figura 5: Impacto axial em barra delgada. (1)


Desprezando-se a massa da barra e admitindo-se que ela tenha um comportamento elástico.
Então a energia de impacto será transformada em deformação da barra, ou seja, o trabalho realizado
pela força peso da massa P, ao cair de uma altura h é igual ao trabalho necessário para deslocar a
extremidade de um valor ymáx. Mas, a distância total de deslocamento da massa será h + ymáx.
Pode-se aplicar o método da conservação de energia para obter:
𝑈𝑒 = 𝑈𝑖
𝑈𝑒 = 𝑃. (ℎ + 𝑦𝑚á𝑥 )
Pode-se exprimir o deslocamento y da extremidade em termos de tensão σ, do comprimento
l, e do módulo de elasticidade E como:
𝐸. 𝑦𝑚á𝑥 𝜎𝑚á𝑥 . 𝑙
𝜎𝑚á𝑥 = 𝐸. 𝜀 = → 𝑦𝑚á𝑥 =
𝑙 𝐸
A energia externa pode ser expressa com:
𝜎𝑚á𝑥 . 𝑙
𝑈𝑒 = 𝑃. (ℎ + )
𝐸
Energia de deformação interna Ui , armazenada na barra no instante do deslocamento
máximo y pode ser expressa como produto da força média aplicada pelo deslocamento, ou
0 + 𝐹𝑚á𝑥
𝑈𝑖 = 𝐹𝑚é𝑑 . 𝑦𝑚á𝑥 = ( ) . 𝑦𝑚á𝑥
2
A equação a seguir expressa a barra com área de seção A se tracionada pela força.
𝐹𝑚á𝑥 = 𝜎𝑚á𝑥 . 𝐴
Substituindo-se a força e o deslocamento na equação da energia interna, tem-se:
2
𝜎𝑚á𝑥 . 𝐴 𝜎𝑚á𝑥 . 𝑙 𝜎𝑚á𝑥
𝑈𝑖 = ( )( )= (𝐴. 𝑙 )
2 𝐸 2𝐸
Igualando-se as expressões obtidas Ue = Ui obtém-se:
2
𝜎𝑚á𝑥 . 𝑙 𝜎𝑚á𝑥
𝑃. (ℎ + )= (𝐴. 𝑙 )
𝐸 2𝐸
Que pode ser escrita na forma:

2 𝐴. 𝑙 𝑃. 𝑙
𝜎𝑚á𝑥 ( ) − 𝜎𝑚á𝑥 ( ) − 𝑃. ℎ = 0
2𝐸 𝐸
Dividindo-se a equação por (Al/2E) obtém-se:

2 2𝑃 2𝑃. ℎ. 𝐸
𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚á𝑥 ( )−( )=0
𝐴 𝐴. 𝑙
Esta é uma equação do segundo grau e depois de resolvida resulta em:

𝑃 2ℎ. 𝐸. 𝐴
𝜎𝑚á𝑥 = [1 + √1 + ]
𝐴 𝑃. 𝑙

Note-se que se a altura de queda da massa h for nula, a expressão será σmáx = 2P/A. Esta é a
condição de carga subitamente aplicada e se enquadra no tipo de carregamento quase estático. (2).
De maneira similar se pode obter através da expressão a seguir, o deslocamento máximo da
extremidade.

𝑃. 𝑙 2ℎ. 𝐸. 𝐴
𝑦𝑚á𝑥 = [1 + √1 + ]
𝐴. 𝐸 𝑃. 𝑙

Observando-se as duas equações anteriores, nota-se que os coeficientes equivalem a


condição estática e que aquilo que se apresenta entre colchetes quantifica o efeito do impacto. Esta
intensificação causada pelo impacto é denominada fator de impacto, geralmente representado por
φ.
Percebe-se também, que para quaisquer casos o fator de impacto depende da relação entre
a energia externa e a interna.

