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Unesp – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”


FAAC- Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação
Mestrado em Comunicação

Pesquisa de Campo: Método Quantitativo

Docente: Prof. Dr. Murilo César Soares


Discentes: Annelize Pires Augusto
Pedro Luis Bueno Berti
Wellington Anselmo Martins

Bauru/ 2015
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1.Contexto Histórico e Fundamentos Teóricos

Os métodos quantitativos são muito utilizados e desenvolvidos nas ciências naturais, no


entanto, foram, também, adotados pelas ciências humanas para que fosse possível alcançar
determinados tipos de resultados. Porém, quando reproduzidos nas áreas humanas e sociais como,
por exemplo, na psicologia, tal método não tem, exatamente, um fato que marque seu início nas
áreas de humanas. Por ser uma metodologia antiga e derivada de outras áreas e de variadas formas,
a utilização do método quantitativo nas ciências sociais e nas demais disciplinas das humanidades
procede de múltiplos pensamento e teorias, de diversos teóricos que, conforme foi se dando o
desenvolvimento de domínios e pensamentos, foram se integrando ou se afastando e formando
novas correntes.
A metodologia de pesquisa de campo que se utiliza dos meios quantitativos como forma de
análise permite que o foco das pesquisas seja em determinadas características do objeto e em
hipóteses que se tem sobre tal objeto permitindo que se aprofunde o conhecimento sobre ele. O
filósofo Aristóteles foi um dos precursores desse tipo de método em que, partindo de uma hipótese
ou de uma premissa, buscam-se determinadas conclusões. O também filósofo René Descartes
também foi um dos pensadores que se utilizou desse método para que fosse possível averiguar e
organizar os resultados buscando listar e unir as conclusões de maneira organizada. Por ser uma
forma de análise tipicamente ligada a áreas como a matemática, a economia e outras que se utilizam
apenas dos resultados numéricos e nem sempre de uma análise sociológica ou mais aprofundada de
tais resultados, quando foi aderida pela área de ciências sociais ela necessitou de algumas
˜adaptações˜ pois nas pesquisas quantitativas feitas nas áreas de exatas, determinadas características
são mais ou menos consideradas de acordo com o resultado que se pretende alcançar.
O sociólogo Émile Durkheim foi um dos primeiros estudiosos a buscar a união entre a
quantificação de resultados das pesquisas estatísticas e a análise de fatos humanos das ciências
sociais. Em seus primeiros estudos Durkheim fez um estudo sociológico sobre as taxas de suicídio
em determinadas populações religiosas na europa. Seu método foi muito disseminado e teve outros
pesquisadores que se inspiraram nele para produzirem suas teorias. O fato é que a sociologia de
Durkheim contribuiu amplamente para as investigações quantitativas nas ciências sociais, como
esclarece Garcia (2011, p. 172):

A objetividade, o empirismo indutivo e o funcionalismo são marcas que Durkheim


carrega e com as quais me identifiquei, sem, entretanto, deixar de ter a consciência
de que a pesquisa científica vai muito além dessas marcas. Nota-se prontamente
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que recebe pesadas críticas m função de sua “ingenuidade" quando procura
estabelecer a ideia de que, a pesquisa em sociologia, basta a aplicação dos mesmos
procedimentos utilizados nas ciências naturais. O que se pode dizer é que
encontramos nos textos de Durkheim conceitos extremamente atuais sobre a coleta
de dados, a exploração e organização desses dados e, finalmente, a posterior
análise. Tem-se a impressão que Durkheim demonstrava domínio e transitava
elegantemente pelo campo da estatística em uma época que esta mal dava os
primeiros passos como ciência.

Outros pesquisadores também se utilizaram da metodologia de pesquisa de campo com


análise quantitativa para desenvolverem suas teorias e estudos, teóricos como Max Horkheimer,
Spinoza, e, mais especificamente na área comunicacional, pesquisadores como Paul Lazarsfeld, que
se utilizou das análises quantitativas em suas teorias sobre a comunicação de massa e Robert
Merton, este com diversas contribuições para a teoria sociológica, teoria sobre pesquisas empíricas,
grupos focais, entre outras.
Quando uma pesquisa é iniciada, o cientista deve escolher dentre os mais diversos tipos de
métodos para que se consiga chegar a um resultado consistente e que esteja de acordo com os
objetivos traçados. Para isso, existem maneiras quantitativas e qualitativas que podem ser
escolhidas para que seja possível alcançar os resultados, variando de acordo com o que o
pesquisador busca e das hipóteses em que se baseia. O método quantitativo busca mensurar
determinada indagação ou hipótese a partir do direcionamento e das ideias que se pretendem
concentrar os esforços da atividade e
Tanto o método quantitativo quanto o qualitativo possuem estágios semelhantes em sua real-
ização principal, como Lucio, Collado e Sampieri (2006, p. 4) mencionam ao citarem Grinnell:

a)Realizam observação e avaliação de fenômenos.


b)Estabelecem pressupostos ou ideias como consequência da observação e avaliação
realizadas.
c)Testam e demonstram o grau em que as suposições ou ideias têm fundamento.
d)Revisam tais suposições ou ideias sobre a base dos testes ou da análise.
e)Propõem novas observações e avaliações para esclarecer, modificar e/ou fundamentar as
suposições e ideias, ou mesmo gerar outras.

