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É preciso agir com cautela, por isso previamente agimos de forma a conciliar,
contudo, se mesmo após as tratativas, nada for resolvido, aí sim iremos
apresentar as possíveis soluções. Enfim, diante de tantas dúvidas resolvemos
criar esse guia.
Abaixo iremos falar tópico a tópico sobre cada um dos temas acima, dando
também uma atenção a questão da visitação, lembrando sempre, que a
visitação não é uma disputa entre os ex-cônjuges, mas sim a garantia de que
o menor terá o convívio com ambas as famílias de seus genitores, o que será
vital para sua formação emocional e psicológica.
A – DIVÓRCIO JUDICIAL:
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Assim, por mais que a outra parte resista, em sede de divórcio, a sentença do
juiz sempre será a separação do casal.
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Mas também vale dizer que sendo óbvio que jamais haverá acordo entre as
partes, o juiz irá decretar o divórcio, para depois julgar as demais questões.
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Talvez a maior questão nessas ações, a visitação e guarda dos filhos, é o que
merece maior atenção e preocupa muitos pais e mães.
B. 1 – DA GUARDA COMPARTILHADA
Foi-se o tempo da regra base que os filhos deveriam sempre ficar com mãe e
que o pai os veria somente uma vez ao mês ou a cada 15 dias.
E justamente tendo em vista essa parte final destacada, "a condição peculiar
da criança e adolescente como pessoas em desenvolvimento, é que
entraremos em um tema que além de bastante pertinente, tem sido o pilar das
discussões acerca da guarda e visitação: a alienação parental.
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B. 2 – DA ALIENAÇÃO PARENTAL:
Todavia, como falamos no título anterior, o artigo 6.º do Eca aduz que deve
ser considerada a condição peculiar da criança e do adolescente.
Assim, em casos em que os laços afetivos entre pais, mães, avós de sangue
estejam rompidos, é preciso cautela para não se confundir a questão com
alienação parental.
Uma inversão de guarda em um caso como este não seria muito mais danosa
que benéfica?
Até porque o afeto não veio abrupto mas veio da convivência diária, que
muitos pais por anos renegaram e não pode de um mês para o outro ser
buscado por ordem judicial.
Daí, nossa eterna busca pela conciliação, que caso impossível num primeiro
momento, deve sempre ser buscada para o bem estar do menor, que em
nosso humilde entender, não pode ter sua segurança arriscada ou seu amor
forçado pela norma, que não pode ser interpretada em prol do direito do pai
ou da mãe, mas sim sob a ótica da melhor segurança, saúde, e estabilidade
emocional do menor.
C – DA PENSÃO ALIMENTÍCIA:
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Contudo, isso vai depender de uma série de fatores que deverão ser
avaliados caso a caso. Um dos principais fatores levado em consideração
pelos Juízes ocorre quando o cônjuge abre mão de sua vida pessoal ou por
livre escolha decide dedicar-se exclusivamente ao companheiro(a), casa e
filhos, nesses casos, na maioria das vezes é fixado valor de pensão em favor
daquele que abriu mão do trabalho externo e dedicou anos de sua vida a
família.
A razão para que exista um pedido dessa natureza ocorre devido a clara
impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.
Por cautela, aconselhamos que esse valor de pensão seja sempre oferecido
de forma judicial, através de uma ação de oferecimento de alimentos, pelo
cônjuge que detinha o poder econômico. Os juízes tendem a ver com bons
olhos aqueles que se predispõem a efetuar o pagamento da pensão.
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C. 2 – Avós podem ter que arcar com o pagamento dos
alimentos?
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C. 3 – Como é calculado o valor da pensão alimentícia?
Quando genitor que faz o pagamento da pensão não tem emprego fixo, sendo
empresário ou autônomo, caberá o juiz analisar os fatos apresentados sobre
tudo o modo de vida do Alimentante. Por exemplo, se realiza muitas viagens,
se mora em bairro de luxo ou de classe média alta, se tem um padrão de vida
sofisticado, com carros de alto monta, frequenta restaurantes badalados ou
ainda casas de show.
Obviamente, que tais questões devem sempre ser provadas para que o juízo
altere o percentual em eventual pedido de redução.
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Evidente também que esse prazos não são fixos, variando de caso a caso,
dependendo das circunstâncias concretas de cada caso.
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