𝑈𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
Φ = [1 + √1 + ( )]
𝑈𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎

A tensão, o momento fletor, deslocamento e a força são proporcionalmente afetados pelo


Fator de impacto, também denominado fator dinâmico.

𝜎𝑚á𝑥 = 𝜙 . 𝜎𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎

𝑀𝑚á𝑥 = 𝜙 . 𝑀𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜

𝑦𝑚á𝑥 = 𝜙 . 𝑦𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜

𝐹𝑚á𝑥 = 𝜙 . 𝐹𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎
Carregamento Quase estático: É interessante, também, observar o caso-limite, para o qual a
altura de queda, h, é zero, a energia dinâmica é zero, portanto, φ = 2.

0
𝜙 = 1 + √1 + =2
𝑈𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎

𝜎𝑚á𝑥 = 2 . 𝜎𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎

𝑀𝑚á𝑥 = 2 . 𝑀𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜

𝑦𝑚á𝑥 = 2 . 𝑦𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜
𝐹𝑚á𝑥 = 2 . 𝐹𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎

CARGAS CÍCLICAS E VIDA À FADIGA


Carregamento variável no tempo: Na prática da engenharia moderna, cargas repetitivas, cargas
variáveis e cargas rapidamente aplicadas são de longe mais comuns do que as cargas estáticas ou
quase estáticas. Além disso, a maior parte das condições de projeto em engenharia envolve peças de
máquinas sujeitas a cargas variáveis ou cíclicas. (2).
Na situação da vida real, elementos mecânicos não são carregados apenas estaticamente,
mas eles também são carregados de tal forma, que as tensões nos elementos podem variar, desde
um valor máximo, para um valor mínimo, durante o número infinito de ciclos.
Um amortecedor de um carro é um exemplo típico em que as molas são carregadas
ciclicamente como o carro é conduzido através de uma estrada de terra que tem vários buracos. As
molas são repetidamente carregadas por forças que são num momento um valor máximo e no outro
momento um valor mínimo.
O mesmo pode ser dito de um eixo de rotação que passa por momentos de flexão. O efeito
disso é que ao mesmo tempo algumas fibras sofrerão estresse de compressão e em outras vezes elas
experimentam tração. Esta variação entre tensões de compressão e de tração pode ser repetida
várias vezes dentro de um minuto, dependendo da velocidade de rotação.
Tensões desta natureza são conhecidas como tensões flutuantes e resultam em falha de
componentes mecânicos em modo de falha por fadiga.
Em ruptura por fadiga, dez milhões ou 107 ciclos são referidos como uma vida infinita, para
aços. O que isto significa é que, se um eixo gira dez milhões de vezes, então se assume que ele tenha
atingido a sua vida útil.
Modo de falha por fadiga é muito perigoso para peças mecânicas, porque a tensão
necessária para fazer com que falhe, é normalmente inferior a resistência à tração e a resistência à
deformação do material.
O engenheiro deve estar familiarizado com este tipo de modo de falha, porque devem ser
tomados os cuidados para desenhar peças de máquina que sejam resistentes á este modo de falha.
O fator de concentração de tensão está associado com a falha por fadiga. Uma pequena
fenda ou trinca desenvolvidas em uma lâmina de turbina é perigosa e pode na verdade causar uma
falha grave. Isto porque uma pequena rachadura pode se propagar sob tensões flutuantes e pode
muito facilmente levar a uma falha catastrófica do motor.
DEFINIÇÃO: Fadiga é um processo de degradação das propriedades mecânicas de um material que
se caracteriza pelo crescimento lento de uma ou mais trincas sob a ação de carregamento dinâmico,
levando eventualmente à fratura. (3).