Pretendemos aqui discorrer brevemente sobre algumas das formas de análise incluídas no
método quantitativo. Tal enfoque utiliza-se de coletas de dados que podem ser produzidas de
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maneiras diversas como, por exemplo, por meio de entrevistas, testes, enquetes e amostragens, para
que se possa aferir hipóteses a partir da utilização de dados e resultados numéricos e estatísticos.

O enfoque quantitativo utiliza a coleta e a análise de dados para responder às


questões de pesquisa e testar as hipóteses estabelecidas previamente, e confia na
medição numérica, na contagem e frequentemente no uso de estatística para estab-
elecer com exatidão os padrões de comportamento de uma população.
(SAMPIERI, COLLADO E LUCIO, p. 5, 2006)

A fundamentação teórica da pesquisa de campo do método quantitativo tem como princípio


a coleta de informações para que se possa estabelecer o delineamento que será feito e se os dados
conseguirão comprovar a hipótese que se busca comprovar e se o resultado será satisfatório ou não.
A partir da organização de grupos com características semelhantes ou discrepantes é possível
conhecer determinada realidade de maneira mais específica e determinar padrões e variáveis que
possibilitem responder a ou as hipóteses iniciais.
Um dos principais pontos da perspectiva quantitativa é a utilização de amostras, análises de
dados, enquetes, etc. para que seja possível chegar a comprovação de determinada hipótese a partir
de sua quantificação. Tal enfoque não pretende detalhar ou aprofundar determinado fato, mas sim,
relatar e conhecer especificidades de uma realidade a partir de medidas e variáveis que unam
diversos indivíduos e os análise como pertencentes a determinada realidade social, como os hábitos
dos cidadãos.

É preciso conhecer e obter a maior quantidade de informação sobre a “realidade


objetiva”. A realidade do fenômeno existe e é certo que conhecemos os eventos à
nossa volta por meio de suas manifestações. Para entender nossa realidade, o
porquê das coisas, é preciso registrar e analisar tais eventos (Lesser, 1935). Portan-
to, para esse enfoque, o indivíduo existe e possui um valor para os pesquisadores,
mas de forma alguma está perto de demonstrar quão bem se ajusta à realidade ob-
jetiva. Documentar essa coincidência é o objetivo central de muitos estudos quan-
titativos (que os efeitos que consideramos apresentar uma doença sejam ver-
dadeiros, que captamos a relação “real” entre as motivações de um indivíduo e sua
conduta, que o material que se supõe ter uma determinada resistência realmente a
tenha etc.). (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2006, p. 9)

O método quantitativo, normalmente, se baseia, primeiramente, em uma ou mais hipóteses


que o pesquisador pretende desdobrar e que serão submetidas a testes que terão seus resultados
medidos de forma numérica e padronizada e, posteriormente serão analisados com o uso de técnicas
estatísticas que foram determinadas inicialmente. Os resultados poderão ser mostrados em formas
variadas, como tabelas, gráficos ou porcentagens. Essa forma de investigação permite que os
resultados sejam alcançados de forma menos matemática e que as hipóteses que se pretendem
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comprovar e que foram decididas no início, sejam alcançadas, mas, também, possam ser refutadas e
continuadas em pesquisas futuras.

A investigação quantitativa nos oferece a possibilidade de generalizar os resultados


de maneira mais ampla, concede-nos controle sobre os fenômenos e um ponto de
vista de contagem e magnitude em relação a ele. Assim, oferece uma grande possi-
bilidade de réplica e um enfoque sobre pontos específicos de tais fenômenos, além
de facilitar a comparação entre estudos similares. (Idem, 2006, p. 14-15)

