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Acre
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acre é uma das 27 unidades federativas
Estado do Acre
do Brasil. [8] Localizase no sudoeste da
Região Norte, fazendo divisa com duas
unidades federativas: Amazonas ao norte e
Rondônia a leste; e faz fronteira com dois
países: a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e
a oeste. [9] Sua área é de
164 123,040 km², [3] que equivale Bandeira Brasão
aproximadamente ao Nepal. [10] Essa área
Lema: Nec Luceo Pluribus Impar
responde inferiormente a 2% de todo o
(Não brilho diferente dos outros)
país. [11] De acordo com os geógrafos, se
trata de um dos estados com menor Hino: Hino do Acre
densidade demográfica do Brasil e foi o
Gentílico: acriano, acriana; ou acreano, acreana.[1]
mais recente que os brasileiros povoaram
de maneira efetiva. [11] Nele localizase a
extremidade ocidental do Brasil. [nota 1] A
cidade onde estão sediados os poderes
executivo, legislativo e judiciário estaduais
é a capital Rio Branco. [12] Outros
municípios com população superior a
trinta mil habitantes são: Cruzeiro do Sul,
Feijó, Sena Madureira e Tarauacá. [13]
Somente em 1877 teve início no Acre — que
naquela época pertencia à Bolívia — a
chegada da quase totalidade dos migrantes
que, oriundos do Nordeste do Brasil, mais
precisamente do Ceará, colonizaram a
região para buscar a borracha que se
encontrava na Floresta Amazônica. [nota 2]
Nas últimas décadas do século XIX, Localização
moravam cinquenta mil brasileiros na Região Norte
região. [11] Os seringueiros, lutaram com as Peru, Bolívia, Amazonas e
tropas para realizar a ocupação da região e,
Estados limítrofes
Rondônia
em 1903, ao lado do último líder da Regiões geográficas
2
Revolução Acriana, o gaúcho Plácido de intermediárias
Castro, foram os autores da proclamação Regiões geográficas
5
do Estado Independente do Acre. [14] imediatas
Então, a região foi ocupada militarmente Municípios 22
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 1/27
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 2/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
pontes onde antigamente era preciso atravessar por meio de balsas. [21]
Índice
Etimologia
História
Povoamento inicial
A questão do Acre
Ocupação nordestina
Revolução Acriana
Ação de Plácido de Castro e intervenção diplomática
Movimento Autonomista De Território a Estado
História recente
Geografia
Demografia
Principais centros urbanos
Desenvolvimento Humano
Etnias
Política
Subdivisões
Economia
Agricultura
Pecuária, pesca e mineração
Indústria
Comércio
Produto Interno Bruto
Infraestrutura
Educação
Saúde
Segurança pública
Transportes
Comunicações
Cultura
Ver também
Notas
Referências
Ligações externas
Etimologia
O topônimo Acre, que foi passado do rio para o território federal, em 1904, e para a unidade federativa, em
1962, é derivado, talvez, da palavra tupi a'kir ü que significa "rio verde" ou de a'kir, do verbo ker que significa
"dormir, sossegar". Mas é quase certeza de que essas raízes etimológicas são as que deformam a palavra Aquiri,
que é a corruptela do vocábulo do dialeto Ipurinã Umákürü, Uakiry, feita pelos exploradores que chegaram à
região. Também existe a opinião da raiz etimológica de Aquiri a partir das palavras Yasi'ri, Ysi'ri, que
significam "água corrente, veloz". [22][23]
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Na viagem feita por João Gabriel de Carvalho ao rio Purus, em 1878, foi escrita uma carta pelo colonizador que
teve como destinatário o comerciante paraense visconde de Santo Elias. Na carta que o colonizador nordestino
escreveu, registrase o pedido de mercadorias que chegaram à "boca do rio Aquiri". [22] Devido à incapacidade
de entendimento pela letra de João Gabriel na observação do proprietário e das pessoas que trabalhavam no
estabelecimento comercial sediado em Belém, ou por causa da grafia errônea desse colonizador que escreveu às
pressas como Acri ou Aqri, no lugar de Aquiri, o destino de chegada
das mercadorias e das faturas foi o Rio Acre. [22][23]
Os habitantes naturais do Acre são denominados acreanos pela lei
estadual, [1] embora o acordo ortográfico defina a grafia como
acrianos. [25] Até a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de
1990, a grafia correta era acreano no singular e no plural
acreanos. [25] Em 2009, com o novo acordo ortográfico, a mudança
do gentílico gerou polêmica entre a Academia Acriana de Letras e a
Academia Brasileira de Letras, alegando que a mudança
Mapa da Bacia Amazônica com o
significaria a negação das raízes históricas e culturais do estado,
Rio Acre em destaque.