O início da história do estudo da fadiga como a conhecemos hoje em dia, ocorreu com os
trabalhos de A. Wöhler. Ele propôs em 1860 três leis, que até hoje são relevantes:
I – Um material pode ser induzido a falhar pela múltipla repetição de tensões, que
isoladamente são menores que a da resistência estática (ou seja, dos limites de escoamento e de
resistência).
II – A amplitude de tensão é decisiva para a destruição da coesão do metal.
III – A tensão máxima influencia apenas no sentido de que quanto maior ela for, menores são
as amplitudes de tensão que levam à falha (ou seja, um aumento da tensão média reduz a resistência
à fadiga do material para uma dada amplitude de tensão). (3)
Uma das principais contribuições de Wöhler para a compreensão da fadiga foi na introdução
das chamadas curvas S-N (ou também, curvas S-N ou ainda curvas de Wöhler). Vide figura a seguir.

Figura 6: Curva S-N, típica. (3)

A curva S-N pode ser dividida em três regiões: (3)


I - Para amplitudes de tensão próximas ao valor da resistência estática (ou seja, do limite de
resistência) a curva apresenta um patamar de saturação, ou seja, se a falha não ocorre no primeiro
ciclo é provável que ela venha a ocorrer apenas muito mais tarde (por exemplo, após 100 ciclos).
II - Para amplitudes de tensão intermediárias há um aumento da resistência à fadiga com a
diminuição da amplitude de tensão. Este é o domínio usual de trabalho da maioria dos materiais.
III - Para amplitudes de tensão menores que um dado valor mínimo (conhecido como limite
de fadiga, σL) a fratura passa a ocorrer num valor virtualmente infinito de ciclos.
Em inglês o limite de fadiga também é referido como endurance limit. O limite de fadiga (σL)
existe necessariamente para todos os materiais, mas em alguns casos o trecho horizontal da curva S-
N pode se estabilizar em um nível de amplitude de tensão correspondente a um número muito
elevado de ciclos, o que inviabiliza sua determinação experimental.
O diagrama S-N ou curva de Wöhler é mostrado na figura a seguir de maneira simplificada e
esquemática com seus principais detalhes característicos.

Figura 7: Diagrama S-N ou curva de Wöhler, resistência à fadiga versus vida esperada (esquema). (1).

Figura 8: Curva S-N de um ensaio axial alternado para um aço AISI 4130, mostrando pontos de inflexão na
transição entre os regimes de fadiga (FBC/FAC) e no limite de fadiga. Shigley & Mitchell citado por Norton, (1).

Joelho

Figura 9: Diagrama S-N, comparativo para aço ABNT 1020 e alumínio ABNT 2024. (1).
Tipos de Carregamentos Cíclicos
Os carregamentos que variam com o tempo podem ser divididos segundo sua amplitude em
função do tempo ou número de ciclos: alternados, variados e pulsantes. Estes padrões de amplitude
de tensão-tempo são mostrados na figura a seguir.

Gráfico de padrão
alternado

Gráfico de padrão
variado

Gráfico de padrão
pulsante

Figura 10: Padrões tensão-tempo e suas variações. (3)


O padrão alternado se caracteriza com tensão média nula, o padrão pulsante, também
denominado (base zero) se caracteriza com tensão mínima nula e o padrão variado todas as
situações em que não se enquadre nas duas anteriores.
As tensões para um ponto material do objeto variam ao longo do tempo, podendo causar
tração, compressão ou combinações destas. A designação dos parâmetros mostradas na Figura 11 e
as equações que os relacionam são as seguintes:

Faixa de tensão, 𝜎𝑟 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛

𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛
Tensão de amplitude, 𝜎𝑎 =
2

