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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU

FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED


CURSO DE JORNALISMO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
Profª.: Mariana
Aluno: Sara Oliveira Camelo Costa Morais 11711JOR031

Fichamento da Ética protestante e o espírito do capitalismo de Weber

Em “A Ética Protestante e o espírito do capitalismo”, Weber discute a importância da


reforma protestante para a formação do capitalismo moderno. Ele relaciona as doutrinas
protestantes para mostrar o surgimento de uma nova estrutura de relações sociais, que
caracteriza e favorece a produção, gerando consequentemente o acúmulo de capital.

Pode perceber então que o mundo que era dominado pela igreja católica, era formado
pela cultura que ela propagava. Isso quer dizer que o modo de vida pregado pela doutrina
catolicista não era vivenciado apenas na igreja, mas sim se estendia para além dela.
Entretanto, a visão do catolicismo acerca da salvação das almas era a de que tal salvação era
concebida pela confissão, indulgências e presença aos cultos. Desta forma, o católico
enxergava o trabalho como modo de sustentar-se, mas não via empecilho de se divertir,
buscando assim, modos de lazer nos quais depositava seu dinheiro. Com tal cultura religiosa,
a cumulação de bens não encontrou caminhos amplos, e permaneceu estática.

Porém, com o advento do protestantismo, a ideia de salvação modificou, passou a ser


para alguns, não mais passível de ser conquistada, mas sim uma providência divina, onde o
trabalho tornou-se o meio crucial para glorificar-se. Para o indivíduo protestante, o trabalho
torna o homem um ser nobre e digno diante de Deus, pois o trabalho é parte de uma rotina que
anula o pecado. Enquanto o indivíduo trabalha não encontra tempo para ir contra as regras
divinas. E apara complementar é crucial apontar que nesta religião não há espaço para
sociabilidade, pois todo o prazer que se põe acima de Deus é considerado errado e por isso
abominável diante da divindade. Assim, para quem seguia tal doutrina o trabalho tornou-se
acumulação de bens, já que as horas estendidas na produção excediam as necessidades desses
religiosos, gerando lucro.
Esta mudança no comportamento social, gera uma abrupta mudança no cenário
econômico. Isso decorre do seguinte ciclo: o católico trabalho afim de usufruir de todo o
dinheiro ganho, ele trabalho para viver. Já o protestante ele vive para trabalhar, gerando um
acúmulo de bens muito maior do que o indivíduo católico. Por meio de todas essas mudanças
na estrutura social gera consequências tal como a concepção da gênese do capitalismo
moderno.

Conclui-se portanto, que a cultura – segundo Weber – ao sofrer modificações, gera


novos costumes e comportamentos inusitados que apesar de não ter como objetivo estabelecer
uma nova ordem econômica, e sim moral, passa a sustentar todo um sistema social.

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