mudando a última letra do topônimo de "E" para "I". [26] A
mudança gerou discussões sobre o assunto, e é notório que a
imensa maioria da população do estado não gostou e não adotou o "novo" gentílico, continuaram a se
autodenominarem acreanos, [24] e então foi oficializado localmente a grafia com "E" pelo governo do estado do
Acre como patrimônio histórico e cultural. [1]
História
Na região do atual estado do Acre, foram encontrados inúmeros Geoglifos
(estruturas feitas no solo) com idade variável em até 2 100 anos. Pela
complexidade, remetem às civilizações précolombianas, demonstrando de
elevado grau de conhecimento em várias áreas e domínio de avançadas
técnicas de movimentação de terra e água. As últimas escavações fizeram
uma descoberta importante em Xapuri: um buraco de esteio em boas
condições foi localizado em um geoglifo de formato redondo, reforçando a
tese de que os índios daquela época poderiam ter usado fortificações
paliçadas para habitação e segurança. [27]
Povoamento inicial
As secas nordestinas e o apelo econômico da borracha — produto que, no
fim do século XIX, começava sua trajetória de preços altos nos mercados Geoglifos em terras
desmatadas na floresta
internacionais — inscrevemse entre as causas predominantes na
amazônica do Acre, no
movimentação de massas humanas em busca do Eldorado acriano. [28] As
Brasil
penetrações portuguesas do período colonial já haviam atingido seus
pontos máximos no Brasil durante o século XVIII. [29] Consequência
inevitável foi a dilatação do horizonte geográfico na direção oeste, atingindo terras de posse espanhola, fato
que se tornou matéria dos tratados de Madri (1750)[30] e de Santo Ildefonso (1777). [31] Ambos os tratados,
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partindo das explorações feitas por Manuel Félix de Leme nas bacias do Guaporé e do Madeira, estabeleceram
como linha divisória das possessões respectivas, na área em questão, os leitos do Mamoré e do Guaporé até seu
limite máximo ocidental, na margem esquerda do Javari. [28][32][33]
O povoamento da zona, estimulado pela criação da nova capitania real de Mato Grosso (1751), deuse na
direção da fronteira, surgindo alguns centros importantes: Vila Bela (1752), [34] às margens do Guaporé, Vila
Maria (1778), [35] no rio Paraguai, e Casalvasco (1783). [28] Até meados do século XIX não se pensou em
povoamento sistemático da área. [28] Nessa época, o grande manancial virgem de borracha que aí se encontra
atraíra o interesse mundial, provocando sua colonização de modo inteiramente espontâneo. [28]
A política econômica do império, orientada para a atividade agrárioexportadora com base no café, [36] não
comportava o aproveitamento e a incorporação dos territórios do extremo ocidental. Desse descaso, resultou
que, no Atlas do Império do Brasil (1868), de Cândido Mendes de Almeida, modelar em seu tempo, não
figurassem o Rio Acre e seus principais tributários, completamente desconhecidos dos geógrafos. [28][37]
Apesar de tal política, alguns sertanistas brasileiros exploravam aquela região agreste e despovoada,
desconhecendo se pertenciam ao Brasil, ao Peru ou à Bolívia. [28][38][39] Assim, ainda em meados do século
XIX, no impulso que a procura da borracha ocasionou, solicitada que era no mercado internacional, várias
expedições esquadrinharam a área, buscando facilitar a instalação dos colonos. Nessa época, João Rodrigues
Cametá iniciou a conquista do rio Purus;[40] Manuel Urbano da Encarnação, índio mura grande conhecedor da
região, atingiu o Rio Acre, subindoo até as proximidades do Xapuri;[40] e João da Cunha Correia alcançou a
bacia do alto Tarauacá. [41] Todo esse desbravamento se deu, na maior parte, em terras bolivianas. [28]
As atividades exploradoras, a importância industrial das reservas de borracha e a penetração de colonos
brasileiros na região suscitaram o interesse da Bolívia, que solicitou melhor fixação de limites. [28] Após várias
negociações fracassadas, em 1867 assinouse o Tratado de Ayacucho, que reconhecia o uti possidetis
colonial. [42] A divisória foi estabelecida pelo paralelo da confluência dos rios BeniMamoré, em direção ao
leste, até a nascente do Javari, embora ainda não fossem conhecidas as cabeceiras desse rio. [28]
A questão do Acre
Mas em 1903, o exagero do extrativismo descontrolado no Brasil
quase provocaria um conflito internacional, [43] devido os
trabalhadores brasileiros adentrarem nas florestas
bolivianas, [43][44] em busca de novas seringueiras, gerando
pequenos conflitos fronteiriças, chamados de Questão do Acre
(semelhante à anexação do Texas nos Estados Unidos). [43]
A nova república brasileira tirava o máximo proveito das riquezas
com a venda da borracha, mas a Questão do Acre preocupava. [43]
Então houve a intervenção do diplomata Barão do Rio Branco e do
Mapa do final do século XIX, em que embaixador Assis Brasil, [43] em parte financiados pelos Barões da
o Acre aparece como parte da borracha e pelo governo dos Estados Unidos, que culminou na
Bolívia. assinatura do Tratado de Petrópolis em novembro de 1903, [43][44]
Pondo fim à contenda com a Bolívia, efetivando a aquisição do
território por parte do Brasil, [43][44] em troca de dois milhões de libras esterlinas e de terras de Mato Grosso e
do compromisso de construir uma ferrovia para acesso das mercadorias bolivianas aos portos brasileiros do
Atlântico; inicialmente na foz do rio Amazonas em Belém (Pará). [43][45] Sendo integrado ao Brasil como
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território dividido em três departamentos.
A disputa pelo Acre não limitouse à esfera jurídica da aplicação de tratados e teve uma dimensão de interesses
políticos e geoestratégicos importantes:[45] para a conclusão das fronteiras, para as relações do Brasil com os
Estados Unidos, para a proteção de brasileiros em território até então estrangeiro, à importância da região
amazônica e, na orientação da política externa brasileira. [45] A Questão foi resolvida com diplomacia e não
pelas armas, como esperava o Presidente Getúlio Vargas. [44] As cidades deste novo Estado foram então
nomeadas com nome dos solucionadores da Questão Acre em homenagens póstumas, [43][46] a capital recebeu
o nome de Rio Branco e dois municípios receberam o nome de Assis Brasil e Plácido de Castro.
Assim, o Acre representou uma das principais fonte de borracha dos Aliados durante a guerra. [45] Em
reconhecimento à contribuição produtiva do Acre em prol da vitória aliada, o Brasil conseguiu recursos norte
americanos para construir a Companhia Siderúrgica Nacional, com os Acordos de Washington, e assim
alavancar a industrialização estagnada do Centrosul, sem indústrias pesadas de base. [45]
Ocupação nordestina
À proporção que subia no mercado o preço da borracha, [47] crescia a demanda e aumentava a corrida para a
Amazônia. [nota 3] Os seringais multiplicavamse, assim, pelos vales do Acre, do Purus e, mais a oeste, do
Tarauacá: em um ano (18731874), na bacia do Purus, a população subiu de cerca de mil para quatro mil
habitantes. Por outro lado, o governo imperial, já sensível às ofertas decorrentes da procura da borracha,
considerou brasileiro todo o vale do Purus. [28]
Também na segunda metade do século XIX registraramse perturbações no equilíbrio demográfico e geo
econômico do império, com o surto cafeeiro no Sul canalizando os recursos financeiros e de mãodeobra, em
detrimento do Nordeste. [48] O empobrecimento crescente dessa região impulsionou ondas migratórias em
direção aos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. [48] O movimento de populações tornouse
particularmente ativo durante a seca prolongada no interior nordestino, de 1877 a 1880, expulsando centenas
de nordestinos, que rumaram para os seringais em busca de trabalho. [49]
O avanço da migração nordestina processouse até as margens do Juruá[50] e acelerou a ocupação das terras
que mais tarde a Bolívia reclamaria. [28] Os grandes leitos fluviais e a rede de seus tributários eram então
intensamente trafegados por flotilhas de embarcações do mais variado porte, transportando colonos,
mercadorias e material de abastecimento para os núcleos mais afastados. [28] Os governos do Amazonas e do