𝜎𝑚á𝑥 + 𝜎𝑚𝑖𝑛
Tensão média, 𝜎𝑚 =
2

𝜎𝑚𝑖𝑛
Razão ou Relação das tensões, 𝑅=
𝜎𝑚á𝑥
𝜎𝑎
Relação de amplitude, 𝐴=
𝜎𝑚

Tensão
σa
σr
σmáx σa
σm
σmin
Tempo
Figura 11: Designação dos parâmetros dos carregamentos cíclicos.
Note-se que R = -1 para a condição de tensão completamente alternada com média zero.
Quando a tensão média é diferente de zero, em geral, tensões de tração são prejudiciais, enquanto
tensões de compressão são benéficas. Esta condição é comum para grande parte dos elementos de
máquinas e melhor explanada adiante na seção Efeitos da tensão média não nula sobre a fadiga.
Sabe-se que para a faixa de frequências usuais das máquinas típicas de 1 a 500 Hz a fadiga
não é afetada, exceto para materiais poliméricos. (3).
O uso destas relações pode determinar o estado de tensões usadas no corpo de prova. .
O projeto de peças de máquinas ou estruturas sujeitas à solicitação cíclicas é normalmente
realizado com base nos resultados de ensaios realizados em laboratório com corpos-de-prova polidos
do material de interesse. Os dados obtidos são apresentados em gráficos denominados curvas S-N,
como mostrado na Figura 9.
O patamar inferior é a assíntota da curva que delimita a tensão máxima para qual se acredita
que o material não irá falhar por fadiga. Tensões abaixo deste limite são geralmente estabelecidas
como de vida infinita para aquele material. No caso específico da maioria dos aços, quando a falha
não ocorre até 107 ciclos.
Figura 12: Esquema da máquina de teste por flexão rotativa, corpo-de-prova e do ciclo.
O tipo de ensaio mais comum para determinar os limites de fadiga de um material é de
flexão rotativa. Neste ensaio o corpo-de-prova é submetido ao carregamento através dos mancais
que dão suporte ao corpo-de-prova, um motor elétrico o faz girar e se contam os giros.
As tensões são determinadas pela carga aplicada e o ensaio termina com a quebra do corpo-
de-prova ou quando se atingir uma quantidade de ciclos, N, que não mais se justifique a continuação
do ensaio. Neste ensaio um ciclo equivale a um giro completo do corpo-de-prova. Para ligas ferrosas
e titânio, geralmente, o ensaio termina ao se atingir entre N = 107 a 108 ciclos, pois, a partir deste
instante normalmente, já se encontra a assíntota da curva que caracteriza vida virtualmente infinita.
Segundo Souza, (1982) as ligas não ferrosas, tais como, alumínio não apresenta este
patamar. Nos casos em que não o patamar o ensaio deve chegar a 50 milhões de ciclos (5.10 7) ou
mesmo em certos casos a 500 milhões de ciclos (5.108) dependendo do material, por exemplo, níquel
ou duralumínio, fixando-se a tensão correspondente a esse valor máximo de N ensaiado, como limite
de fadiga desse material.
Figura 13: Efeito do tipo de material na curva S-N. (4)
É necessária uma quantidade muito grande de corpos-de-prova para se traçar uma curva S-N,
pois, para cada valor de tensão realizam-se vários ensaios e no mínimo 5 valores de tensão são
necessários. Comumente chega-se a um total acima de 200 corpos-de-prova, o principal motivo é
que muitos dos resultados são dispersos e isto obriga a que se executem mais ensaios para uma
mesma tensão. Vide figura a seguir.

Figura 14: Espalhamento dos resultados na determinação da resistência à fadiga Sn. (4)
No campo de projetos de engenharia é importante que se tenha probabilidade P, entre 0,10
e 0,90, é comum que este valor seja de 0,50. Com uma probabilidade de ruptura de 1%. A
determinação estatística torna-se importante dada a dispersão dos resultados, sendo em muitos
casos imprescindível para se evitar a falha. Vide figura a seguir.
Figura 15: Curva de distribuição dos resultados da figura anterior (esquemático). (4)
Também são comuns os ensaios de tensões axiais, e obter-se os valores de resistência à
fadiga para um número de ciclos de tensões axiais. O gráfico do diagrama é denominado diagrama de
Smith, Peterson ou de Goodman. As tensões podem ser ambas de tração, de compressão ou tração e
compressão.
Os valores obtidos em ensaios axiais são diferentes daqueles obtidos por flexão rotativa. Vide
máquina de ensaios axiais de fadiga na figura a seguir

Figura 16: Máquina de teste para fadiga axial. (5).