O método quantitativo, normalmente, segue um esquema mais rigoroso para que se


apliquem as hipóteses e seja possível chegar aos resultados. Inicialmente, a hipótese ou ideia que se
pretende comprovar é elaborada e aprimorada para que seja possível sua aplicação na coleta de
dados. Assim que a hipótese é determinada, a teoria e a bibliografia são verificadas e a forma
teórica que será aplicada fica mais estabelecida para que o pesquisador possa fazer as próximas
fases da pesquisa. Posteriormente, a forma de coleta de dados escolhida é colocada em prática,
inicialmente por meio da aplicação de pré-testes buscando a confirmação se o método quantitativo
escolhido é, mesmo, o ideal para tal pesquisa. Se os pré-testes corresponderem ao esperado, os
testes reais serão feitos e quando a amostra necessária for estabelecida, será produzida a leitura de
dados e a forma de mensurar os resultados é feita e, a partir da união da teoria e dos resultados, são
feitos os relatos interpretativos sobre as análises e tiradas as conclusões.
Um dos desafios teóricos presentes na utilização do método quantitativo na área das ciências
sociais e demais disciplinas de humanidades está na dificuldade de medir e dar respostas para de-
terminados tipos de questionamentos e hipóteses, no entanto, nem todo tipo de pergunta é propícia
para se fazer uma análise quantitativa, todavia, existem algumas formas de quantificar certas
questões a partir das formas de coletar os dados.

Existem nas Ciências Sociais alternativas para lidarmos com estes problemas, as
quais passam pelo uso das chamadas proxies ou medidas aproximadas e indiretas
para captarmos determinados fenômenos. Como exemplo, podemos citar o caso do
preconceito racial, obviamente que não medimos entre um grupo de indivíduos
perguntando-se diretamente se são preconceituosos ou não. Existem escalas, isto é
conjunto de perguntas indiretas que permitem colocar os sujeitos em um contínuo
de valores, de acordo com as respostas e seus respectivos valores numéricos previ-
amente definidos pelo pesquisador. (RAMOS, 2013, p.57)

As pesquisas que utilizam o método quantitativo são, sim, importantes nas disciplinas de
humanas, não só por ser um método que possibilita conhecer determinados fatos sociais e determi-
nadas realidades, mas, também, por ser um método que colabora para a comprovação, refutação e
conhecimento dos fatos sociais a partir de hipóteses e teorias. Atualmente, com o avanço das teorias
e formas de quantificação, o uso de tal método nas pesquisas já se faz mais efetivo e com formas de
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análise dos dados coletados que se mostram mais corretas. O fato de se utilizar de dados numéricos
e estatísticas não tira o caráter de importância de serem feitas pesquisas a partir de métodos quanti-
tativos. Nem sempre se deseja o aprofundamento sobre certos fatores, mas sim, uma visão mais
ampla e real sobre tal fato.

O que interessa ao se propor o uso dos métodos quantitativos é que eles funcionam
quando usados corretamente. O teste de hipóteses sempre pressupõe uma teoria
prévia e as mensurações, o que permite uma objetividade, ainda que relativa, posto
que a escolha do tema de pesquisa e da abordagem teórica nunca é neutra. A quan-
tificação tem sido bem sucedida e ainda mais hoje com auxílio dos recursos da in-
formática. O argumento de que seja impossível medir características psicológicas,
por exemplo, vem sendo refutado pela evidência. A inteligência, atitudes, classe
social, realização pessoal vem sendo eficazmente medidas. (Idem, Ibidem)

2.Aplicações na pesquisa e Como se implementa o método

Para Carvalho (s. d., p. 2) “uma ciência só se torna ciência em sentido pleno quando con-
segue organizar um campo de conhecimentos sob a forma de um discurso lógico-formal, com as
consequências seguindo-se inapelavelmente das premissas, em linha reta como na aritmética ele-
mentar”. Essas premissas são de dois tipos: (1) os princípios gerais da lógica, válidos para todos os
campos do conhecimento (p.e., os princípios da não-contradição, identidade, analogia, causalidade
etc); (2) os princípios específicos próprios do objeto estudado por determinada ciência (p.e., os con-
ceitos de matéria e movimento na física moderna).
Dado que os princípios específicos só são conhecidos por meio das manifestações exteriores
dos objetos da realidade, torna-se necessário ao pesquisador observá-los e catalogá-los segundo as
suas propriedades mais distintivas e essenciais. Assim,

Quando o esforço da catalogação é bem feito, logo essas propriedades começam a


mostrar uma hierarquia entre si, as mais gerais e constantes subordinando as mais
particulares e variáveis. No topo dessa hierarquia aparecem então os princípios que
o cientista procurava, isto é, as generalizações hipoteticamente válidas para todos
os objetos da espécie considerada. (CARVALHO, S. D., P. 2)