Pará logo instituíram as chamadas casas aviadoras, que financiavam vários tipos de operações, garantiam
créditos e promoviam o incentivo comercial nos seringais. [51]
Completarase, assim, antes de findar o século XIX, a ocupação brasileira do espaço geográfico do Acre, onde
mais de cinquenta mil pessoas formavam, no recesso da mata dos três vales hidrográficos, uma sociedade
original, cujo objetivo único era produzir borracha. [54] Todo esse labor, porém, se operava no solo da Bolívia,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 6/27
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país que, por fatalidade da geografia, não pudera completar a integração social e econômica, e mesmo política
e geográfica, dos extensos vales do Acre, do alto Purus e do alto Juruá na comunidade nacional. [52]
Com efeito, o artigo 2.º do Tratado de Ayacucho, concluído pelo Brasil e pela Bolívia em 1867, mandara que a
linha de fronteira fosse uma paralela tirada da foz do rio Beni com o Mamoré (10º20'), até encontrar a nascente
do Javari. [55] Com um adendo: se o Javari tivesse as nascentes ao norte dessa linha lesteoeste, a fronteira
correria, desde a mesma latitude, por uma reta a buscar a origem principal do Javari. [55]
No ano de 1877, no entanto, época dos primeiros estabelecimentos de brasileiros no Acre, ninguém sabia por
onde passava o limite previsto naquele tratado. Ignoravase, por outra parte, a exata latitude da nascente do
Javari. Eram problemas técnicogeográficos difíceis de solver com presteza, devido à falta de recursos
materiais. A direção dos rios da borracha foi a trilha natural da conquista nordestina (sobretudo do cearense),
da qual também participaram grupos de paraenses e amazonenses. [52]
Revolução Acriana
Em 1890, um oficial boliviano, José Manuel Pando, alertou seu
governo para o fato de que na bacia hidrográfica do Juruá havia
mais de 300 seringais, com a ocupação dos brasileiros
implantandose cada vez mais rapidamente em solo da Bolívia. [52]
A penetração brasileira avançara em profundidade para oeste do
meridiano de 64º até além do de 72º, numa extensão de mais de
mil quilômetros, muito embora já estivessem fixadas as fronteiras
acima da confluência do BeniMamoré, segundo o tratado de
Em 1895, criouse uma comissão para o ajuste da divisa. [56] O
representante brasileiro, Gregório Taumaturgo de Azevedo, demitiuse após verificar que a ratificação do
tratado de 1867 iria prejudicar os seringueiros ali estabelecidos. [57][58]
Em 1899, os bolivianos estabeleceram um posto administrativo em Puerto Alonso, cobrando impostos e
lançando taxas aduaneiras sobre as atividades dos brasileiros. [59] No ano seguinte, o Brasil aceitou a soberania
da Bolívia na zona, quando reconheceu oficialmente os antigos limites na confluência BeniMamoré. [52] Os
seringueiros, alheios às tramitações diplomáticas, julgaram lesados seus interesses e iniciaram movimentos de
rebeldia, [59] ocorrendo duas sérias contestações. [52]
Em abril de 1899, um advogado cearense, José Carvalho, liderou
uma ação armada, que culminou na expulsão das autoridades
bolivianas. Logo depois a Bolívia iniciou negociações com um
truste angloamericano, o Bolivian Syndicate, a fim de promover,
com poderes excepcionais (cobranças de impostos, força armada), a
incorporação política e econômica do Acre a seu território. O
governador do Amazonas, José Cardoso Ramalho Júnior,
informado do ajuste por um funcionário do consulado boliviano em
Belém, o espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias, enviouo à
Palácio Rio Branco, sede do
frente de contingentes militares para ocupar Puerto Alonso. [52][56]
governo, e obelisco em homenagem
aos heróis da Revolução Acriana.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 7/27
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Gálvez proclamou ali a República do Acre, tornandose seu presidente com o apoio dos seringalistas. [carece de
fontes ?] O novo estado tinha o objetivo de afastar o domínio boliviano para depois pedir anexação ao Brasil, a
exemplo do que fizera o Texas, na América do Norte. Em março de 1900, devido protestos da Bolívia, o
presidente Campos Sales extinguiu a efêmera república (oito meses após a criação). [56] Luis Gálvez teve que
capitular e retirouse para a Europa. [52]
Reinstalaramse os bolivianos na região, mas sofreram em seguida o ataque de outra expedição que se
constituíra em Manaus, com a ajuda do novo governador Silvério Néri, que também se opunha, nos bastidores,
ao domínio da Bolívia sobre o Acre, de onde provinham, em forma de impostos, grandes quantias para o
tesouro estadual. Em dezembro de 1900, composta de moços intelectuais, da boêmia de Manaus, a "Expedição
dos Poetas" desbaratouse após rápido combate em frente a Puerto Alonso. [52][60]
Ação de Plácido de Castro e intervenção diplomática
Por fim, comerciantes e proprietários no Rio Acre resolveram entregar a chefia de nova insurreição a um ex
aluno da Escola Militar de Porto Alegre, José Plácido de Castro, gaúcho de São Gabriel, que, à frente de um
corpo improvisado de seringueiros, iniciou operações na vila de Xapuri, no alto Acre, e aí prendeu as
autoridades bolivianas (agosto de 1902). [52][61] Depois de combates esparsos e bemsucedidos, Plácido de
Castro assediou Puerto Alonso, logrando a capitulação final das forças bolivianas (fevereiro de 1903). [56][61]
Influíra no espírito de Plácido de Castro o fato de haver a Bolívia arrendado o território do Acre a um sindicato
estrangeiro (chartered company), semelhante aos que operavam na Ásia e na África. [62] O Bolivian Syndicate,
constituído por capitais ingleses e americanos, iria empossarse na administração do Acre, dispondo de forças
policiais e frota armada. Representantes dessa companhia chegaram à vila de Antimari (Rio Acre), abaixo de
Puerto Alonso, mas desistiram da missão porque os revolucionários dominavam todo o rio, faltando pouco
para o fim da resistência boliviana. [63]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 8/27
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Em consequência, dissolveuse o Estado Independente, passando o Acre Meridional e o Acre Setentrional a
constituírem o território brasileiro do Acre, organizado, segundo os termos da lei n° 1.181, de 25 de fevereiro de
1904, e do decreto 5 188, de 7 de abril de 1904, em três departamentos administrativos: o do Alto Acre, o do
Alto Purus e o do Alto Juruá, chefiados por prefeitos da livre escolha e nomeação do presidente da
república. [61][63]
Solucionada a parte da Bolívia, um outro caso tinha de ser resolvido com o Peru. O governo de Lima, alegando
validez de títulos coloniais, reivindicava todo o território do Acre e mais uma extensa área do estado do
Amazonas. [64] Delegações administrativas e militares desse país tentaram estabelecerse no Alto Purus (1900,
1901 e 1903) e no Alto Juruá (1898 e 1902). [64] Os brasileiros, com seus próprios recursos, forçaram os
peruanos a abandonar o Alto Purus (setembro de 1903). [65]
Rio Branco, para evitar novos conflitos, sugeriu um modus vivendi para a neutralização de áreas no Alto Purus
e no Alto Juruá e o estabelecimento de uma administração conjunta (julho de 1904). Isso não impediu um
conflito armado entre peruanos e um destacamento do exército brasileiro em serviço no recémcriado
departamento do Alto Juruá. A luta findou com a retirada das forças peruanas. [61][63]
À luz dos títulos brasileiros e dos estudos das comissões mistas que pesquisaram as zonas do Alto Purus e do
Alto Juruá, Rio Branco propôs ao governo do Peru o acerto de limites firmado a 8 de setembro de 1909. [66]
Com esse ato completouse a integração políticojurídica do território na comunidade brasileira. [61][66]
Movimento Autonomista De Território a Estado
Entre 1904 e 1920 o Acre não teve uma única capital, com as
capitais dos três departamentos se reportando diretamente ao
governo federal. [67]
Logo após a anexação do Acre ao Brasil, os acrianos esperavam pela sua elevação a Estado o mais rápido
possível, uma vez que, nessa época (Auge do Ciclo da Borracha), o Acre representava 1/3 do PIB brasileiro.
