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dos Smiths, permitindo 10% cada para Joyce e Rourke.

Como o advogado de Joyce


argumentaria mais tarde no tribunal, o baixista e o baterista foram tratados como "meros
músicos de estúdio, tão substituíveis como as peças de um cortador de grama".[46] Em
março de 1989, Joyce e Rourke iniciaram os procedimentos legais contra seus antigos
companheiros de banda, alegando que eles eram parceiros iguais no Smiths e cada um
com direito a uma participação de 25% dos lucros em todas as atividades exceto
composição e publicação.[47] Rourke, que na época estava endividado, aceitou quase
imediatamente um acordo pela soma de 83 mil libras e 10% dos royalties, renunciando a
todas as outras reivindicações.[48][49][50]
Joyce continuou com a ação, a qual chegou à Alta Corte de Justiça em dezembro de 1996.
Marr e Morrissey haviam aceitado no ano anterior que Joyce e Rourke foram sócios.[51] "A
única questão discordante era se o Sr. Joyce era um sócio igualitário, com direito a um
quarto dos lucros decorrentes das atividades (exceto composição e publicação) dos
Smiths.[49] O advogado de Joyce, Nigel Davis, afirmou que "até a separação da banda em
1987, seu cliente não sabia que estava recebendo apenas 10% dos lucros".[52] Davis
continuou: o Sr. Joyce nunca concordou com 10%, ele nunca supôs que estivesse recendo
10%. Pelo contrário, ele pensava que estava recebendo 25%".[51]
Morrissey e Marr - que foram representados separadamente no processo[49] - insistiram que
a divisão dos royalties havia sido explicada para Rourke e Joyce, mesmo que eles já não
soubessem precisar quando. O advogado de Marr, Robert Englehart, explicou: "Cerca de
13 anos depois, é extremamente difícil identificar o momento em que a divisão de lucros
40:40:10:10 surgiu... Mas Marr e Morrissey sempre agiram baseados em que eles estariam
recebendo 40% cada dos lucros líquidos dos ganhos do Smiths".[53]
Após uma audiência de sete dias, o juiz Weeks decidiu a favor de Joyce e ordenou que ele
fosse indenizado em mais de 1 milhão de libras de royalties em atraso e recebendo, a
partir de agora, 25% dos ganhos.
Depois deste caso do tribunal, Morrissey afirmou:
"O processo judicial foi um resumo da história do Smiths. Mike falando sem parar e não
dizendo nada. Andy, incapaz de lembrar seu próprio nome. Johnny tentando agradar a
todos e consequentemente não agradando ninguém. E Morrissey sob o holofote
escaldante sendo massacrado. "Como se atreve a ter sucesso?", "Como você se atreve a
seguir em frente?". Para mim, o Smiths foi uma coisa linda que Johnny [Marr] deixou, e
Mike [Joyce] destruiu."[54]
Perguntado algum tempo antes do julgamento se ele pensava que Rourke e Joyce haviam
mudado, Morrissey respondeu: "Eles tiveram sorte. Com outro vocalista eles nunca teriam
ido muito além do shopping center de Salford".[55] O advogado de Morrissey, Ian Mill,
admitiu que a atitude de seu cliente "deixou transparecer um grau de
arrogância".[56] Morrissey recorreu da sentença, enquanto Marr a acatou. O recurso foi
analisado pelo tribunal em novembro de 1998 e julgado improcedente.[49] Motivado pelo
sucesso de Joyce nos tribunais, Rourke buscou conselho legal para rever suas próprias
opções,[57] mas nenhuma outra ação parece ter sido tomada desde então. Rourke declarou
falência em 1999.[58]
Em novembro de 2005, em uma entrevista na estação de rádio BBC 6 Music, Mike Joyce
alegou estar tendo problemas financeiros, o que o havia levado a vender gravações raras
da banda no eBay.[59] A título de ilustração, foi executado alguns minutos de uma faixa
instrumental inacabada conhecida como "Click Track" (ou "Cowbell Track").[60][61] Três dias
depois, Morrissey respondeu com uma declaração revelando que Joyce havia recebido de
Marr e dele próprio, o valor de 215 mil libras cada em 1997, além do pagamento final de
Marr no valor de 260 mil libras em 2001. Morrissey não havia conseguido fazer o
pagamento final porque, segundo o próprio, ele se encontrava fora do país em 2001 e não
recebeu a papelada. Joyce obteve um novo julgamento de Morrissey, revisou sua
reivindicação pendente para 668 mil libras e assegurou ordens de apreensão de boa parte
dos ganhos do cantor. Essa foi uma fonte de grande inconveniência e ressentimento para
Morrissey, que estimou que o impasse com Joyce havia lhe custado ao menos 1,5 milhão
de libras esterlinas entre pagamento de royalties atrasados e despesas legais até 2005.[62]

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