Existem circunstâncias que podem alterar os resultados, tais como, rugosidade superficial do
corpo-de-prova, revestimentos, meio ambiente, velocidade de ensaio, temperatura, concentração de
tensões, etc.
FRATURA POR FADIGA
Sabe-se que o dano produzido durante o processo de fadiga é cumulativo e envolve três
fases. Ocorre primeiro a nucleação da trinca, seguida pela propagação da trinca e, finalmente, a
fratura repentina. Vide figura a seguir.

Figura 17: Representação esquemática dos três estágios de propagação de uma trinca de fadiga. (3)
Segundo Souza, (1982) nos ensaios as duas primeiras fases ocupam praticamente todo o
tempo do ensaio e quando o comprimento da trinca atinge um tamanho tal que a seção tensionada
fique relativamente pequena, a porção remanescente não pode resistir à carga e a ruptura ocorre
repentinamente.
O aspecto de uma ruptura por fadiga apresenta duas regiões distintas uma lisa produzida
pelo desenvolvimento gradual e progressivo da trinca, características da primeira e segunda fase e
outra rugosa típica de fratura frágil, da terceira fase. Vide figura a seguir.

Figura 18: Superfície de peças fraturadas por fadiga. (1).


Podem-se perceber nitidamente, na figura anterior, as marcas de praia características da
segunda fase que surgem em torno do ponto de nucleação da trinca e também em (a) local da
ruptura final.

NUCLEAÇÃO DA TRINCA
A nucleação ocorre predominantemente em descontinuidades do componente, em
superfícies ou interfaces como contorno de grãos. A localização pode acontecer com mais frequência
em pontos de concentração de tensões como cantos vivos, entalhes, inclusões, trincas preexistentes,
pits de corrosão, contornos de maclas e, geralmente, esse início se dá na superfície do metal.
(SCHÖN, 2010 ; SOUZA, 1982).
A nucleação tende a ser favorecida pela existência de tensões normais de tração.
Um aspecto importante da nucleação de trincas de fadiga está na formação de bandas de
deformação persistentes (PSB, “persistent slip bands”). Estas heterogeneidades de deformação
caracterizam-se pela formação de bandas de deslizamento na superfície do material. Estas bandas,
mesmo depois do polimento da superfície, voltam a se formar no mesmo local, ou seja, elas
persistem. (SCHÖN, 2010).

Mecanismo simplificado para a formação de extrusões (a) e intrusões (b)

Figura 19: Mecanismo simplificado para a formação de extrusões (a) e intrusões (b). (3)
Uma das consequências da formação das PSBs está no desenvolvimento de irregularidades
superficiais por conta da deformação cíclica. Estas irregularidades, denominadas intrusões e
extrusões tem papel fundamental na nucleação de trincas de fadiga. A figura anterior apresenta um
modelo simplificado para a formação de intrusões e extrusões em uma superfície inicialmente plana.

Figura 20: Deslocamento da microestrutura em níquel policristalino.


Figura 21:: Crescimento de uma trinca de fadiga.

Figura 22: Ruptura de um trilho em um ponto caracterizado por um defeito local.