Porém isso não aconteceu. Atendendo às disposições jurídicas do Tratado de Petrópolis, o presidente
Rodrigues Alves sancionou a lei que criava o Território do Acre (1904) o primeiro do país dividindo o
território em três departamentos: o do "Alto Acre", o do "Alto Purus" e o do "Alto Juruá", este último
desmembrado para formar o do "Alto Tarauacá" em 1912. A administração departamental exerciase, até 1921,
por prefeitos designados pelo Presidente da República.
Essa subjugação causou intensas revoltas da população. Foi o caso da revolta de Cruzeiro do Sul, em 1910, que
depôs o Prefeito Departamental do Alto Juruá e proclamou criado o Estado do Acre (a chamada Revolta do
Alto Juruá). Cem dias depois, entretanto, as tropas federais atacaram os revoltosos e restabeleceram a "ordem"
e a tutela. Em 1913, um movimento de revolta ocorreria no Purus, em Sena Madureira, por motivos muito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 9/27
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semelhantes ao do Alto Juruá. Em 1918, seria a vez da luta autonomista chegar ao vale do Acre, em Rio
Branco, que protestou intensamente contra a manutenção daquela situação de subjugação ao governo federal.
Porém ambas as revoltas foram igualmente sufocadas à força pelo governo brasileiro.
A partir do fracasso das revoltas, a luta pela autonomia não recorreu mais às armas. Depois disso, a reforma
política de 1920 que unificou as quatro prefeituras departamentais em um único governo territorial serviu
para acalmar o vale do Acre, que foi beneficiado pela reforma, já que, para capital do território, foi escolhida Rio
Branco.
Com a queda do Ciclo da Borracha (1920), o movimento autonomista foi perdendo força, ressurgindo apenas
uma década mais tarde, quando a Revolução de 1930 alterou completamente os rumos da república brasileira.
Nesse momento, os acrianos acreditaram que poderiam, enfim, conquistar a tão sonhada autonomia. Mas foi
em vão.
Com a constituição de 1934, o Acre só obteve o direito de eleger dois deputados federais para representálo na
Câmara Federal, sem alterar o regime de indicação dos governadores do território. Seguiuse mais um longo
período em que as discussões autonomistas não passavam de conversas em intermináveis reuniões e de
fundações de agremiações políticas e jornais que tinham como bandeira maior o autonomismo. Multiplicaram
se os simulacros de partidos políticos: Legião Autonomista, Partido Construtor, Partido Autonomista, Partido
Republicano do Acre Federal, Comitê Próautonomia, etc. Assim como se multiplicavam os títulos de jornais
com apelo autonomista, como por exemplo: O Estado, O Autonomista, O Estado do Acre etc.
Durante a Segunda Guerra Mundial (19391945), os seringais da Malásia foram ocupados pelos japoneses e, a
Tailândia um grande produtor de borracha, participou da guerra ao lado do Eixo. Assim, o Acre representou
uma das principais fonte de borracha dos Aliados durante a guerra. [68] Em reconhecimento à contribuição
produtiva em prol da vitória aliada, o Brasil conseguiu recursos norteamericanos para construir a Companhia
Siderúrgica Nacional, e assim alavancar a industrialização estagnada do Centrosul, sem indústrias de
base. [43] Para solucionar o impasse e, também para suprir a borracha para o material bélico dos Forças
Aliadas, em maio de 1941 o governo brasileiro fez acordos com o governo dos Estados Unidos, os Acordos de
Washington, [43] iniciando outra operação em larga escala de extração de látex na Amazônia, a Batalha da
Borracha. [43]
Impulso mesmo o movimento autonomista só voltaria a ter em meados da década de 50, quando o Partido
Social Democrático, do exgovernador José Guiomard dos Santos, resolveu assumir essa bandeira e elaborar
um projeto de lei que transformava o Acre em Estado. Esse projeto causou grande movimentação política em
todo o Acre e chegou ao Congresso Nacional em 1957, provocando uma intensa disputa política entre o PTB de
Oscar Passos e o PSD de Guiomard Santos, tendo o primeiro se posicionado contra a lei de transformação do
Acre em Estado.
Depois de muitas disputas no Congresso Nacional, finalmente em 1962, durante a fase parlamentarista do
governo João Goulart, foi assinada a lei 4 070, de autoria do então deputado Guiomard Santos. Por uma ironia
política, o presidente João Goulart era do Partido Trabalhista Brasileiro, o partido que, a nível nacional, se
colocava contra o tal projeto. Ainda assim, o projeto foi aprovado e passou a vigorar a partir do dia 15 de junho
de 1962.
O PTB, todavia, não foi de todo derrotado. Nas primeiras eleições livres e diretas realizadas na história do Acre,
o PTB foi o grande vencedor, fazendo o primeiro governador constitucional do Acre, o Professor José Augusto
de Araújo, além de todas as prefeituras municipais acrianas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 10/27
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Na década de 1960, iniciouse o segundo ciclo de esforços para acelerar o progresso da área amazônica, com a
criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM,1966). Procurouse melhor entrosar
os subsetores regionais dentro do próprio Estado, concorrendo para isso os ramais da Transamazônica, que
ligaram Rio Branco e Brasileia, no alto curso do Acre, e Cruzeiro do Sul, às margens do Juruá, cortando os vales
do Purus e do Tarauacá. Incrementouse a política de planejamento, destinada a corrigir as distorções
demográficas, econômicas e políticas da integração nacional.
