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COMPONENTES:

Ana Patricia Cardoso Machado


Deylane Feitosa Costa

A importância da Administração do Capital de Giro


em empresas comerciais

Março /2010
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COMPONENTES:
Ana Patricia Cardoso Machado
Deylane Feitosa Costa

A importância da Administração do Capital de Giro


em empresas comerciais

MARÇO/ 2010
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“Uma consideração importante para


todas as empresas é a capacidade de
financiar operações recorrentes – a
transição do caixa para estoques, para
duplicatas a receber e a volta ao caixa.
Várias estratégias existem para
gerenciar o financiamento desse ciclo,
dependendo da proporção utilizada pela
empresa, de recursos de curto e longo
prazo, para o financiamento de suas
necessidades de fundos”.
(GITMAN, 1997, p. 458)
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RESUMO

Capital de giro, também conhecido como capital circulante, representa o Ativo


circulante necessário para financiar o crescimento de uma empresa, estando
também ligado à várias áreas, como contas a pagar, gerenciamento de estoques,
gerenciamento de caixas, contas a receber, etc. É o montante empregado aos
meios de produção para que a empresa complete seu ciclo operacional. A
administração deste capital é de suma importância, pois o gestor financeiro estará
trabalhando os ativos e passivos da empresa, com o objetivo de garantir a sua
rentabilidade e grau de liquidez e manter-se nesse mercado competitivo dos dias
atuais. A má administração deste capital pode ser o ponto de partida para as
dificuldades financeiras de uma empresa, como também a eficiente administração
deste levaria determinada empresa ao sucesso. Fatores como redução de vendas,
crescimento de inadimplência, aumentos nos custos dos produtos adquiridos, pode
resultar problemas no capital, cabendo assim, ao gestor financeiro descobrir como
manter-se diante de tal situação. Para solucionar alguns problemas da má
administração do capital de giro, é importante a formação de reserva financeira,
redução de custos e o não endividamento a qualquer custo. A administração deste
capital envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas
principalmente para a preservação da liquidez e rentabilidade da empresa.
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SUMÁRIO

RESUMO....................................................................................................................03
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................05
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................06
2.1.Conceitos básicos do capital do giro....................................................................06
2.1.1. Ativo e passivo circulante...........................................................................06
2.1.2. Capital circulante liquido.............................................................................07
2.1.3. Capital de giro próprio................................................................................07
2.2. Problemas e soluções na administração do capital de giro................................08
4. CONCLUSÃO.........................................................................................................09
5. REFERÊNCIAS......................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo compreender como a administração do


capital de giro em uma determinada empresa influencia nos seus resultados
financeiros.
A problematização levantada foi, até que ponto a administração do capital
de giro pode influenciar nos resultados financeiros de uma empresa. Ressaltando
que, o gestor financeiro de uma empresa, deve sempre acompanhar e monitorar
este capital, tendo em vista as diversas mudanças econômicas ocorridas de forma
contínua.
É relevante entender que o tema tem papel importante para o
administrador financeiro e para os profissionais que atuam na área financeira de um
modo geral, tendo em vista este mercado competitivo dos dias atuais.
A metodologia utilizada será baseada em acessos à internet, através de
sites informativos e livros técnicos, onde será feita uma leitura e estudo das fontes
encontradas para exposição na monografia.
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2.1. Conceitos Básicos do Capital de Giro

O capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa


fazer seus negócios acontecerem, ou seja, é seu ativo circulante (por exemplo,
duplicatas a receber de clientes, estoque de mercadorias para venda, etc). Em suma
é representado pelo fluxo de caixa disponível para liquidação de obrigações .
Para Sanvicente (1997, p.120) “Capital de giro pode ser chamado de
ativos correntes ou ativos circulantes. Em geral esses ativos compreendem os
saldos mantidos pelas empresas nas contas de disponibilidades, investimentos
temporários, conta a receber e estoques”
Pelo conceito de Gitman (1997, p.459), o capital de giro representa a
porção de investimento que circula de uma forma para outra na condução normal
dos negócios.
A administração do capital de giro é definida como a administração dos
investimentos da empresa em ativos de curto prazo, ou seja, caixa, contas a receber
e estoques e envolve um processo contínuo de tomadas de decisões que está
relacionada com os problemas de gestão dos ativos e passivos de uma empresa.
O capital de giro representa em média 30 a 40% dos ativos de uma
empresa, e sempre está em constante mudança. O gestor precisa estar atento à
diversos fatores como, quedas de vendas, redução dos prazos de recebimentos e
estoques, aumento dos prazos de pagamento, para não fugir as metas da empresa
e auxiliá-lo na tomada de decisões.

2.1.1. Ativo e Passivo circulante

O ativo circulante de uma empresa é representado pelas contas de caixa,


estoque, bancos, imobilizados, sendo classificado na contabilidade como saldo
devedor.
O passivo circulante pode ser classificado em duas categorias: passivos
de funcionamento, onde são constituídos de recursos gerados pela atividades
operacionais, como, salários a pagar, impostos a recolher, encargos sociais,
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obrigações provisionadas, etc e passivos de financiamento, que são as fontes de


recursos financeiros, como, empréstimos bancários.