Notem-se na figura anterior as marcas de praia em torno do ponto de nucleação.
Figura 23: Representações esquemáticas das superfícies de fratura de diversas seções transversais com e sem
entalhes submetidos a diversas condições de carregamento e níveis de tensão. ASM citado por Norton, (1).
A figura anterior mostra desenhos representativos das superfícies de falha de uma variedade
de peças (diversas geometrias) carregadas de diversas maneiras e em diferentes níveis de tensão. As
marcas de praia podem ser vistas na zona de fratura. A zona de fratura frágil pode estar
representada por uma pequena área que restou da seção transversal original da peça. (1)
Figura 24: Relação entre limite de fadiga e resistência à tração para corpos de prova de aço. (1).
A figura anterior mostra faixas de dispersão de limites de fadiga para corpos de prova com
entalhes severos e para corpos de prova em ambientes corrosivos. Ambos os fatores citados têm um
efeito determinante na resistência à fadiga de qualquer material. O limite de fadiga, por exemplo,
existe somente na ausência da corrosão. (1).
As resistências à fadiga ou a limites de fadiga obtidos de ensaios com corpos de prova padrão
ou de estimativas baseadas em testes estáticos devem ser modificadas para considerar, em seus
valores finais, as diferenças físicas entre os corpos de prova e a peça real que está sendo projetada.
Diferenças de temperatura e de meio ambiente (umidade, efeitos de corrosão, etc.) entre as
condições de ensaio e as condições a que a peça estará submetida no futuro devem ser levadas em
consideração, além das diferenças na maneira de aplicação do carregamento. No gráfico mostrado
na figura a seguir, observa-se a variação do fator de superfície em função de diversos acabamentos
comuns no aço.
Nota-se que o fator decresce com o aumento da dureza e resistência a tração do aço para a
maior parte dos acabamentos comuns e também que, quanto mais rugosa a superfície menor o valor
deste fator, assim como, quando são afetados pela corrosão. (1).
Figura 25: Fatores de superfície para diversos tipos de acabamento superficial para aços. (1).
No gráfico da figura a seguir, observa-se que superfícies submetidas á jateamento são mais
resistentes a fadiga que as superfícies com revestimento, isto se deve as tensões residuais de
compressão típicas do jateamento que cobrem a superfície.

Figura 26: Efeito do revestimento de níquel e do jateamento de esferas na resistência à fadiga do aço. (1).
O gráfico a seguir mostra a influência dos diferentes tipos de ambientes na resistência à
fadiga do aço. O fenômeno de corrosão por fadiga não é completamente compreendido ainda, mas
dados empíricos como os da figura descrevem a seriedade desse tipo de fadiga. (1).
Figura 27: Efeito do meio ambiente na resistência à fadiga do aço. (1).

EFEITOS DA TENSÃO MÉDIA NÃO NULA SOBRE A FADIGA


Tensões variadas e pulsantes apresentam tensões médias não nulas e devem ser
consideradas na determinação do coeficiente de segurança. Os gráficos das figuras a seguir mostram
evidências experimentais do efeito da componente tensão média na falha quando presente em
combinação com tensões alternadas. Essa situação é bastante comum em elementos de máquinas de
todos os tipos. (1).

Figura 28: Efeitos da tensão média na tensão alternada de resistência à fadiga de vida longa: (a) aços baseados
em 107 até 108 ciclos (b) ligas de alumínio baseadas em 5 x 108 ciclos. (1). (Extraído de P. G. Forrest, Fatigue of
Metals, Pergamon Press, Londres, 1962.)
A figura a seguir ilustra a curva de Goodman, a parábola de Gerber, a curva de Soderberg e a
curva de escoamento plotadas nos eixos σm x σa. Enquanto a curva de Gerber é um bom ajuste aos
dados experimentais, a curva de Goodman é um critério de falha mais conservador e mais usado
comumente em projetos de peças sujeitas a tensões médias em adição a alternadas. A curva de
Soderberg é usada menos frequentemente, por ser conservadora demais.
Quando a tensão média é diferente de zero, em geral, tensões de tração são prejudiciais,
enquanto tensões de compressão são benéficas. Esta condição é comum para grande parte dos
elementos de máquinas, portanto, o regime de carregamento torna-se importante para se
determinar os limites de segurança. Vide Figura 29.
Tensão alternada

Figura 29: Diversas curvas de falha para tensões pulsantes. (1).


As equações a seguir definem matematicamente as curvas de falha mencionadas.

Onde:
Se – Tensão limite de fadiga corrigido

σa – Tensão alternada normal


σm - Tensão média normal
σut - Tensão última / resistência
Sy - Tensão de escoamento
Na Figura 30 são mostrados os limites da região segura para projetos segundo a teoria de
Goodman e nota-se que para tensões de compressão, a área é bem maior que a região de tração,
permitindo que peças submetidas a tensões médias compressivas mais elevadas sejam
dimensionadas seguramente, que aquelas com tensões médias de tração elevadas.
Quando os limites de tensão são mais amplos podem-se dimensionar peças com menores
quantidades de material ou mais delgadas, economizando-se material e consequentemente
reduzindo-se os custos de projetos.