De acordo com Sampieri (2006, p. 10), essa catalogação é feita por meio da coleta e análise
de dados, que seguem certas regras lógicas necessárias para que “os dados gerados possuam os
padrões de validade e confiabilidade” e as conclusões obtidas possam ser válidas, havendo assim a
possibilidade “de serem contestadas ou replicadas com a finalidade de construir um conhecimento”.
Segundo Santos (2007, 103), a coleta de dados realizada em campo terá como padrão co-
mum a realização das seguintes etapas e procedimentos de pesquisa: “(a) objetivos e variáveis de-
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limitados e claros; (b) escolha/montagem dos instrumentos de coleta; (c) pré-teste e aferição dos
instrumentos de coleta; (d) seleção/escolha do fato gerador (universo, sujeitos, amostra etc.)”.
Nos estudos quantitativos, o pesquisador primeiramente elabora uma ou várias hipóteses de
investigação, que, segundo Demo (1985, p. 52), “são posicionamentos básicos que admitimos de
modo geral válidos e que orientam a conduta na pesquisa e na construção científica em geral”.
Segue-se então o desenvolvimento de um plano para submeter as hipóteses à prova, verificar sua
existência ou ocorrência na realidade objetiva, e determinar uma amostra com os dados coletados
por meio de um instrumento apropriado de medição (por exemplo, questionários, entrevistas, es-
calas e testes). Conforme Sampieri (2006, p. 10), “os estudos quantitativos se associam aos experi-
mentos, as pesquisas a questões fechadas ou aos estudos em que se empregam instrumentos de
medição padronizados”.
Na pesquisa quantitativa é possível a generalização dos resultados e um maior controle so-
bre os fenômenos analisados, no sentido de lhes dar um caráter mensurável e objetivo por meio de
um conjunto dos procedimentos de observação, comparação, medição e verificação.
Baptista (2007) afirma que o modelo tradicional das pesquisas quantitativas é a pesquisa de
levantamento (survey). São exemplos desse modelo exploratório as pesquisas políticas de intenção
de voto ou de análise de políticas públicas e os censos populacionais, que, embora abranjam geral-
mente todos os membros de uma população, também podem ser feitos por meio de amostragem. O
objetivo da pesquisa de levantamento é chegar a uma análise descritiva e explicativa da amostra
coletada, que pode ser de duas ordens: interseccional e longitudinal. Naquele, os dados são mais
episódicos, cobrem um período de amostragem específico para determinado grupo e determinado
fenômeno, enquanto neste os dados colhidos seguem tendências e temáticas observados durante um
tempo médio de pesquisa a fim de explicar as mudanças ocorridas durante esse tempo.
Uma característica específica das pesquisas quantitativas, segundo Baptista (2007) é o uso
de símbolos para a representação de conceitos previamente elaborados pelo pesquisador. Isso ocorre
porque na mensuração dos fenômenos físicos e naturais é possível calcular com precisão a temper-
atura ambiente, a quantidade de água precipitada durante um período, a força aplicada em um obje-
to de determinada escala etc.; porém, nos fenômenos sociais e humanos as medidas absolutas ce-
dem espaço para as medidas relacionais e amostrais. Por exemplo, o grupo A tem uma maior pre-
disposição a reagir de maneira X quando exposto a determinada situação do que o grupo B ou do
que o indivíduo C e assim por diante.
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Baptista (2007) cita o exemplo de uma pesquisa sobre as pessoas com câncer cuja presença
da doença em fumantes tem uma probabilidade maior de ocorrer do que em pessoas que não fu-
mam. Nesse caso, as variáveis de apresentam de forma natural e o pesquisador se vê impedido de
controlar os objetos da amostra como nas pesquisas em laboratório, uma vez que não há a possibili-
dade de se obrigar determinado grupo de pessoas a fumar para que se possa verificar ou não a in-
cidência do câncer nos participantes da pesquisa. No entanto, a amostra probabilística procede por
meio de medida relacional e não absoluta, donde se afirma, segundo o autor (2007), que neste ex-
emplo o aparecimento do câncer está relacionado ao hábito de fumar e não que o cigarro cause nec-
essariamente o câncer em todas as pessoas que fumem.
Nas pesquisas quantitativas por amostragem os resultados são sempre tratados de forma es-
tatística, seja ela probabilística, quando os dados a serem coletados são selecionados de maneira
aleatória, ou não-probabilística, quando o pesquisador faz um recorte de um universo de dados es-
colhendo aqueles mais acessíveis, por cotas ou tipicidade. As amostras probabilísticas são funda-
mentadas em leis estatísticas e, portanto, tem um caráter científico mais rigoroso.
Segundo Baptista (2007), as amostras probabilísticas podem ser de quatro tipos:
- amostragem simples, na qual cada elemento de uma totalidade é numerado de modo a que
se selecione alguns de maneira casual ou por sorteio;
- amostragem sistemática, em que o primeiro elemento em um grupo é selecionado de
maneira aleatória, mas após um recorte intervalado (por exemplo, a cada 100 vezes ou a cada 100
objetos ou ainda a cada 100 ocorrências), vê-se quantas vezes esse primeiro elemento se repete den-
tro da amostra total;
- amostragem estratificada, onde se busca proceder a um corte ainda mais específico dentro
de determinado grupo pesquisado dividindo-o em subgrupos (gênero, idade, escolaridade etc), de
maneira a diminuir o erro amostral por meio de uma maior representatividade encontrada nesses
subgrupos;
- amostra por conglomerados, na qual os elementos de um grupo ou os membros de deter-
minada totalidade de entes são pesquisados por estratos, como nos casos em que seja difícil a identi-
ficação de todos os componentes de uma universalidade —  p. e., dada a dificuldade de listar todos
os professores universitários de um país pode-se proceder a um levantamento dos professores em-
pregados em universidades públicas ou privadas, selecionando-se algumas delas para exploração.