Na década de 1980, o governo do Acre venceu uma ação judicial contra o Amazonas, onde reivindicava nova
demarcação dos limites territoriais, sob a alegação de que deveriam ser acima da linha Cunha Gomes. [69] O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou ser procedente. [69]
História recente
Em 2005, foi iniciada a construção da Estrada do Pacífico, que dá ao Brasil, pelo Acre, acesso a três portos
peruanos no Oceano Pacífico (Ilo, Maratani e San Juán) para facilitar as exportações para a Ásia. [70] A estrada
foi concluída em 2011. [71]
Em 2007, a assembleia legislativa do estado aprovou uma regularização fundiária para legitimar a posse e a
alienação de propriedades públicas rurais, que beneficia 600 famílias em cerca de dez municípios acrianos, um
feito inédito no país. [72] Em junho de 2008, entrou em vigor a lei que alterou os fusos horários brasileiros e o
Acre passou a ter uma hora a menos, e não duas, em relação ao fuso de Brasília. [73] Apesar do referendo, o Acre
mantém o antigo fuso horário. [73]
A partir de 2008, o Brasil reforçou o efetivo do Exército na fronteira do Acre com o departamento boliviano de
Pando. [74] Essa região da fronteira se tornara instável com o massacre de 30 camponeses bolivianos, feito por
opositores ao referendo de aprovação de uma nova Constituição, [75] mas os conflitos se dissiparam com a
realização do referendo na Bolívia, em janeiro de 2009. [76]
Em abril de 2008, o Acre vence uma questão judicial com o Estado do Amazonas em relação ao litígio em torno
da linha Cunha Gomes, [69][77] em uma disputa territorial de 26 anos, anexando os municípios de Envira,
Guajará, Boca do Acre, Pauini, Eirunepé e Ipixuna. [69] A redefinição territorial consolidou a inclusão de 1,2
milhão de hectares do complexo florestal Liberdade, Gregório e Mogno ao território do Acre, o que corresponde
a 11 583,87 quilômetros quadrados.
Em outubro de 2014, Tião Viana (PT) foi reeleito governador, com 51,29% dos votos válidos contra o seu
adversário, o candidato Marcio Bittar (PSDB). [78]
Geografia
O estado do Acre ocupa uma área de 152.581 km², localizado no extremo oeste do Brasil, localizase a
70º00'00" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a 09º00'00" de latitude sul da Linha do Equador e
com fuso horário 5 horas em relação a hora mundial GMT. Dista 10º00'00" ao sul da Linha do Equador. No
Brasil, o estado faz parte da região Norte, fazendo divisa com os estados do Amazonas e Rondônia e fronteira
com dois países: Peru e Bolívia.
Praticamente todo o relevo do estado do Acre se integra no baixo platô arenítico, ou terra firme, unidade
morfológica que domina a maior parte da Amazônia brasileira. Esses terrenos se inclinam, no Acre, de sudoeste
para nordeste, com topografia, em geral, tabular. No extremo oeste se encontra a Serra da Contamana ou do
Divisor, ao longo da fronteira ocidental, com as maiores altitudes do estado (609 m). Cerca de 63% da
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 11/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
superfície estadual fica entre 200 e 300m de altitude; 16% entre 300 e 609; e 21% entre 200 e 135.
O clima é quente e muito úmido, do tipo Am de Köppen, e as temperaturas médias mensais variam entre 24 °C
e 27 °C, sendo a menor média da Região Norte. As chuvas atingem o total anual de 2.100mm, com uma nítida
estação seca nos meses de junho, julho e agosto. A Floresta Amazônica recobre todo o território estadual. Muito
rica em seringueiras da espécie mais valiosa (Hevea brasiliensis) e Castanheiras (Bertholletia excelsa), a
floresta garante ao Acre o lugar de maior produtor nacional de borracha e castanha. Os principais rios do Acre,
navegáveis principalmente nas cheias (Juruá, Tarauacá, Envira, Purus, Iaco e Acre), atravessam o estado com
cursos quase paralelos e que só vão confluir fora de seu território.
Demografia
De acordo com o Censo brasileiro de 2010, o Acre era habitado por
733 559 habitantes, sendo que haviam 532 279 habitantes em área
urbana e 201 280 habitantes em área rural. Quanto à questão de
gênero, haviam 368 324 homens e 365 235 Mulheres. Foram
identificados 221 108 domicílios, sendo que apenas 191 169 deles
eram ocupados, gerando um deficit habitacional de 29 939
domicílios. A média de habitantes por domicílio era de 3,82
pessoas. [81] A capital, Rio Branco, é a maior e mais populosa
cidade do estado, com quase 350 mil habitantes, sendo a sexta
Mapa climático do Acre.
maior cidade na Região Norte. [82]
De 1991 a 2010, o crescimento demográfico experimentado pelo Acre Crescimento populacional
foi considerado muito alto, atingindo 3,3% ao ano, acima da média Censo Pop. %±
nacional. Em 1991, foram contados 417.165 habitantes. 48% da 1920 92 379 —
população do estado vive na capital. No interior, a população vive 1940 79 768 13,7%
dispersa ao longo dos rios, ocupada na extração de borracha, 1950 114 755 43,9%
castanha e madeiras. 1960 160 208 39,6%
1970 218 006 36,1%
As densidades demográficas, em 2006, mostravamse bastante 1980 306 893 40,8%
homogêneas. Na região mais povoada, a do baixo Acre, havia 17,2 1991 417 165 35,9%
hab./km² e, na menos povoada, a do alto Purus, 1,1 hab./km². 2000 557 226 33,6%
2010 733 559 31,6%
Na formação da população acriana entraram, além dos índios, os Est. 2017 829 619 [79] 13,1%
nordestinos principalmente cearenses que aí chegaram
Fonte:[80]
maciçamente durante o período áureo da borracha (18801913) e os
sulistas, que chegaram maciçamente durante a década de 70 em
diante.
Houve também imigrações de árabes (principalmente sírioslibaneses) e italianos (sendo ambas as maiores na
Região Norte), além de japoneses, alemães e eslavos (esses em pequena escala)
Principais centros urbanos
Rio Branco, capital e centro administrativo, econômico e cultural, e também o mais populoso município,
com 370 550 habitantes, quase metade da população estadual.
Cruzeiro do Sul é a segunda maior cidade acriana e um porto do rio Juruá, sendo também a mais
desenvolvida da mesorregião que recebe o mesmo nome.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 12/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
Outros municípios mais populosos são (IBGE 2015): Sena Madureira, com 41 750 habitantes; Tarauacá, com
38 819 habitantes; Feijó com 32 385 habitantes e Brasileia, com 23 849 habitantes.
Desenvolvimento Humano
O IDH do Acre é de 0.719, posicionandose na vigésima primeira posição no ranking brasileiro, sendo que 20
estados estão em situação melhor, e 6 estados estão em situação pior ou igual: As cidades com melhor
desempenho são: Rio Branco, Senador Guiomard, Epitaciolândia, Plácido de Castro e Acrelândia.
