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- A observação;
- Os métodos de teste;
- O método do relato verbal;
- O método do reflexo condicionado.
- Eliminou a introspecção
- Utilizava exclusivamente métodos objetivos
Tenta firmar-se como escritor-romancista, mas sem sucesso, passa então a se dedicar
às ciências, mais especificamente à Psicologia, que servia a ele como fonte de
inspiração, de onde poderia tirar material para seus romances.
ciências biológicas
onde explicar os eventos seria descrever relações ordenadas entre os fatos que
podem ser observados. As relações funcionais substituem as noções tradicionais
de causa e efeito. Skinner adota explicações baseadas em identificar relações
funcionais entre eventos comportamentais.
Porém, percebe que o conceito de reflexo apresentava limitações, uma vez que não
explicava comportamentos mais complexos. Isso o leva, à formulação de uma nova
espécie de comportamento: o operante
Sd – R – Sr
Ou seja, há um estímulo discriminativo seguido de uma resposta que, por sua vez, é
seguida por um estímulo reforçador que controla a probabilidade futura da
resposta.
Assim, a importância dessa caracterização está no termo produzir: ele indica que
o comportamento é indispensável porque ele é que produzirá aquilo que passará a
fazer parte de seus determinantes. Dito de outra maneira:
Percebe-se assim que não há uma causa ligada ao comportamento, mas sim
relações funcionais que fazem com que ele possa ocorrer.
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Na década de 1970, Skinner afasta-se da influência da ciência física, e de
1980 a 1990, volta-se definitivamente para o modelo das ciências biológicas, sendo
que a teoria da seleção natural de Charles Darwin, muito o influenciou
principalmente na seguinte formulação:
Esta compreensão faz com que Skinner chegue a proposta de um novo tipo de
causalidade: “A causalidade deixa de ser descrita em termos mecanicistas de um
efeito para uma causa (...) a seleção por conseqüências opera sobre variações
pequenas e aleatórias que por se mostrarem adaptativas são selecionadas e
reproduzidas”.
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1) a espécie
2) a vida do individuo Para se entender a complexidade dos
3) a cultura comportamentos humanos, não se pode
observar estes aspectos isoladamente, mas
sempre em seu conjunto.
não mentalista
Como Watson, Skinner acreditava em uma ciência
Para Skinner, esta ideia deve ser aprofundada até que possamos atingir os
determinantes ambientais do comportamento contidos na história de vida e de
reforçamento do indivíduo; as contingências ambientais é que são responsáveis
pelos comportamentos humanos e não os nossos estados internos/sentimentos.
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Recapitulando:
Nossos comportamentos são determinados por consequências da nossa
história filogenética (própria de cada espécie), ontogenética (própria de cada
ser – a história de vida do individuo) e pelas nossas práticas culturais.
O homem se comporta, devido a uma história pessoal e global, das quais são
resultado tanto o seu comportamento quanto a sua subjetividade
É o próprio homem por sua vez, quem provê as contingências que serão
determinantes dos comportamentos. Por tudo isso, fica explicito que a discussão
acerca da subjetividade deve ser feita no contexto mais abrangente possível.