3.Como são os resultados desse método?


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3.1 ELABORAÇÃO DOS DADOS

Segundo Da Cás (2008, p.90-91), as etapas finais da pesquisa de campo são: quantificação,
tabulação, organização e análise de dados; relatório dos dados, descrição sistematizada dos mes-
mos; discussão dos resultados. Appolinário (2011, p.91) diz que os resultados são uma “seção na
qual os dados coletados, reformatados dentro de uma lógica que permita uma apreciação simples e
imediata, serão apresentados de forma sintética e visualmente eficiente”. Ou seja, para a exposição
e a análise dos resultados é útil o uso de quadros, tabelas, figuras etc.
A princípio, deve-se fazer uma verificação crítica dos dados:

É o exame detalhado dos dados coletados. De posse do material coletado, o


pesquisador deve submetê-lo a uma verificação crítica, a fim de detectar falhas ou
erros, evitando informações confusas, distorcidas, incompletas, que podem preju-
dicar o resultado da pesquisa. (OLIVEIRA, 1999, p.183).

Andrade (2003, p.152) salienta que caso haja confirmação de erros originários, durante essa
verificação dos dados, o pesquisador “deve retornar ao campo e reaplicar os instrumentos de
pesquisa, para corrigir alguma distorção ocorrida na coleta”.
Depois de criticamente verificados os dados, o pesquisador passa à fase de categorização ou
codificação que, para Oliveira (1999, p.183), se dá em duas partes: “1 – classificação dos dados,
agrupando-os sob determinadas categorias; 2 – atribuição de um código, número ou letra, tendo
cada um deles um significado”.
Andrade (2003, p.153) exemplifica mostrando que em uma determinada pesquisa de campo
que envolva homens e mulheres, uma codificação primária pode se dar a partir do sexo: usar sim-
bolicamente (1) para identificar os homens e (2) para as mulheres ou, ainda mais didático, usar (H)
para homens e (M) para mulheres.
Por fim, já com relação à fase da tabulação dos dados levantados, Andrade (idem, ibidem)
diz que ela “consiste em dispor os dados em tabelas, para maior facilidade de representação e veri-
ficação das relações entre eles”. Oliveira (1999, p.183) complementa afirmando que a tabulação “é
uma parte do processo técnico de análise estatística, que permite sintetizar os dados de observação,
conseguidos pelas diferentes categorias e representa-los graficamente”.

No caso das pesquisas quantitativas, uma vez coletados os dados, devemos passar à
etapa de organizá-los e analisa-los, ou seja, digitaremos as informações em planil-
has, utilizando, por exemplo, algum programa do tipo Microsoft Excel. Esse pro-
cesso é conhecido como “tabulação dos dados”, e é por meio dele que organizamos
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as diversas variáveis de nossa pesquisa em colunas, enquanto mantemos os reg-
istros de cada sujeito nas linhas das planilhas. (APPOLINÁRIO, 2011, p.82).

3.2 GENERALIZAÇÃO

Tendo os resultados selecionados, codificados e já expostos em quadros e/ou tabelas, então o


pesquisador pode propor generalizações – que nem sempre são simples de se fazer, mas que, ainda
assim, são largamente utilizadas na produção científica.

Como é praticamente impossível estudar uma população inteira, ou todo o universo


dos elementos, escolhe-se determinada quantidade dos elementos de uma classe
para objeto de estudo. Os sujeitos de uma pesquisa, ou seja, os elementos que serão
investigados, compõem uma amostra da população ou do universo. Os resultados
obtidos na pesquisa de uma amostra da população podem ser generalizados para
todo o universo. (ANDRADE, 2003, p.144).