Etnias
Cor/Raça (IBGE 2006)[84] Porcentagem
Pardos 57,5%
Brancos 33,0%
Negros 7,8%
Amarelos ou indígenas 1,7%
Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).
Existem no Acre, 34 terras indígenas ocupadas por mais de 12.000 índios, que representam 2% da população
total do Estado. Esse contingente populacional pertence a 14 diferentes etnias, de línguas Pano, Aruak e
Arawá: (Yaminawa, Manchineri, Kaxinawá, Ashaninka, Shanenawa, Katukina, Arara, Nukini, Poyanawa,
Nawa, JaminawaArara e Isolados). As etnias isoladas, sem contato com a sociedade, têm o seu território
tradicional ao longo da fronteira internacional BrasilPeru. [85]
Política
O Acre é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, o legislativo e o judiciário. Por
meio de referendos e plebiscitos, é permitida a participação popular nas decisões de governo. [86] A atual
constituição do Acre foi promulgada em 1989, [87] acrescida das alterações resultantes de posteriores Emendas
Constitucionais. O poder executivo acriano está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio
universal e voto direto e secreto, pela população para mandatos de até quatro anos de duração, e podem ser
reeleitos para mais um mandato. Sua sede é o Palácio Rio Branco, que desde 1930 é a sede do governo acriano.
O poder legislativo do estado é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Acre, localizado no
centro de Rio Branco. Ela é constituída por 24 deputados, que são eleitos a cada 4 anos. No Congresso
Nacional, a representação acriana é de 3 senadores e 8 deputados federais. A maior corte do poder judiciário
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 13/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tratandose sobre partidos políticos, todos os 35 partidos políticos
brasileiros possuem representação no estado. [89] Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), com base em dados de outubro de 2016, o partido político com maior número de filiados no
Acre é o Partido dos Trabalhadores (PT), com 10 297 membros, seguido do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB), com 8 616 membros e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), com 8 047 filiados.
Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido
da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 5 954 membros; e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), com
3 964 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido da
Causa Operária (PCO) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 4 e
25 filiados, respectivamente. [89]
Subdivisões
Região geográfica intermediária é, no Brasil, um
agrupamento de regiões geográficas imediatas que
são articuladas através da influência de uma ou mais
metrópoles, capitais regionais e/ou centros urbanos
representativos dentro do conjunto, mediante a
análise do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). [90]
O Acre é dividido oficialmente em duas regiões geográficas intermediárias: a Região Geográfica Intermediária
de Rio Branco e a Região Geográfica Intermediária de Cruzeiro do Sul. A primeira se divide em três regiões
intermediárias: as de Rio Branco, Brasiléia e a de Sena Madureira. Já a segunda se divide em duas regiões
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 14/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
imediatas: a de Cruzeiro do Sul e a de Tarauacá.
O Acre é formado pela união de vinte e dois municípios, desde a última alteração feita em 1992, através das lei
estaduais n.º 1.025, 1.026, 1.027, 1.028, 1.029, 1.030, 1.032, 1.033, 1.034, que criaram dez novos municípios
no estado (Acrelândia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Acre, Porto
Walter, Rodrigues Alves e Santa Rosa do Purus). [91]
Economia
O Acre possui o 25.º maior Produto Interno Bruto (PIB) do país,
baseado principalmente na exploração de recursos naturais e no
setor primário. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2014, o
PIB acriano era de 13.459.000 bilhões, enquanto o PIB per capita
era de 17.034 reais. [93] Apesar de possuir uma das maiores taxas de
aumento de economia (4,4% em 2014) e um PIB per capita tido
como alto, este último é o segundo menor valor entre os estados de
sua macrorregião, superando apenas o Pará. Além disto, a
economia do estado é avaliada como a terceira pior entre todas as
Passarela Joaquim Macedo, símbolo
unidades federativas brasileiras e sua capital, Rio Branco, está na
da capital acriana, Rio Branco,
última posição entre as capitais estaduais no quesito PIB per centro político e financeiro do
capita. [94][95][96] estado.
Controvérsias sobre o modelo de desenvolvimento escolhido passa por questões como a ausência de consenso
quanto à recuperação das áreas exploradas pelos planos de manejo e pela exclusão, na prática, de efetivos
benefícios às populações locais (apesar de previsão no projeto).
A economia acriana repousa na exploração de recursos naturais. Os mais importantes são a borracha e a
castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da região. A extração da borracha se faz ao longo dos
rios, pois a seringueira é árvore de mata de igapó. Os tipos produzidos são caucho, cernambi caucho, cernambi
rama e cernambi seringa. A maior parte da produção estadual cabe à bacia do rio Purus. Nessa região destaca
se o vale do Rio Acre, que, além de possuir o maior número de seringueiras, é também região rica em
castanheiras, fazendo do estado o maior produtor e exportador nacional de castanha. A floresta acriana é
também objeto de exploração madeireira, e a caça nela praticada parece contribuir de forma substancial para a
alimentação local.
A agricultura reduzse a pequenas culturas de mandioca, feijão, canadeaçúcar e arroz. A indústria de
transformação compreende pouco mais que algumas serrarias e pequenas fábricas de rapadura e de farinha de
mandioca.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 15/27
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A pauta de exportação do Acre é composta, principalmente, por coco, castanha e caju (29,80%), madeira
serrada (23,34%), madeira perfilada (19,71%), madeira compensada (9,31%) e produtos farmacêuticos de
origem animal (4,97%). [92]
Como os rios mantêm no estado cursos aproximadamente paralelos, as comunicações entre os diversos vales
se fazem pelas confluências, o que envolve longos percursos. Com a conclusão das estradas que integram a
ligação Rio BrancoPorto VelhoCuiabáLimeira, o Acre passou a contar com transporte rodoviário para o
Sudeste do Brasil.
Agricultura
Um dos principais produtores de borracha (Hevea brasiliensis) no
país, o Acre apresentou em 2008 a produção de 845 t, [97]
representando pouco mais de um quarto do total nacional. Na
região de Abunã, um seringueiro chega a produzir 1,5 t de borracha
por safra. Os tipos produzidos são "caucho", "cernambi caucho",
"cernambi rama" e "cernambi seringa". A coagulação ainda é feita
pelo processo da defumação. A produtividade média é de dois
quilos de látex por hévea.
Extração de látex da seringueira.