2.1.2. Capital circulante líquido

CCL = AC – PC

O capital de giro liquido é comumente definido pela diferença entre os


ativos e os passivos circulantes da empresa. Muitas pessoas afirmam que quanto
maior for o CCL melhor será a condição de liquidez da empresa.
Com base no conceito apresentado, segue abaixo um exemplo de balanço
patrimonial para aplicação de cálculo do CCL:
Ativo Passivo
- Disponibilidades 2.600 - Fornecedores 10.000
- Contas a receber de clientes 21.800 - Instituições de crédito 15.000
- Estoques 8.400 - Salário e encargos 8.600
- Outros circulantes 1.100
Ativo circulante (AC) 33.900 Passivo circulante (PC) 33.600
Realizável a longo prazo (RLP) 100 Exigível a longo prazo (ELP) 1.300
Ativo Permanente (AP) 24.000 Patrimônio liquido (PL) 23.100
ATIVO TOTAL 58.000 PASSIVO TOTAL 58.000
Quadro 01 – exemplo de balanço patrimonial
Fonte: José Pereira da Silva (2001, p.351)

O valor do CCL é obtido conforme segue:


CCL = AC – PC  CCL = 33.900-33.600  CCL = 300

2.1.3. Capital de Giro Próprio (CGP)

CCL = AC – PC

Capital de giro próprio é a parcela do ativo circulante que é financiada com


recursos próprios, isto é, o que sobra do patrimônio liquido após o comprometimento
dos recursos próprios com o ativo permanente mais o realizável a longo prazo.
Com base nos dados do quadro 01, o cálculo do capital de giro próprio,
descrito abaixo, é negativo, o que não significa que a empresa está sendo mal
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administrada, deve-se levar em consideração o seu contexto operacional para


chegar a uma conclusão.
CGP = PL – (AP + RLP) CGP = 23.100 – (24.000+100) CGP = - 1.000
2.2. Problemas e soluções na administração do capital de giro

Através de pesquisas foi constatado que o gestor financeiro de uma


empresa tem uma preocupação maior quando se trata de administrar o capital de
giro desta. A má administração deste capital pode ser o ponto de partida para as
dificuldades financeiras de uma empresa, como também a eficiente administração
deste que levaria determinada empresa ao sucesso.
Alguns fatores como redução de vendas, o crescimento da inadimplência,
aumento nos custos de produtos adquiridos, pode resultar problemas no capital.
Neste caso cabe ao administrador financeiro descobrir como se manter diante de tal
situação.
Os tópicos seguintes apresentam medidas para solucionar os problemas
de capital de giro:
- Formação de reserva financeira  esta ação consiste na formação de
uma reserva para enfrentar mudanças inesperadas no quadro financeiro da
empresa. Os recursos destinados a essa reserva seriam aplicados no mercado
financeiro, visando a rentabilidade através das taxas de juros;
- Controle da inadimplência – quando a inadimplência é decorrente de
práticas de crédito inadequadas, da própria empresa, é preciso dar mais atenção à
qualidade das vendas a crédito e uma redução no prazo de pagamento concedido
aos clientes;
- Diminuir o endividamento a qualquer custo – quando a empresa está
com insuficiência de capital, deve-se ter maior atenção ao adquirir empréstimos que
sejam compatíveis com sua rentabilidade, observando se as taxas de juros
correspondem a percentual rentável da empresa;
- Reduzir custos – diante de uma crise de capital, o gestor financeiro deve
identificar os gastos a serem cortados sem que haja prejuízos para as atividades da
empresa.
A solução para os problemas de capital de giro de uma empresa, depende
em geral de como o gestor financeiro vai lidar com as questões levantadas, o que
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consiste na recuperação da lucratividade da empresa e consequentemente a


recomposição do fluxo de caixa.

3. CONCLUSÃO

A eficiente administração do Capital de giro é fundamental para que


empresa alcance o sucesso almejado, e o papel do gestor financeiro é de suma
importância, pois diante das dificuldades surgidas com insuficiência de capital, é ele,
através de dados adquiridos, quem vai assumir a tomadas de decisões para
resolução dos problemas.
Por fim, embora a empresa apresente problemas no seu ciclo operacional,
como redução da receita, do fluxo de caixa, o administrador deve estar preparado
para o surgimento dessas dificuldades, encontrando a melhor de forma para reduzi-
las.
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4. REFERÊNCIAS

ALBANO, ALEXANDRO DA SILVA. Disponível em: http://www.ief.com.br. Acesso


em 23/10/2008.

BRAGA, ROBERTO. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. 1ª ed.,


SÃO PAULO: ATLAS, 1989.

GITMAN, LAWRENCE J.. Princípios de Administração Financeira. 7ª ed., SÃO


PAULO: HARBRA.1997.

SANVICENTE, ANTONIO ZORATTO. Administração Financeira. 3ª ed., SAO


PAULO: ATLAS.1997.

SILVA, JOSE PEREIRA DA. Análise Financeira das Empresas. 5ª ed., SÃO PAULO:
ATLAS, 2001.

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