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União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (em russo: Союз Советских

Социалистических Республик, transliterado como Soyuz Sovetskikh Sotsialisticheskikh


Respublik) ou simplesmente União Soviética, (em russo: Советский Союз, transliterado
como Sovetskij Soyuz), ou URSS foi um Estado socialista localizado na Eurásia que existiu
entre 1922 e 1991. Uma união de várias repúblicas soviéticas subnacionais, a URSS era
governada por um regime unipartidário altamente centralizado comandado pelo Partido
Comunista e tinha como sua capital a cidade de Moscou.[6]
A União Soviética teve suas raízes na Revolução Russa de 1917, que depôs
a autocracia imperial. Após a revolta, os bolcheviques, liderados por Vladimir Lenin,
derrubaram o governo provisório que tinha sido estabelecido. A República Socialista
Federativa Soviética Russa foi então criada e a Guerra Civil Russa começou. O Exército
Vermelho entrou em diversos territórios do antigo Império Russo e ajudou
os comunistas locais a tomarem o poder. Em 1922, os bolcheviques foram vitoriosos,
formando a União Soviética, com a unificação das repúblicas soviéticas
da Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Transcaucásia. Após a morte de Lenin em 21 de janeiro
de 1924, assumiu o poder a liderança coletiva da troika. Entre o final de agosto e início de
setembro, ocorreria um conflito político conhecido como Revolta de Agosto e logo depois,
naquele mesmo ano, Josef Stalin chegaria ao poder. Stalin associou a ideologia estatal
ao marxismo-leninismo e iniciou um regime de economia planificada. Como resultado, o
país passou por um período de rápida industrialização e coletivização, que lançou as
bases de apoio para o esforço de guerra posterior e para o domínio soviético após a
Segunda Guerra Mundial.[7] No entanto, Stalin reprimiu tanto os membros do Partido
Comunista quanto elementos da população através de seu regime autoritário.
No início da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética assinou um pacto de não-
agressão com a Alemanha nazista, inicialmente para evitar um confronto, mas o tratado foi
desconsiderado em 1941, quando os nazistas invadiram o território da URSS e deram
início ao maior e mais sangrento teatro de guerra da história. As perdas soviéticas durante
a guerra foram proporcionalmente as maiores do conflito, devido ao custo para adquirir
vantagem sobre as forças das Potências do Eixo em batalhas intensas, como a
de Stalingrado, que conduziram os soviéticos pela Europa Oriental até a captura de
Berlim em 1945, infligindo a grande maioria das perdas alemãs durante a guerra.[8] Os
territórios que a URSS conquistou das forças do Eixo na Europa Central e Oriental
posteriormente se tornaram os Estados satélites do Bloco Oriental. Diferenças ideológicas
e políticas com os seus homólogos do Bloco Ocidental, que era liderado pelos Estados
Unidos, levou à formação de diversos pactos econômicos e militares que culminaram no
longo período da Guerra Fria.
Um processo de desestalinização seguiu-se após a morte de Stalin, começando uma era
de liberação e re-democratização. Em seguida, a URSS passou a iniciar vários dos mais
significativos avanços tecnológicos do século XX, incluindo o lançamento do primeiro
satélite artificial e do primeiro voo espacial de um ser humano na história, fatores que
criaram a corrida espacial. A crise dos mísseis de Cuba em 1962 marcou um período de
extrema tensão entre as duas superpotências, o que foi considerado o mais próximo de
um confronto nuclear mútuo. Na década de 1970, houve um relaxamento das relações
internacionais, mas as tensões políticas foram retomadas com a invasão soviética do
Afeganistão em 1979. A ocupação drenou recursos econômicos e arrastou-se sem
alcançar resultados políticos significativos.[9][10]
Na década de 1980 o último líder soviético, Mikhail Gorbachev, buscou reformar a União
com a introdução das políticas glasnost e perestroika em uma tentativa de acabar com
o período de estagnação econômica e de democratizar o governo. No entanto, as reformas
de Gorbachev levaram ao surgimento de fortes
movimentos nacionalistas e separatistas no país. As autoridades centrais então
iniciaram um referendo, que foi boicotado pelas repúblicas bálticas e pela Geórgia e que
resultou em uma maioria de cidadãos que votaram a favor da preservação da União como
uma federação renovada. Em agosto de 1991, uma tentativa de golpe de Estadocontra
Gorbachev foi feita por membros linha-dura do governo, com a intenção de reverter as
reformas. O golpe fracassou e o presidente russo Boris Yeltsin desempenhou um papel de
destaque em sua derrota, o que resultou na proibição do Partido Comunista. Em 25 de
dezembro de 1991, Gorbachev renunciou e as doze repúblicas restantes surgiram
da dissolução da União Soviética como países pós-
soviéticos independentes.[11] A Federação Russa, o Estado sucessor da República
Socialista Federativa Soviética Russa, assumiu os direitos e obrigações da antiga União
Soviética e tornou-se reconhecida como a continuação de sua personalidade jurídica.[12]

Índice

 1Nomes
 2História
o 2.1Antecedentes
o 2.2Revoluções e guerra civil
o 2.3Unificação das repúblicas
o 2.4Era Stalin
 2.4.1Segunda Guerra Mundial
 2.4.2Guerra Fria
o 2.5Era Khrushchov
o 2.6Era Brejnev
o 2.7Era Gorbachev
o 2.8Colapso
 3Geografia
 4Demografia
o 4.1Urbanização
o 4.2Grupos étnicos
o 4.3Religião
 5Política
o 5.1Partido Comunista
o 5.2Governo
o 5.3Separação de poderes e reforma
o 5.4Sistema judicial
o 5.5Relações internacionais e forças armadas
 6Repúblicas
 7Economia
 8Infraestrutura
o 8.1Energia
o 8.2Ciência e tecnologia
o 8.3Transportes
o 8.4Educação
o 8.5Saúde
 9Cultura
o 9.1Feriados
 10Ver também
 11Referências
o 11.1Bibliografia
 12Ligações externas

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