Gil (2010, p.35), por sua vez, reafirma a possibilidade de generalizações, mas já salienta a
sua inexatidão: “as conclusões obtidas com base na amostra são projetadas para a totalidade do uni-
verso, levando em consideração a margem de erro [...]”.
Salientamos aqui que generalizações só são possíveis em amostras representativas, ou seja,
amostras aleatórias que representem o conjunto da população ou universo da pesquisa. Esse tipo de
amostra precisa ser calculada por um profissional estatístico, pois é um trabalho técnico especial-
izado.
A generalização é um exercício comum na vida acadêmica. Entretanto, generalizar é uma
ação não reservada apenas ao rigor científico, pois também o senso comum a utiliza e, ainda, sofis-
tas também podem se usar dessa prática; razão pela qual a generalização sempre foi objeto de críti-
ca epistemológica.
A seguir, apresentamos três definições básicas para o debate acerca da generalização:
• Generalização estatística: “processo pelo qual se generaliza os dados da amostra para
toda a população” (FAU-USP, 2015, p.2).
• Método indutivo: “a indução é o procedimento que leva do particular ao
universal” (ABBAGNANO, 2007, p.640).
• Falácia de generalização apressada: “[...] tirar uma conclusão com base em dados ou em
evidências insuficientes. Dito de outro modo, trata-se de julgar todo um universo com
base numa amostragem reduzida”. (SCARTON, 2015).
O filósofo contemporâneo Karl Popper fez uma crítica que se tornou notória contra o indu-
tivismo. Em seu exemplo clássico, ele afirma:
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Ora, está longe de ser óbvio, de um ponto de vista lógico, haver justificativas no
inferir enunciados universais de enunciados singulares, independentemente de quão
numerosos sejam estes; com efeito, qualquer conclusão colhida desse modo sempre
pode revelar-se falsa: independentemente de quantos casos de cisnes brancos pos-
samos observar, isso não justifica a conclusão de que todos os cisnes são brancos.
(POPPER, 1972, p.27-28).

3.3 ANÁLISE E DISCUSSÕES

Segundo Appolinário (2011, p.83), após a elaboração e tratamento dos dados, os resultados
de pesquisa precisam ser analisados e discutidos. Este é o ponto alto do fazer científico: as consid-
erações finais ou conclusões. Tal discussão dos resultados numéricos deve ser feito à luz da revisão
de literatura. Nesse momento é que o pesquisador propõe soluções ao seu problema inicial de
pesquisa e, ainda, pode confirmar ou refutar as hipóteses levantadas no início do trabalho.
Para Duarte & Barros (2006, p.78): “analisar significa separar o todo em partes e examinar a
natureza, funções e relações de cada uma”. Assim, vemos aplicado o conceito clássico de análise
que, segundo a regra dois do método cartesiano, afirma ser preciso “dividir cada problema que se
estuda em tantas partes menores quantas for possível e necessário para melhor resolvê-lo” (REALE,
2005, p.289).
Ou seja, quando a pesquisa de campo termina e, já após a elaboração dos dados levantados, o
trabalho do pesquisador ainda não acabou. Pois então é que ele terá informações básicas suficientes
para fazer análises pormenorizadas e, assim, propor respostas à questão básica da sua pesquisa.
Nessa etapa é quando se procura padrões recorrentes nos dados, tendências, agrupamentos dos re-
sultados por gênero, idade, etc. Como se trata de uma pesquisa quantitativa, a magnitude das medi-
das feitas é o que guia esta etapa.

4.Exemplos de aplicação desse método.


4.1 UM ARTIGO DE PERIÓDICO

Ortiz (2014, p.16-20) publicou na revista científica de estatística, da Universidade Federal


de Ouro Preto (UFOP), a pesquisa de campo feita pela PNAD-2008 sobre a saúde dos idosos
brasileiros, mais especificamente sobre a quantidade de idosos considerados incapazes.
A aplicação de entrevistas feita por agentes da PNAD se deu in loco, ou seja, no próprio
domicílio dos entrevistados.
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Ortiz selecionou dentre os dados levantados pela PNAD os que diziam respeito especifica-
mente acerca do município de Belo Horizonte (MG) e definiu que a população do seu estudo seria a
dos participantes com mais de 60 anos de idade, residentes na região metropolitana de Belo Hori-
zonte. Assim, delimitou-se uma amostra de 1.328 indivíduos, ou seja, cerca de 0.34% do universo
pesquisado.
Após a seleção dos dados, foi feita a tabulação dos mesmos para expor as conclusões da
pesquisa: dos 1.328 idosos da amostra, a prevalência total de incapacidade se constatou em 1.80%
dos entrevistados, sendo que tal incapacidade se mostrou maior entre as mulheres (2.70%) do que
entre os homens (0.40%).