Pecuária, pesca e mineração
A pecuária começou a ser desenvolvida só a partir da década de 1970. O solo utilizado nos plantios desgastase
pelas derrubadas e queimadas e passa a construir área de magra pastagem. Não há campos naturais e os que
são abertos na mata, se ainda não esgotados pela lavoura, são facilmente invadidos pela capoeira. Em 2008,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 16/27
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contava o Acre com 155.861 suínos, [100] 2.425.687 bovinos, [100] 77.623 ovinos, [100] 7.201 muares, [100]
60.668 equinos[100] e 15.433 caprinos. [100]
A pesca é praticada em pequena escala, sendo na maioria dos casos de subsistência. Em 2005, foram
produzidas 3.510 t de pescado, [101] a antepenúltima produção do país. A mineração é escassa e caracterizada
pela garimpagem mais primitiva — feita através de bateias —, sendo desconhecidos dados estatísticos de sua
produção.
Indústria
A indústria do estado, em 2009, ocupava 13 mil pessoas[102] em 1416 estabelecimentos e unidades, [103] que
produziram bens no valor de R$ 773 milhões. A indústria ainda é de pouca escala no estado, sendo em grande
parte de produtos alimentícios, como queijos, manteiga, refrigerantes e outros; e à transformação rudimentar
de alguns produtos agrícolas, como a farinha de mandioca e o açúcar bangüê. O estado também possui
indústrias na produção de barcos, carrocerias de caminhões, laminados e pisos de madeira,móveis, vidros
temperados, preservativos (sendo a única do mundo a usar borracha natural proveniente de látex nativo),
dentre outros produtos. Nas colônias mais importantes do Alto Juruá e do Alto Purus, ou mesmo em locais que
possam atender em várias colônias, estão instalados "conjuntos mecânicos", pertencentes quase todos ao
governo. Nos conjuntos mecânicos encontramse máquinas para debulhar o milho, descorticar o arroz, ralar,
prensar e cozer a mandioca, além de moendas e tochas para o fábrico de açúcar de cana. A potência instalada
das usinas geradoras em 2004 é de 331 GWh, com um consumo mínimo de 405 GWh. [104] Atualmente o
estado possui 2 Distritos Indústriais: 1 na capital Rio Branco e outro no município de Acrelândia.
No estado está sendo criada a chamada ZPE (Zona de Processamento para Exportação), um Distrito Industrial
incentivado, onde as empresas localizadas operam com redução/suspensão de impostos e contribuições
federais e liberdade cambial (podem manter no exterior 100% das divisas obtidas nas exportações), com a
condição de destinarem pelo menos 80% de sua produção de bens e serviços ao mercado externo, pretendendo
levar os produtos fabricados no Acre para os mercados da Bolívia, Peru e os países asiáticos, quando concluída
a Estrada do Pacífico. A ZPE do Acre será localizada na BR317, entre a capital Rio Branco e o município de
Senador Guiomard. [105]
Comércio
A quase totalidade do comércio do estado é feita por via fluvial e em pequena escala por via aérea. O Acre
exporta quase tudo o que produz e importa praticamente tudo que consome. A pauta de exportação resumese
na madeira compensada e perfilada (49%), [106] madeira serrada ou em folha (27%), [106] frutas (21%)[106] e
outros (3%), [106] convergindo na totalidade para os estados do Amazonas e Pará, de preferência para Belém,
origem também da maioria de suas compras. O comércio com o limitase a compra de gado em pé e gêneros
alimentícios da Bolívia, frequentemente de caráter ilegal. Em março de 2010 o valor da exportação por
cabotagem foi de US$ 15.727.499 [107] e a importação de US$ 15.059.156. [107]
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23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
Composição econômica[108]
Serviços 68,2 %
Agropecuária 17,2 %
indústria 14,7 %
Produto Interno Bruto
Evolução do PIB do Estado do Acre[109]
Infraestrutura
Educação
O ensino fundamental contava em 2008 com 1.593 escolas, com o
Resultados no ENEM
corpo docente de 7.476 professores e 164.043 alunos matriculados.
Contava o ensino médio com 111 escolas, 1.594 professores e 33.113 Ano Português Redação
matrículas. O ensino infantil calculava 275 préescolas, 1.052 2006[110] 31,05 (25.º) 47,97 (24.º)
professores e 22.104 alunos. O ensino superior era ministrado em Média 36,90 52,08
As principais universidades do Acre são: Instituto Federal do Acre, Universidade Federal do Acre (públicas),
União Educacional do Norte e Instituição de Ensino Superior do Acre (particulares).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 18/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
Saúde
Em 2005, havia no estado 337 estabelecimentos hospitalares, sendo 282 públicos e 55 particulares, com um
total de 1.561 leitos. Dos 337 hospitais, 227 eram de finalidade geral e 221 eram especializados. Dos 7
municípios existentes em 1970, apenas Rio Branco possuía abastecimento de água encanada, embora não
possuía serviço de esgoto, o que impede o controle de disenteria amebiana endêmica. Em 2005, o estado
possuía 48% de acesso à água 44,3% de acesso à rede de esgoto. Em 2006, a mortalidade infantil era de 20,7
por 1.000 nascidos vivos, sendo a malária a principal causa de morte. Povoações distantes entre si por dia de
caminhada na floresta, e que por vezes, no período das chuvas, ficam completamente isoladas, dificultam a
irradiação da saúde pública.
Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que 73,4% da população do estado avalia sua saúde
como boa ou muito boa; 61% da população realiza consulta médica periodicamente; 35,6% dos habitantes
consultam o dentista regularmente e 5,8% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze
meses. [113] Ainda conforme dados da pesquisa, 24,2% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e
apenas 12,6% possuíam plano de saúde. Menos da metade dos domicílios particulares no estado são
cadastrados no programa Unidade de Saúde da Família: 46,7%. [113]
Na questão da saúde feminina, 27% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos
últimos doze meses; 30,4% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois
anos; e 77,7% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos
últimos três anos. [113]
Segurança pública
Segundo o Exército Brasileiro, o Acre integra o Comando Militar da
Amazônia, que tem sede em Manaus, destacando os pelotões de
fronteira.De acordo com a Força Aérea Brasileira, o estado integra o VII
Comando Aéreo Regional (VII COMAR), também sediado em Manaus,
se destacando o Destacamento de Controle de Espaço Aéreo de Rio
Branco (DTCEARB) e o Destacamento de Controle de Espaço Aéreo de
Cruzeiro do Sul (DTCEACZ), ambos pertencentes ao Centro Integrado
de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo IV (CINDACTA IV), o
estado não possui uma Base Aérea. Não existem, no estado, unidades
da Marinha.
