Sie sind auf Seite 1von 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFU

FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED


CURSO DE JORNALISMO
DISCIPLINA: Sociologia
Prof: Mariana Cortês

Sara Oliveira Camelo Costa Morais – 11711JOR031

Resenha do texto "Emancipação" de Bauman

No primeiro capítulo da obra “Modernidade Líquida” de Zygmunt Bauman, ele discorre


sobre o conceito de emancipação, que segundo Herbert Marcuse é um dever e se torna necessário,
pois afasta qualquer totalitarismo. A problematização observada por Bauman é a de que não há
uma base de massas para levar essa tarefa até o seu fim, pois os indivíduos estão acostumados
com a sociedade capitalista na medida que ela materializa seus desejos.

Poucas eram as pessoas que queriam ser libertadas, e poucas ainda estavam dispostas a
tomar uma atitude para que a mudança acontecesse. Ninguém tinha a certeza absoluta se o estado
de liberdade faria bem ou não para a sociedade.

Para Bauman, o ato de libertar-se é literalmente se desprender de algum tipo de amarra


que impede o movimento; começar a sentir livre para se mover e agir. Mover-se e agir com a
liberdade é não observar obstáculos ou resistências, pois a realidade é demarcada pelas
resistências que são observadas. É essa maneira de enxergar o mundo com indiferença, que me
faz percebe-lo como “real” e portanto, delimitador. Se o mundo existe por conta da delimitação
do meu querer, então a função do mundo é demarcar meu querer para que este se torne igual a
realidade. Com isso, é possível perceber o equilíbrio: igualar meu querer com a realidade ou
aumentar a minha viabilidade de ação sobre o mundo, para que com isso eu possa atingir meus
desejos. Quando conseguimos atingir essa estabilidade frente ao mundo, não precisamos mais
buscar pela liberdade, pois se analisarmos, já somos livre com essa forma de agir ou de pensar.

É nesse ponto que Bauman divide a liberdade em duas vertentes: subjetiva e objetiva. A
liberdade subjetiva é relacionada a ação do indivíduo sobre a realidade. Já a objetiva está
relacionada às possibilidades práticas reais e do refreamento imposto externamente através das
relações de convívio social.

Outra problematização era a de que as pessoas não prezassem pela liberdade por conta de
todos os exercícios que ela prevê. Porém, para o autor, quando o indivíduo segue as normas
estabelecidas socialmente ele já desfruta da liberdade, porque quando o sujeito não segue mais as
normas, o mundo perde o seu sentido e ele se sente num estado de agonia por conta disso. Isso é
o que Durkheim apresenta no seu estado de Anomia, quando o indivíduo perde a clareza das
normas ele se perde junto com elas.

Das könnte Ihnen auch gefallen