4.2 UMA PESQUISA ELEITORAL

Segundo o IBGE (2015), o Brasil tem mais de 204 milhões de habitantes, sendo que, destes,
mais de 140 milhões são eleitores (TSE, 2014).
Dentro deste universo de eleitores, o Portal G1 de notícias (2014) divulgou a pesquisa
eleitoral feita pelo IBOPE/DataFolha durante o segundo turno da corrida presidencial no Brasil. O
IBOPE/DataFolha entrevistou 3.010 eleitores ao redor do país e, a partir dos dados levantados, con-
cluiu que havia um empate técnico entre a candidata Dilma Rousseff (PT), com 44% das intenções
de voto, e o candidato Aécio Neves (PSDB), com 46% das intenções de voto. O nível de confiança
dessa pesquisa foi divulgado como sendo em torno de 95% e a margem de erro em torno de 4%,
dois pontos para mais ou dois pontos para menos.
´Nível de confiança’, segundo o IBOPE (2015) – que é a maior empresa privada de
pesquisas para levantamento de dados da América Latina – sempre gira em torno de 95%, mas pode
oscilar conforme o formato de cada pesquisa. Falar do nível de confiança ou de intervalo de confi-
ança de 95% significa dizer que, considerando um mesmo modelo amostral, se 100 amostras forem
tiradas de uma determinada população, em 95 delas o índice resulta dentro da margem de erro.
Tal margem de erro deve sempre ser considerada em pesquisas que não consultam a popu-
lação como um todo, mas apenas a pequenos grupos representativos. O nível de erro deve ser calcu-
lado pelo profissional estatístico conforme o tamanho desses grupos representativos. E a tendência é
que quanto maior a amostra estudada, menor será a margem de erro nos resultados.
No exemplo citado sobre a pesquisa eleitoral do pleito de 2015, os números exatos divulga-
dos pelo IBOPE/Datafolha não se confirmaram ao final da eleição. Mas a proximidade nos números
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de votos dados a cada candidato (Dilma Rousseff e Aécio Neves), proximidade essa que foi sugeri-
da durante a pesquisa eleitoral, pôde ser verificada após a abertura das urnas.

4.3 EXEMPLOS DIVERSOS

Segundo Mattar (2008, p.169), a pesquisa de campo pode se dar em muitos lugares, como
igrejas, empresas, organizações etc. Os documentos colhidos nas visitas a campo podem se tornar
fontes muito importantes de informação para a pesquisa. “São comuns pesquisas de campo em que
o pesquisador passa a conviver, por exemplo, com moradores de rua, procurando compreender a sua
maneira de viver”. O simples ato de conversar com esses moradores de rua já pode se caracterizar
como uma estratégia de coleta de dados.
Para Da Cás (2008, p.35) em pesquisas quantitativas, o pesquisador trabalha com dados es-
pecíficos, por exemplo: pode buscar descritivamente quantas escolas públicas há em uma determi-
nada cidade e quantos alunos há em cada uma delas.
Diante de tais exemplos práticos nos quais a pesquisa de campo se mostra, necessariamente,
in loco (nas ruas, em escolas, em igrejas etc.), lembramos Descartes ao criticar o filósofo de gabi-
nete e ao elogiar a leitura do ‘livro do mundo’:

E, decidindo-me a não mais procurar outra ciência além daquela que poderia en-
contrar em mim mesmo, ou então no grande livro do mundo, aproveitei o resto de
minha juventude para viajar, para ver cortes e exércitos, para frequentar pessoas de
diferentes humores e condições, para fazer variadas experiências, para pôr a mim
mesmo à prova nos reencontros que o destino me propunha e, por toda parte, para
refletir a respeito das coisas que se me apresentavam, a fim de que eu pudesse tirar
algum proveito delas. Pois acreditava poder encontrar muito mais verdade nos
raciocínios que cada um forma no que se refere aos negócios que lhe interessam, e
cujo desfecho, se julgou mal, deve penalizá-lo logo em seguida, do que naqueles
que um homem de letras forma em seu gabinete a respeito de especulações que não
produzem efeito algum e que não lhe acarretam outra consequência salvo, talvez, a
de lhe proporcionarem tanto mais vaidade quanto mais afastadas do senso comum.
(DESCARTES, 2001, p.13).

Mas ponderamos, citando um estudioso específico da área de comunicação, Braga (2011, p.


21), quando diz: “‘Ir a campo’, em nossa área, pode ser uma metáfora. Se vamos investigar progra-
mas de televisão, o ‘campo’ pode se encontrar na sala do pesquisador”.