Brasão da Polícia Militar do
A Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) tem por função primordial Estado do Acre.
o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no Estado
do Acre. Para fins de organização é uma Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, assim como suas
coirmãs e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social brasileiro e está subordinada ao Governo do
Estado do Acre. Seus integrantes são denominados militares estaduais (artigo 42 da CRFB), assim como os
membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) é uma Corporação cuja principal missão consiste
na execução de atividades de Defesa Civil, Prevenção e Combate a Incêndios, Buscas, Salvamentos e Socorros
Públicos no âmbito do estado do Acre. Ele é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema
de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados Militares dos Estados pela
Constituição Federal de 1988, assim como os membros da Polícia Militar do Estado do Acre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 19/27
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A Polícia Civil do Estado do Acre, é uma das polícias do estado do
Acre, Brasil, órgão do sistema de segurança pública ao qual compete,
nos termos do artigo 144, § 4.º, da Constituição Federal e ressalvada
competência específica da União, as funções de polícia judiciária e de
apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.
Transportes
Brasão do Corpo de Bombeiros
As principais rodovias do Acre
Militar do Estado do Acre.
são:
BR364 Juntamente com a BR317 é a principal rodovia do Acre. A
leste liga Rio Branco ao estado de Rondônia e ao restante do país. A
oeste corta todo o estado, ligando a capital do estado a Cruzeiro do
Sul, segunda principal cidade do estado, passando pelos municípios de
Acesso a Senador Guiomard pela Bujari, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá e Rodrigues
Alves.
rodovia estadual AC040.
BR317 Tem extensão de 330 km, liga a capital ao sul do estado,
passando pelos municípios de Senador Guiomard, Capixaba, Brasileia
na fronteira com a República da Bolívia, a partir de Brasileia a estrada continua por mais 110 km até chegar
na cidade de Assis Brasil, já na fronteira com o Peru. A rodovia tornarseá um importante eixo de
exportação do Brasil, pois quando a estrada no lado peruano estiver concluída (estimase que em 2011), o
Brasil estará totalmente ligado a Cuzco e aos dois principais portos do país vizinho.
AC040 Possui extensão de 100 km, liga Rio Branco até a cidade de Plácido de Castro também fazendo
fronteira com a Bolívia.
AC401 Também chamada de estrada do agricultor, com extensão de 50 km, liga a cidade de Plácido de
Castro à cidade de Acrelândia, já próxima da BR364.
AC010 Tem extensão de 55 km, Ligando Rio Branco até a cidade história de Porto Acre, já na divisa com
o Amazonas.
Comunicações
Os principais jornais do estado são: O Estado (semanal), A Gazeta, O Rio Branco, A Tribuna, Jornal Opinião,
Jornal Página 20 (diários). As principais estações e emissoras de televisão do estado são: TV Aldeia (afiliada da
TV Cultura), TV Acre (afiliada da Rede Globo), TV 5 (afiliada da Band), TV Rio Branco (afiliada do SBT), TV
Gazeta (afiliada da Rede Record), ABC TV (afiliada da RedeTV!) e TV União Rio Branco (emissora local que não
é afiliada a nenhuma das grandes redes), na cidade de Rio Branco; TV Cruzeiro do Sul (afiliada da Rede Globo),
TV Ituxi (afiliada do SBT) e TV Integração (afiliada da Band), estas na cidade de Cruzeiro do Sul. As principais
estações de rádio do estado são: Rádio Gameleira FM, Rádio Aleluia FM, Rádio Gazeta FM, Rádio União FM,
Rádio Aldeia FM, Rádio CBN Amazônia Rio Branco, Rádio EcoAcre FM, Rádio Cidade FM, Rádio Boas Novas
FM, Rádio Progresso AM, Rádio Líder AM, Rádio Universitária Metropolitana AM, Juruá FM, Verdes
Florestas, Integração FM, sendo que as três últimas estão localizadas em Cruzeiro do Sul e as demais em Rio
Branco.
Cultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 20/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
A cultura do Acre é muito parecida com a dos outros Estados da Região Norte, porém há um alto consumo de
cultura nordestina. A comida típica utiliza o pato e o pirarucu, que herdou dos índios, e o bobó de camarão,
vatapá e carne de sol com macaxeira, trazido do Nordeste brasileiro logo quando iniciou a extração do látex, já
que muitos nordestinos migraram para o Acre tentando uma melhor qualidade de vida.
O Acre já foi retratado como cenário histórico no cinema e na televisão, interpretado por um numeroso elenco
de atores consagrados na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007), da mesma autora das
telenovelas América (2005) e Caminho das Índias (2009), a acriana Glória Perez.
Ver também
Naturais do Acre
República do Acre
Lista de municípios do Acre
Lista de municípios do Acre por população
Lista de governadores do Acre
Lista de museus do Acre
Revolução Acriana
Notas
1. Os pontos extremos do Brasil são:
Ao norte, a nascente do Rio Ailá, na Serra do Caburá, no Estado de Roraima.
Ao sul, o Arroio Chuí, no Estado do Rio Grande do Sul.
A leste, a Ponta do Seixas, no Estado da Paraíba.
A oeste, a Serra de Contamana, no Estado do Acre.
2. No ano de 1877 o nordeste brasileiro sofria com as consequências da seca. Muitos nordestinos,
principalmente do Ceará, foram estimulados a migrarem para o Acre, para assim trabalharem na extração
do látex.
3. A borracha foi um produto que causou uma corrida para a Amazônia brasileira, sendo tão importante quanto
o café para a economia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre 21/27
23/04/2019 Acre – Wikipédia, a enciclopédia livre
Referências
1. «Lei institui termo 'acreano' como gentílico oficial no Acre» (http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2016/07/leii
nstituitermoacreanocomogentilicooficialnoacre.html). 28 de julho de 2016. Consultado em 15 de outubro
de 2016
2. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/12/13/gladsoncamelisedespededosenadopara
assumirogovernodoacre (https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/12/13/gladsoncamelisede
spededosenadoparaassumirogovernodoacre) Em falta ou vazio |título= (ajuda)
3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial Consulta por Unidade da
Federação» (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm). Consultado em 9 de
setembro de 2013. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2014 (http://web.archive.org/web/20141009143842/h
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Ligações externas
Página oficial do governo do Acre (http://www.ac.gov.br/)
ProcuradoriaGeral do Estado do Acre (http://www.pge.ac.gov.br/)
Assembleia Legislativa do Estado do Acre (http://www.al.ac.leg.br/)
Tribunal de Justiça do Estado do Acre (http://www.tjac.jus.br/)
Geografia e biodiversidade (http://www.amazonlink.org/ACRE/amazonas/seringueiros/floresta.htm)
Índios no Acre (http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=802)
JuruáOnline, Portal de Notícias de Cruzeiro do Sul, Estado do Acre (http://www.juruaonline.com.br/)
Tribunal Superior Eleitoral (http://www.tse.jus.br/)
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