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EDUARDO AVERBECK
Palhoça
2018
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EDUARDO AVERBECK
Palhoça
2018
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EDUARDO AVERBECK
_________________________________________
Prof. e orientador Nélio Herzmann Junior
Universidade do Sul de Santa Catarina
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Prof. Nélio Herzmann
Universidade do Sul de Santa Catarina
_________________________________________
Prof. Joel Irineu Lohn
Universidade do Sul de Santa Catarina
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EDUARDO AVERBECK
4
À minha família.
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 ESTADO E OS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 11
2.1 ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 11
2.2. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 12
3 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 15
3.1 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 16
3.1.1 Princípio da Legalidade 17
3.1.2 Princípio da Supremacia do Interesse Público 18
3.1.3 Princípio da Proporcionalidade 20
3.1.4 Princípio da Eficiência 22
3.2 PODERES ADMINISTRATIVOS 23
3.2.1 Poder de Polícia 24
4 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA 29
4.1 FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA 30
4.1.1 Fiscalização Tributária e o Domicílio 34
4.1.2 Fiscalização Tributária e o Sigilo de Dados 43
5 CONCLUSÃO 52
REFERÊNCIAS 53
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1 INTRODUÇÃO
3 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Completa o autor:
desse princípio a sociedade passou a dispor de base jurídica expressa para exigir a
efetividade do exercício de direitos fundamentais de segunda geração:
Nesse ponto, Cunha Júnior adverte que o poder de polícia, longe de ser
uma mera faculdade, é um dever e uma atribuição da Administração Pública:
4 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Não foi sem razão que a Constituição protegeu a casa, e não o domicílio. A
casa é espaço privado inviolável, reduto do indivíduo, ressalvadas as
hipóteses previstas taxativamente pela Constituição, em que cede para
preservar bens ou direitos de magnitude superior.
Parece equivocado conferir a proteção destinada constitucionalmente à
casa aos compartimentos não abertos ao público, onde alguém exerça
profissão ou atividade, embora tal concepção tenha prestígio na
Jurisprudência Nacional. (CARAMANOS JÚNIOR, 2010, p. 130).
É certo e sabido que não existem direitos absolutos e ilimitáveis. Por sua
vez, podemos afirmar que existem direitos fundamentais, cuja titularidade
pode ser atribuída a pessoas jurídicas, entretanto, uma série destes, pelo
seu próprio caráter, não podem estar no rol de direitos fundamentais, cuja
titularidade pertença a pessoas jurídicas.
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Por fim, em relação ao sigilo bancário, tema que não será analisado na
presente monografia, importante ressaltar que a Lei Complementar n. 105/2001,
dispondo sobre o sigilo das operações de instituições financeiras, previu, no artigo
6º, que as autoridades e os agentes fiscais tributários poderão examinar
documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a
contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo
administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam
considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente. E o STF já
firmou entendimento sobre a constitucionalidade do mencionado artigo (Ação Direta
de Inconstitucionalidade n. 2386/DF, 2390/DF, 2397/DF e 2897/DF), o qual permite
que agentes tributários possam examinar informações de natureza contábil e fiscal
sem autorização judicial, entendendo que não há quebra de sigilo, mas sim a
“transferência de sigilo” dos bancos para o Fisco.
52
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Direito Administrativo. 4. ed. Rio de Janeiro:
Lúmem Júris, 1999.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. Salvador:
JusPODIVM, 2015.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2017.
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HARADA. Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 11. ed. Atlas: São Paulo, 2002.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 25. ed., São Paulo:
Malheiros, 2004.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 36. ed. São Paulo:
Malheiros, 2010.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo:
Malheiros, 1994.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 24. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2011.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 20. ed. São
Paulo: Malheiros, 2001.