5.A avaliação de Bourdieu


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Cremos ser pertinente lembrar aqui a crítica proposta por Pierre Bourdieu (1972), quando
diz: “A opinião pública na acepção que é implicitamente admitida pelos que fazem pesquisas de
opinião ou utilizam seus resultados, esta opinião não existe”. Bourdieu questiona a ideia de que to-
das as pessoas que são entrevistadas em uma determinada pesquisa de campo têm, de fato, opinião
própria ou, mesmo, questiona se elas têm realmente competência para construir uma opinião pes-
soal. E o siológico ainda ressalta que os questionários públicos têm muito mais uma subordinação a
algum grupo político do que realmente um interesse científico em produzir formas objetivas de
leitura da realidade. Por exemplo, isso ocorre sempre que algum grande instituto de pesquisa formu-
la um determinado problema e sai a campo para levantar dados que fortaleçam uma ou outra
opinião também pré-formulada. Isto é, na realidade não ocorre que as pessoas construam suas
opiniões próprias e então as apresentem em pesquisas quantitativas. Na verdade, as opiniões, par-
tidos e possibilidades já vêm pré-selecionados nos próprios questionários e, assim, obrigam as pes-
soas a se submeterem a uma ou outra vertente. E, apesar desse formato que pode ser visto como
tendêncioso, quando os resultados finais de pesquisa são divulgados, apresenta-se gráficos que sug-
erem que as opiniões foram construídas e expostas pelas próprias pessoas, por cada pessoa individ-
ualmente. É quanto a isso que Bourdieu afirma: “Não há nada mais inadequado para representar o
estado da opinião do que uma percentagem”. E como é comum o uso de porcentagens para agrupar
ou catalogar opiniões diversas, como se meramente unir todos que disseram “sim” a um determina-
do pesquisador representasse, de fato, um conhecimento conclusivo que cada pessoa teve sobre um
problema proposto. Ou seja, enfim, trata-se de uma ilusão crer que qualquer análise quantitativa,
mesmo que com dados derivados diretamente de uma pesquisa de campo, seja a explicitação de
uma “opinião pública” ou a descrição objetiva de alguma realidade social.

6. Comentários do grupo sobre o método

A pesquisa de campo tem pertinência inquestionável na atividade científica. Mas não é um


método infalível. Pois, mesmo na abordagem quantitativa, que faz levantamento e análise de dados
numéricos trabalhando do modo mais exato possível, a pesquisa de campo, quando aplicada nas
ciências humanas e sociais, recorrentemente carece do uso de questionários e entrevistas, ou seja,
por isso, tem no próprio ser humano a sua fonte básica de informações e, assim, submete-se a toda
falibilidade própria do ser humano. Podemos citar, por exemplo, as pesquisas de campo feitas em
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períodos político-eleitorais, nas quais é comum a consulta por telefone ou mesmo a consulta a
transeuntes em centros urbanos movimentados. Diante desse formato de pesquisa, podemos ques-
tionar: qual a confiabilidade real dessas opiniões dadas de improviso? E se há um grau significativo
de confiança nesses levantamentos feitos por telefone ou mesmo por internet, então questionamos:
por quanto tempo os dados levantados em consultas populares têm valor e verdade sendo que as
opiniões pessoais dos entrevistados e mesmo os seus interesses podem oscilar significativamente?
Enfim, queremos ressaltar a importância acadêmica das pesquisas de campo, mas reforçamos que
há um uso costumeiro da aplicação de questionários e entrevistas (inclusive feitas à distância) e tal
prática pode fragilizar a credibilidade ou, pelo mesmo, a exatidão dos resultados obtidos, mesmo
em abordagens que se querem quantitativas.
Outro ponto que merece destaque quando discutimos a pesquisa quantitativa é a questão dos
elevados custos e do curto período de tempo para que as pesquisas de campo possam ser produzi-
das. Para que seja possível a realização de uma pesquisa quantitativa com resultados válidos e con-
fiáveis, é necessário dinheiro e tempo, algo que nem sempre se tem muita disponibilidade. Princi-
palmente, quando falamos do dinheiro, é preciso uma estrutura muito sólida, financiamentos e
crença na pesquisa que está sendo feita para que as amostras e os processos de pesquisa possam ser
feitos, o que impossibilita ainda mais sua produção. Talvez, por tal motivo, é que, no Brasil, apenas
veículos e empresas que possuem outros meios de ganhar dinheiro, possam financiar tais pesquisas.
Universidades e demais locais acadêmicos nem sempre tem a possibilidade de investir um alto valor
em uma única pesquisa, a dificuldade em se conseguir um financiamento de algum dos órgãos de
apoio as pesquisas acadêmicas é, também, um dos obstáculos para que pesquisas quantitativas na
área acadêmica possam ser produzidas.

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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