A área cinza é a região segura

Figura 30: Diagrama de Goodman modificado “aumentado” (esquemático). (1).


Onde:
Sf – Resistência à fadiga corrigida

σ’a – Tensão alternada normal

σ’m - Tensão média normal


Sy - Tensão de escoamento na tração
Syc - Tensão de escoamento na compressão
Alguns fatores de correção para a resistência à fadiga ou limite de fadiga teórico devem ser
considerados, pois, os valores obtidos em ensaios são em sua maioria realizados em condições ideais,
entretanto, as condições de utilização de uma peça podem não comtemplar estas mesmas condições
e certamente, os valores não seriam válidos. A maneira mais comum de correção dos valores,
possibilitando assim, o dimensionamento em projeto é a utilização de fatores de correção
relacionados a seguir. Para maiores detalhes vide referência (1) páginas 317-323.
Efeito da solicitação
Efeito do tamanho
Efeito da superfície
Efeito da temperatura
Confiabilidade
Efeito do ambiente
Equação que fornece a resistência corrigida ou limite de fadiga corrigida:

(𝑆𝑒 𝑜𝑢 𝑆𝑓 ) = 𝐶𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔 . 𝐶𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 . 𝐶𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓 . 𝐶𝑡𝑒𝑚𝑝 . 𝐶𝑐𝑜𝑛𝑓 . (𝑆′𝑒 𝑜𝑢 𝑆′𝑓 )


A Figura 31a mostra um gráfico esquemático de uma superfície tridimensional formada pela
componente de tensão alternada σa pela componente da tensão média σm e pelo número de ciclos
N para um material que possui o limite de fadiga a 106 no item b da figura tem-se a projeção de
diagrama S-N para vários níveis de tensão média. E o item c da figura mostra projeções no plano σa -
σm para vários valores de N. Isto é chamado de diagrama de vida constante.

Figura 31: Efeito da combinação de tensões médias e alternadas (esquemático). (1).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. NORTON, Robert L. Projeto de máquinas: Uma abordagem integrada. Porto Alegre : Bookman,
2004.

2. COLLINS, J. A. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de prevenção da


falha. 1. Rio de Janeiro : LTC, 2006. 85-216-4-1475-6.

3. SCHÖN, Cláudio Geraldo. Mecânica dos materiais: Teoria da plasticidade e da fratura dos
materiais. São Paulo : USP, 2010. p. 366.

4. SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos: Fundamentos teóricos e
práticos. 5. São Paulo : Edgar Blücher, 1982. p. 290.

5. FATIGUE DYNAMICS INC. Sobre a empresa; FATIGUE DYNAMICS INC. Site da FATIGUE DYNAMICS
INC. [Online] 2013. [Citado em: 24 de Agosto de 2013.] http://www.fdinc.com/index2.htm.

6. ASM. Handbook of Failure Analysis and Prevention. s.l. : s.n., 1992.

7. SHIGLEY, Joseph E. MISCHKE, C. R. BUDYNAS, R. G. Projeto de engenharia mecânica:. 7. Porto


Alegre : Bookman, 2005. p. 960.

8. BANNANTINE, Julie. A. et al. Fundamentals of metal fatigue analysis. 1. s.l. : Prentice Hall, 1989.
ISBN-13: 978-0133401912.

9. STEPHENS, Ralph I, et al., et al. Metal Fatigue in Engineering. 2a. New York : John Wiley & Sons
Inc., 2001. ISBN 0-471-51059-9.

10. NICHOLAS, Theodore. High cycle fatigue: A mechanics of materials perpective. 5a. London :
Elsevier, 2006. p. 657. ISBN–10: 0-08-044691-4.

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